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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Marianinha

marianinha

Família: Solanaceae

A marianinha é um arbusto de textura semi-herbácia, ereto, ramificado, áspero ao tato, com florescimento muito vistoso. Com aproximadamente 1,5 m de estatura que se destaca pela sua característica de florir no inverno, época em que a maioria das plantas se encontram em estado de dormência.
O efeito decorativo quando em flor dificilmente é igualado por outra planta.

Nativa da região equatorial da América Latinha, essa planta se adapta muito bem ao clima quente e ensolarado do Brasil, não apresentando nenhum problema em ser criada em áreas externas, embora não deve ser criada em locais com invernos muito rigorosos.

Esta é uma planta tropical que deve ser criada a pleno sol e em solo de alta fertilidade. Antes do seu plantio misture ao solo bastante fertilizante orgânico e sempre antes do inverno reforce a dose, adicionando também um pouco de fertilizante NPK no intuito de auxiliá-la a ter uma flora mais intensa. Não tolera geadas.

Regue-a de diariamente, obviamente sem encharcá-la, durante as épocas mais quentes do ano, modere um pouco durante as épocas mais frias pois a planta não necessitará de tanta água assim.

Multiplica-se facilmente por estacas preparadas após o florescimento.

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Arbusto é toda vegetação do grupo das angiospermas dicotiledôneas, geralmente lenhosa, com bifurcação a baixa altura ou rente ao solo, de tamanho adulto inferior a seis metros.

Possui muitas vezes a função de ornamentar, delimitar a visão e orientar a circulação das pessoas, proporciona privacidade, complementa linhas arquitetônicas, destaca ou esconde vistas pouco estéticas, forma cortina vegetal para a proteção do vento, pó e ruído.

Os arbustos diferem-se das árvores e das ervas principalmente pela condição e o modo de crescer do talo. Geralmente, árvores têm um só tronco de madeira até a altura onde começam os galhos, as plantas tem talos fracos que não suportam muita altura de planta, e os arbustos são intermediários, tem talo mais como madeira e suporta maior crescimento, mas é de base múltipla.

Também plantas geralmente crescem até uns 2 metros, arbustos  até uns 4 metros e árvores de 4 pra cima. A parreira é uma trepadeira,  mas cultivada a Formam como arbusto.

Em outras palavras, são árvores de pequeno e médio porte que exibem seus ramos junto ao solo. Assim como as outras plantas, os arbustos florescem na Primavera, estação caracterizada pela diversidade de cores proveniente das flores.

Um arbusto que floresce antes das folhas aparecerem é o Abotilum laranja. Os arbustos podem apresentar frutos, flores ou não, também são popularmente chamados de cercas-vivas, pela sua função de delimitar espaços.

Algumas espécies de Arbustos existentes.
Elas são divididas por:
*Arbustos floríferos
*Arbustos sem Flores
*Arbustos escandentes
*Arbustos frutíferos.

Arbustos floríferos

jcobínia
Jacobínia
- esta espécie é bastante ornamental, perene, gosta de regas freqüentes e clima fresco. As flores surgem quando a planta atinge de 30 a 50 cm de altura, com vistosas inflorescências no verão, em cores rosa-púrpura ou rosa-cárnea. Após a floração deve ser podada. As folhas são ovais e podem chegar a 30 cm de comprimento.

dichorisanda

Dichorisandra - esta planta é de regiões tropicais e sub-tropicais de todo o mundo. Floresce sempre no fim do verão, em cachos pontiagudos e vistosos. Há espécies de cores diferentes: branca, rósea, roxo-violeta. As folhas são alongadas e de um verde escuro. Deve ser plantada em local abrigado e com solo úmido.

Existem duas espécies originárias do Brasil: a Dichorisandra siebertii e a Dichorisandra thyrsiflora, ambas de flores roxo-violeta. Planta de notável efeito decorativo para a formação de maciços ou conjuntos isolados, tanto à meia-sombra bem iluminada, quanto a sol pleno.

A dicorissandra deve ser plantada em solo rico de matéria orgânica e regada com parcimônia. É providencial podar os caules das inflorescências velhas rente ao solo.

Stromanthe-sanguinea
Stromanthe sanguinea - este arbusto pode chegar a 2 m de altura e sua beleza está principalmente nas folhas alongadas, verdes e roxo-violáceas na face inferior e, cujo conjunto lembra um leque.

Cada feixe da planta produz uma haste com cacho de flores miúdas e vermelhas, com pétalas brancas, seguidas de frutinhas alaranjadas. É um arbusto bastante ornamental, que mesmo sem as flores possui uma notável conformação.

dombeya
Dombéia (Dombeya)
- da família das Sterculiáceas, quando adulta chega a atingir entre 4 a6 metros de altura, possui folhagem belíssima, aveludada, de grande tamanho (12 a20 cm de diâmetro), fazendo um bonito contraste com outras vegetações.

Além disso, é perfumada e melífera, atraindo muitas abelhas e borboletas. A propagação se faz facilmente por estaquia da ponta de ramos. Necessita de luz solar plena,  prefere clima quente e úmido e solo argilo-arenoso. Floresce no fim do inverno e começo da primavera. São  encontradas variedades com flores brancas e róseas.

pachystachys
Pachystachys
– semelhante ao conhecido “camarão ou planta-camarão” (Beloperone guttata), mas difere deste pela folhagem, na cor da flor e por ser de outra espécie botânica. Pode chegar a de 1 a2 m de altura, formando belos maciços, cujas folhas, rugosas e elípticas, têm cerca de 20 cm.  As flores são eretas e em forma de espiga.

nerium oleander

Oleandro (Nerium oleander) – também conhecido como espirradeira, flor-de-são-josé, loandro, loureiro-rosa ou loandro-da-Índia, é um arbusto grande, podendo ter por volta de 3 a 5 m de altura. Suas flores podem ser brancas, róseas ou vermelhas.

É uma planta ornamental extremamente tóxica da família Apocynaceae, originária do norte da África, do leste do Mediterrâneo e do sul da Ásia. É uma planta pouco exigente se tratando de temperatura e umidade.

Toda a planta é tóxica. Tem como principio ativo oleandrina e neriantina. Basta que seja ingerida uma folha para matar um homem de 80 kg.

Os sintomas da intoxicação, que  podem aparecer várias horas depois da ingestão, são dores abdominais, pulsação acelerada, diarréia, vertigem, sonolência, dispnéia, irritação da boca, náusea, vômitos, coma e morte.

Hibiscus rosa-sinensis

Hibiscus rosa-sinensisArbusto lenhoso de 3 a 5 metros de altura que possui diversos híbridos de flores simples ou dobradas, em cores variadas. Algumas variedades possuem folhas variegadas (mescladas). O hibiscus rosa-sinensis de cor rosa e flor simples comumente serve de base para os híbridos.

esponjinha

Esponjinha (Calliandra brevipes)
Arbusto lenhoso  de 2 m de altura, que se presta à poda de formato, cerca viva e pode ser usado em maciço ou isolado, ao natural. Floresce principalmente na primavera-verão. Existem as espécies e variedades de cor vermelha e branca,  Calliandra tweedii, inaequilatera e outras.  Propaga-se por estaquia de galhos ou sementes.

gardenia

Gardênia, Jasmim do Cabo (Gardenia jasminoides)
Arbusto semi-lenhoso de flores muito perfumadas, de até 2 m de altura. Flores na Primavera-Verão, na cor branca, simples ou dobradas. Pode ser cultivado em renques ou como planta isolada, à meia-sombra. Prefere clima ameno. Propaga-se por estacas.

Arbustos escandecentes
Algumas trepadeiras também são arbustos, seus troncos flexíveis necessitam suporte para ganhar altura. São os chamados arbustos escandentes. Na verdade os arbustos podem ter estrutura lenhosa, semi-lenhosa ou herbácea.

Alamanda

Alamanda (Allamanda cathartica)
Também conhecida como alamanda-amarela ou dedal-de-dama, esta espécie pode proporcionar uma bela decoração para muros, com seus ramos pendentes floridos. A alamanda produz flores amarelas e grandes, necessita de sol pleno e se reproduz por meio de estaquia dos galhos.

Originária do Brasil, é ideal para clima quente e úmido e o espaçamento indicado é de 50 cm entre as plantas. Mas deve-se ter um cuidado extra com esta espécie, pois trata-se de uma planta tóxica.

Costela de Adao
Costela-de-adão ou banana-de-macaco (Monstera deliciosa)
Possui uma folhagem exótica e exuberante que adere bem ao muro, mas possui o crescimento bem lento. O nome científico refere-se ao fruto que produz, que tem a fama de ser delicioso.

Dizem até que era muito apreciado pela Princesa Isabel. Combina bem com muros rústicos, especialmente os muros de pedras. Originária do México, gosta de locais à meia-sombra. Reproduz-se por meio de estacas de pedaços do caule e o espaçamento correto para o plantio é de 1m entre as plantas.

Arbustos frutíferos

morangueiro
Morangueiro
é o nome comum de um conjunto de espécies, com seus híbridos e cultivares, do gênero Fragaria, que produz o morango, incluindo um conjunto alargado de espécies e variedades silvestres.

Existem mais de 20 espécies do gênero Fragaria que recebem a designação comum de morangueiro, com ampla distribuição nas zonas temperadas e sub-tropicais.

Arbustos sem flores

buxinho
Buxinho
(Buxus sempervirens) – Arbusto perene da família das Buxaceae , Angiospermae proveniente do Mediterrâneo, Oriente muito utilizado para a topiaria, por suas inúmeras qualidades. Sua folhagem verde escura é resistente e regenera-se bem das podas semestrais.

Se você quer um autêntico jardim francês não pode dispensar o buxinho, porém deve ter paciência, pois seu crescimento é relativamente lento se comparado às outras cercas vivas. Tem grande durabilidade e rusticidade com os cuidados básicos, exigindo pouca manutenção.

Perfeito para compor desenhos, cercas e esculturas vivas, também é muito utilizado para Bonsai. Devem ser sempre cultivados a pleno sol, com solo fértil e regas regulares.

cheflera
Cheflera
( Schefflera arborícola) – Arbusto perene vigoroso da família das Araliaceae, Angiospermae originário de Taiwan que facilmente chega ao porte de árvore, de folhas separadas em 8 folíolos, verdes e brilhantes. A variedade variegada apresenta tonalidade verde e amarela.

Planta muito rústica e pouco exigente que pode ser utilizada isolada em vasos ou em grupos como maciços ou cerca viva, com topiaria ou não, separando áreas no jardim. Fica muito bem em jardins tropicais ou modernos. Pode ser cultivada a pleno sol ou a meia-sombra.

Na primavera produz inflorescências compostas de muitas florezinhas amareladas que formam frutos muito ornamentais. Para se desenvolver plenamente deve ser plantada em solo fértil com adubação orgânica e regada regularmente.

ligustro

Ligustro-arbustivo, ligustro, ligustrinho ( Ligustrum sinense) - Arbusto perene, da família das Oleaceae, Angiospermae originário da China e Coréia bastante compacto e rústico, de folhas pequenas. Ocorrem diversas variedades, de ramos mais ou menos eretos, folhas azuladas, sendo que a mais comum em nossos jardins é a forma variegada.

As flores brancas tem pouca importância ornamental. Sua utilização é ampla prestando-se muito bem para topiaria e cercas vivas, criando excelente contraste com outras plantas verdes. Devem ser cultivados em solo fértil sempre a pleno sol, isolados ou em grupos e composições. Tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por sementes e estaquia.

Arbusto parasita

visco

É aquele que nasce em uma árvore, mas você percebe pelas folhas distintas. O Visco (ou mistletoe, em inglês) é um arbusto parasita com frutos entre brancos e rubros.
A trepadeira não é um arbusto.

BLUEBIRDS

Jacobínia – (Justicia carnea)
Nome Popular:
Jacobínia, justícia, justícia-rosa
Nome Científico: Justicia carnea
Família: Acanthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul

A jacobínia é um grande arbusto perene, de inflorescências muito vistosas, e pode alcançar cerca de 2 metros de altura. Ela apresenta caule ereto de textura herbácea, ramificado e folhas glabras ou pubescentes, com nervuras bem marcadas. As inflorescências são grandes, compostas por numerosas flores delicadas nas cores rósea, vermelha, laranja, amarela ou branca, de acordo com a variedade e são muito atrativas para os beija-flores. Diferentes variedades também apresentam portes e folhas diferentes.

Sua utilização paisagística é ampla e bastante explorada, devido a um talento especial: as jacobínias florescem em condições de semi-sombreamento, onde a maioria das plantas arbustivas podem não florescer. Devido a este fator, esta espécie também é bastante utilizada envasada, em varandas e interiores, sempre em ambientes bem iluminados. No jardim plante-a sob a copa das árvores ou protegida por construções, como planta isolada, em grupos ou renques junto a muros. Ademais, presta-se como flor de corte.

Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo enriquecido com matéria orgânica, com irrigações regulares. Seu crescimento é rápido e vigoroso, e deve ser estimulado com cerca de três adubações anuais, de fórmula balanceada. A floração pode se estender durante o ano todo em climas quentes, mas concentra-se principalmente na primavera e verão. Após a floração as jacobínias apreciam a poda dos ramos. Multiplicam-se por estaquia.

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Bambu-do-céu – (Nandina domestica)

Nome Popular: bambú-do-céu, bambú-celeste, avenca-japonesa, Nandina,
Família: Berberidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão

O Bambu – do – céu é um arbusto perene, de folhagem extremamente ornamental. O que torna essa planta especial é a coloração pincelada em um jardim, durante as quatro estações do ano.
Normalmente a coloração de suas folhas é verde, no entanto os ramos jovens apresentam uma coloração rósea a avermelhada e no inverno toda a planta adquire um tom avermelhado.
Produz no verão numerosas flores brancas bem pequenas, que resultam em frutos vermelhos.

frutinhos da nandina
Com o caule delicado como os bambus, a Nandina é muito valorizada pelo belo efeito oriental.  A planta espalha lentamente caules subterrâneos, fornecendo grupos atraentes para entradas de residências, ou grandes vasos surpreendentes, em varandas ou terraços. Também são muito utilizadas em arranjos florais, ikebanas e para o cultivo como bonsai.

Seu porte geralmente fica em torno de 1,50 a 2,00 m de altura.

Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica. A Nandina tolera muito bem o frio e multiplica-se por estacas, sementes ou por divisão da planta.

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