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Com flores elegantes moldadas em cores chamativas, é fácil saber porque o lírio oriental está no topo da lista de flores utilizadas na decoração de ambientes. De manutenção simples, a seguir detalhamos tudo o que você precisa saber para cultivar essa espécie em casa.

Saiba tudo sobre o Lírio oriental
O Lírio oriental é uma das plantas que compõem o vasto grupo com mais de 100 espécies do gênero Lilium, distribuídas pelo mundo.

A espécie é composta por 2 a 6 flores por caule, em forma de taça com pontas recurvadas e pétalas alongadas. Com crescimento horizontal, os lírios orientais podem chegar até 20 cm de diâmetro, eles florescem de julho a agosto, nas tonalidades: branco, rosa, vermelho e bicolores.

Além disso, as flores têm fragrância intensa, características versáteis que a destacam como uma espécie indicada para todos os tipos de trabalhos florais, incluindo vasos, arranjos e buquês. Inclusive, é uma tradicional opção de flores de casamento.

Também são comumente procuradas para fazer arranjos sazonais em projetos paisagísticos, por causa do seu estilo mais contemporâneo e para quem quer adicionar um toque de elegância ao seu jardim.

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Como cultivar o lírio oriental em casa
De manutenção simples e pouco manejo, o lírio oriental é uma planta resistente que precisa de poucos, mas cuidados adequados para garantir o seu bom desenvolvimento, como regas regulares, adubação balanceada e podas.

Confira um guia completo sobre como cuidar do lírio oriental.

Luminosidade
A espécie pode ser posicionado em áreas iluminadas da sua casa. Mas, é preciso evitar a luz solar direta, principalmente nos meses de verão, pois isso queima as flores.

O melhor cenário é escolher um local que esteja em pleno sol de manhã e com sombra parcial à tarde, ao cultivar plantas de lírio oriental.

Solo
O cultivo bem-sucedido do Lilium orientalis, começa por uma ótima preparação do substrato. De modo geral, a espécie não tolera solo pantanoso, ou seja, o seu plantio deve ser testado para ter uma boa drenagem e enriquecido com matéria orgânica.

Uma boa dica é adicionar material orgânico em solos argilosos, solução que ajuda a aumentar a drenagem e os nutrientes. Esse cuidado é essencial para evitar o apodrecimento das raízes.

Rega
Regue apenas quando o solo estiver seco ao toque, geralmente a cada 7 a 10 dias. O cronograma pode ser mais intenso em épocas de clima quente e seco, quando será necessário realizar o cuidado diariamente ou em dias alternados.

Porém, muita atenção para evitar encharcar o solo, sempre verificando se a água não está ficando parada no fundo do vaso.

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Temperatura e umidade
A espécie se sente mais confortável em uma temperatura amena em torno de 18-24°C, sempre buscando evitar a exposição a temperaturas extremas.

Em relação à umidade, a planta não apresenta particularidades exigentes. Porém, o mais indicado é um ambiente com umidade moderada.

Adubação
A fertilização dos lírios deve ocorrer pelo menos duas vezes durante seu ciclo de crescimento. Aplicar NPK, rico em P (fósforo), farinha de osso ou torta de mamona, são boas opções de adubação. Siga a recomendação do fabricante.

Poda
A poda é muito importante para o lírio oriental, principalmente na fase de floração da planta. Para deixá-la mais forte e saudável, é preciso cortar as flores mortas ou murchas. O cuidado vai ajudar a planta na produção de novos brotos e flores.

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Equipamentos para poda
É preciso ter cuidado ao podar o lírio oriental, por isso é essencial usar equipamentos, como tesouras próprias para realizar essa ação.

Como plantar bulbo de lírio oriental: passo a passo
*
Escolha um local com solo bem arenado.
* Afrouxe o solo antes do plantio.
* Cave um buraco no solo com 6 a 8 cm de profundidade.
* Coloque o bulbo no buraco com as raízes para baixo e a ponta pontiaguda voltada para cima.
* Faça o espaçamento de cada buraco, com 8 cm de distância.
* Cubra com terra e regue bem para assentar a terra.
* Mantenha o solo úmido durante os períodos de tempo seco, mas sem exageros.

Tipos de lírio oriental
O lírio oriental certamente está na lista das flores mais conhecidas do mundo, algumas variedades populares incluem:

Lírio oriental é uma planta tóxica?
Do gênero Lilium, que são os verdadeiros lírios, são altamente tóxicos para os gatos. Cada parte da planta e até mesmo a água contida no vaso, se ingerida pode causar diversos problemas à saúde dos felinos, levando ao desenvolvimento de insuficiência renal aguda e pode até ser fatal.

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O lírio oriental e o lírio asiático são as mesmas plantas?
Por causa das seus nomes, é normal a dúvida se as versões de lírios asiáticos e orientais são a mesma planta. Porém, é preciso esclarecer que não.

Asiático e oriental são um dos dois tipos de lírios verdadeiros mais populares. A grande diferença entre as espécies é:
* Os lírios asiáticos têm flores menores, porém, mais numerosas.
* Ao contrário do lírio oriental, os asiáticos não têm perfume.

Não há competição! As duas plantas são belíssimas e você será recompensado ao cultivá-las na sua casa.

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Lycoris radiata

A exuberante floração do lírio-aranha-vermelho, conhecida no Japão como Higanbana, cativa com sua beleza e simbolismo profundo. Embora associada à morte, a flor é uma celebração da memória e saudade dos que já partiram. Esta flor de tonalidade vibrante também é uma representação do equinócio de outono e floresce ao ritmo das tempestades de final de verão.

Embora o Japão celebre seu simbolismo, o lírio-aranha-vermelho é, na verdade, originário da China. Sua fascinante cor coral pode variar para dourado ou branco, graças ao cruzamento entre espécies. Reconhecida por sua estética delicada, a flor desabrocha no topo de hastes elegantes, criando um espetáculo natural que encanta muitos locais do mundo.

Características do lírio-aranha-vermelho
O lírio-aranha-vermelho pode ser encontrado em campos e canteiros, mas sua fragilidade impede o uso comum em arranjos florais. Especialistas em Ikebana, explicam que essa arte tradicional japonesa valoriza o uso completo da planta, o que nem sempre é adequado para a efêmera Lycoris radiata.

Mesmo assim, sua presença vibrante no Japão marca sua relevância cultural, especialmente durante o período do Natal.

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Pode-se cultivar o Lírio-aranha-vermelho no Brasil?
Sim, o cultivo do lírio-aranha-vermelho é possível no Brasil. Graças às condições de cultivo semelhantes às hemerocallis, a Lycoris radiata pode prosperar em solo bem drenado, rico em matéria orgânica e com alta disponibilidade de fósforo e potássio. O uso de calcário ajuda a ajustar o pH do solo, essencial para um crescimento saudável.

A propagação dessa flor ocorre por meio de bulbos, facilitando sua multiplicação após alguns anos. Deve-se garantir boa exposição ao sol, evitando os horários de pico, para obter um florescimento eficaz. O cultivo em canteiros pode ser muito gratificante, enriquecendo visualmente o jardim.

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Cuidados e Precauções no Cultivo do Lírio-aranha-vermelho
Apesar de sua beleza, a flor requer cuidados especiais para evitar pragas e doenças, como fungos comuns no Brasil. Manter o solo úmido, mas bem arejado, ajuda na saúde da planta.

Usar calda bordalesa auxilia na prevenção desses problemas. Além disso, é importante lembrar que a Lycoris radiata é tóxica, devendo ser mantida fora do alcance de crianças e animais domésticos.

Com dedicação e atenção aos detalhes, o cultivo do lírio-aranha-vermelho pode proporcionar um espetáculo natural fascinante e enriquecedor para qualquer amante de plantas.

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vincas

Vincas são plantas com flores verdadeiramente lindas. Na verdade, podem ser usados ​​​​para decorar o terraço ou varanda, principalmente na primavera, pois é quando ficam muito mais bonitos quando estão em plena floração.

Mas é preciso saber que seus cuidados, embora simples, a verdade é que são ervas que passam por momentos difíceis quando suas necessidades não são atendidas da maneira correta.

Por exemplo, quando são regados com demasiada frequência, o seu sistema radicular pode morrer como resultado do excesso de umidade. Por isso é importante saber por que viças morrem e o que fazer para evitar que isso aconteça.

Conheça um pouco a vinca
Antes de entrar no cerne da questão, é muito necessário conhecer um pouco sobre as características das vincas, pois assim poderemos entender algumas coisas posteriormente.

Assim, devemos saber que nossos protagonistas  são ervas perenes (ou seja, vivem mais de dois anos) originários principalmente da Eurásia, embora também sejam encontrados na África.

São conhecidas cinco espécies, que são:

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* Vinca difformis:
nativa da bacia do Mediterrâneo, é uma planta rasteira com flores azuis suaves que cresce até 40-50 cm de altura.

Vinca erecta

* Vinca erecta: É uma espécie nativa da Ásia Central que atinge cerca de 20 centímetros de altura. Produz flores brancas ou azuladas.

Vinca herbácea

* Vinca herbácea: É uma erva perene nativa principalmente da Europa que atinge 20 cm de altura. Suas flores são de cor azulada e raramente brancas.

vinca maior

* Vinca maior: também é nativo da costa mediterrânea e, como o próprio nome indica, é   maior de todos do gênero, pois pode medir cerca de 1 metro de altura.

vinca minor

* Vinca menor: cresce na Eurásia como uma pequena planta trepadeira sem gavinhas. Pode medir até 40 cm de altura e suas flores são azuladas, violetas ou brancas.

De todos estes, os que mais vendem são os dois últimos e, portanto, são também os que mais se encontram em pátios, jardins, varandas, etc. Todas florescem principalmente na primavera, mas também podem florescer no verão.

Além disso, se o clima for ameno ou quente, elas podem produzir algumas flores durante o outono, mas isso é mais raro, por isso não recomendo esperar que seu exemplar faça isso durante essa estação, pois provavelmente não o fará. .

Agora, vejamos por que as vincas podem morrer.
Por que elas morrem?
Existem várias razões pelas quais as vincas podem secar e morrer. Antes mencionei o excesso de água um pouco acima, mas existem outros motivos que também podem encurtar sua vida útil:

Frio
Embora as vincas sejam cultivadas com frequência em quase toda a região do Mediterrâneo, especialmente nos pontos mais quentes, a verdade é que não são plantas que resistem a temperaturas muito baixas.. Além disso, é aconselhável que, caso o termômetro desça abaixo de -2ºC, permaneçam protegidos. Isto é especialmente importante e necessário se também puder cair granizo ou neve.

Problemas de irrigação
Tanto o excesso quanto a falta de água podem ter consequências muito graves para qualquer planta, não apenas para as vincas. O excesso de água apodrece as raízes, enquanto a pouca água as seca.

Então, para evitar que isso aconteça, é necessário que, antes de regá-los, você verifique a umidade do solo. Isso pode ser feito com um simples palito: enfiando-o no fundo da panela, depois ao retirá-lo você saberá se tem que regar ou não, pois verá como fica o palito. Assim, se estiver molhado, não será necessário regar; e pelo contrário se estiver seco terá que fazer.

Se o problema já existir, deverá proceder à rega com bastante água se o solo estiver completamente seco. Pelo contrário, se estiver muito úmido, o melhor é retirá-los dos vasos, envolver a terra com uma dupla camada de papel absorvente e plantá-los em um vaso novo com terra nova no dia seguinte.

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O vaso não tem furos na base
Vasos sem furos são muito decorativos, mas representam um grande perigo para plantas não aquáticas, como vincas. Quando regamos, a água fica dentro dela, pois não tem saída.

Essa água, se não tirarmos, vai acabar apodrecendo as raízes, pois elas vão se afogar. Por isso é super importante evitar a todo custo esse tipo de recipiente: plantas não aquáticas vão gostar.

Da mesma forma, se colocarmos um prato embaixo deles, teremos que retirar a água depois de regá-los. Desta forma, podemos evitar que o seu sistema radicular passe por maus bocados devido ao excesso de água.

Pragas
As vincas são, infelizmente, plantas muito vulneráveis ​​às pragas. Ácaros, pulgões, cochonilhas,… até caracóis e lesmas podem se aproximar deles para se alimentar de suas folhas. Felizmente, estamos falando de plantas relativamente pequenas, que podem ser facilmente tratadas.

Então, eu recomendo que você os coloque terra de diatomáceas para matar ácaros (e aranhas vermelhas) e pulgões, e limpar suas folhas com cerveja para eliminar cochonilhas. Para os caracóis pode ser muito interessante colocar fitas de cobre em volta da planta.

Com essas dicas espero e confio que suas vincas possam ficar sempre lindas.

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Com pétalas pendentes e brancas em formato de sino, o  lírio do vale é clássico quando se trata de projetos de paisagismo minimalistas, além de ser associado à paz. Também conhecido como a planta da felicidade, o vegetal é tradicional da Europa e da Ásia, pode alcançar até 30 cm e tem um aroma doce e marcante.

Além de sua beleza e classe, a planta se destaca por ser uma herbácea rizomatosa altamente venenosa, tanto para animais quanto para humanos.

Todas as partes da planta, incluindo flores, caule, folhas e raízes, contêm compostos que podem causar náuseas, vômitos, dores abdominais e, em caso graves, problemas cardíacos. Portanto, é importante considerar onde colocar a planta, sendo necessário afastá-la de animais e crianças.

Porém, quando cultivado com cuidado, o lírio-do-vale pode ser um adereço elegante para a casa.  De pequeno porte, cresce em touceiras densas e apresenta folhas verdes brilhantes em forma de lança.

Sua floração branca é concentrada em hastes, que podem comportar até 15 flores. Além disso, a herbácea é uma das favoritas quando o assunto são flores aromáticas, tendo sido ingrediente principal de diversas fragrâncias renomadas.

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Como cultivar o lírio-do-vale em casa
A planta também é ideal para quem busca espécies simples de cultivar no jardim de casa – desde que longe de animais –, precisando de poucos cuidados e manutenção. Esta planta floresce na primavera e é especialmente conhecida pela sua resistência. Pode ser cultivada em vasos ou canteiros, desde que nas condições adequadasa.

Entre as suas necessidades, a planta requer de um local com sombra parcial por cinco horas diárias, protegida da luz solar intensa para não queimar suas flores, conforme a paisagista. Para o solo, é importante mantê-lo sempre úmido, mas bem drenado e evitando o acúmulo de água.

Ainda, o lírio-do-vale prefere um solo levemente ácido a neutro, com pH entre 5,5 e 7,0, que seja rico em matéria orgânica. Assim, não deixe de adicionar compostos orgânicos ao solo, como o adubo, para melhorar a qualidade das florações e, por sua vez, reter a umidade sem encharcar.

O lírio-do-vale se reproduz por meio do caule, que fica na parte subterrânea, podendo ser dividido e replantado para obter novas mudas.

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É essencial regá-lo de maneira regular, especialmente em períodos de floração, com atenção a possíveis encharcamentos. Uma dica é, durante a primavera e o verão, regue três vezes por semana, enquanto no outono e inverno, é possível regar duas vezes por semana. Em casos de cultivos em vasos, recomenda-se à drenagem, argila expandida e manta bidim.

Apesar de resistente, ele pode ser suscetível a algumas pragas, como pulgões e lesmas, além de doenças fúngicas em condições excessivas de umidade. Se notar sinais de pragas, as especialistas recomendam remover as partes danificas e usar pesticidas orgânicos para controlar a infestação.

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