A barba-de-serpente pode ser cultivada dentro e fora de casa, conferindo um visual exótico e lúdico para projetos paisagísticos, jardins e até varandas

Responsável por conferir um visual exótico e fora do lugar-comum em jardins e casas, a planta barba-de-serpente é nativa Ásia, em específico da China e do Japão, mas, no Brasil, é frequentemente usada em projetos paisagísticos.

Também chamada Liriope muscari, sua variação mais comum em solo nacional é a variegata. Suas inflorescências eretas são mais altas que a folhagem, com flores azul, violeta ou branca, porém, essas não têm grande valor ornamental.

Formam-se, geralmente, no verão, mas, considerando nosso clima tropical, pode florescer em vários períodos do ano.

Na cultura oriental, ela é símbolo de boa sorte e prosperidade, sendo também comumente associada à perseverança e resistência, já que floresce em diferentes condições.

O nome da espécie nasceu, provavelmente, a partir das características de suas folhas longas e estreitas, que atingem de 20 a 30 cm de altura.

Como cultivar a barba-de-serpente em casa
De cuidados relativamente simples e personalidade versátil, a barba-de-serpente pode ser propagada a partir do método de divisão de touceiras.

Basta separar e plantar as touceiras separadamente, preservando suas raízes e, rapidamente, elas ficarão cheias novamente. O ideal é que essa propagação seja feita na primavera ou no verão, quando as plantas estão se desenvolvendo.

Quando plantada no solo e com exposição solar moderada, a barba-de-serpente exibe uma aparência ainda mais única e exótica

Apesar de se dar bem no sol e na meia-sombra, uma rotina com leve exposição solar pode levar a planta a se desenvolver mais rapidamente, entretanto, um ambiente que tenha claridade e circulação de ar é obrigatório.

Como o resto dos cuidados, a rega da Liriope muscari não poderia ser mais simples, a dica é umedecer o solo diariamente, especialmente no verão, e tomar cuidado para não encharcá-lo.

Além disso, é recomendado  a adubação com o NPK 4-14-8 a cada 4 meses, para conseguir aproveitar todo o potencial e beleza da planta.

Alegres, coloridas e cheias de amor pra dar! Assim são as gérberas, uma flor que abraça e aquece o coração! Com mais de 20 tonalidades de cores diferentes, uma plantação de gérbera pode se tornar um grande arco íris, indo do branco ao roxo, passando por tons de amarelo, vermelho, laranja e rosa.

As gérberas são primas dos girassóis e das margaridas, isso explica o formato gracioso de suas flores.

Se for plantada direto no solo, a espécie aprecia terra drenada e o mínimo de 4 horas de sol, não tolerando substrato encharcado e depende da presença de polinizadores para florir. Já nos arranjos de corte, as cores alegres duram até 10 dias, mas não possuem cheiro.

O plantio das gérberas pode ser feito durante todo o ano por meio de sementes. Na grande maioria das vezes, a gérbera é plantada em canteiros, jardins e outras áreas abertas.

Mas isso não significa que a gérbera não possa ser plantada em vasos, pelo contrário, você pode e deve plantar gérbera em vasos, desde que ofereça as condições adequadas de luminosidade, adubação e água.

Comece plantando as sementes em uma sementeira. Pode ser também em potinhos e até embalagens de ovo. Adicione terra rica em matéria orgânica e faça as covinhas. Coloque uma semente em cada cova. Quando as mudas atingirem cerca de cinco a dez centímetros transfira-as para o vaso definitivo.

A gérbera é uma planta pequena, não cresce mais do que 40 cm. Portanto, não precisa se preocupar em plantá-la em um vaso muito grande. O ideal é um vaso com capacidade para 3 litros.

Plante a muda no vaso preenchido com terra adubada. Lembre-se de fazer um bom sistema de drenagem para que a água possa encontrar saída e não se acumular nas raízes da planta. Feito isso, basta escolher um bom local para colocar o seu novo vaso de gérbera, preferencialmente que receba uma boa quantidade de luz solar direta.

Cerca de dois meses após o plantio a gérbera irá florescer. Nesse caso, você pode optar por colher as flores ou mantê-las na planta. Caso retire as folhas lembre-se de fazer o corte rente a haste, assim você estimula uma nova florada.

E por falar em florada, é apenas na segunda floração que a gérbera fica mais bonita e com cores mais vivas.  O ciclo de vida da gérbera é de aproximadamente dois anos.

Como cuidar da Gérbera
Iluminação A gérbera é uma planta de sol. Por isso, deve ser cultivada em áreas externas ou em floreiras perto de janelas. Além da iluminação é importante que a gérbera seja cultivada em um local bem arejado e ventilado.

Regas
A gérbera gosta mais de solo seco do que úmido. Portanto, nada de regar em excesso.

O ideal é oferecer água para a plantinha uma vez por semana. Nos dias mais quentes e secos aumente a quantidade de regas para cerca de duas a três vezes na semana. Se ficar na dúvida, toque e observe o solo.

Adubação
Para que floresça adequadamente a gérbera precisa receber adubação com material orgânico (húmus de minhoca, esterco, entre outros), além de adubos químicos do tipo NPK 4-10-8. Esse adubo possui uma quantidade maior de fósforo, substância essencial para uma boa floração.

Podas e colheita
É importante manter uma poda de limpeza na gérbera, de modo a remover folhas e flores secas e mortas. Ao final da floração também é importante realizar uma poda geral, dessa vez rente ao solo para estimular uma nova floração.

Pragas comuns
As pragas mais comuns que costumam atingir as gérberas são os fungos. Isso acontece quando a planta recebe uma quantidade de água maior do que realmente necessita.

Se identificar manchas de fungos na gérbera diminua as regas e se o solo estiver muito encharcado troque a planta de vaso ou replante-a em um local mais seco. Caso o problema não for corrigido a tempo a gérbera pode até morrer.

Mais um lembrete importante: a gérbera precisa de luz direta para crescer e florescer. Isso quer dizer que ela precisa de sol por pelo menos quatro horas por dia.

É importante frisar importância de proteger a espécie com uma camada de mulch (plástico de espessura fina que protege o solo), ou movendo os vasos para um local seguro.

A peperomia clusiifolia É uma daquelas espécies de plantas que cativam pelas cores e formas. Entre as vozes populares também é conhecida como peperômia vermelha. Esta é uma planta de interior que, além de encher de beleza e originalidade os seus espaços preferidos, não necessita de cuidados complicados.

Na verdade, esta planta é altamente recomendada para iniciantes, pois permite adquirir o hábito de cuidar das plantas aos poucos.

Características da Peperomia clusiifolia
A Peperomia se caracteriza por possuir folhas pequenas, mas contendo arte pintada com suas cores em espirais verdes e brancas. Produz flores, embora estas não sejam muito características e nem sempre apareçam, apenas em determinadas espécies e condições. No entanto, não são necessários para exalar equilíbrio, elegância e beleza.

As folhas desta espécie crescem em forma de espiga, bastante verticais e agrupadas. Graças a isso consegue aquele aspecto majestoso, que nos simula como labirintos coloridos num jogo visual do qual nos torna cúmplices.

A clusiifolia pode apresentar bordas levemente rosadas e folhas verdes e brancas no centro muito carnudas.

Origem da Peperomia clusiifolia
A clusiifolia tem sua origem na América, onde cresceu originalmente, no clima das áreas tropicais. Embora não seja incomum encontrá-lo na África e na Ásia. A família desta planta é Piperaceae.

Isto nos diz que, se quisermos reproduzir e cultivar uma Peperomia, será necessário fazê-lo num ambiente idêntico ao do seu local de origem, ou seja: um clima tropical.

Como cuidar de uma Peperomia clusiifolia
Como foi mencionado, para semear uma clusiifolia vamos precisar de um clima tropical. Uma planta desta espécie nunca tolerará o frio, por isso se ocorrerem geadas ou temperaturas muito baixas na sua região, é melhor escolher outra planta, pois a peperomia não conseguirá sobreviver por muito tempo.

Temperatura
A temperatura ideal para esses exemplares é de no mínimo 13ºC, embora o ideal seja que fique em torno de 21ºC. A planta  suporta bem o calor, mesmo quando é bastante forte, desde que não ocorra uma onda de calor extremo muito prolongada.

Também tome cuidado em deixá-lo exposto a esses ventos pode ser fatal e danificar suas folhas.

Umidade
Em relação à umidade, por ser uma boa planta tropical, necessita de umidade suficiente, mas isso não equivale a rega excessiva. Se nos lembrarmos do que foi dito antes, a peperomia tem folhas carnudas, portanto acumula água e não requer irrigação contínua ou abundante.

No verão, regar duas ou três vezes por semana será suficiente, mesmo que esteja calor. Enquanto no inverno, muito menos.

O que você terá que garantir é que o ambiente retenha a umidade, o que você pode conseguir colocando um nebulizador ou umidificador por perto se quiser dar todos os caprichos à sua Peperomia e vê-la crescer em seu esplendor.

Luminosidade
Outro fator relevante é a luz. Para que cresça mais rápido e desenvolva cores muito vivas, deve receber luz indireta suficiente. Mas não deixe ao sol, para que seus raios não causem queimaduras nos caules e folhas. Se pegar muito sol pode perder a cor e isso será uma pena.

Substrato
Tão importante quanto atender corretamente às suas necessidades de luz e irrigação é adicionar um bom substrato.

Deve garantir uma boa drenagem e existe um truque para isso, que é fazer uma combinação no vaso de: uma parte de terra, outra parte de perlita e outra parte de turfa. Assim você terá condições de vida perfeitas, como se estivesse na mesma selva tropical.

Fertilização
Por outro lado, é essencial aplicar um bom fertilizante. Uma vez por mês durante a primavera e o verão será suficiente.

Podas
Não é necessário podar a planta, embora se tiver folhas ou caules mortos e você removê-los, você ajudará a prevenir doenças e pragas e ajudará a planta a ficar mais bonita.

Pragas e doenças comuns
É uma espécie bastante resistente. No entanto, você deve estar atento à presença de cochonilhas, aranhas vermelhas e ácaros. Se você os vir, aplique um inseticida biológico.

Mergulhando no universo das plantas, encontramos espécies fabulosas que, além de serem decorativas e trazerem benefícios ao meio ambiente, também nos dão boa sorte. É o caso do alocasia cuprea, uma planta tropical pela qual com certeza você se apaixonará ao conhecê-la.

O formato de suas folhas e sua bela cor cativam à primeira vista, pois é também uma planta muito curiosa, tanto que é conhecida como escama de dragão, devido ao seu aspecto de escama de réptil, embora grande em tamanho e cores espetaculares.

Origem da Alocasia cuprea
A alocasia cuprea tem suas origens no florestas tropicais do sudeste asiático e é especialmente popular na área de Bornéu.

O seu cultivo é um pouco mais complexo que o de outras espécies, por isso se quiser tê-la em casa terá que estar atento às suas necessidades e tentar desenvolver um habitat que seja o mais semelhante possível ao seu habitat natural.

Como é a Alocasia cuprea?
Alocasia é uma planta perene, então você terá distração com ele durante todo o ano. Suas folhas são grandes e possuem uma mistura de tons muito especial, pois combina uma bela e original cor verde metálico com nuances acobreados.

Essas tonalidades, juntamente com seu formato tridimensional e veios proeminentes, fazem com que as folhas de alocasia pareçam escudos. Por isso recebe o apelido de Planta escudo.

Quanto à altura, é uma planta que pode atingir até 50 cm, por isso não é muito grande mas mais do que compensa a falta de altura com o seu aspecto marcante e originalidade de texturas e cores.

Como cuidar da Alocasia cuprea
Solo
A primeira coisa que esta planta precisa é de um solo úmido e rico em nutrientes. Se você tem um jardim com árvores de grande porte, sua alocasia viverá bem à sombra de suas copas. Porque esta espécie precisa de luz, mas nunca diretamente.

Se tiver em vaso, terá que colocar um substrato capaz de reter a umidade. Por exemplo, é ideal misturar com pérola, casca de pinheiro e turfa.

Luminosidade
Se você tem a alpcasia dentro de casa, coloque-a perto de uma janela e coloque algumas cortinas translúcidas, para que a luz entre regularmente mas seja filtrada.

Umidade
Outra atenção que também necessita e que deve monitorar constantemente é a umidade. Porque sem umidade a alocasia não sobreviverá. Isso deve ficar em torno de 60 ou 80%, então regar não será suficiente, pois não se trata de afogar a planta e causar sofrimento às suas raízes.

Em vez disso, faça o ambiente permanece úmido, por exemplo, colocando um umidificador ou uma bandeja com pedras que retêm a umidade.

Tenha muito cuidado com o cloro, pois é verdade que esta espécie é delicada com isso, tanto nos componentes que podem afetar suas folhas quanto nas temperaturas. Evite água fria e tente regar com água sem cloro. Como conseguir água sem cloro? Basta coletar água e deixar descansar um dia inteiro para que perca o cloro.

Temperatura
A alocasia cuprea não gosta de frio nem calor. Em vez disso, uma temperatura de 18º a 24ºC é ideal para ela. Não deixe que  a planta fique exposta a correntes de ar, pois você pode perder sua planta de tanto cuidar dela.

Problemas que surgem de cuidados inadequados com Alocasia
Os problemas da alocasia não são muito diferentes daqueles que surgem com outras espécies. Entre outros contratempos, você pode descobrir que as folhas parecem queimadas se expostas ao sol direto.

Se o problema é que a planta parece murcha, pode ser devido à irrigação insuficiente. Ao contrário, raízes podres ou com mau cheiro são causadas pela adição de muita água.

O que você percebe na sua alocasia é que o folhas têm pouca cor, então procure o culpado no falta de luz. Não, a solução não é colocar ao sol, pois vai queimar, mas sim encontrar um local onde a luz entre mas filtrada, para que a receba indiretamente, mas por tempo suficiente para receber suas vitaminas e propriedades.

Para vê-la crescer saudável e bonita, aplique fertilizante durante a primavera e o verão. Faça isso a cada 4 a 6 semanas e deixe descansar durante o inverno.

Pragas mais comuns de Alocasia cuprea
Se não for cuidada corretamente, a planta provavelmente acabará invadida por pulgões, ácaros e cochonilhas. Agir rapidamente irá ajudá-lo a salvá-lo, por isso verifique com frequência e, caso veja algo, use um inseticida ecológico.

Enfim, na sua casa ou no jardim, conviver com espécies desse tipo pode lhe trazer grandes benefícios. Porque é uma planta muito decorativa que embeleza os recantos da sua casa ou do seu local de trabalho e lhe dá um toque de elegância e originalidade.

Além disso, Alocasia cuprea purifica o ar e aumenta os níveis de umidade, o que é benéfico para a saúde.