A folha-de-prata, também conhecida como chuva-de-prata e sálvia-do-texas. é uma planta arbustiva e perene, pertencente à família das Scrophulariaceae.
Nativa do Deserto de Chihuahua, que cobre partes dos Estados Unidos e México, essa espécie apresenta ramagem lenhosa e ramificada, com folhagem e florescimento ornamentais.
Suas folhas são alternas, ovais e onduladas, com pubescência (coberta de pelos) prateada, o que confere à planta um aspecto de feltro.
As flores são axilares, solitárias e tubulares, e podem ser observadas nas cores branca, rosa, roxa ou azul, de acordo com a variedade. O florescimento ocorre após as chuvas de verão.
A folha-de-prata no paisagismo
De baixíssima manutenção, a folha-de-prata é uma escolha excelente para jardins rochosos e de inspiração desértica. Também pode ser aproveitada em diversos outros estilos de jardim por se tratar de um arbusto bastante versátil.
Funciona muito bem isolada, em grupos ou em renques, oferecendo um belo pano de fundo para o jardim com sua tonalidade prateada.
Em jardins mais secos, a folha-de-prata tende a adquirir uma forma mais densa, enquanto em jardins mais úmidos, sua ramagem se torna mais esparsa.
Vegeta bem em vasos também. Como curiosidade, as folhas e flores secas, fazem um chá gostoso e levemente calmante e sedativo. Bom para a hora de dormir.
O cultivo da folha-de-prata
A folha-de-prata deve ser cultivada sob sol pleno. Não é exigente quando ao solo, mas aprecia pH levemente alcalino e boa drenagem. Os espécimes jovens devem ser regados duas vezes por semana. Já as plantas estabelecidas, apenas uma vez no tempo muito seco.
Não é necessário fertilizá-la, pois aprecia solos pobres, embora a reaplicação de calcário anualmente favoreça a planta. É tolerante à seca, a regiões litorâneas e a temperaturas extremas, suporta até -7°C no inverno e até 38°C no verão.
Permanece compacta, com cerca de 1,5 m de altura em condições áridas. Já em jardins onde recebe água regularmente, a planta tende a atingir alturas acima de 2,4 m.
Aceita podas ocasionais de contenção de ramagem após um ciclo de floração, nunca cortar mais de 1/3 da planta. Sua recuperação vai demorar um pouco por conta de seu crescimento lento, mas irá manterá a planta compacta.
Não plantar em locais encharcados, pois apodrece facilmente suas raízes. Sua multiplicação se dá por sementes e por estacas semi-lenhosas, postas a enraizar no final do verão, em substrato leve e drenável, mantido úmido.