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Essa espécie delicada e de fácil cultivo se destaca de forma grandiosa em projetos de paisagismo, especialmente por sua beleza.

Seja para jardins ou ambientes internos, a flor da fortuna com certeza é uma boa pedida, e você pode facilmente tê-la em casa.

Cultivo da flor da fortuna
Como informado anteriormente, a kalanchoe pode ser desenvolvida em ambientes internos ou externos. Isso significa que ela pode ser deixada dentro de casa, em vasos, desde que a água não se acumule na parte de baixo dos potes.

Rega da flor da fortuna
A flor da fortuna é originária do sul da África, em Madagascar, uma região praticamente desértica. Por tal motivo, a espécie é considerada uma parente dos cactos, o que faz com que uma de suas principais características seja a baixa necessidade de rega.

Por não precisar de muita água para sobreviver, o ideal é regar apenas quando o solo estiver completamente seco: duas vezes por semana já serão suficientes.

No período de inverno, quando fica mais frio, a frequência pode ser reduzida para uma rega. Vale lembrar que, ao molhá-la, o solo não deve ser encharcado. Basta pensar nos cuidados de uma suculenta.

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Exposição ao sol
Falando em suculentas, a flor da fortuna é outro tipo de planta que aprecia boa luminosidade, mas tudo irá depender do ambiente e do clima.

Nesse sentido, caso seja cultivada dentro de casa, deve ser mantida perto de uma janela bem iluminada, com luz indireta intensa.

Já para áreas externas, a kalanchoe pode receber sol direto pela manhã ou no fim da tarde. Cuidado com o sol forte do meio-dia: ele pode queimar suas folhas.

No geral, 4 a 6 horas já serão o suficiente para estimular sua floração e mantê-la saudável. Para climas muito quentes, vale fornecer meia-sombra ou alguma proteção contra o sol.

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Adubação
De modo que seja possível manter a flor da fortuna saudável, é indicado que seu solo esteja sempre leve e bem drenado. Substrato ou terra vegetal misturada com um pouco de areia irão deixá-la ainda mais bela.

Também recomenda-se que podas sejam feitas dois meses antes de sua floração, o que costuma ocorrer principalmente no inverno e início da primavera.

Uma dica para mantê-la bonita e vibrante é adubar sua terra uma vez por ano. O recomendado é o método 04-14-08, que consiste em um adubo com nitrogênio, fósforo e potássio, todos nutrientes essenciais para o crescimento das plantas.

Mesmo que a espécie floresça durante o ano inteiro, o processo pode ser acelerado justamente com a adubação.

E se ela murchar?
Quem realmente quer entrar no mundo da jardinagem deve ter uma boa dose de paciência. Quando as flores da kalanchoe murcharem, recomenda-se fazer a poda para que ela rebrote após quatro ou cinco meses.

Para isso, basta cortar as flores, adicionar o adubo e tomar cuidado com a iluminação e a rega. Esse processo pode ser repetido várias vezes. Também é importante sempre retirar as folhas mortas e colocar canela em pó no local para acelerar a cicatrização.

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A Chama-eterna também conhecida como “calathea laranja”, é uma espécie da família Marantaceae, nativa das florestas tropicais do Brasil, especificamente dos estados da Bahia e Espírito Santo.

Reconhecida mundialmente por suas inflorescências vibrantes em tons de laranja-açafrão e folhagem, essa planta é uma excelente escolha para a decoração de interiores, trazendo um toque de cor e vida aos ambientes.

A Chama-eterna cresce entouceirada, com altura de 60 cm e largura de 40 cm, tornando-a uma excelente opção para cultivo em vasos. Ela apresenta um sistema radicular rizomatoso, com raízes adventícias.

O caule é reduzido e subterrâneo, sendo representado principalmente pelo rizoma. As folhas emergem diretamente desse rizoma, formando uma roseta basal. As folhas são dispostas de forma alternadas e espiraladas, característica comum entre as Marantaceae.

Os pecíolos são longos e sustentam folhas muito ornamentais, simples, inteiras, de formato elíptico, com textura coriácea e ligeiramente onduladas.

A face superior das folhas tem coloração verde escura e levemente brilhante. Já a face inferior apresenta tonalidades arroxeadas a púrpuras, um mecanismo adaptativo para refletir a luz de volta ao mesofilo, aumentando a eficiência fotossintética em ambientes sombreados.

A espécie floresce na primavera e verão, desde que receba as condições adequadas de umidade e temperatura. A inflorescência da Chama-eterna é uma espiga composta, sustentada por um longo pedúnculo ereto, que se estende acima da folhagem.

Cada inflorescência é formada por 15 a 27 brácteas organizadas em 5 a 7 séries horizontais. As chamativas brácteas são o grande diferencial da espécie, apresentando coloração alaranjada a amarelo-açafrão, o que inspirou seus nomes populares “Chama Eterna” e “Calatéia Açafrão”. As inflorescências podem durar até três meses, agregando alto valor ornamental à planta.

As flores propriamente ditas são menores que as brácteas e apresentam uma estrutura tubular. A frutificação da Chama-eterna não é um evento comum em cultivos ornamentais, mas, quando ocorre, os frutos são cápsulas triloculares, que contêm sementes pequenas e ariladas.

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Com sua combinação de folhagem exuberante e inflorescências cor de açafrão, a Chama-eterna é amplamente utilizada no paisagismo de interiores e em jardins tropicais.

Seu porte compacto e hábito de crescimento em touceira fazem dela uma excelente escolha para jardins sombreados, formando maciços sob bosques de árvores, bordaduras e canteiros protegidos da luz solar direta.

Em ambientes internos, é cultivada como planta de destaque em vasos decorativos, proporcionando um toque exótico e sofisticado a salas, varandas e escritórios. Quando cultivada em grupos, cria composições vibrantes e elegantes, contrastando suas brácteas alaranjadas com a folhagem verde-escura de outras espécies tropicais.

A Chama-eterna é adaptada ao sub-bosque das florestas tropicais, onde recebe luz filtrada pelas copas das árvores, portanto ela prefere luz filtrada e abundante.

Dentro de casa, posicione-a próximo a janelas voltadas para o leste ou oeste, com cortinas para difusão da luz. Evite a exposição ao sol direto, pois pode causar queimaduras nas folhas, resultando em manchas marrons e desbotamento.

Essa espécie prospera em ambientes quentes e estáveis, numa faixa ideal de 18°C a 30°C, sendo essencial evitar variações bruscas que podem comprometer seu desenvolvimento.

A umidade deve ser mantida sempre acima de 50%, com níveis ideais entre 60% e 80%. Para alcançar essa condição, pode-se utilizar um umidificador, colocar o vaso sobre um prato com pedras e água ou pulverizar a folhagem de duas a três vezes por semana com água destilada, sempre evitando molhar as flores. Também é essencial manter a planta longe de correntes de ar, como saídas de ar-condicionado e aquecedores, pois ressecam o ar.

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O substrato deve imitar o solo rico e bem drenado da floresta. Para isso, recomenda-se uma mistura contendo 25% de turfa ou fibra de coco, que ajudam na retenção de umidade; 25% de composto orgânico ou terra vegetal rica em húmus, para fornecer  nutrientes; 20% de perlita ou areia grossa, garantindo boa drenagem e aeração; 20% de casca de pinus ou carvão vegetal, melhorando a estrutura do solo.

O pH ideal do solo varia entre 6,0 e 6,5, ligeiramente ácido. Para evitar o acúmulo excessivo de umidade e prevenir o apodrecimento das raízes, recomenda-se adicionar uma camada de drenagem no fundo do vaso, utilizando pedras ou argila expandida.

A rega deve ser feita com atenção para manter o solo constantemente úmido, sem encharcar. Durante a primavera e o verão, a rega pode ser necessária uma ou duas vezes por semana, enquanto no outono e inverno, a frequência deve ser reduzida para a cada 10 a 14 dias, conforme a umidade do solo.

O teste do dedo é um método eficaz para determinar o momento certo de regar: basta inserir o dedo no substrato e, se os primeiros 2 cm estiverem secos, é hora de adicionar água.

A qualidade da água também é fundamental para a saúde da Chama-eterna, já que essa planta é sensível a substâncias químicas encontradas na água da torneira, como cloro e flúor, que podem causar manchas marrons nas folhas.

O ideal é regar com água da chuva, destilada ou filtrada. Se apenas a água da torneira estiver disponível, recomenda-se deixá-la descansar por 24 horas antes de utilizá-la, permitindo que o cloro evapore.

A fertilização deve ser moderada e feita mensalmente, durante o crescimento ativo, entre primavera e verão, com um fertilizante líquido de liberação lenta ou granulado, preferencialmente na formulação NPK 10-10-10.

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Durante o outono e inverno, a fertilização deve ser suspensa, pois a planta entra em um período de crescimento mais lento. O excesso de fertilizante pode ser prejudicial e se manifesta por bordas queimadas nas folhas e crescimento reduzido. Caso isso ocorra, o solo deve ser lavado com bastante água para eliminar os resíduos acumulados.

A poda da Chama-eterna é simples e consiste na remoção de folhas secas ou danificadas na base da planta. Além disso, após o período de floração, é importante cortar as hastes florais secas para estimular novos brotos.

Para evitar a transmissão de doenças, todas as ferramentas de poda devem ser previamente esterilizadas com álcool ou solução desinfetante.

A propagação da Chama-eterna pode ser feita por dois métodos principais: divisão de rizomas e sementes, sendo a primeira a mais fácil. O primeiro passo da divisão é remover a planta do vaso e afrouxar o solo ao redor das raízes.

Em seguida, identificam-se as divisões naturais no rizoma e elas são separadas cuidadosamente, garantindo que cada nova planta tenha raízes saudáveis e pelo menos uma folha.

Cada divisão deve ser plantada em um vaso novo com substrato adequado e regada moderadamente. Para estimular o enraizamento, as mudas devem ser mantido em um ambiente úmido e sombreado, podendo ser cobertas com plástico transparente para criar um efeito estufa.

Após duas a três semanas, quando novas folhas surgirem, a cobertura pode ser removida e a planta passa a ser cuidada normalmente.

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`Planta jade

Também chamada de árvore do dinheiro, a planta jade faz parte da família das suculentas e pode trazer diversos benefícios para o lar

A planta jade, conhecida por sua beleza e facilidade de cultivo, é uma ótima aliada para a decoração de qualquer ambiente. Suas folhas carnudas e brilhantes não apenas adicionam um toque verde aos espaços, como também trazem benefícios que vão além da estética.

Benefícios da planta Jade
Nativa da África do Sul e popularizada nos lares brasileiros, a planta jade oferece diversos benefícios, tornando-a uma escolha certeira para ambientes internos e externos.

Primeiramente, ela é aclamada por sua capacidade de purificar o ar, filtrando toxinas e contribuindo para um ambiente mais saudável. Além disso, ela é chamada popularmente de “árvore do dinheiro” por sua associação à prosperidade.

Outra vantagem é sua baixa manutenção, ideal para quem tem um estilo de vida agitado. A planta jade adapta-se facilmente a vários ambientes, desde áreas mais ensolaradas até locais com luz indireta, o que a torna versátil e acessível para qualquer pessoa.

Por ser da família das suculentas, ela possui elevada resistência à seca, já que armazena água em suas folhas carnudas, permitindo menos preocupações com regas regulares.

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Como cuidar da planta jade
Cuidar da planta jade é um processo simples, mas que requer atenção a algumas necessidades específicas para assegurar seu crescimento saudável.

Iluminação – A iluminação é crucial: ela prospera sob luz solar indireta e brilhante. Colocar a planta perto de uma janela ensolarada pode ser o ideal. Entretanto, deve-se evitar a exposição direta ao sol intenso, que pode queimar suas folhas.

Rega – A rega é outro aspecto essencial no cuidado da planta jade. A prática mais recomendada é regar quando o solo estiver totalmente seco ao toque. Durante os meses mais quentes, a planta pode exigir regas mais frequentes, enquanto no inverno, podem ser mais espaçadas.

O excesso de água é prejudicial, podendo causar o apodrecimento das raízes, então é importante que o vaso possua boa drenagem.

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Solo – Sobre o solo, opte por uma mistura bem drenável. Misturas próprias para suculentas, encontradas facilmente em lojas de jardinagem, são ideais. Você pode também fazer a adubação de maneira moderada.

Aplicar um fertilizante balanceado, diluído em água, durante o período de crescimento ativo, como na primavera e no verão, pode promover um desenvolvimento mais vigoroso da planta.

Podas – Podas leves ajudam a manter a forma desejada e estimular a ramificação. Retirar folhas mortas ou danificadas também mantém a planta saudável. Se a planta jade crescer demais ou ficar desproporcional, remova alguns dos ramos para ajustes.

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Dracaena sanderiana

Algumas plantas são capazes de atrair boas energias para o seu lar, como é o caso da muda de bambu-da-sorte. Mas, você sabe como fazer a propagação do jeito certo?

Originário da África, mas muito popular nos países asiáticos, o bambu-da-sorte na verdade é um tipo de dracena. A espécie recebeu este nome por causa das hastes finas e longas, que lembram bambus.

Como fazer muda de bambu da sorte
O bambu-da-sorte é facilmente propagado por estacas, ou seja, cortando um pedaço do galho. Desta forma, escolha um galho saudável, corte entre os nós e coloque para enraizar na água ou diretamente na terra.

Vamos ao passo a passo detalhado para não ter erro:
Reúna os materiais necessários. Para começar, você precisará dos seguintes materiais:
* Uma planta de bambu-da-sorte;
* Tesoura afiada e limpa;
* Água;
* Vela (para selar o corte);
* Isqueiro ou fósforos;
*Vaso de vidro.

Escolha o bambu certo
Em primeiro lugar, identifique um bambu saudável e longo, pois isso facilita a propagação. Você notará que o caule do bambu possui vários “nós” – estes são pontos importantes, pois é entre eles que o corte deve ser feito.

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Faça o corte
Use a tesoura de poda para cortar o bambu diretamente no meio de dois nós. Este método assegura que cada seção tenha um nó completo, algo essencial para o desenvolvimento de novas raízes.

Sele o corte
Agora, acenda a vela e use a cera para selar o topo da muda de bambu-da-sorte que você cortou. Esse cuidado previne a entrada de doenças e ajuda na retenção de umidade.

Escolha o recipiente certo
Para facilitar o acompanhamento das raízes, é recomendado cultivar a muda de bambu-da-sorte em um vaso de vidro. Além disso, quanto mais estreito for o recipiente, mais fácil fica de mandar a planta em pé.

Deixe as raízes na água
Coloque a extremidade cortada e selada da sua muda em um recipiente com água. Deixe o líquido concentrado apenas na base da planta, ou seja, sem contato com as folhas.

Troque a água regularmente para manter a oxigenação adequada. Opte sempre por água filtrada. Mas, se não for possível, deixe a água da torneira em repouso por um dia antes de fazer a troca.  Dentro de algumas semanas, você verá o desenvolvimento de novas raízes.

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Como cuidar da muda de bambu da sorte
Luminosidade
Para manter seu bambu-da-sorte saudável e bonito, é importante posicioná-lo em um local bem iluminado, que fique a no máximo 2 metros de distância de uma fonte natural de luz. Além disso, evite locais escuros para não comprometer o vigor da planta.

Umidade
Mantenha um nível adequado de umidade, especialmente se o bambu não estiver sendo cultivado em um ambiente aquático. A falta de água deixa as folhas secas e amarelas.

O bambu-da-sorte em água demora mais tempo para crescer e requer um pouco mais de manutenção. Sendo assim, lembre-se de trocar a água do recipiente de cultivo pelo menos uma vez por semana.

Limpeza das folhas
Limpe as folhas do seu bambu-da-sorte para remover a poeira acumulada e criar condições favoráveis para a fotossíntese.

Use um borrifador para umedecer e limpar as folhas. Isso também serve para simular o ambiente de alta umidade de suas regiões de origem, isto é, as florestas tropicais da África.

Adubação
Mesmo bambus cultivados na água precisam ser adubados com soluções muito diluídas. Portanto, escolha adubos líquidos solúveis em água, como NPK 10-10-10, e use metade da dose recomendada pelo fabricante uma vez por mês.

Para bambus plantados na terra, a adubação pode ser feita tanto com adubos líquidos diluídos quanto com adubos sólidos, aplicados diretamente ao solo. Lembre-se de regar após a aplicação para ajudar na absorção dos nutrientes.

Problemas comuns e soluções
Os problemas com fungos causam manchas amareladas ou pretas nas folhas. Por isso, a remoção das folhas afetadas e a aplicação de fungicidas ajudam a controlar o problema.

Uma solução caseira recomendada é a aplicação de uma calda de água oxigenada (4 colheres de sopa de água oxigenada volume 10 diluídas em 1 litro de água), pulverizada sobre a planta.

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