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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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Respeitando-se as limitações climáticas  a  grande maioria das plantas se desenvolve tão  bem  que  chegam  a  causar a impressão  de que são nativas de nossa flora.
Um exemplo típico desse assunto é a Gardênia ou Jasmim do Cabo (Gardenia augusta ou G. jasminoides), este arbusto de  90 cm a 1,5 m de altura com folhas verde-escuras brilhantes é muito popular nos jardins brasileiros. Produz flores brancas e grandes muito perfumadas que medem de 7 a 12 cm de diâmetro e exalam um dos mais marcantes perfumes, lembrados até em músicas.  As gardênias podem ser cultivadas  tanto a  pleno  sol como em locais sombreados florescendo praticamente em todas  as regiões brasileiras, valendo lembrar que na região sul ela floresce ainda mais  intensamente pois ela prefere temperaturas noturnas inferiores  a 19 graus centígrados.

O curioso sobre esta espécie é que presumia-se que  ela fosse nativa da África do Sul  daí o nome Jasmim do Cabo,  mas  na  verdade ela é originaria da China e é a mais conhecida espécie do gênero Gardenia.

Dicas de cultivo dessa rubiácea  bastante popular no paisagismo brasileiro.

Luz: Pleno sol e locais sombreados.

Clima: Subtropical e temperado.

Solos: Preferem solos úmidos e ácidos. Caso suas folhas apresentarem coloração bem amarelada com os veios  verde escuros são sinais de clorose férrica. Neste caso é necessário aplicar  ao solo quelato de ferro ou sulfato de ferro.   As gardênias têm raízes superficiais e para  não  prejudicá-las mantenha a umidade do solo,  mantendo  uma  cobertura  morta sobre a cova com serragem curtida, capim seco ou outras opções.

Origem: China

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brovália

Nome Científico: Browallia americana
Nome Popular: Brovália, Brovália Azul
Família: Solanaceae
Origem: América Latina
Ciclo de Vida: Perene

A brovália é um pequeno arbusto muito florífero que vem se popularizando devido à sua rusticidade e beleza. Seu caule é ramificado, de textura herbácea, formando pequenas moitas que alcançam de 40 a 60 cm de altura, por 50 cm de largura. As flores têm o formato de estrela e são geralmente azuis, com o centro branco e piloso. Ocorrem ainda variedades de flores violáceas e brancas. A floração se estende pela primavera e verão. Por sua semelhança com a planta “não-se-esqueças-de-mim” (Myosotis alpestris), a brovália recebeu o nome de “não-se-esqueças-de-mim-da-jamaica”.

No paisagismo, a brovália pode ser utilizada em maciços e bordaduras. Sua beleza é modesta, informal e descontraída, e apesar de ser anual, seu florescimento é profuso e duradouro. O tom de azul de suas flores é complementar ao amarelo, tornando a brovália uma companheira ideal para tagetes desta cor. Combina-se ainda com flores de cor lavanda, róseas e violáceas, compondo um delicado degradeé de cores relaxantes. Ideal também para vasos, jardineiras e cestas suspensas. Por auto semear-se com facilidade, pode se tornar invasiva em algumas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar de perene, a brovália é cultivada como anual, pois perde o vigor e a beleza com o tempo. Não tolera geadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em estufas no outono e inverno, ou ao ar livre na primavera. As mudas devem ser plantadas no jardim após a última geada. O pinçamento/beliscamento das pontas dos ramos encoraja o adensamento da planta.

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Berberis Koreana

Nome Científico: Berberis coreana
Nome Popular: Berbere Coreano
Família: Berberidaceae
Origem: Coréia
Ciclo de Vida: Perene

Arbusto lenhoso, com ramos pendentes, acanalados, marrom amarelados ou vermelho escuros, dotados de espinhos curtos, simples ou com 3 a 7 divisões, de 1,20 a 1,80 cm de altura, originário da Coréia. Folhas afixadas nas axilas dos espinhos, aglomeradas, alternadas, as vezes manchadas ou com venação avermelhada.

Inflorescência axilares, arqueadas, com flores amarelas, formando cachos curtos na primavera e ocasionalmente até parte do verão. Frutos decorativos, vermelhos, persistentes. Espécie muito decorativa também pelas folhas que adquirem cor vermelha no outono no sul do país.

Cultivada como planta isolada ou em grupos para formação de maciços e renques, em canteiros, irrigados periodicamente. Aprecia o frio. Multiplica-se por sementes e por estacas mantidas sob proteção apropriada.

linha de flores

santolina

Nome Científico: Santolina Chamaecyparissus
Nome Popular: Santolina, Abrótano-fêmea, Guarda-roupa, Pequeno-limoneteFamília: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Mediterrâneo
Ciclo de Vida: Perene

A Santolina é uma planta arbustiva a subarbustiva, entouceirada e popularmente conhecida pelo seu aroma delicioso. Apresenta porte baixo, alcançando de 30 a 90 cm de altura, com ramagem ramificada, formando moitas densas. As folhas são cinzentas, finamente divididas, aromáticas e pontiagudas, que lembram folhas de cipreste.

As inflorescências, do tipo capítulo, são delicados e assemelham-se a pequenos pompons de cor amarelo brilhante, perfumados. Floresce no verão. No paisagismo, a Santolina presta-se para a formação de maciços e bordaduras, demarcando canteiros e caminhos. Sua rusticidade e tolerância à estiagem a tornam uma planta ideal para jardins rupestres, de estilo mediterrâneo, campestre ou contemporâneo.

Os tons acinzentados de sua folhagem formam interessante contraste com plantas de cor verde. As flores da santolina, quando colhidas, podem compor belos arranjos florais e, depois de secas, são excelentes para pot-pourris de ervas aromáticas, utilizadas para espantar traças e perfumar armários, bibliotecas e guarda-roupas. Pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos perfeitamente drenáveis, preferencialmente arenosos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados a intervalos espaçados. Tolera curtos períodos de estiagem, e não tolera encharcamentos.

A poda regular estimula o adensamento e o formato arredondado do arbusto. Após alguns anos, a planta perde a beleza e deve ser replantada. Aprecia o clima ameno de regiões subtropicais ou tropicais de altitude.

Multiplica-se por divisão da ramagem enraizada, estacas ou sementes. Recomenda-se o espaçamento de 40 cm entre plantas.

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