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Apesar do nome, a palmeira de Madagascar não é uma palmeira. Trata-se de uma planta semi-suculenta, florífera e ornamental, de porte arbustivo a arbóreo, da mesma família das rosas do deserto e do jasmim-manga.

Como o próprio nome popular já diz, trata-se de uma planta nativa da Ilha de Madagascar, na costa da África.

A palmeira de Madagascar geralmente possui um tronco único, engrossado desde a base, típico do gênero, o paquicaule. Ele é uma adaptação para sobreviver por períodos de estiagem, e estoca água em seu interior. A casca é de cor cinza-prateada, brilhante e recoberto por pontiagudos espinhos reunidos em tubérculos.

Na natureza e quando cultivado em condições favoráveis atinge de 2,5 a 6 m de altura ou mais. Geralmente seu tronco cresce colunar até a primeira floração, o que ocorre quando ela alcança de 1,5 a 1,8 m de altura e tem aproximadamente 10 anos, quando então pode se ramificar.

Ocorrem ainda variedades diferentes da espécie, como a ‘ramosum’, ‘compactum’, ‘cristata’, ‘crested’ e a ‘monstruosum’.

Suas folhas são simples, verdes-escuras, brilhantes, pecioladas, lanceoladas e com a face abaxial tomentosa. Elas tem cerca de 30 cm de comprimento e ficam dispostas de forma espiral no topo da planta, à semelhança de uma palmeira.

Na primavera e começo do verão as plantas maduras e que crescem sob sol pleno florescem. As inflorescências são terminais, com pedúnculos fortes e ramificados, e flores muito vistosas, pentâmeras, brancas com o centro amarelo e bastante perfumadas. Se polinizada produz frutos semelhante a bananas, deiscentes, com numerosas sementes aladas.

De efeito escultural e exótico, a palmeira de Madagascar torna-se facilmente uma planta de destaque no paisagismo. Com ela podemos brincar em diferentes estilos, desde tropicais, desérticos a contemporâneos.

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Como plantar a palmeira de Madagascar
A palmeira de Madagascar, além de única, é muito fácil de cuidar, e o plantio também é bem simples e eficaz.

É uma planta que precisa de espaço, mas, inicialmente pode ser plantada em vasos pequenos. Se você escolher essa opção, tenha consciência de que precisará ser replantada em espaços maiores no decorrer da vida para crescer.

Se for plantada sem vaso, coloque o insumo adequado antes de colocar a muda. No caso de plantio em vasos, você deverá misturar esse insumo com a terra que será usada para o plantio.

No início, a planta precisará de regas diárias, mas sempre tenha cuidado para não encharcar o solo. Quando você perceber que está bem fixa, poderá aumentar o espaçamento entre essas regas.

Após plantada, é só adotar os cuidados necessários com a espécie que sua planta vai continuar crescendo linda e consequentemente, com boa saúde. Na natureza a propagação ocorre através de sementes.

Dicas para cuidar da sua Palmeira de Madagascar
Ao escolher sua planta, é preciso que você entenda a importância dos cuidados que deve ter com ela. Afinal, é um ser vivo e precisa do compromisso em relação a esses cuidados.

O primeiro passo é pesquisar sobre os locais de onde a planta é nativa, assim você entenderá o clima favorável ao crescimento saudável da espécie.

Na pesquisa você também deverá identificar o solo adequado para plantio, a frequência de regas e quantidade de água ideal em cada rega.

Outro fator importante são as condições do ambiente, se deve ser bem ventilado, se a planta gosta de ficar suspensa, se gosta de meia sombra ou sol pleno assim por diante.

E por último e não menos importante, quais pragas costumam afetar essa planta e quais as atitudes e rotina necessária para combater esse problema.

Dessa forma vai ser possível que você tenha todas as informações necessárias para manter a planta com boa saúde durante todos os ciclos.

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Como regar
A ilha de Madagascar é o berço de diversas espécies de palmeiras e por ser uma ilha, o clima é majoritariamente tropical, mas essa espécie em especial possui estrutura adequada para aguentar grandes períodos de estiagem graças ao tronco suculento.

Devido a esse fator, está acostumada a receber luz direta do sol durante boa parte do dia ou todo o dia. Além disso, praias possuem solos arenosos, incidência considerável de chuvas, ambiente bem ventilado e amplo.

O ideal é que seja regada de 1 a 2  vezes por semana em estações quentes, se estiver muito calor e o solo secar rápido, pode ser que você precise regar 3 vezes na semana. Em estações mais frias em que o solo retém maior umidade, diminua a frequência de regas.

O que vai determinar a quantidade de vezes que você vai precisar molhar será o clima, se o solo estiver seco, já está pronto para receber água novamente.

Para saber a hora certa, sinta o solo com a mão ou espete um palito para saber se ainda está úmida por dentro

Não tenha medo de regar, apesar de ser uma planta de pequeno porte, precisará de abundância de água quando estiver maior. Mas fique sempre observando para não exagerar e acabar “afogando” a planta ou fazendo com que cause o surgimento de fungos.

Essa quantidade vai variar conforme o tamanho que a planta estiver.

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Como deve ser o solo
O solo de regiões tropicais, em condições normais e naturais são ricos em ferro e calcário. Bem nutritivo e com bom sistema de drenagem.

Para sua palmeira ter um bom desenvolvimento o solo deve se assemelhar ao original. Essa planta, por exemplo, prefere solo arenoso, então misture sempre um terço de areia em dois terços de substrato e coloque no vaso.

Deve ser assim porque precisa se parecer o máximo possível do habitat original. A areia vai ajudar no processo de drenagem fazendo com que o solo fique bem solto e leve.

O mais adequado é que a planta fique diretamente plantada na terra para ter mais espaço, mas pode ser cultivada em vasos do material da sua preferência. O ideal é que seja feito de material resistente como gesso ou barro. Mas, quando pequena pode ser colocada em vasos de plástico.

Esses vasos devem ter boa drenagem, ou seja, garantir escoamento eficiente da água, pois, como você leu no tópico anterior, essa espécie não se adapta bem em solo úmido ou encharcado.

Para garantir esse aspecto, o vaso deve ter aqueles furos na parte inferior para que a água proveniente das regas ou da chuva possa escorrer e evitar que acumule, apodreça as raízes ou faça que a planta seja atacada por qualquer categoria de fungo, vírus ou bactéria.

Outra dica é quando for colocar a terra no vaso, colocar uma camada de pedras e cascalhos para garantir uma drenagem ainda mais eficiente, fazendo com que a água escorra ainda mais rápido. Coloque no fundo do vaso quando for fazer o replantio.

Se o vaso não possuir esses furos, você precisará fazer.

Recomendamos que você aposte em um substrato orgânico e bastante nutritivo e adequado para a espécie. As flores só aparecem na fase adulta da planta, durante essa fase você pode utilizar fertilizantes que incentivem a floração.

Você também pode utilizar compostos inorgânicos que não sejam agressivos para essa palmeira, converse com o vendedor da loja onde você for.

Essas dicas são importantes, pois, o substrato deverá ser trocado periodicamente para manter a boa saúde da planta. Assim como o nosso corpo, em determinado momento, os nutrientes precisarão ser repostos já que os que estavam disponíveis terão sido completamente utilizados.

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Ambiente ideal
Assim como em praias, o melhor lugar para colocar plantas dessa espécie é em locais espaçosos e bem ventilados. Graças ao seu habitat, é bastante resistente a ventanias, entretanto, não suportam geadas.

Ambientes externos são os melhores, pois, são geralmente bem arejados e bem iluminados, com bastante luz do sol. Além disso, ainda assim consegue oferecer a sensação de frescor e diversas opções de decoração.

Se for colocada embaixo de escadas, se certifique ser um local onde é possível que a planta receba os raios solares diretamente.

Você também pode cultivar em casa, mas eventualmente terá que plantar diretamente na terra conforme for crescendo.

A palmeira de Madagascar deve ser cultivada em sol pleno ou meia sombra, ou seja, no mínimo 4 horas de sol diariamente. Se estiver no exterior da sua casa será melhor ainda, pois, receberá luz solar durante todo o dia.

Uso na decoração
Lembre-se de valorizar o tronco da planta, cultivando ela com bom espaçamento e cobrindo o solo com pedriscos ou outra forração morta. Em jardins com tendência ao acúmulo de umidade, o local de escolha para o plantio da espécie deve ser elevado, aproveitando o relevo natural do terreno ou criando elevações artificialmente se necessário.

Plante a palmeira de Madagascar isolada, em grupos espaçados ou misturada com outras espécies, como agaves, crótons, cactos e suculentas.

Infelizmente, o cultivo diretamente no jardim é restrito às regiões tropicais e semi-áridas. Em regiões frias, como no sul do país, a planta pode ser cultivada em vasos, da mesma forma que outros cactos e suculentas, ou mesmo fazendo parte da sua coleção de rosas do deserto.

O importante aqui é proteger a planta durante o frio, trazendo-a para estufas ou ambientes internos nesse período, e posicionando ela de forma que pegue a luz solar direta através de uma janela ou clarabóia.

palmeira de madagascar

A palmeira de Madagascar é venenosa
Sim, essa espécie é venenosa para humanos e animais devido à seiva presente nas folhas e no caule. Essa seiva pode ser vista quando arrancamos alguma folha, por exemplo. Além disso, os espinhos podem oferecer perigo principalmente para crianças pequenas.

Fique sempre atento caso você tenha animais em sua casa, no caso de crianças oriente-as a não brincarem próximas a essa planta de modo a evitar transtornos posteriores.

Os sintomas são os mais comuns em caso de intoxicação: vermelhidão, vômitos e dificuldade respiratória. Caso note esses aspectos, se dirija imediatamente para um pronto-socorro ou, se for seu pet, recorra ao veterinário.

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orelha de sherek

As suculentas têm conquistado corações e jardins ao redor do mundo, e entre essas maravilhas botânicas destaca-se a Crassula ovata Gollum, popularmente conhecida como “Orelha de Shrek”. Esta suculenta única e fascinante é reconhecida por suas folhas verdes e carnudas, que se assemelham de maneira notável às orelhas do famoso personagem verde da animação.

Características
A Crassula ovata Gollum apresenta folhas tubulares que lembram o formato das orelhas do icônico Shrek, daí o nome carinhoso. Essa peculiaridade não apenas adiciona um toque de fantasia ao jardim, mas também a torna uma escolha intrigante para colecionadores e entusiastas de plantas suculentas.

Cuidados especiais
Embora robusta, a Orelha de Shrek exige alguns cuidados específicos. Ela prospera em sol pleno e solo bem drenado, e como muitas suculentas, prefere ser regada de maneira moderada. Essa planta única é uma adição encantadora a arranjos e vasos, garantindo um toque de originalidade a qualquer ambiente.

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Como cuidar da suculenta Orelha de Sherek
Exigências luminosas:
A Orelha de Shrek prospera em locais com exposição solar plena. Certifique-se de fornecer pelo menos seis horas de luz solar direta por dia. Em ambientes internos, posicione-a próxima a janelas que recebam luz intensa.

Sinais de luz inadequada: Se as folhas começarem a esticar-se ou a perder sua forma característica, pode ser um sinal de luz insuficiente. Por outro lado, folhas que apresentam descoloração podem indicar exposição excessiva ao sol.

Tipo de solo ideal: Garanta que o solo seja bem drenado e levemente arenoso. A Orelha de Shrek prefere um substrato que permite a secagem adequada entre as regas, evitando o acúmulo de umidade.

Vasos e recipientes: Ao plantar em vasos, escolha recipientes com furos de drenagem para evitar o encharcamento das raízes. Utilize uma mistura específica para suculentas ou cactos.

Rega moderada: Embora seja uma suculenta, a Crassula ovata Gollum não tolera solo constantemente úmido. Regue de forma moderada, permitindo que o solo seque completamente entre as regas.

Sinais de excesso de água: Manchas nas folhas ou apodrecimento da base podem indicar excesso de umidade. Ajuste a frequência de rega para manter um equilíbrio saudável.

Clima ameno: Esta suculenta prefere climas amenos. Evite exposição a temperaturas extremas e proteja-a de geadas. Em ambientes internos, mantenha-a longe de correntes de ar frio.

Umidade moderada: A Orelha de Shrek não exige alta umidade. No entanto, em regiões muito secas, pode beneficiar-se de um ambiente um pouco mais úmido.

Fertilização moderada: Adube durante a primavera e o verão com um fertilizante balanceado para suculentas. Evite fertilizar durante o período de dormência no inverno.

Dose recomendada: Siga as instruções do fertilizante escolhido e evite o excesso, pois as suculentas geralmente não requerem altas doses de nutrientes.

Ao seguir essas diretrizes de cuidado, você estará proporcionando um ambiente propício para o florescimento saudável da suculenta Orelha de Shrek, garantindo que ela mantenha sua forma única e encantadora.

Orelha de Shrek

Como fazer mudas da suculenta Orelha de Sherek
Seleção do material
Para propagar a Suculenta Orelha de Shrek, escolha uma planta saudável e madura. Opte por cortar hastes que tenham pelo menos 5 a 10 cm de comprimento, garantindo que haja algumas folhas presentes.

Procedimento:
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Corte com cuidado: Utilize uma tesoura afiada ou uma lâmina para cortar a haste escolhida. Certifique-se de fazer o corte em um ângulo para aumentar a área de superfície para o enraizamento.
* Secagem e cicatrização: Permita que a extremidade cortada da muda seque e cicatrize por um ou dois dias. Isso ajuda a evitar problemas de apodrecimento durante o processo de enraizamento.
* Solo adequado: Plante a muda em um solo bem drenado, preferencialmente uma mistura específica para suculentas. Insira a haste na terra, garantindo que pelo menos um nó (onde as folhas estão conectadas à haste) esteja enterrado.
* Rega moderada: Mantenha o solo ligeiramente úmido durante o período de enraizamento. Evite regar em excesso para prevenir o apodrecimento.
* Ambiente propício: Coloque a muda em um local com luz indireta até que as raízes se desenvolvam. Após o enraizamento, você pode transferi-la para o local desejado.

Como plantar a suculenta Orelha de Shrek
Escolha do vaso ou local: Ao plantar a Suculenta Orelha de Shrek, certifique-se de escolher um vaso com furos de drenagem ou um local no jardim com solo bem drenado.

Preparo do solo:
Utilize uma mistura para suculentas ou cactos, ou prepare o solo misturando areia ou perlita para melhorar a drenagem.
* Plantio: Faça um buraco no solo e coloque a planta, pressionando suavemente ao redor da base para fixá-la.

* Rega inicial: Após o plantio, regue moderadamente para assentar o solo ao redor das raízes. Evite regar em excesso nos primeiros dias para permitir que a planta se adapte ao novo ambiente.

* Exposição solar: Coloque a Suculenta Orelha de Shrek em um local com exposição solar plena, garantindo que receba luz direta suficiente para promover um crescimento saudável.

Pragas e doenças mais comuns
Ao cultivar a suculenta Orelha de Shrek, é importante estar atento a possíveis pragas e doenças que podem afetar a saúde da planta. Aqui está uma lista das mais comuns:
* Ácaros:
Sintomas: Teias finas nas folhas, amarelamento.
Solução: Use um jato de água para remover ácaros ou recorra a óleos naturais.

* Cochonilhas:
Sintomas: Manchas brancas ou cotonetes nas folhas.
Solução: Remova manualmente ou use um inseticida adequado.

* Fungos:
Sintomas: Manchas escuras, mofo branco.
Solução: Reduza a umidade, aplique fungicidas apropriados.

* Podridão de raízes:
Sintomas: Folhas murchas, apodrecimento da base.
Solução: Reduza a rega, replante em solo bem drenado se necessário.

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Problemas comuns e suas soluções
* Folhas enrugadas ou encolhidas
Causa:
Exposição prolongada ao sol intenso.
Solução:
Movimente a planta para um local com luz indireta ou aplique uma tela de sombreamento.

* Folhas amareladas
Causa:
Excesso de umidade ou falta de nutrientes.
Solução:
Ajuste a frequência de rega e forneça um fertilizante equilibrado durante a temporada de crescimento.

* Estiramento das hastes
Causa: Insuficiência de luz.
Solução: Mude a planta para um local mais ensolarado e podar as hastes longas, se necessário.

* Manchas nas folhas
Causa:
Água nas folhas sob luz solar direta.
Solução: Evite regar nas horas mais quentes do dia para prevenir manchas por queimaduras solares.

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Variação de cores nas folhas
Uma curiosidade fascinante sobre a Crassula ovata Gollum é a sua capacidade de mudar de cor em resposta às condições de crescimento. Em ambientes mais ensolarados, as folhas tendem a desenvolver tons mais intensos de verde, enquanto em condições de menor luminosidade, podem adquirir tonalidades mais claras.

Resistência e longevidade
Esta suculenta é conhecida por sua resistência e longevidade. Com os cuidados adequados, a Orelha de Shrek pode viver por muitos anos, tornando-a uma escolha duradoura para colecionadores de plantas suculentas.

névoa

rosa do deserto

A fertilização é sem dúvida alguma um dos pontos de maior destaque em qualquer tipo de cultivo e sendo assim, saber escolher o substrato para rosa do deserto é essencial, concorda?

O substrato é o responsável por dar o suporte para a planta fixar suas raízes, retendo o líquido proveniente da rega e disponibilizando os nutrientes necessários.

Assim, o processo de adubação é favorecido, garantindo o bom desenvolvimento de sua planta, bem como ajudando em uma floração exuberante.

Porém, no mundo real, nem tudo é perfeito, visto que muitos problemas podem surgir tanto pelo excesso quanto pela falta de nutrientes em seu cultivo de rosas do deserto.

No caso das plantações de rosa do deserto, os nutrientes essenciais são: nitrogênio (N), potássio (K), fósforo (P), magnésio (Mg) e cálcio (Ca), ferro (Fe), manganês (Mn), boro (B), cobre (Cu), molibdênio (Mo) e zinco (Zn).

Entretanto, como esse tipo de cultivo apresente grande drenagem de água, muitos desses nutrientes podem acabar se perdendo por lixiviação.

Assim, como há uma grande perca nutricional, as adubações complementares são super bem vindas e devem ser uma das suas maiores preocupações no cultivo.

Por isso, mostraremos um passo a passo simples com 3 dicas de como cuidar bem da nutrição de suas plantinhas, escolhendo o melhor substrato para rosas do deserto! Vamos lá?!

Adenium obesum

1. Escolha um substrato para Rosas do Deserto com boa drenagem
Por ser um tipo de suculenta, as rosas do deserto precisam de um substrato específico, ou seja, com boa fertilidade e drenagem.

Nesse sentido, muitos cultivadores adotam em seus plantios o uso de areia grossa e embora funcione, esse substrato para semear rosa do deserto não é muito indicado, visto que deixa o vaso pesado.

Uma boa dica então para escolher corretamente seu substrato é pensar em uma opção a base de carvão.

Isso mesmo, o carvão além de ser rico em nutrientes essenciais às rosas do deserto, ainda possuem boa capacidade de drenagem da água, é leve e aumenta a oxigenação nas raízes, evitando a podridão.

Além de tudo isso, trata-se de um substrato natural e que pode ser encontrado até mesmo de graça, visto que é um rejeito de fogões a lenha, lareira e outros equipamentos de queima.

O único tipo de substrato a base de carvão que deve ser evitado deve ser o proveniente das churrasqueira, pois é rico em sódio (sal do churrasco), o que pode prejudicar a absorção de nutrientes do solo para as raízes das plantas.

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2. Escolha um substrato para Rosas do Deserto rico em matéria orgânica
A segunda dica de ouro para suas plantas é escolher um substrato para rosa do deserto caseiro, isto é, feito de compostos orgânicos provenientes do seu próprio consumo.

Assim, os substratos orgânicos são indispensáveis no cultivo de rosas do deserto, visto que são alternativas muito férteis, naturais e baratas.

No húmus, substrato feito de matéria orgânica, encontram-se praticamente todos os nutrientes essenciais ao bom desenvolvimento desse tipo de cultivo, bem como ajudam e muito na retenção da umidade.

Além do mais, a fertilização orgânica é muito importante para atingir um bom diâmetro do caudex e é essencial para um floração de rosas do deserto impecável.

Alguns exemplos nesse sentido são substratos a base de cascas de árvores, cascas de frutas, legumes e vegetais, cascas de ovos, borra de café, casca de arroz carbonizada, esterco, entre outras opções.

rosa dodeserto

3. Escolha um substrato para Rosa do Deserto em níveis adequados de nitrogênio
Saber como cultivar rosas do deserto está intimamente ligado à forma como a adubação é feita e por isso, deve-se ficar atento aos substratos ricos em nitrogênio.

Substratos com excesso de nitrogênio tendem a aumentar o crescimento vegetativo da planta.

O que isso acarreta em suas rosas? Basicamente, quando a planta recebe mais nitrogênio do que necessita, todo o seu metabolismo fica comprometido.

Além disso, a rosa do deserto tenderá a investir sua energia no desenvolvimento das folhas e não das flores, ou seja, prejudicando a floração.

Por essa razão, cuide como você está adubando sua rosa do deserto, pois caso coloque com frequência um substrato rico em matéria orgânica, deve ficar atento aos níveis de nitrogênio, visto que provavelmente haverá um excesso desse nutriente.

Sabendo de tudo isso, será muito mais fácil escolher o melhor substrato para rosa do deserto.

A intenção é que você escolha uma opção que cai bem ao seu tipo de cultivo, ou seja, analisando as necessidades das suas rosas do deserto.

O que isso significa? É simples! Um substrato perfeito para um cultivador no estado de Santa Catarina, pode ser péssimo para um do Ceará, já que são climas distintos, fluxo de chuva diferente, enfim.

A dica é que você opte por um substrato com características e proporções próprias ao seu cultivo, avaliando a periodicidade de rega, oferta de chuva local, temperatura da região e nível de exposição ao sol.

Tudo isso afetará na sua escolha e consequentemente no desempenho das suas rosas do deserto.

Nesse sentido, alguns produtores recomendam o uso de substrato composto por 2 partes de areia para cada uma de matéria orgânica e 5% de carvão.

Outra receita de substrato bem eficiente e aplicada é uma composição de 50% de matéria orgânica com 50% de carvão moído.

Ah, e por fim, lembre-se de que para fazer a adubação em suas plantas, seu substrato precisa estar totalmente seco, pois caso contrário, poderá queimar as raízes e provocará a queda das folhas de sua planta!

Essas são pequenas dicas que te ajudarão a cuidar da sua rosa do deserto de uma maneira mais assertiva.

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Selenicereus validus

Existem algumas plantas que surpreendem pelo efeito pendente e ornamental, como é o cacto samambaia. Ela é uma prima cacto sianinha, conhecido popularmente por suas folhas em formato de zigue-zague. Ambos pertencem ao gênero Cereus e possuem efeito pendente.

Origem e características do cacto samambaia
Nativo do sul do México, o cacto samambaia faz parte do grupo de cactos com hábitos epífitos, ou seja, que vivem em florestas e são protegidos pelas copas das árvores. Por isso, a planta é uma sugestão perfeita de cacto de sombra para ter em casa.

Apesar de ter “samambaia” no nome, este tipo de cacto não pertence ao mesmo grupo destas plantas jurássicas. Assim como o cacto orquídea, o cacto samambaia recebeu esse nome pelo fato de se parecer com a samambaia, mas na verdade pertence à família Cactaceae.

Apesar de ser uma planta que vai bem em áreas sombreadas, o cacto samambaia exige iluminação natural indireta para se desenvolver plenamente.

A planta é caracterizada por suas caules pendentes, que podem atingir 40 cm de comprimento. Os segmentos são cobertos por espinhos, que são um pouco mais rígidos do que os de outros cactos pendentes, como é o caso do conhecido cacto rabo de macaco, por exemplo.

Como os espinhos são um pouco mais agressivos, o manuseio da planta deve ser realizado com cuidado para não machucar. Além disso, é fundamental manter longe do alcance crianças e animais de estimação.

A espécie é famosa por suas flores brancas, perfumadas e formadas por várias pétalas. Elas surgem durante a noite na primavera, quando há escuridão total, e se fecham quando chega o raiar do dia. Este espetáculo da natureza acontece para atrair os polinizadores noturnos.

O cacto samambaia também produz frutos, que são vermelhos e lembram maçãs.

Mesmo sem florescer, a espécie possui um efeito ornamental, com muitas ramificações pendentes que ficam lindas em vasos.

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Como fazer muda de cacto samambaia
O cultivo do cacto samambaia, embora seja considerado de fácil manejo, requer atenção especial ao substrato.

Para garantir o desenvolvimento saudável da planta, é fundamental oferecer um substrato bem drenado e rico em nutrientes, que simula o ambiente natural desses cactos.

A propagação é simples, podendo ser realizada através de brotos que surgem espontaneamente. Assim, você consegue multiplicar sem grandes esforços e aumentar a sua coleção.

Na hora de remover uma estaca da planta mãe, não se esqueça de fazer a cicatrização do caule cortado. Portanto, deixe o segmento em um lugar seco e ventilado, até que cicatrize completamente.

Aplique um pouco de canela em pó no corte da planta, pois assim você previne qualquer tipo de cicatrização causada por fungos ou bactérias.

Para plantar cacto samambaia, preencha o vaso com uma camada de argila expandida e manta de bidim. Depois, acrescente uma mistura de solo drenável e aerado. O mix ideal combina terra vegetal, casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco.

Quando o vaso escolhido para acomodar a planta fica suspenso, escolha uma peça mais leve e com furos no fundo. Neste caso, os recipientes de barro e cerâmica podem não ser a melhor escolha.

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Como cuidar do cacto samambaia * Rega: Apesar de ser um cacto, o cacto samambaia não é uma planta do deserto, por isso necessita de regas regulares, mas sem encharcar o solo.

* Luz: Essa espécie requer muita luminosidade, mas não sol direto, que pode ser prejudicial. Um local com luz filtrada é perfeito. Algumas horas de sol da manhã podem ser benéficas.

* Clima: a planta está acostumada com clima ameno, ou seja, com temperaturas entre 6°C e 24°C. Ela não suporta o inverno com menos de 4°C.

* Adubação: diferente de outros tipos de cactos, que estão acostumados com um solo pobre, esta espécie precisa de nutrientes para se desenvolver. Você pode aplicar uma fórmula balanceada de NPK, sem exagerar na quantidade. A adubação pode acontecer uma vez por mês.

* Pragas e doenças: a principal ameaça é a proliferação de insetos-escama ou cochonilhas. Ao identificar os primeiros sinais do problema, aplique sabonete inseticida.

Com seu porte elegante e pendente, o cacto samambaia se apresenta como uma opção luxuosa para decoração interna ou externa.

A planta cresce com graça e oferece uma textura incrível aos ambientes. Por isso, é uma opção perfeita para espaços com pouco sol, inclusive ambientes internos.

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