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Bulbophyllum biflorum

Esta espécie de orquídea é nativa da Ásia. Embora seja muito exótico para nós, é comum em regiões como Tailândia, Malásia, Bornéu, Sumatra e Filipinas.

É uma variedade epífita que cresce em florestas tropicais com alto índice de umidade e temperaturas amenas durante todo o ano. Geralmente cresce em áreas de baixa e média altitude, pois nessas regiões a umidade permanece constante.

Ser epífita significa que cresce em árvores e arbustos, utilizando seus galhos como suporte, sem precisar se ancorar no solo, obtendo a umidade e os nutrientes necessários diretamente do ar e da decomposição de material orgânico que se acumula em suas raízes.

Esta variedade faz parte da família Orchidaceae, que inclui mais de 28.000 espécies distribuídas em 763 gêneros.  Isso a torna uma das maiores famílias de plantas com flores do mundo. Não é à toa que encontramos diferentes orquídeas em todos os continentes, exceto na Antártica.

Características de Bulbophyllum biflorum
Identificar esta orquídea não vai custar muito caro, pois ela é muito diferente da espécie que conhecemos mais. Abaixo, você confere com mais detalhes as características físicas que a identificam.

Pseudobulbos
Essa variedade nasce de um pseudobulbo cujo formato pode variar do oblongo ao ovóide, medindo entre 2 e 5 cm de diâmetro. É esta parte da planta que armazena água e nutrientes e permite sobreviver em períodos de seca.

O crescimento em série dos pseudobulbos é o que faz com que esta orquídea forme aglomerados densos.

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Folhas
Cada pseudobulbo produz uma ou duas folhas elípticas a lanceoladas. São folhas que podem medir entre cinco e 20 cm de comprimento, e sua largura geralmente não ultrapassa 5 cm. Sua textura coriácea, que lembra couro, e isso é o que lhes confere grande resistência e durabilidade.

Embora o que realmente chama a atenção nesta planta sejam suas flores, suas folhas verde-escuras também são muito bonitas.

Flores
A inflorescência de Bulbophyllum biflorum apresenta-se através de racemos que emergem da base dos pseudobulbos, e o normal é que apareçam duas flores em cada
ma.

As flores são pequenas, 2 cm de diâmetro no máximo, mas têm um formato complexo com uma estrutura que inclui sépalas, pétalas e um labelo distinto.

A cor pode variar entre amarelo, verde e marrom, e não é estranho que algumas variedades apresentem marcas ou listras em tons mais escuros.

Dependendo da variedade específica de Bulbophyllum biflorum em questão, as flores podem apresentar um aroma agradável ou desagradável.

Raízes
As raízes desta espécie são claramente visíveis pela sua qualidade epífita. Estas estão sempre no ar e aparecem cobertas por um tecido esponjoso chamado velame, que serve para ajudar na absorção de água e nutrientes.

Rizoma
O rizoma é responsável por conectar os pseudobulbos entre si. Geralmente é curto e invisível, pois fica escondido entre a folhagem e os próprios pseudobulbos.

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Cuidados e cultivo da Bulbophyllum biflorum
Esta orquídea é um tanto delicada, pois requer condições muito específicas para prosperar, por isso não é uma variedade indicada para quem não tem muita experiência na área de jardinagem.

Luz
Em seu habitat natural, esta orquídea cresce em condições de semi-sombra. O local perfeito para isso é um local onde receba luz indireta brilhante, por exemplo, debaixo de uma árvore ou perto de uma janela voltada para leste ou oeste e coberta com cortinas.

O que não é recomendado é colocá-lo em local onde receba luz solar direta, pois pode queimar as folhas.

Temperatura
Por ser uma planta proveniente de regiões quentes, é preferível que durante o dia esteja num ambiente com temperaturas entre 20º C e 30º C, enquanto à noite não é recomendado que a temperatura desça abaixo dos 15º C.

Tolera o frio apenas moderadamente. Se você estiver em um local onde a temperatura costuma cair abaixo de 10º C, então é melhor fornecer proteção.

Umidade
Esta variedade de orquídea requer alta umidade ambiental, entre 60% e 80%. Fora de seu habitat natural, a melhor forma de proporcionar esse nível de umidade é utilizando um umidificador ou colocando-o em estufa úmida.

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Irrigação
Para irrigação é preferível utilizar água da chuva, água destilada ou filtrada, para que não haja acúmulo de sais minerais nas raízes.

É importante que o substrato fique úmido especialmente durante a estação de crescimento ativo. Se possível, regue logo pela manhã, para que a planta seque antes do anoitecer.

Substrato
Esta variedade requer um substrato de qualidade e bem drenado. Use um solo adequado para orquídeas epífitas, que geralmente inclui casca de pinheiro, perlita e carvão.

A cada dois ou três anos procede uma mudança total do substrato, porque terá perdido os seus nutrientes e grande parte da sua capacidade de drenagem.

Poda e manutenção
Remova todas as folhas e pseudobulbos que você vê que estão mortos ou danificados e limpe as folhas com um pano úmido para remover a poeira e melhorar a fotossíntese.

Além disso, verifique periodicamente a planta quanto à presença de ácaros, pulgões ou outros insetos. Se houver insetos ou doença fúngica ou bacteriana, inicie o tratamento o mais rápido possível.

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Aeonium haworthii

As plantas suculentas são conhecidas por sua fácil manutenção e por serem agradáveis para iniciantes no mundo da jardinagem. Os espécimes podem variar em tamanho, formato e cor, mas especialmente nos cuidados, que, apesar de serem poucos, podem afetar gravemente no desenvolvimento das plantas do seu jardim.

A utilização de uma adubação mediada, vaso de tamanho adequado e quantidade de água e sol ideais são determinantes para que as suas suculentas parem de morrer. Para isso, é importante ficar atento nas dicas, que variam de espécie para espécie, mas seguem sempre algumas regras da jardinagem.

Do que preciso para começar a cultivar suculentas?
Para quem está começando, é muito importante entender que as suculentas possuem essa denominação exatamente por armazenar água dentro das folhas, mas que variam muito nos cuidados. Existem espécimes que preferem sol e outros que preferem sombra, algo que deve ser observado de acordo com o exemplar a ser adquirido.

As suculentas de sol geralmente têm o formato de uma roseta e são encontradas pra vender em vasos pequenos. Também existem suculentas pequenas em formato de roseta que gostam de sombra, mas são bem menos comuns.

Um exemplo de suculenta de sombra é a famosa Zamioculca, que aparenta ter folhagem comum, mas faz parte da categoria.

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Quantas vezes na semana precisa regá-las
Quanto à rega, o ideal é que você verifique o substrato da sua suculenta. Ele precisa estar completamente seco antes de ser regado novamente”.

Portanto, é sempre essencial observar o solo, já que o substrato pode secar mais rapidamente a depender do clima, da luminosidade e até do material escolhido na composição do solo. É importante apenas regar a suculenta quando o substrato estiver completamente seco.

Sobre a quantidade de água, a dica é: caso o seu vaso tenha furos e o substrato seja composto por materiais drenáveis, o ideal é regar a planta até que a água escorra pelo fundo. Para substratos com partículas menores, é melhor regar com menos água para evitar o apodrecimento das raízes.

Qual o melhor lugar para colocar suculentas?
Mesmo com as variações entre as espécies, os exemplares mais comuns necessitam de, no mínimo, 5 horas de sol sob a folhagem por dia.

O melhor posicionamento para as plantas: escolha janelas com a face para o leste, oeste ou norte. Para apartamentos quem possuam a face para o sul, opte por suculentas de sombra e deixe-as o mais perto possível da janela.

Quanto mais pra dentro de casa, mais debilitadas as suculentas ficam. O lugar delas é o mais próximo possível da janela.

crassula ovata

Como cuidar das suculentas dentro de casa?
As suculentas de sol são plantas que descartam com frequência as folhas mais velhas, localizadas na base da planta. Portanto, a manutenção deve se basear em remover as folhas secas. Além disso, o tamanho do vaso deve ser reajustado a cada seis meses.

Os espécimes não necessitam de podas, mas que podem apresentar falta de folhagens no inferior quando mais velhas: Quando esse momento chegar, deve-se cortar [a planta] e replantar a parte superior cortada. A parte de baixo que ficou sem folhas rebrotará.

Quais são os melhores vasos para as suculentas? Como devo adubar minha suculenta?
Para os vasos, a maior recomendação é que ele tenha furos para evitar o apodrecimento das raízes.

As suculentas não são exigentes com adubação e aguentam seis meses sem adubos. Porém, o recomendado é utilizar um específico para as plantas, com dois ou três meses de espaçamento.

Quais são os maiores sinais de adoecimento das suculentas?
Quando o exemplar recebe pouco sol, ele se estica em direção à luz, com maior espaçamento entre as folhas, mas com um crescimento muito rápido. Esse comportamento é chamado de “estiolamento”, que é quando a planta cresce descontroladamente, pedindo por claridade.

Também é importante não colocar as suculentas no banheiro: é um “prato cheio” para a morte de plantas do gênero.

Porém, sol demais também faz mal: as características a serem observadas nesse caso é a mudança na coloração das plantas, que se tornam avermelhadas ou com manchas brancas, com uma aparência de queimadura.

Kalanchoe luciae

Sobre a falta de água, é importante pensar sobre as últimas regas, pois os sintomas para a “sede” e para o apodrecimento das raízes são similares. Avalie o substrato,se a suculenta está enrugada e desbotada, mas o solo está úmido, ela está apodrecendo. Se a suculenta está enrugada e o solo está seco, ela está com sede.

Por último, é importante prestar atenção na deficiência nutricional, que pode ter não só sintomas variados, mas também motivos diferentes, como mudanças na coloração e deformação dos brotos, por exemplo, o que torna a análise mais complexa. O recomendado é uma adubação periódica, que pode sanar possíveis problemas com os nutrientes para as suculentas.

casinha na chuva