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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Acalypha reptans
Nome científico:
Acalypha reptans.

Família: Euphorbiaceae.

Nomes populares: acalifa, acalifa-rasteira, rabo-de-gato.

Etimologia: Acalypha deriva do grego akaluphe e faz referência a um nome antigo para um tipo de urtiga.

Origem: Índia.

Características gerais: planta herbácea perene, de hábito reptante, atinge de 15 a 20 cm de altura. As folhas são dispostas em ramagem fina, densa, de formato oval, pubescente, persistente e de margem denteada. As inflorescências são vermelhas, eretas e cônico-cilíndricas, dispostas acima da folhagem, formadas durante todo o ano.

Condições de cultivo: deve ser cultivada a pleno sol, em solos férteis, bem drenados, mas com umidade constante. Não tolera geadas.

Propagação: multiplica-se por estacas e por divisão da planta.

Usos: cultivada como forração em canteiros ou em floreiras e vasos.

Curiosidades: suas inflorescências vermelhas e alongadas têm textura de pelúcia e por isso é chamada de rabo-de-gato.

Existe uma similaridade muito próxima de Acalypha repens com Acalypha hispida, A. hispida é conhecida na França, EUA e outros países como ‘rabo-de-gato’ ou ‘rabo-de-raposa’ e A. repens, nestes países é conhecida como ‘rabo-de-fogo-de-morango’.

barrinha de frutinhas

asclepias_physocarpa
Nome científico:
Asclepias physocarpa.

Família: Asclepiadaceae.

Nomes populares: paina-de-seda, paineirinha, paina-de-santa-bárbara, flor-borboleta.

Etimologia: Asclepias é homenagem ao deus grego da cura, Asklepios.

Origem: África do Sul.

Características gerais: arbusto perene, piloso e de porte herbáceo. Mede de 1 a 2 m de altura e apresenta folhas estreitas e coriáceas.
As inflorescências são curtas, infra-axilares, com flores brancas formadas na primavera-verão.
O fruto é inflado e esférico, de coloração verde-amarelado e com superfície pilosa. Apresenta pouca importância decorativa.
A folhagem é bastante ramificada, macia e seus ramos liberam seiva leitosa quando cortados.

Condições de cultivo: devem ser cultivado a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, e recebendo regas regulares. Essa espécie é tolerante a baixas temperaturas.

Propagação: sementes.

Usos: como planta isolada, em grupos, maciços ou renques. A haste cortada é bastante utilizada na confecção de arranjos florais.

Curiosidades: os frutos inflados parecem balões, com cerdas na superfície. Inicialmente são de coloração verde e gradualmente torna-se amarelada e avermelhada. Quando maduros, apresentam paina sedosa e sementes em seu interior.

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Cordia sp. (Small)

Nome científico: Cordia sp.

Família: Boraginaceae.

Nomes populares: moleque-duro, cravo-do-norte, córdia-amarela, erva-baleeira.

Etimologia: o nome Cordia é em homenagem ao médico e botânico alemão Euricius Cordus e a seu filho Valerius Cordus.

Origem: Brasil e Peru.

Características gerais: arbusto ereto, lenhoso, desenvolve-se até 1 a 3 m de altura. As folhas são ovaladas, denteadas, ásperas e pilosas. Apresenta inflorescências terminais, com flores brancas e amarelas.

Condições de cultivo: recomenda-se o cultivo a pleno sol, desenvolvendo bem em solos pobres e secos. Não tolera baixas temperaturas.

Propagação: por sementes, alporquia e cultura de tecidos.

Usos: cultivo isolado, em grupos, renques ou conjuntos.

Curiosidades: ocorre apenas no Brasil e sua distribuição está restrita à caatinga e ambientes de restinga.

Algumas espécies desta família possuem propriedades medicinais. Cordia leucocephala é indicada para impotência sexual. Cordia verbenacea (erva-baleeira) é utilizada como antiinflamatório e analgésico devido ao princípio ativo artemetina, sendo indicada para a artrite, reumatismo e problemas de coluna, quando administrada na forma de chá.

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Cytisus_praecox (Small)

Nome científico: Cytisus x praecox.

Família: Leguminosae – Papilionoideae.

Nomes populares: codesso, falsa-giesta, retoma, vassoura.

Etimologia: Cytisus, nome grego dado a várias lenhosas fabáceas e praecox, deriva do latim e significa precoce.

Origem: Inglaterra, Espanha e sul da Europa.

Características gerais: arbusto lenhoso, ereto, de ramagem recurvada, com altura de cerca de 2,0 m. Obtido por hibridações de Cytisus multiflorus com Cytisus purgans. Apresente flores solitárias ou aos pares, axilares, formadas na primavera-verão. Existem variedades com flores vermelho-arroxeadas, brancas e amarelas.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, em solo arenoso e bem drenado. Adapta-se a climas amenos. É bastante tolerante a cultivo em solos pobres.

Propagação: propaga-se por sementes e alporquia.

Usos: adequada para o plantio isolado, em renques ou em agrupamentos.

Curiosidades: floresce em solos moderadamente férteis, principalmente em areia. Esta planta, se ingerida, é tóxica, e também possui seiva com propriedade irritante.

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