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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

buquê-de-noiva

Se olharmos os buquês entendemos a razão deste nome. É originária do Extremo Oriente (China e Japão).

O Buquê-de-Noiva é um arbusto que pode chegar a 2 m de altura e 1,5 m de diâmetro. É bem ramificado, sendo seus galhos finos e flexíveis. Suas folhas são simples, alternadas, com borda irregular e num verde escuro. Medem de 2 a 6 cm de comprimento. Dá-se bem em climas tropicais a temperados. Dependendo do clima, e de sua saúde, pode floresce desde o Inverno até a Primavera.

As flores são abundantes. Surgem pequenos caules agrupados no final de um galho. Em cada um destes caules forma-se um botão. As flores abrem-se formando um buquê. Como o arbusto é bem ramificado estes buquês acabam por surgirem em abundância, sendo que na plena floração, quase que cobrem totalmente o arbusto, encobrindo as folhas. Há duas variedades de Buquê-de-Noiva que se diferenciam pelas flores: existe a variedade de flores dobradas e de flores simples. Mas nas duas variedades as flores são pequenas, com cerca de 1 cm de diâmetro. As flores são atrativas para borboletas, são uma boa alternativa caso se queira a presença de borboletas no jardim. Os frutinhos amadurecem no outono.

Quanto aos usos que se pode dar à planta, o Buquê-de-Noiva fica muito bem isolado, mas pode ser plantado em grupos pequenos (de 2 a 3) em esquinas, grandes canteiros ou integrando maciços. É comum vê-lo em parques ou jardins públicos.

O Buquê-de-Noiva deve ser cultivado a sol pleno, mas tolera meia sombra, desde que receba muita luz solar durante a maior parte do dia. O solo precisa ser fértil. Não tolera ventos fortes por seus galhos quebrarem facilmente. Em climas muito frios pode ser afetado por geadas fortes. Deve ser regada regularmente, principalmente nos períodos secos, apesar de ser relativamente resistente às secas leves. É recomendado adubá-la antes do início da floração.

Não necessita de podas, exceto no caso de se querer mantê-la limpa por baixo, dando mais forma de uma árvore, sendo necessário eliminar os galhos mais baixos. Caso não haja interesse em mantê-la limpa por baixo, crescerá e formará uma moita densa.

O Buquê-de-Noiva pode ser reproduzido por estaquia, tanto feitas com galhos mais velhos como novos. O período mais adequado para sua reprodução é o Inverno.

No caso deste arbusto pode-se dizer que tudo são flores, já que dificilmente é afetada por alguma praga ou doença, tendo normalmente uma longa vida.

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saia-roxa

Originária da Ásia, África e Índia, mas pode ser encontrada no Brasil. A saia-roxa é uma planta ornamental, cultivada em jardins devido às flores grandes, roxas e vistosas, embora ocorra em terrenos baldios e nas proximidades das habitações. Reproduz-se por estaca e semente e floresce de setembro a março.

Arbusto perene, de 1,0 a 1,5m de altura, caule ramoso, fistuloso com lenticelas. Folhas alternas, longo-pecioladas, inteiras, membranosas, subcordatas, de ápice agudo acuminado, base assimétrica, bordos sinuosos ondulados, verdeescuras, na página superior, ligeiramente mais claras na parte inferior. Flores grandes pedenculadas, solitárias, eretas, campanuladas, roxas, com corola dupla ou tripla. Frutos cápsulas ovóides, contendo muitas sementes de coloração pardo-clara.

Os ramos são dicotômicos e as flores terminais e não axilares como na saia branca. As flores são menos numerosas em comparação com a saia-branca.

A ingestão de qualquer parte desta planta pode provocar os seguintes sintomas:
- Pele seca, quente e vermelha, principalmente no rosto;
- Boca seca, dificultando a deglutição e articulação das palavras;
- Sede intensa;
- Febre;
- Aumento da freqüência cardíaca;
- Dilatação das pupilas;
- Movimentos incoordenados, agitação;
- Alternância de comportamento, podendo ficar agressivo.

linha de folhinhas

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Em locais pequenos, onde não há espaço para o plantio de árvores, o arbusto é uma ótima opção.

1 – As características dos arbustos
Porte:
a altura não ultrapassa 4 m, sendo que a grande maioria tem entre 1 e 2 m. no entanto, podem-se encontrar arbustos com porte arbóreo, como por exemplo a camélia (Camelia japonica), espirradeira (Nerium oleander) e pitosporum (Pittosporum tobira), entre outros que podem chegar a mais de 3 m.

Aceitam poda: a maioria dos arbustos aceita poda, alguns inclusive, são muito valorizados com trabalhos artísticos (topiária) pela possibilidade de criar formas diversas. Além disso, a poda estimula novas brotações, dando melhor forma e volume para o arbusto.

Arbustos perenes: todas as espécies são perenes. No entanto, algumas se destacam por perderem suas folhas ou modificarem sua aparência sob algumas condições de clima:
- Queda das folhas: a magnólia (Magnolia liliflora) perde completamente suas folhas ficando somente em flores arroxeadas durante o inverno;
- Alteração de cor das folhagens: fotínia (Fotinia fraseri), nandina (Nandina domestica), e outras, têm suas folhas verdes em tom avermelhado no inverno.

Qualidades estéticas: assim como as forrações, existem centenas de espécies de arbustos, bastante valorizadas no paisagismo pelas seguintes características:
- Flores: diversas formas e cores em diferentes épocas de florescimento;
- Folhagem colorida: folhas com cores e texturas variadas. Algumas espécies são variegadas como ligustro, evônimo, entre outros, apresentando folhagens coloridas (Coleus sp.);
- Frutos: espécies como ochna, piracanta, ardisia, entre outras, possuem frutos muito ornamentais;
- Formas: alguns arbustos possuem formas naturais bastante peculiares, como as tuias (tuia limão, tuia áurea, etc.), outros podem adquirir formas por poda como, por exemplo, buxinho e viburno, bastante valorizados em jardins clássicos. Também há arbustos com ramos arqueados, que servem como divisória de ambientes amplos, e outros mais compactos para dar privacidade.

Adaptação a ambientes variados: podemos encontrar arbustos para diversos tipos de ambiente:
- Tolerantes a seca: clúsia (Clusia fluminensis), piracanta (Piracantha sp.);
- Locais mais úmidos: grupo dos filodendros, jibóias, etc;
- Meia sombra: tumbérgia arbustiva (Thumbergia sp.), Lea (Leea coccinea), árvore da felicidade (Polycias fruticosa) , etc.

Algumas espécies são perfumadas: existem arbustos com flores bastante perfumadas, tais como:
- Gardênia (Gardenia jasminoides);
- Dama-da-noite, considerado arbusto escandente (Cestrum diurnum);
- Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora);
- Jasmim-do-imperador (Osmanthus fragans);
- Clerodendro-perfumado (Clerodendron fragans).
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São plantas que possuem um porte menor que o das árvores, a maioria não ultrapassa os 3 metros de altura. A estrutura lenhosa ou semi-lenhosa, de galhos encorpados e rijos, por vezes é semelhante a das árvores, mas além do porte os arbustos diferenciam-se por apresentarem , muitas vezes vários troncos iguais, sem haver um dominante como nas árvores.

Algumas trepadeiras também são arbustos, seus troncos flexíveis necessitam suporte para ganhar altura. São os chamados arbustos escandentes. Na verdade os arbustos podem ter estrutura lenhosa, semi-lenhosa ou herbácea.

- Época de florescimento: algumas espécies florescem o ano inteiro, mas a maior parte dos arbustos utilizados em paisagismo tem florescimento mais intenso nas épocas mais quentes.

- Arbusto com folhagem ornamental: muitos arbustos são valorizados pela beleza das formas, texturas e cores das folhagens.

- Arbustos com folhas verdes grandes: incluem as espécies de folhagem vistosa, pertencentes à família das Aráceas. Esses arbustos apresentam textura semi-herbácea, ou seja, seus caules não são tão lignificados, mas são rígidos.

- Cerca-viva: geralmente, grande parte das espécies para cerca viva tem crescimento rápido e bom fechamento (densos e compactos). São utilizados para compor cercas, oferecendo proteção, privacidade, retenção de poeira, e redução de ruído, além do efeito ornamental de algumas espécies com belas flores ou folhagens.

- Arbustos que parecem palmeiras: alguns arbustos possuem troncos e folhas de aspecto semelhante ao das palmeiras, sendo muitas vezes confundidos. O melhor exemplo é o da Cycas revoluta (Cyca).

- Arbustos com flores perfumadas: podem ser interessantes ou, em alguns casos, também inconvenientes, como por exemplo, quando o perfume não agrada.

- Arbustos com frutos ornamentais: alguns arbustos têm valor ornamental pela forma de seus frutos, alguns como a romã, são comestíveis.

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