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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

duranta repens auea
Nome Científico:
Duranta repens aurea
Nome Popular: Pingo-de-ouro, duranta, violeteira-dourada, violeteira
Família: Verbenaceae
Ciclo de Vida: Perene

O Pingo-de-ouro ou violeteira é uma planta ornamental muito utilizada para paisagismo. Essa planta é um arbusto lenhoso de ramagem densa amarelo-esverdeada, que fica com cor mais exuberante se exposto a sol pleno. Produz pequenos frutos amarelos no outono que atraem os pássaros. É usada muito pouco no cultivo de bonsai.

Este arbusto de folhas douradas surgiu através de uma mutação da violeteira. Sua popularização foi um verdadeiro fenômeno no paisagismo brasileiro. O pingo-de-ouro, ao contrário de outros arbustos tradicionais, tem um crescimento muito rápido, o que aliado à sua coloração exuberante foram os grandes responsáveis pela sua larga utilização. É uma planta excelente para topiaria, principalmente para os iniciantes. Além disso presta-se como bordadura, cerca viva, renque e até mesmo para a formação de bonsai.

Não é indicada para jardins de baixa manutenção, pois exige podas mais frequentes que outros arbustos. Quando não podado produz pequenas flores arroxeadas, róseas ou brancas e frutos esféricos pequenos e amarelos, além disso, suas folhas perdem um pouco a tonalidade dourada.

pingo de ouro
Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não é tolerante à seca. Tolera o frio e as geadas. Multiplica-se por estaca e mais raramente por sementes, já que estas podem originar pingos-de-ouro e violeteiras. Requer podas de formação e manutenção frequentes, utilize sempre luvas para manipular esta planta, pois os ramos podem ser espinhentos.

florzinha

cercas_vivas

Além do indiscutível efeito decorativo, as cercas vivas têm duas funções primordiais no paisagismo: delimitar espaços e proteger. Ambas as funções têm um sentido abrangente, que oferece diferentes maneiras de utilização, de acordo com a necessidade de cada um.

Podemos, por exemplo, dividir o jardim em dois ou mais ambientes, sem, no entanto barrar a visão entre os espaços. Para isto, pequenos e médios arbustos, e até mesmo ervas se prestam. Já a criação de espaços menores, através da utilização de cercas vivas mais altas, favorece a intimidade e a introspecção, permitindo o uso da área para um longo bate-papo ou uma tranqüila meditação.

A privacidade, o conforto e a segurança são os anseios mais freqüentes quando se pensa em utilizar cercas vivas, seja em jardins residenciais, como em indústrias ou fazendas. Como foi citado anteriormente, a função de proteger é bastante ampla e desta forma podemos aproveitar as características das cercas vivas para nos oferecer a privacidade, o conforto e a segurança que tanto almejamos.

Assim, uma sebe alta e compacta, protege com eficiência uma área com piscina contra olhares curiosos. Da mesma forma, cercas vivas largas e espessas formam uma forte barreira contra ventos, ruídos, e poeira. Já os arbustos espinhosos se prestam para manter invasores afastados e atém mesmo para coibir a fuga de animais maiores da propriedade, como bois ou cabras.

As cercas vivas são apropriadas também para esconder áreas ou estruturas feias no jardim, tais como: casas de máquinas, pequenos depósitos, composteiras, muros, lixeiras, etc.

O profissional paisagista deve saber explorar as funções básicas das cercas vivas, criando efeitos secundários, como orientar os pedestres pelos caminhos, destacar áreas ou elementos, atrair a fauna silvestre, adicionar movimento, textura, volume, contraste, estilo e perspectiva, entre outros aspectos não menos importantes que podem ser criados ou melhorados para o bem-estar e a satisfação dos utilizadores do jardim.

Com certeza, há espécies de plantas mais adequadas a uma ou outra função. Da mesma forma, as plantas escolhidas também devem se adequar ao clima e ao tipo de solo da propriedade, assim como o estilo do jardim e o nível de manutenção que será despendido.

No final deste artigo você encontrará uma lista com sugestões de espécies para diferentes funções. Estude as diferentes espécies para a função que você deseja e escolha sempre aquelas que se adaptam às condições de sua propriedade, dando preferência às espécies nativas. Veja mais »

cerca_viva

Com raríssimas exceções, toda a cerca viva requer podas para se manter bonita.

Exceção feita às coníferas, não relute em podar cercas vivas recém plantadas. De preferência, a mais ou menos 20cm do solo. isso possibilita que os arbustos se mostrem “cheios” desde a base.

Evite fazer podas nos meses de Maio, Junho, Julho e Agosto.

É sempre melhor fazer podas quando a lua estiver em quarto minguante.

Embora necessárias, as podas não deixam de ser um traumatismo para a planta. Para reduzir o traumatismo, nunca execute podas com tesouras cegas. Para não ferir e mastigar os tecidos vegetais, favorecendo, inclusive, o surgimento de pragas e doenças.

Cercas vivas, sobretudo as de estilo formal, devem ser podadas de modo que a base fique mais larga que o topo. Isso permite melhor insolação e mais circulação de ar em toda a planta. Além disso, faz com que fiquem mais resistentes ao vento.

Uma boa maneira de evitar cercas vivas com formato irregular é estender, antes da poda, fios de arame esticados para servirem de gabarito. Idealmente dos dois lados da cerca, em cima e em baixo.

Procure, sempre, fazer a nova poda pelo menos uns dois dedos acima da marca (cicatriz) da poda anterior.

jardineira

Calocephalus brownii (Small)

Esta planta desenvolve-se como um arbusto.Tem folha perene mas costuma não durar mais de 2 a 3 anos.
Resiste ao frio mas gosta de temperaturas acima dos 15ºC.
Prefere exposição direta ao sol.
Gosta de solos leves, com muito areia e muito boa drenagem (caso contrário rapidamente definha e morre).
Resiste bem ao sal e ao vento forte (ou não fosse esta uma espécie de dunas costeiras).
A espécie foi descrita pela primeira vez pelo botânico Robert Brown em 1817.
Floresce de Setembro a Fevereiro.
Propaga-se por estaca.

Esta planta no inverno assume uma coloração acinzentada, é pequena em tamanho e pode chegar a 1 m de altura. Mantém suas folhas no inverno. Quando crescem se  desenvolvem como um arbusto.

Fertilização:
A fertilização do solo deve ser feita com esterco, no final do inverno, ou podemos dar-lhe um fertilizante para plantas de flor, a cada 20-25 dias, quando for regar. Se os arbustos forem grandes ou cobrirem uma área grande, pode-se usar um adubo granulado de libertação lenta, para ser usado a cada 3-4 meses. Na primavera, os fertilizantes devem ser ricos em nitrogênio e potássio, para favorecer o desenvolvimento de uma nova vegetação e de florações.

Rega
É sugerido regar essas plantas só de vez em quando, mas é preciso lembrar de molhar o solo profundamente com 1-2 baldes de água a cada 2-3 semanas. Quanto aos espécimes cultivados em vasos, geralmente eles precisam de mais rega, em comparação com o mesmo arbustos colocados no chão. Além disso, são muitas vezes mais sensíveis a temperaturas, ou muito alta ou muito baixa, e para doenças do aparelho radical.

Tratamentos
As chuvas de primavera, com alta temperatura entre o dia e a hora da noite, e muito freqüente, pode favorecer o desenvolvimento de doenças fúngicas, que devem ser tratados preventivamente com um fungicida sistêmico.

Devemos sempre lembrar de fazer esses tratamentos, quando não há flores no jardim.

joaninha