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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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Nome científico: Gunnera Manicata
Nome Popular: Gunera, Guarda-chuva,  Ruibarbo-gigante-brasileiro
Família: Gunneraceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A Gunera é uma planta de porte arbustivo, com aspecto exuberante que surpreende seus expectadores. Suas folhas são gigantescas sendo capaz de atingir 2 m de diâmetro, fazendo com que a planta seja a herbácea mais ampla do mundo. Embora na cultura, essas dimensões raramente são alcançados, encontrar folhas de 1,5 m e uma planta de 2,5 m de altura não é rara.

Seu caule é rizomatoso e revestido por fibras amarronzadas. Diretamente deste rizoma, surgem pecíolos longos, fortes e espinhosos que sustentam as gigantescas folhas desta espécie. As folhas, além de grandes, são ásperas, espessas e apresentam formato arredondado, com recortes mais ou menos profundos, nervuras bem marcadas e bordos serrilhados.

As inflorescências surgem no Verão, também diretamente do rizoma da planta e são do tipo panícula, cônicas, eretas, densas, grandes e com numerosas e minúsculas flores verdes a avermelhadas.

A Gunnera é originária das florestas úmidas, onde existe uma fonte constante de água. Vendo suas folhas dá para imaginar a quantidade de água que podem transpirar. Isso implica que muita água deve chegar às raízes. As folhas enormes se comportar como um funil, coletando água e orientando-a para o centro da planta.

A despeito de serem atrativas, geralmente estas inflorescências ficam escondidas sob a folhagem. Os frutos são drupáceos. A Gunera é certamente uma opção de destaque no paisagismo. O apelo escultural e as formas avantajadas desta espécie fazem com que ela mereça amplo espaço para se desenvolver livremente e ser apreciada em toda a sua plenitude.

Seu uso comum é como planta isolada, mas isso não impede que se formem pequenos maciços ou renques com a planta em jardins extensos. Por gostar de terrenos úmidos, a planta deve ser cultivada bem perto de uma fonte de água, onde as raízes podem ser molhadas em um terreno bastante molhado.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, permeável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Tolerante ao frio e às geadas.

Apesar de apreciar o calor e a umidade, a Gunera não gosta de encharcamento ou frio. É possível no entanto, cultivá-la em ambientes palustres e regiões de clima temperado. No inverno frio é interessante protegê-la de geadas e neves em estufas ou simplesmente cortando as folhas pela base, que rebrotam com vigor na primavera.

Multiplica-se por sementes e por divisão do rizoma. É necessário cuidado e luvas ao manipular esta planta, devido aos espinhos.

folha

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Existem muitas e muitas espécies arbustivas, e sua escolha é baseada nos seguintes aspectos:

Função do arbusto:
-  Ornamental
: deve-se considerar a preferência do cliente ou pessoais como cor das folhas e flores; formas e texturas; época de florescimento e porte. Além disso, deve ser observada a integração com outras espécies vegetais, elementos arquitetônicos, cor e estilo das construções existentes.
- Proteção contra erosão: espécies com sistema radicular mais ramificado, profundo e copa densa com rápido crescimento, tais como bela-emília (Plumbago capensis), jasmim-amarelo (Jasminum mesnyi), bambu-de-jardim (Bambusa gracilis) entre outros;
- Topiaria: arbustos compactos que respondam muito bem à poda como fícus, buxinho (Buxus sempervirens), Eugênia (Eugenia myriophilla), viburno e azaléia.

Espaço disponível:
Os arbustos devem dispor de espaço suficiente para se desenvolverem, evitando o plantio de um arbusto grande num local de pouco espaço. Para isto, é necessário saber seu porte máximo. Uma camélia (arbusto grande), plantada em local estreito ou próximo a muitas plantas, exigirá maior trabalho de poda para controlar seu excesso de volume, podendo ficar com aspecto estético desagradável e desenvolvimento prejudicado.

Classificação dos arbustos pelo porte
Categoria –
Baixo
Altura – Até 0,5 m
Usos
- Não é barreira física nem visual, serve mais para educar a circulação;
- Beira de caminhos;
- Delimitação de canteiros.

Categoria - Médio
Altura -
0,5 até 1,60 m
Usos
- Funciona como barreira física, mas não visual;
- Posições intermediarias;
- Disfarce de elementos;
- Fundos para elementos de destaque.

Categoria - Alto
Altura -
Maior de 1,60 m
Usos
- É barreira física e visual;
- Oferece privacidade e delimita áreas;
- Barreira visual para muros e outros elementos indesejáveis.

Exigência de luz:
- Pleno sol: a maioria das espécies arbustivas necessita de sol durante quase todo o dia, principalmente para sua floração.
- Locais sombreados: existem poucos arbustos adaptados à meia sombra ou sombra e que floresçam plenamente nessas condições. Alguns não toleram os raios solares diretos, embora necessitem de boa luminosidade, no mínimo 2 a 3 horas de luz indireta. É a situação típica dos espaços sob árvores, junto a muros e construções.

Vento e salinidade:
-
Existem arbustos com caule e folhagem mais delicados, sensíveis a ventos fortes, secos ou frios. Esses devem ser evitados nos jardins próximos do mar, onde os ventos trazem sal que se deposita nas folhas, desidratando-as. Algumas plantas que resistem a essas condições:
- Dracaena drago (Dracena)
- Lantana camara (Lantana)
- Nerium oleander (Espirradeira)
- Phormium tenax (Formio)
- Pittosporum tobira (Pitosporo)
- Pyraccantha coccinea (Piracanta)
- Yucca spp. (Yuca)
- Clusia fluminensis (Clúsia).

Solo (fertilidade, textura, pH):
- Textura
: grande parte dos arbustos prefere solos de textura média. Em solos que retém muita umidade ou que retém pouca, devemos plantar espécies que resistam mais a essas condições. Em solos arenosos, plantar cactáceas e outras espécies suculentas, e em solos argilosos, de locais úmidos, podemos plantar alpínias e outras zingiberáceas, papiros, helicônias e inhame.
- pH: deve ser neutro. Existem muitos arbustos que se desenvolvem bem em solos levemente ácidos. Como por exemplo: Hortênsia, Gardênia, Camélia, Azaléia, etc.
- Fertilidade: existem arbustos mais exigentes e outros capazes de se desenvolverem em solos mais pobres. A Camélia (Camelia japonica) necessita de um solo mais rico que a Clúsia (Clusia fluminensis), por exemplo.

Características da espécie:
- Época de florescimento
: algumas espécies florescem o ano inteiro, mas a maior parte dos arbustos utilizados em paisagismo tem florescimento mais intenso nas épocas mais quentes.
- Arbustos com folhagem ornamental: muitos arbustos são valorizados pela beleza das formas, texturas e cores das folhagens.
- Arbustos com folhas verdes grandes: incluem as espécies de folhagem vistosa, pertencentes à família das Aráceas. Esses arbustos apresentam textura semi-herbácea, ou seja, seus caules não são tão lignificados, mas são rígidos.
- Cerca-viva: geralmente, grande parte das espécies para cerca viva tem crescimento rápido e bom fechamento (densos e compactos). São utilizados para compor cercas, oferecendo proteção, privacidade, retenção de poeira, e redução de ruído, além do efeito ornamental de algumas espécies com belas flores ou folhagens.
- Arbustos que parecem palmeiras: alguns arbustos possuem troncos e folhas de aspecto semelhante ao das palmeiras, sendo muitas vezes confundidos. O melhor exemplo é o da Cycas revoluta (Cyca).
- Arbustos com flores perfumadas: podem ser interessantes ou, em alguns casos, também inconvenientes, como por exemplo, quando o perfume não agrada.
- Arbustos com frutos ornamentais: alguns arbustos têm valor ornamental pela forma de seus frutos, alguns como a romã, são comestíveis.

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Arbustos são vegetais lenhosos ou semi-lenhosos, com muitas ramificações no caule desde a base. Podem ter aparência de arvoretas quando se deixam desenvolver um só tronco eliminando os outros logo na base.
Em locais pequenos, onde não há espaço para o plantio de árvores, o arbusto é uma ótima opção.

Características dos arbustos
* Porte:
a altura não ultrapassa 4 m, sendo que a grande maioria tem entre 1 e 2 m. no entanto, podem-se encontrar arbustos com porte arbóreo, como por exemplo a camélia (Camelia japonica), espirradeira (Nerium oleander) e pitosporum (Pittosporum tobira), entre outros que podem chegar a mais de 3 m.*

Aceitam poda: a maioria dos arbustos aceita poda, alguns inclusive, são muito valorizados com trabalhos artísticos (topiária) pela possibilidade de criar formas diversas. Além disso, a poda estimula novas brotações, dando melhor forma e volume para o arbusto.

* Perenes: todas as espécies são perenes. No entanto, algumas se destacam por perderem suas folhas ou modificarem sua aparência sob algumas condições de clima:
- Queda das folhas: a magnólia (Magnolia liliflora) perde completamente suas folhas ficando somente em flores arroxeadas durante o inverno.
- Alteração de cor das folhagens: fotínia (Fotinia fraseri), nandina (Nandina domestica), e outras, têm suas folhas verdes em tom avermelhado no inverno.

* Qualidades estéticas: assim como as forrações, existem centenas de espécies de arbustos, bastante valorizadas no paisagismo pelas seguintes características:
- Flores: diversas formas e cores em diferentes épocas de florescimento.
- Folhagem colorida: folhas com cores e texturas variadas. Algumas espécies são variegadas como ligustro, evônimo, entre outros, apresentando folhagens coloridas (Coleus sp.).
- Frutos: espécies como ochna, piracanta, ardisia, entre outras, possuem frutos muito ornamentais.
- Formas: alguns arbustos possuem formas naturais bastante peculiares, como as tuias (tuia limão, tuia áurea, etc.), outros podem adquirir formas por poda como, por exemplo, buxinho e viburno, bastante valorizados em jardins clássicos. Também há arbustos com ramos arqueados, que servem como divisória de ambientes amplos, e outros mais compactos para dar privacidade.

* Adaptação a ambientes variados: podemos encontrar arbustos para diversos tipos de ambiente: – Tolerantes a seca: clúsia (Clusia fluminensis), piracanta (Piracantha sp.).
- Locais mais úmidos: grupo dos filodendros, jibóias, etc.
- Meia sombra: tumbérgia arbustiva (Thumbergia sp.), Lea (Leea coccinea), árvore da felicidade (Polycias fruticosa) , etc.

* Algumas espécies são perfumadas: existem arbustos com flores bastante perfumadas, tais como:
- Gardênia (Gardenia jasminoides);
- Dama-da-noite, considerado arbusto escandente (Cestrum diurnum);
- Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora);
- Jasmim-do-imperador (Osmanthus fragans);
- Clerodendro-perfumado (Clerodendron fragans).

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Apesar de não serem trepadeiras, podem ser conduzidas sobre diversos suportes, desde que bem tutoradas e amarradas. Durante o crescimento, seus ramos iniciam eretos e pendem após atingir certo comprimento.
Ex: Bounganvília, Alamanda

Agora que já conhecemos as maneiras com que as trepadeiras se fixam, vamos aos diversos tipos de suporte que podemos lhes oferecer. Utilize estas idéias para embelezar um cantinho ou corredor sem uso, ou mesmo para ser o ponto principal do seu jardim.
Revestimento de paredes: Quem nunca viu uma casa ou um muro verde e ficou encantado? Paredes revestidas com trepadeiras são muito charmosas e combinam com os jardins de estilo europeu, principalmente o inglês. Mas este tipo de utilização requer alguns cuidados, começando pelo tipo de trepadeira escolhida.

Neste caso, somente as trepadeiras com raízes adventícias podem ser utilizadas. Entre estas as mais utilizadas são a unha-de-gato e a falsa-vinha. A primeira exige podas freqüentes, mas permanece verde o ano todo. Já a falsa-vinha muda a cada estação: é verde na primavera e verão, fica vermelha no outono e perde totalmente as folhas no inverno, mas tem baixa manutenção, não exigindo podas.

Quanto mais áspera a parede ou muro, melhor para estas trepadeiras subirem. Ambas só podem ser cultivadas com sol pleno ou meia-sombra e preferem que a construção não tenha acabamento, sendo apenas chapiscada com concreto. A falsa-vinha, no entanto, adere também em paredes com pintura ou com tijolo à vista.

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