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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Graptophyllum_pictum
Nome científico: Graptophyllum pictum.

Família: Acanthaceae.

Nomes populares: graptofilo, planta-caricata.

Etimologia: Graptophyllum significa vegetal caricato ou planta caricata.

Origem: Nova Guiné.

Características gerais: arbusto semi-herbáceo, perene, de porte ereto e folhagem muito decorativa, atingindo até 2,0 m de altura.

As folhas são elítico-ovaladas, coriáceas, verde-escuras, com manchas irregulares de coloração creme-amarelado na parte central. As inflorescências são curtas, com flores avermelhadas e pouco atraentes.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol ou meia-sombra, em solos fértil e com irrigação periódica. Não resiste a baixas temperaturas.

Propagação: multiplica-se por estacas.

Usos: utilizada isoladamente em renques junto a grades, muretas, cercas e muros ou em conjuntos no jardim.

Curiosidades: suas folhas são usadas como anti-inflamatório na medicina popular da Indonésia.

As marcações de suas folhas se assemelham ao perfil de um rosto humano e por isso é conhecida como ‘planta-caricata’.

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encephalartos ferox (Small)

Nome científico: Encephalartos ferox.

Família: Cycadaceae.

Nome popular: sagu-de-espinho.

Etimologia: o gênero Encephalartos deriva do grego e significa ‘pão dentro da cabeça’ e ferox deriva do latim e significa ‘feroz’ devido às suas folhas rijas e espinhosas.

Origem: África do Sul.

Características gerais: é um arbusto semi-lenhoso, espinhento, dióico, com aspecto de palmeira, atingindo mais de 2 m de altura nas plantas mais velhas. As folhas são compostas dispostas em roseta densa, rijas, longas, pinadas, com folíolos alongados, espessos, coriáceos, com espinho nas margens e no ápice. As inflorescências lembram pinhas cônicas de coloração marrom-avermelhada.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, em solos férteis e com irrigação periódica.

Propagação: multiplica-se por sementes ou por separação dos brotos que surgem na lateral.

Usos: pode ser utilizada isoladamente, em grupos ou formando renques.

Curiosidades: estas espécies, denominadas de ‘fósseis vivos’, modificaram muito pouco desde o período Carbonífero (50-60 milhões de anos). Muitas vezes é confundida com as palmeiras devido à sua semelhança.

Essa espécie está ameaçada de extinção, sendo protegida por lei e seu comércio está sujeito à aprovação da ‘Conservação da Natureza’.

Na África, a população consome a planta devido ao seu teor de amido.

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Lavatera-de-três-meses (Small)

A Lavatera-de-três-meses é uma planta herbácea, anual e muito florífera originária da Região do Mediterrâneo. Com flores nas cores branca, rosa e vermelha.

Esta variedade alcança de 80 a 120 cm de altura, podendo ser utilizada para a formação de maciços e bordaduras a pleno sol, sendo ideal para a formação de renques junto a muros.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.
É bastante sensível ao transplante, que deve ser feito com delicadeza.
Pode ser semeada diretamente no local definitivo por este motivo.

Este arbusto é popularmente conhecido como Lavatera-de-três-meses.
O seu nome cientifico é Lavatera Trimestris L. e é uma espécie tipicamente mediterranica. Floresce de Maio a Junho, tendo este especime atingido aproximadamente um metro e meio de altura.

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pedilanthus-tithymaloides

Nome Científico: Pedilanthus tithymaloides
Nome Popular: Sapatinho-do-diabo, Dois-amores, Dois-irmãos, Picão, Sapatinho-de-judeu, Sapatinho-dos-jardins, Planta-zigue-zague, Zigue-zague, Pedilanto
Família: Euphorbiaceae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

O sapatinho-do-diabo é um arbusto suculento, de seiva leitosa, nativo das florestas tropicais secas da América Central e América do Sul. Atingindo cerca de um metro e meio de altura, ele apresenta ramos verdes, em ziguezague, que acompanham a disposição alterna das folhas. As folhas são ovais, coriáceas e de acordo com a variedade podem ser verdes ou variegadas de branco, creme e rosa. As  flores são protegidas por brácteas róseas ou vermelhas, que dão à flor um aspecto de sapatinho. Suas flores são atrativas para beija-flores e abelhas.

sapatinho-do-diabo

No paisagismo o sapatinho-do-diabo pode ser utilizado isolado ou em grupos, formando bordaduras ou maciços. Seu porte pode ser facilmente controlado através de podas. Da mesma forma, é possível estimular a ramificação e a renovação da planta com cortes periódicos. Uma planta velha e que perdeu as folhas, pode ser rejuvenescida com uma poda drástica, que deixe poucos centímetros dos ramos acima do solo. A escolha desta espécie geralmente é feita devido à sua folhagem e ramos de aparência exótica, no entanto, eventualmente a planta nos presenteia com sua delicada floração. É possível encontrar também variedades anãs, próprias para o plantio em vasos e que podem ser aproveitados n decoração de varandas e interiores.

O sapatinho-do-diabo é alvo de muitas investigações científicas, no campo da medicina e até mesmo dos combustíveis. Diversas pesquisas indicam que a planta possui substâncias antiinflamatórias, antibacterianas e antiparasitárias. Cientistas de Taiwan, obtiveram um combustível ceroso extraído da planta que é rico em hidrocarbonetos pesados, capaz de produzir mais energia que a gasolina. Na Índia, onde escapou ao cultivo, o sapatinho-do-diabo é considerado uma importante planta daninha e pode ser encontrado em muitos terrenos baldios.

O latex da planta é efetivo na remoção de verrugas.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado com moderação. Tolerante a solos pobres e curtos períodos de estiagem. Aprecia o calor, não tolerando frio intenso, geadas ou encharcamento. Quando enfrenta seca muito prolongada perde as folhas. As fertilizações devem ser restritas à primavera e verão. Multiplica-se por facilmente por estacas. Deve-se ter muito cuidado ao manipular e podar a planta, pois seu látex é cáustico e tóxico, podendo causar queimaduras em contato com a pele e mucosas.

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