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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

loropetalum_chinense

Nome Científico: Loropetalum chinense
Nome Popular: Amamélis
Família: Hamamelidaceae
Origem: China, Japão e Himalaia
Ciclo de Vida: Perene

O amamélis é um arbusto originário do oriente e conhecido por sua folhagem e florescimento decorativos. Ele apresenta caule ereto e ramificado, sua ramagem é bem aberta, pouco densa. As folhas são ovaladas, alternas, pubescentes, curto pecioladas, com nervuras bem marcadas e podem ser verdes ou bronzeadas, de acordo com a variedade. As inflorescências surgem na primavera e são caracterizadas por pequenos grupos de flores com pétalas estreitas, como fitas, e um pouco recurvadas. Estes pequenos e vistosos conjuntos têm o aspecto de uma aranha, e podem ser de coloração rósea, branca, ou vermelha.

De aspecto informal e gracioso, o amamélis é uma boa escolha para os jardins das regiões serranas. Ele não necessita podas, mas pode-se podá-lo para renovar a folhagem e obter uma forma mais compacta. Também pode ser conduzido como arvoreta, com caule único. O amamélis presta-se para plantio isolado ou em grupos, sendo excelente para cercas-vivas e bordaduras. Sem podas, ele pode atingir até 4 metros de altura. Há muitas cultivares de amamélis, muitas delas podem ser plantadas em vasos também.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, levemente ácido, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Aprecia o clima ameno e tolera o frio moderado. O amamélis é um arbusto muito rústico, ele também tolera o calor e a estiagem não prolongada, quando bem estabelecido. As podas de formação e renovação devem ser realizadas após o florescimento. Multiplica-se por sementes, estaquia e alporquia.

flor vermelha

rosa-de-sharon

O gênero Hypericum, da família das Hipericáceas, possui cerca de 400 espécies. Uma destas espécies, considerada muito ornamental, é o Hypericum calycinum, bem difundida na América do Norte e conhecida popularmente pelo nome de Rosa de Sharon.
Possui nomes populares como: barba-de-Aarão, flor-de-ouro e erva-de-são-joão-rasteira. Este último nome tem muito a ver com a confusão que é feita entre esta espécie e outra do mesmo gênero, de nome Hypericum perforatum, a verdadeira erva-de-são-joão, famosa por suas propriedades anti-depressivas. É muito comum, inclusive, as adulterações de alguns produtos fitoterápicos à base de Hypericum perforatum com material botânico de outras espécies do gênero Hypericum.

Originário da região do sudeste europeu e Ásia Menor, o hipérico (Hypericum calycinum) espalhou-se pela Europa a partir da segunda metade do século XVII. Trata-se de um arbusto que atinge cerca de 40 a 50 cm de altura, mas que se espalha vigorosa e rapidamente, cobrindo uma extensa área, pois seus ramos são muito flexíveis e enraízam facilmente ao encostar na terra, brotando novas mudas. Por essa característica, é muito usada em paisagismo como forração de porte alto e para recobrir taludes.

Suas folhas são opostas, de coloração verde-escuro na parte superior (à meia-sombra, elas adquirem uma tonalidade verde-amarelado) e verde-pálido na face inferior. As flores são amarelo-brilhante, com cinco pétalas, medem de 7 a 8 cm e possuem no centro um denso tufo de estames dourados, lembrando a forma de um antigo pincel de barba.

É interessante lembrar que a maioria das espécies do gênero Hypericum são chamadas popularmente de “erva-de-são-joão”, vem daí a grande confusão entre as espécies.

Dicas de Cultivo
O hipérico prefere solos arenosos, com boa drenagem e pode ser cultivado tanto sob sol pleno quanto à meia-sombra. É bem verdade que o florescimento é maior sob sol pleno. A planta floresce nos meses mais quentes e pode perder as folhas durante o outono e o inverno caso a temperatura fique muito baixa.

Regas: A planta suporta bem períodos de seca, mas o ideal é manter regas regulares sem nunca encharcar o solo.

Reprodução: O hipérico se reproduz facilmente por estacas de galho.

Podas: Para tornar a planta mais bonita e densa, recomenda-se podá-la à altura de uns 30 cm do solo.

Cuidados: O plantio do hipérico não é recomendado em jardins pequenos, pois seu crescimento é vigoroso e ele se espalha rapidamente. Há até quem o considere uma planta invasora.

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Salva-dos-jardins (Small)

Nome científico: Salvia splendens
Família: Labiatae
Nomes comuns: Salva brilhante, Salva vermelha dos jardins
Origem: Brasil
Ciclo vegetativo: Anual
Utilização: Anual de uso múltiplo. Planta de cobertura para canteiros e bordaduras.
Folhas: Ovadas, serrilhadas e com pelos. Com uma cor que varia desde verde claro a verde escuro.
Caule: Ereto e  arbustivo.
Inflorescências : Inflorescências verticiladas ou em espiga podendo atingir 5 cm de comprimento. As flores são tubuladas, ladeadas por brácteas, podem ter diversas cores como: branco, azul,  vários tons de vermelho, rosa, violeta, laranja e salmão.
Altura: Atinge entre 25 e 60 cm, dependendo das variedades.
Época de floração: Verão e Outono.
Solo: Não tolera solos encharcados. O pH deve ser neutro. Solo profundo em algumas variedades.
Clima: Canteiros ensolarados em climas mais frios e canteiros ensombrados em climas quentes.
Propagação: Semente. Necessita de luz para germinar. Boa germinação entre 21 e 29 ºC.
Cultura: Crescimento rápido. Depois de instalada é pouco exigente.

Classificação de cultivares: Classificadas de acordo com a cor da inflorescência e altura.Os cultivares existentes são:
Blaze of Fire -  com inflorescências vermelhas e altura compreendida entre 30 a 40 cm; Cleópatra Series -  com inflorescências vermelhas, salmão, rosa e brancas, com 30-40 cm de altura;
Phoenix Series -  cultivares que  produzem inflorescências salmão escuro, salmão pálido, vermelho e  branco e a sua altura varia entre 26 a 30 cm;
Rambo – possui inflorescências vermelhas e podem atingir 60 cm de altura;
Red Arrow – tem inflorescências vermelhas e pode atingir 30 cm:
Red Riches – que possui inflorescências vermelhas e a altura varia entre 30 a 40 cm;
Scarlet King – é um cultivar compacto que possui inflorescências vermelhas longas e atinge 25 de altura;
Scarlet Queen – com inflorescências vermelho claras  atingindo 25 cm de altura e por último a os cultivares;
Sizzler Series -  que possuem inflorescências cor de cereja,azuis, salmão, vermelhas e brancas e atinge 25 a 30 cm de altura.

Pragas e doenças: Oídeo, míldio, podridões, ácaros, o patogênico Corynespora cassicola , caracóis,  lesmas, moscas brancas, tripes.

Espécies relacionadas: S. coccínea, S. farinacea

Notas adicionais: Grande diversidade de cores e formas. Elevada duração da flor. Com o melhoramento as flores perderam a capacidade de atraírem borboletas e abelhas. A Salvia suporta mudanças bruscas de  temperatura: dos 5-7º C aos 25-30º C. A temperatura ideal oscila entre os 15 e os 20º C.

casinha de passarinho

azaleia2

A azaléia pertence a um grande grupo de arbustos lenhosos e bastante floríferos, originários da China. Seu gênero botânico é Rhododendron e a espécie é simsii.
Este gênero apresenta grande quantidade de híbridos com impressionante variação de cores que podem ser vermelhas, brancas, róseas, lilases, simples ou dobradas.
Este arbusto com porte entre 1 a 2 metros é largamente cultivado no Brasil já há bastante tempo. Pode ser cultivado em vasos, bordaduras, cercas-vivas ou em grupos e se desenvolve melhor em regiões de clima sub-tropical e temperado.

A seguir passamos algumas dicas para cultivar com sucesso este arbusto que é sem dúvida nenhuma um dos mais usados no paisagismo brasileiro.

Dicas de Cultivo

Luz: Preferem locais levemente sombreados mas também podem ser cultivadas a pleno sol.

Clima: Subtropical a temperado.

Solos: Desenvolvem-se melhor em solos ácidos enriquecidos com matéria orgânica. Em solos ricos em matéria orgânica nem é necessário adubações periódicas.

Plantio: Não é necessário plantá-las em covas exageradamente profundas pois suas raízes são superficiais. As adubações para acelerar o crescimento são desaconselháveis pois podem produzir ramos muito longos e fracos com poucas flores.  Uma boa cobertura morta após o plantio produz bom resultado no desenvolvimento das mudas novas.

Podas: As podas devem ser feitas após a floração para não eliminar as gemas florais.

Propagação: Estaquia, principalmente de ponteiros.

Obs. Quando cultivada em vasos deve ser adubada mensalmente com NPK 4-14-8 em pequenas quantidades.  Para se obter plantas mais compactas é recomendada a poda dos ponteiros e quando for necessário o transplante para outro vaso use  uma mistura com 50% de matéria orgânica. As pragas mais comuns nas azaléias de vasos são ácaros e cochonilhas.

buquê de flores