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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

tibouchina

Planta arbustiva, nativa do Brasil, semi-lenhosa, ramificada, com até 3 m. de altura, apresentando caules quadrangulares, revestidos de folhas grandes, vistosas, cordiformes, na cor verde-forte, com superfície pubescente. Inflorescências terminais, compactas, formada de flores roxas, muito ornamentais. Propaga-se facilmente por estacas de caules, preferencialmente nas estações quentes.

Neste arbusto, as folhas apresentam muitos pelos curtos, que conferem uma textura de veludo. As inflorescências, que se formam no verão, são compostas de numerosas flores roxas, com o centro rosado. Ocorrem ainda variedades mais ou menos compactas. No paisagismo, sua utilização é bastante difundida, podendo ser cultivada isolada ou em conjuntos, levando-se sempre em consideração o porte da planta, que pode alcançar 3 metros.

A orelha-de-onça deve ser cultivada sempre a pleno sol em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Aprecia a umidade. Multiplica-se por estacas após a floração.

Uso paisagístico
Espécie empregada na formação de maciços, renques ou plantio isolado, sempre nos locais ensolarados. Deve ser podada drasticamente, a cada ano, para melhorar a forma da planta.

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marmelinho ornamental

Nome Científico: Chaenomeles speciosa
Nome Popular: Marmelinho-ornamental, marmelo-de-jardim, cidônia, marmelo-japonês
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene

O marmelinho-oriental é um arbusto decíduo, que passa os meses quentes despercebido, mas que no outono perde todas as suas folhas e inicia uma bela e e abundante floração, que se estende por todo inverno, destacando-se no jardim, enquanto a maioria das outras plantas estão no período de repouso vegetativo. Seu porte é médio, cerca de 1,5 metros de altura, podendo alcançar até 3 metros, como uma arvoreta. Suas folhas são ovaladas, simples, brilhantes, alternas, com bordos serrilhados e bronzeadas.

As flores do marmelinho-ornamental são cerosas, dispostas ao longos dos ramos, podem ser simples ou dobradas, de cores e tonalidades variadas, entre o vermelho, o rosa, o branco e o limão. Os frutos que seguem a floração são verde-amarelados, muito aromáticos, mas tem sabor adstringente demais para serem consumidos in natura. No entanto podem ser utilizados na preparação de geléias, compotas, marmeladas e licores. Os japoneses apreciam muito esta espécie e são os principais responsáveis por seu melhoramento e hibridizações com Chaenomeles japonica que acabou resultando no conhecido híbrido Chaenomeles x superba.

A rusticidade e o florescimento no inverno tornam o marmelinho-ornamental uma planta muito interessante para plantarmos no jardim. Ele pode ser utilizado isolado, em renques junto a muros ou como cerca-viva. É uma florífera ideal para jardins de inspiração japonesa. Os bonsaístas também apreciam muito o marmelinho-ornamental na sua arte. Adapta-se ao plantio em vasos.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, bem drenado e preparado com esterco de curral curtido, húmus de minhoca e farinha de ossos. O marmelhinho-ornamental tolera muito bem o solo seco e deve ser regado apenas nos primeiros meses de implantação. Para florações intensas, ele deve ser cultivado em climas temperados ou subtropicais, pois aprecia o frio. Podas de formação e de floração também são adequados e estimulam o florescimento. Multiplica-se por estaquia, mergulhia e alporquia.

jarra de flores

odontonema Strictum

Nome Científico: Odontonema strictum
Nome Popular: Odontonema
Origem: América Central
Ciclo de Vida: Perene

A Odontonema é um arbusto de ramagem ereta e porte médio, alcançando 2 m em cultivo. Ela é originária das matas tropicais da América Central. Suas folhas são ovaladas, opostas, glabras e de coloração verde-brilhante. Os ramos são de textura semi-herbácea, de coloração verde, tornando-se arroxeados no ápice. As inflorescências são do tipo panícula, terminais, com muitas flores vermelhas, tubulares. O período de floração varia de acordo com a região onde está inserida, podendo ser primavera e verão ou outono e inverno.

O jardim tropical é o mais adequado para esta planta, que gosta de clima úmido, quente e prefere ter proteção contra o sol mais forte. Ela pode ser aproveitada em grupos irregulares ou em renques, assim como isolada em vasos e jardineiras. Suas inflorescências duradouras a tornam apropriada também para flor-de-corte. Atrai abelhas, borboletas e beija-flores.

Devem ser cultivadas sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Podas de formação e adubações anuais estimulam a renovação da folhagem, e uma intensa floração. Apesar de ser tipicamente tropical, ela é tolerante ao frio, desde que este não seja muito rigoroso. Multiplica-se facilmente por estaquia.

trio de girassóis

Bogari (Jasminum sambac)

Se há uma planta que pode ser incrivelmente amada e inacreditavelmente odiada esta planta é o Jasmim! Muitos a amam pelo seu perfume, e outros a odeiam pelo mesmo motivo.

Mas a verdade é que das 537 espécies conhecidas, ao contrário do que se pensa, nem todas possuem perfume, mas todas possuem flores e sempre haverá alguma capaz de agradar até o mais exigente apreciador de jardins.

Geralmente os Jasmins remetem a idéias de jardins clássicos ou românticos, este segundo caso talvez deva-se ao fato da lenda que diz que se um casal briga muito deve-se plantar Jasmim em seu jardim e que o chá da planta é afrodisíaco.

Lendas à parte, o que é certo é que grande parte das variedades de Jasmim ou daquelas conhecidas popularmente como Jasmim realmente criarão um ar romântico ou clássico num jardim, porém também há variedades bastante neutras que vão bem em ambientes diversos, como é o caso do Sabiá-laranjeira.

Versátil, o Jasmim pode ser cultivado em vasos ou canteiros; pode ser conduzido por estacas, podendo assim, cobrir caramanchões, pergolados e até mesmo formar cercas-vivas, para tanto precisam ser devidamente acompanhados e tutorados.

De modo geral os jasmins são pouco exigentes com relação ao solo, mas para uma floração abundante recomenda-se um solo rico em matéria orgânica dando-se atenção especial ao nível de Fósforo, pois este é responsável por um bom florescimento.

Algumas espécies devem ser cultivadas à pleno sol enquanto outras preferem locais sombreados e frescos, podendo ser cultivadas até mesmo dentro de casa desde que haja boa iluminação e circulação de ar, já que seu perfume característico pode tornar-se incômodo, entretanto esta possibilidade deve ser descartada caso haja pessoas alérgicas na casa.

O plantio deve ser feito em covas generosas, fertilizadas com adubo orgânico. As raízes são mais superficiais e tendem a se esparramar em torno do tronco o que evita problemas como rachaduras em áreas revestidas por concreto, cerâmica, etc.

As podas são sempre bem vindas. Em geral, indicam-se podas anuais, eliminando-se cerca de 1/3 do volume da planta. As adubações podem ser anuais ou semestrais, o que varia de acordo com a espécie e a idade da planta, pois plantas mais jovens precisam de adubação em intervalos menores, visto que está em desenvolvimento e, portanto consome mais nutrientes que uma planta adulta. As adubações devem ser feitas no início da estação das chuvas.

Algumas espécies de Jasmim e de outras popularmente conhecidas como Jasmim: Veja mais »