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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Rosmaninho

Nome comum: Rosmaninho ou alecrim

Descrição: O rosmaninho, é um arbusto lenhoso, de folha perene e cor verde acinzentada. Pode atingir até 1,8 m de altura e 1,2 a 1,5 m de largura, mas também é possível manter-se pequeno se for plantado num vaso. As folhas têm forma de agulha e duram todo o ano – mas não resistem ao corte e secam facilmente, caindo e perdendo o aroma.
As flores nascem no Inverno e na Primavera em pequenos grupos de 2 e 3, têm 2,5 cm de comprimento e são azuis muito claras, pontilhando todo o arbusto com pequenos flocos.

Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais, religiosos, a sua essência também é utilizada em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colônia, pois contém tanino, óleo essencial, pinemo, cânfora e outros princípios ativos que lhe conferem propriedades excitantes, tônicas e estimulantes. A sua flor é muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.

Origem: Originário das regiões do Mediterrâneo, cresce em zonas por vezes muito áridas e secas, em solos rochosos e arenosos, suportando bem o calor e os Invernos menos chuvosos destas regiões.

Cultura: Desenvolve-se por isso em solos bem drenados, arenosos não muito ricos. Pode ser plantado num vaso, de barro poroso que seca mais rapidamente, onde o solo deve ser pouco rico, semelhante ao dos cactos, com uma mistura de terra, areia e perlite. Em solos ácidos torna-se aconselhável acrescentar um pouco de cal em pó todos os anos para o tornar básico.

Luz: Necessita de exposição solar direta durante pelo menos 6 horas por dia.

Umidade: Quando nova, rega-se de 15 em 15 dias, sem nunca ensopar o vaso. Quando
adulto, o rosmaninho não necessita de qualquer rega, exceto se estiver dentro de casa.

Resistência: Zonas quentes e secas.

Propagação: Fácil de propagar, através de estacas retiradas das pontas de ramos mais tenros que, colocadas dentro de água, criam raízes. Porém, quando as estacas são plantadas num meio obtido a partir de areia e terra limpa, as raízes obtidas são mais fortes e a planta resultante mais resistente. Não se aconselha a propagação através das sementes, por ser muito difícil.

Aplicações: Existe uma grande variedade de aplicações para este arbusto, especialmente no jardim e na horta. Serve de protetor para outras plantas mais sensíveis, quando plantado como barreira ao sol direto, ficando muito bem como sebe numa horta ou num canteiro, com flores pela frente, uma vez que os caules lenhosos são um pouco despidos na parte inferior. Ao longo de um pátio ou de um passeio, o rosmaninho desprende o seu aroma sem que seja necessário tocar-lhe. Depois da floração, deve ser podado para ganhar maior corpo em detrimento da altura.

O óleo que contém nas folhas e flores é muito volátil (esta a razão de libertar cheiro facilmente) e estimula o fluxo sanguíneo quando esfregado na pele. Uma infusão de folhas frescas na água do banho, estimula e refresca o corpo. É utilizado em Medicina Natural pelos herbanários, que o recomendam pelas suas propriedade antibacterianas e de aromaterapia.
As folhas podem ainda ser utilizadas em saquinhos de cheiros nas gavetas de roupa e nos armários, como repelente de insectos e ainda para afastar a traça.

Como atrai intensamente as abelhas é possível produzir mel com sabor a rosmaninho. Ainda na cozinha pode ser utilizado nos assados (folhas e espetos) e em saladas (flores). Nos grelhados a carvão, um ramo de rosmaninho sobre as brasas dá ao alimento um paladar e um aroma inigualáveis. Finalmente, é possível utilizar as folhas e as flores como aromatizante em vinagres, azeites e manteiga de ervas.

Características:
Dos cultivares, o “Golden Rain” é menor e tem as folhas jovens com pontas amarelas; o “Prostratus” cresce menos e desenvolve-se rente ao chão; o “Roseus” tem flores cor de rosa e o pequeno “Santa Barbara” possui flores azuis escuro e uma altura máxima de 30 cm.

passarinho7

roseira

A Jardinagem e Paisagismo, sempre nos surpreendem com novas técnicas, a novidade agora é um cultivo diferenciado de rosas que promete em dar um novo fôlego ao uso destas plantas no jardim. Esse sistema baseia-se na técnica de enxertia.

O resultado são roseiras em forma de arbustos, com caules de 1 metro ou mais de altura, e a copa é podada em formato de bola. Qualquer novidade em rosas é bem vinda.
Depois de tantos séculos reinando nos jardins e devido ao seu uso excessivo a rainha das flores perdeu muito do seu impacto e parou de fazer parte de projetos paisagísticos.
As rosas-arvoretas são bem versáteis. Plantadas em fila indiana, são ótimas para demarcar caminhos ou passagens. Devido ao formato curioso, funcionam até isoladamente como elemento de destaque, como em um vaso.

Como Cultivar?
Muitas roseiras são vendidos em duas alturas diferentes 0,80 ou 1 metro. Para plantá-las, basta abrir covas de 30 x 20 cm. em solo rico em matéria orgânica. A profundidade das covas pode ser maior, caso você queira que a planta fique mais baixa – para isso, não há problemas em enterrar uma parte do tronco.

Logo após o plantio das roseiras, são necessários alguns cuidados. Assim que cobrir as covas, prenda ao tronco uma estaca de madeira para sustentar o peso da copa. Mantenha esse tutor por uns dois anos até o tronco atingir cerca de 2 cm. de diâmetro.
Regas diárias, ou até duas vezes ao dia, também são importantes nos primeiros seis meses, em especial em dias quentes. No outono e inverno, a frequência de água pode ser diminuída para dia sim, dia não.

Para que a roseira floresça o ano todo, é essencial podar as flores assim que as pétalas da rosa começarem a cair. Para isso, corte o galho dois pares de folhas abaixo da flor, novos ramos e flores surgirão em até 30 dias no verão ou em 50 dias no inverno.
Outra forma de estimular a floração é fazer uma adubação a cada 15 dias com NPK 4×15x8, na quantidade especificada pelo fabricante.

Também é preciso atenção em prevenir pragas e doenças, pois as roseiras são muito suscetíveis a elas. Os fungos são os mais comuns e caracterizam-se pelo surgimento de pintas pretas nas folhas. Para combatê-los borrife toda a planta com calda bordalesa. Mas o ideal é investir na prevenção, com aplicações de calda de fumo duas vezes por mês.

Com as podas, adubações e prevenção contra doenças, com certeza você terá um belo arranjo de rosas em seu jardim durante boa parte do ano.

botão rosa

duranta repens auea
Nome Científico:
Duranta repens aurea
Nome Popular: Pingo-de-ouro, duranta, violeteira-dourada, violeteira
Família: Verbenaceae
Ciclo de Vida: Perene

O Pingo-de-ouro ou violeteira é uma planta ornamental muito utilizada para paisagismo. Essa planta é um arbusto lenhoso de ramagem densa amarelo-esverdeada, que fica com cor mais exuberante se exposto a sol pleno. Produz pequenos frutos amarelos no outono que atraem os pássaros. É usada muito pouco no cultivo de bonsai.

Este arbusto de folhas douradas surgiu através de uma mutação da violeteira. Sua popularização foi um verdadeiro fenômeno no paisagismo brasileiro. O pingo-de-ouro, ao contrário de outros arbustos tradicionais, tem um crescimento muito rápido, o que aliado à sua coloração exuberante foram os grandes responsáveis pela sua larga utilização. É uma planta excelente para topiaria, principalmente para os iniciantes. Além disso presta-se como bordadura, cerca viva, renque e até mesmo para a formação de bonsai.

Não é indicada para jardins de baixa manutenção, pois exige podas mais frequentes que outros arbustos. Quando não podado produz pequenas flores arroxeadas, róseas ou brancas e frutos esféricos pequenos e amarelos, além disso, suas folhas perdem um pouco a tonalidade dourada.

pingo de ouro
Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não é tolerante à seca. Tolera o frio e as geadas. Multiplica-se por estaca e mais raramente por sementes, já que estas podem originar pingos-de-ouro e violeteiras. Requer podas de formação e manutenção frequentes, utilize sempre luvas para manipular esta planta, pois os ramos podem ser espinhentos.

florzinha

cercas_vivas

Além do indiscutível efeito decorativo, as cercas vivas têm duas funções primordiais no paisagismo: delimitar espaços e proteger. Ambas as funções têm um sentido abrangente, que oferece diferentes maneiras de utilização, de acordo com a necessidade de cada um.

Podemos, por exemplo, dividir o jardim em dois ou mais ambientes, sem, no entanto barrar a visão entre os espaços. Para isto, pequenos e médios arbustos, e até mesmo ervas se prestam. Já a criação de espaços menores, através da utilização de cercas vivas mais altas, favorece a intimidade e a introspecção, permitindo o uso da área para um longo bate-papo ou uma tranqüila meditação.

A privacidade, o conforto e a segurança são os anseios mais freqüentes quando se pensa em utilizar cercas vivas, seja em jardins residenciais, como em indústrias ou fazendas. Como foi citado anteriormente, a função de proteger é bastante ampla e desta forma podemos aproveitar as características das cercas vivas para nos oferecer a privacidade, o conforto e a segurança que tanto almejamos.

Assim, uma sebe alta e compacta, protege com eficiência uma área com piscina contra olhares curiosos. Da mesma forma, cercas vivas largas e espessas formam uma forte barreira contra ventos, ruídos, e poeira. Já os arbustos espinhosos se prestam para manter invasores afastados e atém mesmo para coibir a fuga de animais maiores da propriedade, como bois ou cabras.

As cercas vivas são apropriadas também para esconder áreas ou estruturas feias no jardim, tais como: casas de máquinas, pequenos depósitos, composteiras, muros, lixeiras, etc.

O profissional paisagista deve saber explorar as funções básicas das cercas vivas, criando efeitos secundários, como orientar os pedestres pelos caminhos, destacar áreas ou elementos, atrair a fauna silvestre, adicionar movimento, textura, volume, contraste, estilo e perspectiva, entre outros aspectos não menos importantes que podem ser criados ou melhorados para o bem-estar e a satisfação dos utilizadores do jardim.

Com certeza, há espécies de plantas mais adequadas a uma ou outra função. Da mesma forma, as plantas escolhidas também devem se adequar ao clima e ao tipo de solo da propriedade, assim como o estilo do jardim e o nível de manutenção que será despendido.

No final deste artigo você encontrará uma lista com sugestões de espécies para diferentes funções. Estude as diferentes espécies para a função que você deseja e escolha sempre aquelas que se adaptam às condições de sua propriedade, dando preferência às espécies nativas. Veja mais »