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pontas-queimadas

As queimaduras nas folhas podem ocorrer por várias razões e é importante observar a planta como um todo, considerando o ambiente em que ela está inserida.

Diversos problemas podem estar associados às pontas das folhas queimadas; veja quais são os mais comuns!

O excesso de sol ou pouca água podem estar causando este sintoma em suas plantas

Quem tem plantas em casa sabe como elas são perfeitas para deixar o ambiente mais bonito, principalmente quando estão fortes, bem floridas e coloridas. Porém, quando algumas delas aparecem secas ou queimadas, pode ser um problema para que continuem crescendo fortes.

Isso porque folhas queimadas e secas podem ser um sinal de diversos problemas – e é essencial entender o que está acontecendo com sua planta para poder agir de forma correta. Vem com a gente que vamos explorar os possíveis motivos para isso (e como solucionar).

Algumas das causas mais comuns podem incluir fatores como:
* Ar seco: a baixa umidade do ar pode causar o ressecamento das pontas das folhas
* Excesso de rega: regar demais pode levar ao apodrecimento das raízes e, consequentemente, a folhas queimadas
* Doenças fúngicas: infecções fúngicas podem causar manchas e secura nas folhas
* Problemas de adubação: falta ou excesso de nutrientes podem afetar a  saúde da planta
* Luz inadequada: a exposição excessiva ou insuficiente à luz solar pode resultar em queimaduras
* Vaso apertado: plantas que estão em vasos pequenos podem sofrer estresse e apresentar folhas queimadas

Para diagnosticar corretamente o que está causando essas folhas queimadas, é necessário observar a planta como um todo (assim como um médico examina um paciente). Ou seja, você deve analisar os sintomas apresentados por sua planta.

bordas queimadas

Como tratar cada possível causa?
Como visto, diversos motivos podem causar folhas ressecadas e cada um pode apresentar diferentes sintomas. Por exemplo, se você notar que apenas a ponta da folha está seca, isso pode indicar ar seco.

Se for esse o caso, aumente a umidade ao redor da planta  usando um pulverizador para borrifar água nas folhas. Além disso, regue a planta com mais frequência, mas sem encharcar o solo e considere mover a planta para um local mais úmido ou próximo a uma janela.

Já se as folhas inteiras estão amareladas ou queimadas, especialmente se a planta está exposta ao sol direto, pode ser um problema de queimadura por luz excessiva. Se for isso, mova a planta para um  local com luz indireta. Se não for possível, proteja as folhas com uma cortina ou tela e remova as partes mais danificadas.

Agora, se as folhas estão murchas e amareladas, pode ser um sinal de que você está regando demais. Nesse caso, reduza a frequência de rega e deixe o solo secar entre as regas. Verifique também se o vaso tem bons furos de drenagem e, se necessário, coloque a planta em solo novo e bem drenado.

Falando em rega, se as folhas estão secas e quebradiças por inteiro, pode ser que você está regando de menos. Observe a umidade do solo e ajuste a rega conforme necessário e considere usar um umidificador nas épocas mais secas.

Uma adubação inadequada também pode levar a folhas queimadas, já que folhas murchas e amareladas podem ser um sinal de falta dr nutrientes. Por isso, adube a planta com um fertilizante equilibrado, seguindo as instruções do fabricante.

queimaduras

Além disso, as doenças fúngicas também podem ser uma causa significativa de problemas nas folhas e, se todo o resto citado acima parece estar ok (rega e exposição ao sol), essa é uma causa comum a se considerar.

A antracnose, por exemplo, é uma infecção comum que causa manchas e secura. Nesses casos, remova as folhas afetadas imediatamente e use um fungicida adequado para tratar a planta. Além disso, melhore a ventilação ao redor da planta para reduzir a umidade.

Por fim, se não for nada disso, pode ser simplesmente que o vaso esteja apertado demais para suas plantinhas. Daí, basta transportá-las para um  vaso maior e com melhor drenagem

Atenção a cada detalhe para plantas saudáveis
Por conta de tantos motivos, sabemos que identificar a causa das folhas queimadas em suas plantas pode ser desafiador. Por isso, como dissemos, é necessário avaliar todas as variáveis para diagnosticar o que está causando folhas ressecadas.

Sempre observe a planta como um todo e considere o ambiente em que ela está. Com paciência e as dicas certas, você pode resolver esses problemas e ver suas plantas prosperarem novamente!

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Além de sua estética atrativa, as tuias holandesas oferecem um aroma cítrico agradável, tornando-as uma escolha encantadora para as festividades de fim de ano.

Para aqueles que desejam cultivar tuias em casa, o processo de plantio é relativamente simples. As tuias são vendidas em vasos, permitindo que sejam mantidas assim até o Natal.

Após as festividades, recomenda-se transplantá-las para o jardim, onde podem prosperar sob luz solar direta. Aqui estão algumas dicas essenciais para garantir o sucesso no plantio:
* Antes de transplantar, coloque o vaso em um local que receba luz solar parcial por alguns dias para aclimatar a planta.
* Realize uma poda leve na parte superior da árvore para promover um crescimento mais denso.
* Prepare uma cova de 50 cm x 50 cm em um local ensolarado e arejado para o transplante.
* Regue moderadamente, focando no solo e evitando molhar as folhas.

Como cuidar das tuias?
O cuidado adequado das tuias é fundamental para seu desenvolvimento saudável. As mudas variam em tempo de crescimento, com as menores levando até três anos para atingir o tamanho ideal.

Durante esse período, é crucial manter uma rotina de rega adequada. A irrigação deve ser feita diariamente quando a planta está no vaso e a cada dois dias quando plantada no solo.

Verificar a umidade do solo com o dedo é uma maneira eficaz de garantir que a planta está recebendo água suficiente.

Durante a rega, tenha o cuidado de não molhar as folhas, sob o risco de atrair fungos. Outro problema comum no cultivo é o apodrecimento das raízes pelo acúmulo de água no vaso. Ácaros e pulgões também merecem atenção.

Além disso, as tuias devem ser mantidas em locais bem ventilados, com exposição solar direta e temperaturas não superiores a 28ºC. Após o Natal, é aconselhável transplantar a árvore para um vaso maior ou diretamente no jardim, proporcionando espaço para o crescimento das raízes.

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Qual é a diferença entre tuias e pinheiros?
Embora as tuias e os pinheiros compartilhem algumas semelhanças, como serem coníferas, existem diferenças notáveis entre eles. Os pinheiros-americanos, originários do Hemisfério Norte, são conhecidos por seus galhos longos e esparsos, além de produzirem pinhas. Eles podem crescer significativamente mais, atingindo alturas de até 30 m.

Por outro lado, as tuias, apesar do nome, também são originárias dos Estados Unidos. A tuia-holandesa é reconhecida por sua folhagem clara e aroma cítrico, enquanto a tuia strickta possui folhas mais escuras e densas.

Recentemente, versões coloridas da tuia strickta, com cores natalinas, têm sido disponibilizadas no mercado, oferecendo uma opção decorativa única para as celebrações de fim de ano.

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As petúnias pendentes são queridinhas nos jardins e varandas por sua beleza delicada e o efeito cascata que criam ao florescerem. Mas para que essas plantas exibam todo o seu potencial decorativo, é essencial adotar cuidados específicos que favoreçam uma floração contínua e saudável.

Se você deseja que suas petúnias fiquem sempre cheias de flores, confira algumas dicas práticas para manter suas plantas exuberantes durante toda a temporada.

Escolha o local certo para pendurar suas petúnias
As petúnias pendentes precisam de luz solar direta por pelo menos 5 a 6 horas por dia. Varandas bem iluminadas, sacadas ou áreas do jardim com boa exposição ao sol são ideais.

Locais com sombra parcial podem até permitir o crescimento da planta, mas certamente comprometerão a intensidade da floração.

Use um substrato leve e bem drenado
Para evitar o acúmulo de água e garantir raízes saudáveis, o substrato deve ser rico em matéria orgânica e com boa drenagem.

Uma mistura de terra vegetal com húmus de minhoca e perlita funciona muito bem para vasos suspensos. Isso mantém o equilíbrio entre retenção de umidade e oxigenação das raízes.

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Reforce a nutrição com adubação equilibrada
As petúnias pendentes são exigentes quando se trata de nutrientes. Uma boa dica é utilizar adubos ricos em fósforo e potássio, que estimulam a floração.

Opções como NPK 04-14-08 ou adubos orgânicos líquidos podem ser aplicadas a cada 15 dias durante o período de crescimento ativo da planta.

Regue com frequência, mas sem exageros
Por estarem em vasos pendurados, as petúnias secam com mais rapidez do que as plantadas no solo. Isso exige uma atenção constante às regas, especialmente em dias mais quentes.

A dica é tocar o substrato: se estiver seco a cerca de 2 cm de profundidade, é hora de regar. Mas cuidado com o excesso, que pode causar fungos nas raízes.

Faça a poda das flores murchas regularmente
Um dos segredos para prolongar a floração das petúnias é a remoção das flores secas. Isso evita que a planta gaste energia na produção de sementes e a estimula a formar novos botões.

Além disso, a poda leve dos ramos mais longos ajuda a manter a planta mais cheia e com crescimento equilibrado.

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Proteja contra pragas comuns
As petúnias podem ser atacadas por pulgões, ácaros e lagartas, principalmente durante os meses mais quentes. Faça inspeções regulares nas folhas e utilize soluções naturais, como o óleo de neem, para combater infestações sem prejudicar a saúde da planta.

Replante ou renove anualmente
Mesmo com todos os cuidados, as petúnias têm ciclo de vida relativamente curto, especialmente as variedades híbridas.

Após o final do ciclo, vale a pena replantar mudas novas ou fazer estaquias dos ramos mais saudáveis para garantir novas floradas no ano seguinte. Isso mantém a floração sempre vigorosa.

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Lycoris Squamigera

O nome popular “lírio da ressurreição” faz referência a uma das características mais impressionantes da planta: sua capacidade de “voltar à vida” depois de parecer completamente seca.

Em períodos de estiagem, ela entra em dormência, perdendo folhas e flores. Mas basta um pouco de umidade ou água da chuva para que ela renasça em poucos dias, com folhagem verde e flores desabrochando rapidamente.

Esse ciclo simbólico de “morte” e renascimento inspira seu nome e atrai admiradores ao redor do mundo.

Diferente das variantes mais comuns, que podem florescer mais de uma vez, a variante rara encontrada no Brasil floresce apenas uma vez por ano — geralmente entre os meses de setembro e novembro. Essa característica torna sua floração ainda mais esperada e valorizada por quem cultiva.

A planta permanece discreta e silenciosa durante boa parte do ano, mas, quando floresce, exibe hastes altas e elegantes com flores em tons de branco levemente rosado, de beleza delicada e aroma sutil.

A variante rara do lírio da ressurreição é extremamente sensível a mudanças bruscas de temperatura, umidade e tipo de solo. Por isso, seu cultivo exige mais atenção do que outras plantas ornamentais. Ela prefere locais com boa iluminação indireta, solo arenoso e bem drenado, além de irrigação moderada.

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Esse perfil exigente faz com que muitos colecionadores cultivem a planta em estufas ou ambientes controlados, especialmente em regiões mais frias do sul do Brasil.

Apesar do nome popular, o lírio da ressurreição não pertence à família botânica dos lírios verdadeiros (Liliaceae). Ele é, na verdade, do gênero Zephyranthes, também conhecido como “rain lily” em países de língua inglesa. O nome lírio é atribuído por causa da semelhança na forma das flores, mas, taxonomicamente, trata-se de um equívoco comum.

Essa confusão acontece com muitas flores populares, e reforça a importância de conhecer suas origens botânicas reais.

Em algumas regiões do Brasil, o lírio da ressurreição é utilizado em preparos medicinais caseiros, especialmente infusões feitas com suas folhas e bulbos. Acredita-se que a planta tenha propriedades calmantes e antissépticas.

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No entanto, não há comprovação científica suficiente que respalde essas aplicações, e seu uso deve ser feito com cautela, pois algumas partes da planta podem ser tóxicas se ingeridas em excesso.

Um dos maiores fascínios dessa planta está na resistência de seu bulbo. Mesmo fora da terra, seco e aparentemente “morto”, o bulbo pode permanecer viável por anos, aguardando o momento certo para retomar o crescimento.

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Esse fenômeno biológico é raro e faz com que a planta seja considerada símbolo de resistência e esperança — um verdadeiro milagre da natureza que justifica o nome lírio da ressurreição.

Cultivar o lírio da ressurreição, especialmente sua variante mais rara no Brasil, é um convite à paciência e à contemplação. É uma planta que ensina sobre ciclos, resiliência e beleza discreta.

Se você busca uma espécie única para sua coleção ou jardim, essa flor é uma escolha surpreendente e cheia de significado.

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