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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Clerodendrum ugandense (2)

Arbusto originário de Uganda e Zimbábua – África, o arbusto é muito ornamental e atinge até 3 m de altura.

Cresce vigorosamente e deve ser podada uma vez ao ano. É sensível a geadas.

As flores com nuances azuladas surgem quase todo o ano todo reunidas em inflorescências curtas nas pontas dos ramos do clerodendrum-uganense.

É indicado para formar maciços ou renques ao longo de cercas e alambrados, em regiões de clima tropical quente.

Reproduz-se por estaquia e se desenvolve em clima tropical quente e solo areno-argiloso, acrescido de matéria orgânica.

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Nome Científico: Santolina chamaecyparissus
Nome Popular: Santolina, Abrótano-fêmea, Guarda-roupa, Pequeno-limonete, Roquete-dos-jardins
Família: Asteraceae
Ciclo de Vida: Perene

A santolina é uma planta arbustiva a sub-arbustiva, entouceirada e popularmente conhecida pelo seu aroma delicioso. Apresenta porte baixo, alcançando de 30 a 90 cm de altura, com ramagem ramificada, formando moitas densas. As folhas são cinzentas, finamente divididas, aromáticas e pontiagudas, que lembram folhas de cipreste. As inflorescências, do tipo capítulo, são delicados e assemelham-se a pequenos pompoms de cor amarelo brilhante, perfumados. Floresce no verão.

No paisagismo, a santolina presta-se para a formação de maciços e bordaduras, demarcando canteiros e caminhos. Sua rusticidade e tolerância à estiagem a tornam uma planta ideal para jardins rupestres, de estilo mediterrâneo, campestre ou contemporâneo. Os tons acinzentados de sua folhagem formam interessante contraste com plantas de cor verde.

As flores da santolina, quando colhidas, podem compor belos arranjos florais e, depois de secas, são excelentes para potpourris de ervas aromáticas, utilizadas para espantar traças e perfumar armários, bibliotecas e guarda-roupas. Pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos perfeitamente drenáveis, preferencialmente arenosos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados a intervalos espaçados. Tolera curtos períodos de estiagem, e não tolera encharcamentos.

A poda regular estimula o adensamento e o formato arredondado do arbusto. Após alguns anos, a planta perde a beleza e deve ser replantada. Aprecia o clima ameno de regiões subtropicais ou tropicais de altitude.

Multiplica-se por divisão da ramagem enraizada, estacas ou sementes. Recomenda-se o espaçamento de 40 cm entre plantas.

florzinha

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Nome Popular:
Louro-da-montanha, louro-da-serra, pau-de-colher
Origem: Estados Unidos
Ciclo de Vida:
Perene

O Louro-da-Montanha é um arbusto da famílias das azaléias e rododendros. Ele é perenifólio, isto é, não perde as folhas no outono / inverno. Seu caule é lenhoso, bastante ramificado, e seu porte é pequeno, alcançando de 2 a 4 metros de altura. A principal cor das flores do louro-da-montanha é a cor-de-rosa pálido, mas as suas flores são famosas pelas inúmeras manchas que parecem formar padrões geométricos definidos. As folhas têm por sua vez uma página superior verde-escuro e uma inferior verde-claro. As diversas variedades oferecem uma gama incrível de cores.

A beleza das flores e das folhas são o ponto forte do louro-da-montanha a tornam adequada a qualquer situação. Através de podas, ele pode ser conduzido como arbusto ou arvoreta, isolado, ornamentando pátios e calçadas com muito charme. Em grupos, presta-se para a formação de cercas-vivas informais, maciços e bordaduras. Quando plantado em local semi-sombreado, sua folhagem se desenvolve mais aberta e as florações são menos abundantes. Ocorrem variedades naturais e artificiais para diferentes necessidades, com portes, folhas e flores diferentes. Entre estas podemos citar Kalmia latiofolia augustata, K. latifolia fuscata, K. latifolia myrtifolia e K. latifolia polypetala. Pode ser plantado em vasos.

É tolerante a estiagem e ao encharcamento, e não aprecia solos pesados, argilosos. Multiplica-se por sementes, por estaquia e por alporquia. É uma planta difícil de propagar, com variedades mais fáceis e outras mais complicadas. Comercialmente é propagada através da cultura de tecidos. Seu crescimento é lento e pode demorar anos até a primeira floração. Cuidado: as folhas são tóxicas se ingeridas.

Transplantar e manter (em jardins)
Muda, enxada, adubo e matéria vegetal para cobertura.

1 – Escave covas de 5 cm mais curtos em relação ao torrão de terra do vaso onde estão as mudas, mas que sejam mais largos;

2 – Junte adubo ao solo. Extraía as kálmias dos vasos e liberte as raízes externas mais emaranhadas antes do transplante;

3 – Coloque as plantas nos buracos de forma a que o colo fique pelo menos 5 cm acima do nível do solo;

4 – Encha o buraco com o solo corrigido e compacte com as mãos. Regue bem para eliminar as bolsas de ar;

5 – Cubra a base da planta com material vegetal, distribuindo-o em uma espessa camada. Desta forma as raízes são protegidas.

Truque para cortar as flores
Corte as flores murchas das plantas jovens para que não dêem semente. A planta produzirá mais botões no ano seguinte.

borboleta vermelha

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Arbusto perene, semi-herbáceo, muito florífero, de 0,5 a 2,0 m de altura, às vezes com espinhos. Inflorescências densas formadas no decorrer de quase todo o ano.

Possui flores mutáveis, amarelas, brancas, alaranjadas ou róseas, que são muito visitadas por borboletas. Existem também variedades de outras formas e cores. É resistente a geadas.

Cultivo: Adequado para formação de maciços e para bordaduras ao longo de muretas, paredes, muros, grades, a pleno sol. É resistente a podas e a geadas.

Multiplica-se facilmente por sementes e principalmente por estacas.

Lantana L. é um gênero de planta com cerca de 530 espécies perenes, originário da Índia e nativo das regiões tropicais das Américas e África. Arbusto nativo, com folhas pubescentes e opostas, utilizado com ornamental. Inclui plantas herbáceas e arbustos, atingindo até 2 m de altura.

É dividido em cerca de 530 espécies, incluindo:
Lantana câmara (sin. L. aculeata ou L. armata)
Lantana montevidensis
Lantana rugulosa
Lantana tiliifolia
Lantana trifolia

As plantas mais comuns são as Lantana camara, seguidas das Lantana montevidensis e híbridos entre as duas

Nomes populares: Cambará-de-jardim, lantana-cambará, camarazinho.

Algumas espécies são invasivas e são consideradas daninhas em determinadas áreas da  Ásia meridional, África meridional e Austrália.

Flores e frutos
As flores são agrupadas em hastes florais aromáticas e florescem quase o ano inteiro. Apresentam várias cores, com destaque para as cores vermelha, amarela, laranja e branca. Atraem agentes polinizadores como borboletas, insetos e pássaros. Os frutos da lantana são tóxicas para o homem. Em animais de produção pode causar fotossensibilização secundária (hepatógena).

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Cultivo e uso
É largamente cultivada para bordaduras e maciços em climas tropicais e subtropicais, devido às cores das suas flores. Em climas temperados cultiva-se como planta anual.

Exige poucos cuidados por ser uma planta rústica. Gosta de clima quente e úmido e solo arenoso e rico em matéria orgânica. Precisa ser regada com freqüência nos primeiros meses após o plantio e uma vez por quinzena quando não chover. Prefere sol pleno. É bom podar apenas os ramos secos, doentes ou mal formados. Propaga-se no verão através da estaquia da ponta de ramos.

Adubação
Adubar uma vez por ano com farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão. Usar fosforita superfosfato e termofosfato ou NPK rico em fósforo.

A aranhinha-vermelha é uma praga comum.

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