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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Manacá-de-cheiro -  Brunfelsia calycina

A poda contribui para que os arbustos mantenham a forma e o tamanho adequados, isto evita que enfraqueçam com doenças ou tenham um crescimento desordenado e muitas vezes melhora a qualidade das flores e frutos.
Muitos arbustos, praticamente não necessitam de ser podados logo que o seu crescimento se estabiliza, a não ser com o objetivo de combater uma doença ou um desenvolvimento excessivo. Outros, se beneficiam com uma poda anual. Os arbustos de folhagem caduca, como a Budoleia a davidii e a fúcsia, que produzem flores nos rebentos que se desenvolvem em cada nova estação, devem ser podados no começo da Primavera, cortando três quartos do crescimento do ano anterior até se atingir três rebentos a partir da base.
Retire os ramos doentes ou mortos, os fracos ou os que estão crescendo de forma irregular. Os arbustos que florescem nos rebentos da estação anterior. Corte os ramos, corte os ramos em cerca de um terço do seu comprimento. Retire todos aqueles que estiverem velhos, mortos, doentes, fracos ou a crescer desordenadamente.

Ferramentas que necessita necessitará
As tesouras de poda são as adequadas para cortar rebentos e pequenos galhos, a tesoura de jardinagem de cabos longos e lâminas afiadas com um entalhe próprio pode ser utilizada para hastes mais espessas. Para os ramos mais grossos, necessitará de uma serra de podar, as ferramentas de podar de punhos longos são úteis para os ramos mais altos. Mantenha as ferramentas de podar limpas e bem afiadas.

Técnicas de podas
Ao podar, faça cortes limpos (sem tecido rasgado ou esmagado) logo acima de um nó virado para o exterior. Se quiser retirar ramos inteiros, corte-os rentes ao tronco ou ao ramo principal. Primeiro, faça um pequeno corte pelo lado de baixo a fim de evitar que a casca rache quando terminar o corte. Se quiser, trate a madeira no local do corte com uma substância própria para cicatrização, à venda nos centros de jardinagem.

Como dar forma
Dê a forma básica ao arbusto com uma poda vigorosa, mas cuidado no momento de plantar, talhando-o na sua forma natural. Depois, manter a forma será mais fácil. Para que um arbusto se torne mais denso, pode cada ramo principal ou lateral até atingir um nó virado para o exterior. Para fazer crescer uma planta em altura, tire-lhe todos os ramos e rebentos laterais. Corte com tesouras próprias as sebes de arbustos, rebaixando-as sistematicamente.

Como rejuvenescer arbustos velhos
Os arbustos demasiado altos, esparsos ou mal cuidados podem ser muitas vezes rejuvenescidos com uma poda vigorosa feita na Primavera. Corte os ramos até 30-50 cm do chão. Retire os rebentos que nascem à volta da base. Com um ancinho, misture com cuidado a terra à volta da raiz com um pouco de adubo e espalhe um bom composto por cima.

jardim


echium candicans
O Echium candicans, conhecido como massaroco é uma planta do gênero Echium da família Boraginaceae, espécie endêmica da ilha da Madeira.

Apresenta-se como um arbusto perene de até 2 metros de altura, ramificado e densamente híspido de caules branco-acinzentados. Folhas lanceoladas a ovado-lanceoladas acuminadas, até 23 centímetros de comprimento, sésseis ou subsésseis de cor verde acinzentadas.

As flores apresentam uma corola afunilada de até 1 cm de cor azul escura ou arroxeada, reunidas numa inflorescência paniculada, densa, alongada e geralmente de 15 a 35 cm.

Trata-se de uma espécie que ocorre em comunidades de caulirrosulados mas maiores altitudes.

Apresenta floração entre Abril e Agosto.

Ao longo do tempo esta espécie foi utilizada pelo seu grande valor ornamental, sendo cultivada em jardins situados a maiores altitudes e nas beiras de estradas.

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opuntia ficus-indica

Nome científico: Opuntia fícus-indica
Família: Cactáceas
Nome comum: cacto, figo-da-índia;
Origem: México

Característica da planta
É uma planta perene, arbustiva, com até 5 metros de altura. O caule é confundido com folhas, tem o formato de uma raquete, quando novos, e na maioria das variedades tem espinho. As flores são emitidas na borda das “folhas” em número variável e ficam abertas por um curto período. Elas são hermafroditas, pois têm os dois sexos na mesma flor e são autocompatíveis. Os frutos com formato oval, que lembra um barril, amadurecem cerca de 100 dias após o florescimento. As cores externas e internas de frutos maduros podem ser esverdeadas, alaranjadas, vermelhas ou vermelho-escuras. As condições favoráveis ao seu bom desenvolvimento são: clima ameno a quente e solos bem drenados, pois não tolera solos encharcados, férteis e ricos em matéria orgânica, mas tolera solos de baixa fertilidade. A propagação pode ser feita através de sementes e vegetativamente pelo enraizamento do caule.
Produção e produtividade: a produção inicia-se 2 a 3 anos após o plantio em campo, quando as mudas são preparadas a partir de caule, e 5 anos, quando de sementes.

Utilidade
Os frutos maduros são consumidos ao natural, cujo sabor é levemente adocicado, agradável e refrescante. A polpa pode ser usada na confecção de geléias, sucos e doces.
O figo-da-índia, também chamado de tuna, é produzido por uma planta da família das Cactáceas, originária do México. É uma fruta muito saborosa e saudável. Pode ser usado em doces e geléias, mas também é ótimo ao natural.

Cultivo
Ao sol em solo arenoso e de boa drenagem, com fertilidade moderada. Adubação de primavera com composto orgânico e regas mais abundantes durante o verão ou estação mais seca, que varia conforme a região do país. Em épocas de chuva ou no inverno não regar.

No paisagismo
Forma grandes touceiras e é relativamente barato, quando adquirido em pequeno tamanho.
Como o Cereus, pode formar a estrutura de uma jardim rochoso.
Uma idéia também é plantar mudas pequenas ao longo de cercas de divisa, servirá de enfeite e proteção devido aos espinhos.

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cabeludinha-4

Nome científico: Myrciaria glazioviana
Família: Mirtáceas
Nome comum: cabeludinha
Origem: Brasil (nativa dos estados do Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e de São Paulo)

Características
Arbusto perene de 2 a 4 metros de altura, nas partes novas nota-se a presença de pêlos brancos (penugem), forma uma copa bonita e compacta.
As folhas são verdes, coriáceas, alongadas com 6 a 11 centímetros de comprimento, formadas dois a dois e opostas nos ramos, a nervura principal é saliente na face inferior e as margens do limbo recurvadas para baixo. O pecíolo (haste liga o limbo foliar ao caule) é curto.
As flores são brancas, pequenas, hermafroditas (têm os dois sexos na mesma flor), autoférteis, formadas em grande quantidade, em gluméluras e axilares (região da inserção da folha no ramo). O florescimento ocorre no período de maio a junho.
Os frutos maduros são globosos, casca grossa, cor amarela-canário, a polpa é translúcida, suculenta, doce e levemente ácida (adstringente). Em cada fruto contem 1 a 2 sementes grandes.

As condições favoráveis ao bom desenvolvimento e frutificação são: clima ameno a quente, solos férteis ricos em matéria orgânica e boa disponibilidade de água durante o ano. A propagação é feita por sementes e pode ser feita por enxertia. Existem materiais mais produtivos que outros, bem como no tamanho e no sabor dos frutos.

Produção e produtividade: o início da frutificação ocorre 2 a 4 anos após o plantio no local definitivo. Não existe informação sobre a produtividade, pois a planta é pouca conhecida pelo grande público e não muito difundida no meio rural.

Utilidade: o fruto é comestível ao natural, apresenta um sabor agradável, levemente ácido e muito rico principalmente em vitamina C. Pode ser usado no preparo de sucos e geléias. A planta, pela sua bela arquitetura, pode ser usada nos trabalhos de paisagismo de praças, jardins e na recuperação da vegetação de áreas degradadas.

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