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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Burchellia bubalina
Família das Rubiaceae

Da Burchellia existe somente uma espécie, ela é a parente mais próxima do nosso Café fazendo parte da Família das Rubiaceae. A Burchellia, popularmente chamada Romã africana, é um arbusto originário das regiões mais quentes da África do Sul onde ela foi descoberta pelo botânico inglês William John Burchell o qual viajou também para o Brasil para pesquisar a flora Brasileira (1822 a 1824). O nome popular se criou provavelmente por causa do formato de seus pequenos frutos e da origem da planta.

Ele é cultivada por causa das suas lindas flores na cor laranja que se destacam muito bem da folhagem verde escuro composto de folhas ovais muito brilhantes com até 10 cm de comprimento e 5 cm de largura.

As flores na cor laranja muito atrativas se formam em formato de cacho (conjuntos de 10 a 12 flores individuais) nas pontas dos galhos durante todo ano, mas com maior intensidade no inverno ate o alto verão. O arbusto pode atingir 2 a 5 metros de altura e 1 a 3 metros de diâmetro.

A Burchellia pode ser mantida menor através de podas, mas ela normalmente precisa pouca poda. A época indicada para uma leve poda é após o período de maior floração (no inicio do alto verão) de maneira que se corta somente os galhos que tiram a simetria. Neste período também se retira o cacho de frutas, salvo que elas são desejadas como ornamentação. A retirada dos frutos promove uma nova floração!

Em regiões de temperaturas baixas ela precisa alguma proteção no inverno. No sul do Brasil ela deve ser usada em locais protegidos ao pleno sol ou na meia sombra contra um muro, ou contra a parede de uma casa, ela comporta curtos períodos de temperaturas ate 0 Grau Celsius mas o ideal é não menos do que +5Grau Celsius. As características da Burchellia indicam que ela deve se desenvolver bem no litoral.

A Burchellia pode ser usada individualmente ou em grupos. Ela destaca-se bem contra paredes brancas ou de tijolo a vista.

A Romã africana se adapta bem nos diversos solos, gosta de solos férteis e úmidos, mas bem drenados comportando também períodos de pouca água sem maiores problemas. Adubação balanceada em intervalos mensais no período de primavera até outono são recomendáveis.

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flores da Roselle - Hibiscus sabidariffa)

O Hibiscus sabdariffa é um arbusto anual e semi-lenhoso. Nas plantas novas, as folhas são inteiras e simples, mas depois, com o seu crescimento, as novas folhas são recortadas, formando de 3 a 5 lóbulos. Existem seleções com maior ou menor quantidade e tamanho de folhas, nas cores verdes ou avermelhadas.

As flores apresentam os dois sexos na mesma flor (hermafroditas). As flores são axilares, formadas ao longo da haste da planta e podem ser amarelo-pálidas, rosa-arroxeadas ou purpúreas. Os cálices são carnosos e vermelhos, com mais ou menos 2 centímetros de comprimento, e recobrem os frutos ovais onde estão as sementes.

Vale lembrar que este hibisco não é o hibisco ornamental tão comum nos jardins do Brasil, conhecido popularmente como hibisco-da-china ou rosa-sinensis.

Cultivo
Por se tratar uma planta adaptada ao clima quente, se desenvolve bem em temperaturas superiores a 21ºC. O solo ideal para o cultivo deve ser bem drenado, profundo e com alto teor de matéria orgânica.

Quanto à adubação, recomenda-se apenas adubo orgânico, sendo indicado colocar 2 litros de composto orgânico ou húmus de minhoca por cova antes do plantio. À medida que a planta for se desenvolvendo, pode-se fazer adubações de cobertura utilizando os mesmos adubos, só que desta vez colocando-os a 10 cm do colo da planta. Não há necessidade de usar agrotóxicos em nenhuma fase do cultivo.

Curiosidades
Alguns estudos sugerem que o Hibiscus sabdariffa, mediante vários mecanismos, ajuda a normalizar a pressão arterial, funcionando também como um excelente diurético.

Os cálices do Hibiscus sabdariffa são colhidos enquanto ainda estão tenros e suculentos, cerca de 10 dias antes do surgimento das flores.

Na região Nordeste do Brasil, principalmente no estado do Maranhão, as folhas do Hibiscus sabdariffa (lá conhecido como “vinagreira ou azedinha”) são usadas no preparo de diversos pratos típicos da culinária, especialmente o cuxá. A vinagreira é um ingrediente essencial para o preparo do cuxá, responsável pelo sabor e cor da receita. Quando a vinagreira é colocada na proporção inadequada o sabor é fortemente afetado. Sobre o preparo do arroz-de-cuxá, um dos pratos típicos mais famosos na região, é muito comum se ouvir: “para acertar o arroz-de-cuxá, só tem um jeito: é a dose certa de vinagreira ou azedinha”.

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O Bico de Papagaio também conhecido como Poinsétia é uma planta bem comum e há bastante tempo vem sendo utilizada no paisagismo brasileiro e também como planta para vasos.

Pertence à família das euforbiáceas e seu nome científico é Euphorbia pulcherrima . Tipicamente é um arbusto de porte grande podendo atingir até 3 metros de altura, caso seja podado drasticamente esse tamanho pode ser atingido em uma única temporada devido ao grande vigor da espécie. Atualmente já existem no mercado variedades de porte mais reduzido e compacto especialmente desenvolvidas para cultivo em vasos como planta de interior.

As folhas do Bico de Papagaio são grandes e ásperas medindo entre 10 e 20 cm e suas flores na verdade são bem pouco atrativas, pois se apresentam em forma de pequenas protuberâncias verde-amareladas dispostas nas pontas dos ramos e passam quase despercebidas.

O que torna a planta extremamente decorativa são as grandes brácteas (folhas modificadas) coloridas e grandes que chegam atingir 30 cm de comprimento. A grande maioria das variedades apresenta brácteas de cor vermelha, mas também são encontradas variações nas cores rosadas, amarelas e até bicolores. Estas brácteas também variam bastante no formato o que as torna ainda mais decorativas.

O Bico de Papagaio ou Poinsétia é originário do México, porém foram desenvolvidas novas variedades em diversas partes do mundo, recebe ainda outros nomes populares como Flor de Sangue e Flor de Páscoa.

Dentre as inúmeras variedades existentes vale à pena destacar a Euphorbia pulcherrima “Flore Pleno” que sem dúvida nenhuma é uma das que mais chamam a atenção. Esta variedade apresenta brácteas mais curtas, porém em maior quantidade, são retorcidas e dispostas circularmente dando a impressão de esferas vermelhas curiosamente uniformes proporcionando um visual muito decorativo e impressionante. Esta variedade é bem diferente das demais e recebe nomes populares distintos: Bico de Papagaio de Bola e Dobrado. Vale lembrar que esta variedade é mais indicada para plantio em jardins e cercas-vivas sendo aconselhável poda anual para maior produção de flores e brácteas.

Dicas de cultivo
Os Bicos de Papagaio gostam de sol direto e solos ricos em matéria orgânica, úmidos e levemente ácidos valendo lembrar que são pouco resistentes ao frio. Existem algumas técnicas para controlar a produção de brácteas em plantas para paisagismo.

Caso deseje muitas brácteas de tamanho médio estimule o crescimento dos galhos cortando as pontas dos caules a cada 2 meses até meados de fevereiro. Caso queira obter brácteas maiores, mas em menor quantidade, limite o número de caules.

Anualmente na primavera pode as plantas entre 15 a 30 cm do solo para que brote uma folhagem totalmente nova com muito mais ponteiros o que proporcionará uma floração ainda mais intensa.

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Loropetalum_chinense

O Loropetalum é originário da China, do Himalaia e é parente do Liquidambar pertencendo a mesma família das Hamamelidaceas que tem 28 espécies com 90 gêneros.

Ambas as espécies tem se adaptado muito bem no sul do Brasil. Pelo fato que o Loropetalum pertence a família das Hamamelidaceas um nome popular que está circulando é o `Amamelis`. Trata-se de um arbusto de crescimento rápido que pode atingir até 2,00 metros de altura e largura.

Ele comporta bem as podas mas fica mais bonito com o seu formato natural. Prefere lugares ao pleno sol ou na meia sombra. Gosta de solos ácidos assim como a Azálea. Não gosta de pH alto e não vai bem em solos extremamente secos, o ideal é o solo úmido bem drenado com bastante matéria orgânica.

A planta é fácil de plantar desde que seja produzida em cantainers (embalagens).

O Loropetalum pode ser usado isoladamente, em grupos ou como cerca viva. Arbusto relativamente novo no Brasil e floresce várias vezes ao ano. No sul do Brasil a planta se adaptou muito bem e mostra o auge da sua floração no inverno.

A planta comporta bem o frio, na literatura são indicadas temperaturas de até -12ºC. Os cachos de flores roxas e com fragrância são muito chamativas e combinam bem com a folhagem cor roxa. Existe também uma variedade de flores brancas, Loropetalum branco.

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