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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Justícia-vermelha - Megaskepasma erythrochlamis

Nome Botanico: Megaskeparma erythrochlamis Lindau
Nomes Populares: justicia-vermelha ; capota-vermelha
Família: Angiospermae – Família Acanthaceae
Origem: Venezuela

É uma arbustiva de altura entre 2,50 a 5,0 m de grandes dimensões e de forma é irregular. Suas folhas são de cor verde claras, textura coriácea com nervuras marcadas.

As flores são brancas e pequenas inseridas em brácteas vermelhas que formam grande inflorescência do tipo espiga, na ponta dos ramos e acima da planta.

Floresce na primavera e verão com as inflorescências permanecendo por longo tempo na planta.

Deve ser plantada em local com sombra nas horas da tarde, pois suas flores e folhagem ficam melhor e mais bonitas.

O solo deve ser fértil em matéria orgânica e mantido úmido ou por qualidade do local ou por regas frequentes. Não é aconselhável seu plantio em vasos, pois é muito grande.

Para preparar o canteiro onde vai ser plantada deve-se limpar o entorno de outras plantas, pois se desenvolve muito, abafando as vizinhas.
Abrir um buraco maior que o torrão da planta.
Adicionar adubo animal de curral bem curtido, cerca de 1 kg/muda misturado a composto orgânico.
Colocar parte do material no fundo e colocar o torrão. Acrescentar nas laterais o restante e cobrir com a terra do canteiro e apertar de leve a muda. Regar.

É importante quando se planta uma muda, seja árvore, arbusto ou herbácea, respeitarmos o colo da planta como ela está no torrão e não plantar mais profundo, enterrando literalmente, pois isso irá prejudicar o desenvolvimento da planta.

Para se fazer mudas deste arbusto é bem simples:
- Retirar estacas de ponteiro, quando a planta estiver sem as flores;
- Limpar a estaca das folhas inferiores sem danificar as gemas, pois estas não emitirão raízes se não estiverem íntegras;
- Colocar em substrato levemente úmido, do tipo casca de arroz carbonizada, areia, perllita ou vermiculita;
- Cobrir com plástico e deixar em cultivo protegido e longe do sol até que notar que começa a se desenvolver;
- Plantar em sacos ou vasos de cultivo de tamanho médio com o mesmo substrato que recomendo para plantio em canteiros.

No paisagismo essa planta é pouco usada, mas é bem interessante tê-la num jardim. Necessita de grande espaço e por isto é uma solução para grandes jardins, como de empresas ou condomínios, preenchendo vazios junto a escadas ou áreas mais sombreadas que nem sempre podem ser decoradas convenientemente.

Suas inflorescências são muito vistosas e fazem contraste com muros e paredes claras.

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Dada a grande variedade de arbustos e trepadeiras que são ideais para a confecção de cercas vivas, uma pergunta frequente feita é: qual planta devo escolher para a minha cerca viva? A resposta: depende do projeto paisagístico de cada um.

Se a cerca viva tem como objetivo ser parte de uma trilha, reta ou sinuosa, ou emoldurar a delimitação da casa  – seja ela uma mureta, grade ou alambrado – recomenda-se escolher arbustos topiados, que podem ser plantados diretamente no solo ou em vasos e cachepots. Os mais utilizados tanto pela beleza quanto pela funcionalidade são os buxinhos (Buxus sempervirens), a azaléia (Rhodondendron x simsii) e a gardênia (Gardenia augusta).

buxinhoBuxinho (Buxus sempervirens)

Se a cerca viva é para oferecer privacidade, proteção e evitar o vandalismo em muros, inibindo a ação de pichadores, as sugestões são arbustos topiados maiores e trepadeiras. Além da azaléia, que pode crescer e ser podada até a altura desejada para este fim, são muito utilizadas a coroa-de-Cristo (Euphorbia milii), por conta dos espinhos e das belas flores, a hortênsia (Hydrangea macrophylla), a trepadeira unha-de-gato (Ficus pumilla) e arecas-bambu (Dypsis lutescens), entre outros exemplos.

areca-bambuAreca-bambu (Dypsis lutescens)

Geralmente, plantas e arbustos para cercas vivas são de fácil manutenção. Necessitam de solo bem nitrogenado (um bom adubo NPK 10-10-10, por exemplo), podas regulares nos períodos de troca de folhagem e regas bem determinadas. Consulte sempre um bom jardineiro.

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chamelaucium

Nome Científico: Chamelaucium uncinatum
Nome Popular: Flor-de-cera-de-geraldton, Planta-cera-de-geraldton, Cera-de-geraldton
Divisão: Angiospermae
Ciclo de Vida: Perene

Chamelaucium é um gênero botânico pertencente à família Myrtaceae e engloba cerca de 23 espécies, sendo todas elas oriundas da costa australiana, onde facilmente se encontram em estado natural.
São plantas arbustivas endêmicas e têm as flores semelhantes às da árvore do chá, do gênero Leptospermum.

A espécie mais conhecida como flor-de-cera-de-Geraldton, é amplamente cultivada pelas suas flores vistosas e de dimensão considerável.

A flor-de-cera-de-geraldton é um arbusto ereto e florífero. Esse nome curioso advém do aspecto do centro da flor, que lembra uma vela, com um fundo ceroso e um pavio. Tem uma ramagem esparsa e ramificada, e pode alcançar de 0,5 a 4 metros de altura, dependendo da cultivar. Suas folhas perenes são opostas, parecendo umas agulhas lineares e lembram as folhas do alecrim no aspecto. Apresentam glândulas de óleo e são muito aromáticas, quando algumas folhas são esmagadas entre os dedos.

A floração inicia no final do inverno e pode perdurar até meados do verão. As flores são pequenas, simples, e são encontradas na cor branca, rosa, malva ou roxa. Após a floração, deverá ser podada superficialmente para estimular o crescimento do arbusto. A poda deve ser feita nos ramos mais tenros, não os lenhosos. Sem a poda, a flor-de-cera-de-geraldton pode produzir frutos pequenos, indeiscentes e duros. São raras em cultivo.

No paisagismo geralmente é utilizada na composição com outras plantas de clima seco. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques; mas também adapta-se ao cultivo em vasos e jardineiras. Na Austrália, é uma das flores-de-corte mais populares, com uma durabilidade excepcional após o corte. Pode tornar-se invasiva em algumas situações.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo bem drenável,  de preferência arenoso ou pedregoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos espaçados. Prefere os climas secos, não tolerando encharcamentos ou elevada umidade ambiental. Ideal para áreas litorâneas, com clima subtropical seco ou semi-árido.

É interessante tutorá-la ou oferecer um suporte caso esteja crescendo rápido, pois a tendência é tombar com o crescimento. É uma planta muito rústica e tolera bem geadas.
Multiplica-se por sementes, mas mais comumente por estaquia de ramos lenhosos.

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Pedilanthus tithymaloides

Arbusto suculento, de seiva leitosa, nativo das florestas tropicais secas da América Central e América do Sul. Atingindo cerca de um metro e meio de altura, ele apresenta ramos verdes, em zigue-zague, que acompanham a disposição alterna das folhas. As folhas de acordo com a variedade podem ser verdes ou variegadas de branco, creme e rosa. As flores são róseas ou vermelhas.

No paisagismo o Pedilanthus tithymaloides pode ser utilizado isolado ou em grupos, formando bordaduras ou maciços. Seu porte pode ser facilmente controlado através de podas. Da mesma forma, é possível estimular a ramificação e a renovação da planta com cortes periódicos. Uma planta velha e que perdeu as folhas, pode ser rejuvenescida com uma poda drástica, que deixe poucos centímetros dos ramos acima do solo. A escolha desta espécie geralmente é feita devido à sua folhagem e ramos de aparência exótica, no entanto, eventualmente a planta nos presenteia com sua delicada floração. É possível encontrar também variedades anãs, próprias para o plantio em vasos e que podem ser aproveitados na decoração de varandas e interiores.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado com moderação. Tolerante a solos pobres e curtos períodos de estiagem. Aprecia o calor, não tolerando frio intenso, geadas ou encharcamento. Quando enfrenta seca muito prolongada perde as folhas. As fertilizações devem ser restritas à primavera e verão. Multiplica-se por facilmente por estacas.

Umidade: Resiste bem ao ar seco.

Solo: Deve ter boa drenagem e em simultâneo compactar um pouco as raízes. A Pedilanthus não gosta de ter muito espaço no vaso.

Adubação: Uma vez por mês, na Primavera e Verão.

Propagação: Por estaca, muito fácil. As estacas enraízam facilmente em água ou na terra.

Poda: Pode ser efetuada para renovar a planta, que desponta muito facilmente.

Na troca para um vaso maior utilize uma mistura 50/50 de terra normal e turfa fertilizada.

Deve-se ter muito cuidado ao manipular e podar a planta, pois seu látex é cáustico e tóxico, podendo causar queimaduras em contato com a pele e mucosas.

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