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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Ligustro-arbustivo

Nome popular: Ligustro; Ligustro-chinês; Alfeneiro-da-china; Ligustro-arbustivo; Ligustrinho.
Nome científico:
Ligustrum sinense Lour.
Família:
Oleaceae.
Origem: China e Coréia.

Observações: Arbusto grande,  perene, da família das Oleaceae, Angiospermae origimário da China e Coréia, bastante compacto e rústico.

Sua altura chega de 3 a 4 m de altura, de folhas pequenas ornamentais.

As flores brancas têm pouca importância ornamental. Sua utilização é ampla prestando-se muito bem para topiaria e cercas vivas, criando excelente contraste com outras plantas verdes.

Devem ser cultivados em solo fértil sempre a pleno sol, isolados ou em grupos e composições.

Há diversas variedades muito decorativas, como de ramagem pêndula, piramidal e de folhas azuladas. Nos jardins é mais freqüente a forma “Variegatum”, de folhas verde-esbranquiçadas com bordas irregulares brancas, que dificilmente florescem.

A planta é tolerante ao frio e às geadas.

Cultivo: É planta notável para formação de cercas-vivas, quando periodicamente podada, bem como para topiaria, sempre a pleno sol.

É multiplicado por sementes e por meio de estacas, que são preparadas preferencialmente no final do inverno e enraizadas em estufas.


margaridinha

Leucadendron-salignum-01

Leucadendron salignum é a espécie mais comum da família Proteaceae, ocorrendo em grande parte do sul da África. É comum a partir de Port Elizabeth, a leste, ao norte de Ceres, no oeste. Ocorre em uma ampla gama de tipos de solo, do nível do mar a uma altitude de 2000 metros e é bastante variável em tamanho da folha, bem como folhas de cor e bráctea. Leucadendrons são dióicas, ou seja, separar as plantas masculinas e femininas. Isso é incomum na família da Protea.
Sua longa temporada de floração (maio-dezembro), juntamente com as folhas coloridas e brácteas que cercam as flores, fazem desta espécie uma planta de jardim atraente.

Leucadendron salignum é um multi-haste arbusto com um porta-enxerto persistente, o que lhe permite rebrotar após o fogo. Em suas condições naturais que cresce a uma altura de 0,75 a 2 m. A variabilidade das condições de crescimento, temperaturas de inverno ameno à neve e ao gelo perto de topos de montanhas, bem como da variabilidade das folhas, brácteas, de coloração amarelo-esverdeada para vermelho-laranja vívido, tornaram esta espécie um excelente candidato para a reprodução.
Além disso, esta espécie se adapta bem a poda vigorosa, o que o torna adequado para a produção de folhagens de corte em grande escala.

Estas características fizeram as espécies uma escolha natural para a indústria de flores silvestres. Há uma grande variedade de plantas em cultivo, que diferem marcadamente da espécie-mãe de costume, na maioria das vezes sob a forma de crescimento, folhas e brácteas de cor e época de floração.
Eles podem ser seleções, conhecido como ‘cultivares ou híbridos, ou seja, “atravessa” entre as espécies. Muitos híbridos e cultivares foram produzidos na África do Sul, Nova Zelândia, Austrália e outros países em crescimento Proteaceae.
A propagação é feita através de estacas. As estacas são imersas por cerca de quatro segundos em uma solução de hormônio de enraizamento e colocado em uma local, com uma temperatura inferior (25 º C).
As mudas crescem rapidamente e estão prontos para serem plantados após um ano.

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Piracanta - Pyracantha coccinea (Small)

Nome Científico: Pyracantha coccínea
Nome Popular: Piracanta, Espinho-de-fogo, Espinho-perpétuo, Piricanto
Família: Rosaceae
Origem: Ásia e Europa
Ciclo de Vida: Perene

A piracanta é uma planta arbustiva ornamental, conhecida no mundo todo por sua beleza e rusticidade. Seu porte é médio, com cerca de 3 a 5 metros de altura. O caule é ramificado, lenhoso, com ramos eretos, arqueados ou pendentes e recobertos por espinhos curtos e afiados. As folhas são pequenas, simples, perenes, alternas, elípticas a espatuladas, coriáceas, lustrosas e com margens serrilhadas. A superfície superior das folhas é glabra e de cor verde escura, enquanto que a página inferior é verde-pálido, mais clara e pubescente. As inflorescências surgem no verão e são do tipo corimbo, com numerosas flores brancas e pequenas, com perfume não muito agradável, mas fraco. No outono e inverno, as flores dão lugar a numerosos frutinhos do tipo baga, amarelos, laranjas ou vermelhos, que permanecem por longo tempo adornando a planta, a não ser que sejam comidos por ávidos passarinhos.

No paisagismo a piracanta é versátil e de rápido crescimento, que pode ser plantada isolada ou em renques. Sua plasticidade permite que dela seja feito arbusto formal, informal e até mesmo uma pequena trepadeira ou arvoreta, através de podas de formação. Desta forma é fácil encaixá-la em diferentes estilos de jardins. Através de podas bem conduzidas pode adquirir forma compacta, que juntamente com seus espinhos a tornam uma boa planta para cercas vivas defensivas. Também é muito visada para bonsai. Rústica e de baixa manutenção, a piracanta é ótima para jardineiros iniciantes.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértill, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente nos primeiros anos após o plantio. Tolera meia-sombra, mas floresce e frutifica menos nesta situação. Depois de bem estabelecida, ela se torna resistente, capaz de tolerar até períodos de estiagem. Aprecia o frio subtropical. Em locais de clima frio, suas folhas podem adquirir cores bronzeadas no outono. Multiplica-se por sementes ou alporques.

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E.Pitanga Pitanga anã

E.unifloraPitanga  de árvore

Nome popular: Pitanga anã ou Pitanga do Campo para E. pitanga e Ibá-pitang ou Pitanga de árvore (E. uniflora).
Nome indígena: Ibá-pitanga – vem do tupi-guarani e significa “Fruta de pele tenra ou fina

Origem: A pitanga anã ocorre em todos os campos arenosos e cerrados do Brasil e a Pitanga do Mato ocorre em todas as florestas semideciduas (que perdem as folhas) de altitude, do sul e Sudeste do Brasil, subindo pelo litoral até o sul da Bahia.

Características: A Pitangueira do campo é um arbusto lenhoso de 50 a 80 cm de altura, formando touceiras de até 1 metro de diâmetro, com raiz do tipo xilopódio (órgão subterrâneo semelhante a batata), multiplica-se vegetativamente por raízes horizontais que se afloram na superfície. As folhas simples, opostas de textura cartácea (de cartolina), sob pecíolo ou haste de 4 mm de comprimento de margem lisa e base cuneada (com forma de cunha) e ápice ou ponta arredondada ou lanceolada (em forma de laça), medem 5 a 7 cm de comprimento por 2 a 3,5 cm de largura. As flores medem de 1,5 a 2 cm de diâmetro são brancas, hermafroditas solitárias ou fasciculadas (reunidas em feixes de 2 a 5), tem 5 pétalas livres, estáo sob pedúnculo ou haste de 3 a 4 cm de comprimento; A pitanga de Arvore difere apenas no tamanho da planta que cresce de 6 a 10 m de altura com tronco de 10 a 35 cm de diâmetro.

Dicas para cultivo: A Pitanga do campo aprecia solo vermelho ou arenoso, profundo e acido, com pH entre 4,0 a 5,5. O clima da região de origem é subtropical, com temperaturas mínimas de até -3º graus no inverno e máximas de 36 graus no verão, com índice de chuvas variando de 800 a 1.900 mm anuais. A planta cresce rápido e começa a frutificar logo no primeiro ano após o plantio, enquanto que a Pitanga de arvore começa a frutificar a partir do terceiro ano.

Mudas: As sementes são grandes, redondas e germinam em 20 a 40 dias, estas podem ser semeadas em embalagens individuais com substrato com 40% de areia e 40% de terra vermelha mais 20% de matéria orgânica bem curtida. As mudas de pitanga anã apreciam sol pleno, enquanto que as mudas de Pitanga de arvore apreciam sombreamento de 50% e levam cerca de 6 a 8 meses para crescerem 30 a 40 cm de altura.

Plantando: A pitanga de arvore pode ser plantada a pleno sol como em bosques com arvores grandes bem espaçadas. Espaçamento 6 x6 m para a Pitanga de arvore e 50 cm de distancia entre mudas e  1,5 metro entre linhas para a Pitanga anã. Adicione a cova 1kg de calcário e1 kg de cinzas e cerca de 40% de matéria orgânica. Irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar água na época da florada.

Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco. A Pitanga anã não precisa ser podada. Adubar com composto orgânico, pode ser 6 kg composto orgânico + 50 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano, depois manter essa adubação. A mesma adubação acima deve ser dividida para 6 pés de Pitanga anã.

Usos: os frutos são consumidos in-natura, na forma de sucos, geléias e sorvetes.

Floração: agosto a outubro.

Frutificação: outubro a novembro.

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