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rosas

Você está tendo problemas com fungos nas folhas das suas plantas, se você tem enfrentado podridão nas raízes ou algum outro problema com fungos?

Veja a dica abaixo de como combater estes problemas utilizando a água oxigenada, qual o jeito certo de usar, o que não fazer para não prejudicar a planta ao invés de ajudá-la e como ela pode ser usada de forma preventiva de fungos e bactérias.

A água oxigenada que nós podemos utilizar nas nossas plantas é a mesma água oxigenada utilizada para limpar ferimentos, e não aquela usada para descolorir cabelo ou outros fins estéticos. Precisa ser a água oxigenada 10 volumes e não pode ser a opção cremosa.

Mas afinal, para que ela serve?
Estudos científicos mostraram que a água oxigenada é benéfica principalmente para combater fungos e bactérias nas folhas das plantas nos estágios iniciais, para combater fungos nas raízes das plantas que causam podridão, e também auxilia na germinação de sementes e enraizamento de mudas pois previne aparecimento de fungos e outras pragas nestes estágios iniciais.

Antes de te falar como fazer a diluição e aplicação da água oxigenada eu quero te dar 5 alertas do que você não deve fazer:
1 – Nunca aplique nenhum tipo de calda se a planta estiver recebendo o Sol. Faça a aplicação sempre no final do dia para evitar queimaduras nas folhas.

2 – Fazer uma dosagem maior que a recomendada, ou usar o produto puro não irá acelerar o resultado e poderá matar a planta. Lembre-se que a diferença entre remédio e veneno está na quantidade, por isso faça sempre a dosagem recomendada.

3 – Quanto mais cedo identificarmos o problema e iniciarmos a aplicação melhor serão os resultados. Então fique de olho nas suas plantas: manchas nas folhas, bolor, ferrugem, caules ou raízes podres, quanto antes forem descobertos maiores as chances de salvar a planta com a água oxigenada.

4 – Só conseguiremos combater os fungos ou as pragas se reaplicarmos o produto. Usar uma única vez não trará nenhum resultado. É recomendado aplicar a água oxigenada 1x por semana ou com intervalo de 3 a 4 dias até eliminar 100% do problema.

5 – Não existe nada milagroso. Não adianta aplicar a calda e continuar cultivando a planta da maneira errada. Precisamos agir de diversas formas, ou seja, além de aplicar a calda para combater os fungos ou pragas, precisamos cultivar as nossas plantas de forma correta.

Regas e luminosidade conforme a preferência da planta, ambientes bem arejados, substratos corretos que permitam a drenagem da água e plantas bem nutridas fazem parte do combo para ter um resultado mais efetivo.

oxigenada

Como preparar
Você vai precisar de um pulverizador, água da torneira mesmo e água oxigenada 10 volumes que você compra em farmácias.

Como tenho bastante plantas costumo fazer a receita para 1 litro de água, mas você pode fazer meia receita se preferir. Eu prefiro fazer a calda e utilizá-la em no máximo 2 dias para maior eficácia então não resolve fazer grande quantidade se você não for utilizar.

Para cada 1 litro de água coloque 4 colheres de sopa de água oxigenada. Coloque no pulverizador para aplicar nas suas plantas.

Modo de usar
Se a planta estiver com fungos nas folhas aplique a solução diretamente sobre as manchas, mas também pode aplicar no verso das folhas e por cima do substrato.

Caso a planta esteja sinalizando podridão nas raízes ou no caule você pode regar com essa solução. Lembrando que este problema é resultado de excesso de regas, então diminua as regas e aplique esta solução somente se estiver na hora de regar a planta.

Para vasos de mudas novas você pode borrifar a solução sobre a planta e solo e isso vai evitar proliferação de fungos e doenças.

Se você fez uma separação de touceira ou fez uma poda radical também pode borrifar essa calda. Isto pode ser feito uma vez por semana como prevenção.

E se você cortou um galho para fazer muda de estaca, pode deixá-la mergulhada dentro desta solução por aproximadamente 15 min. para evitar qualquer contaminação posterior no ferimento.

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jasmim do Cabo

Os jasmins pertencem à família Oleaceae; a planta da família Loganiaceae é frequentemente confundida com o jasmim, por isso ficou conhecida como o jasmim falso. Esta flor, ao contrário do verdadeiro jasmim, é tóxica para animais de estimação e não deve ser cultivada em ambientes domésticos.

Como existem muitas variações, é difícil afirmar com certeza sobre as características botânicas do jasmim. A maioria das espécies possuem flores com cinco ou seis pétalas, sendo diferente das outras plantas da mesma família, que possuem quatro pétalas, normalmente.

A floração da maioria dos tipos de jasmim ocorre na primavera ou no verão, cerca de meio ano após o plantio (se for feito com dedicação). O cheiro dos botões de jasmim é que fazem esta planta ser tão amada.

As flores são famosas pelo odor, mas são os botões que realmente possuem um aroma intenso e característico, que normalmente começa a ser liberado durante a noite.

Suas flores brancas ornamentam ambientes produzindo um efeito diferente de qualquer outro. O jasmim não é uma espécie única, mas na verdade de mais de 200 espécies que variam entre si em algumas características, inclusive no plantio. Algumas das espécies mais comuns são o Jasmim polyanthum, o Trachelospermum jasminoides e o Jasminum officinalis.

Alguns Tipos de Jasmim para Conhecer

Jasminum officinalis

Jasminum officinalis
Esta flor costuma florescer na primavera e é conhecida como Jasmim-comum. É cultivada no mundo todo e costuma ser muito usada na aromaterapia – é produzido o óleo essencial a partir de partes da planta e este funciona como calmante e relaxante, tratando diversos problemas relacionados à saúde.

Jasminum polyanthum

Jasminum polyanthum
Este é o jasmim-rosa. Também costuma florescer na primavera. É mais conhecido por ser usado em ornamentação de jardins e como decoração de casamentos. Os botões são cor-de-rosa e as flores ficam brancas ao abrir. Os botões possuem um cheiro inconfundível, intenso e muito agradável.

Trachelospermum jasminoides
Trachelospermum jasminoides
Também muito famoso, o jasmim-estrelado, com folhas verdes escuras e brilhantes no verão, ficando avermelhadas em invernos rigorosos. A floração ocorre nos meses do meio do ano com um perfume doce que invade o ambiente.

Jasminun azoricum1

Jasminun azoricum
Este jasmim é uma trepadeira muito usada em jardins ornamentais. Nativo das Ilhas Canárias, planta perene com crescimento moderado e com folhagem densa. As flores brancas são o conjunto perfeito com a folhagem, ornamentando cercas vivas e estruturas de enfeites de jardins.

Dicas de Cultivo
Apesar de serem flores delicadas, são plantas pouco exigentes com relação ao plantio, em relação à localização e ao solo que necessita para crescer. Elas conseguem sobreviver e se desenvolver em solos pobres em nutrientes e com falta de água, que seja por pouco tempo. Entretanto é uma planta que gosta de sol, para florescer.

Escolha um local de solo fértil e o seu Jasmim vai crescer mais rápido e vigoroso e com mais florações. Um solo profundo com nível alto de fósforo e rico em matéria orgânica também é necessário para que a planta floresça e cresça com vigor.

Assim como muitas plantas, há variações no cultivo de espécie para espécie. Alguns tipos de jasmim vão crescer e florescer mais com alta incidência solar. Outras irão preferir uma menor incidência. Na dúvida consulte um especialista e escolha a melhor para o seu jardim ou para a sua casa (algumas se adaptam bem em locais fechados, dependendo da ventilação e iluminação).

Na hora do plantio, que pode ser feito com sucesso a partir de mudas ou estacas, abra uma cova bem generosa e lembre-se de investir em fertilizante orgânico.

Depois de começar o crescimento da planta, você pode investir em uma adubação orgânica a cada ano ou quando sentir necessidade – perceba se o crescimento está estagnado, se as florações não estão acontecendo, se a cor da folha muda, etc. O período ideal para a adubação é no início do verão ou da época de chuvas.

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Gynura aurantiaca

A Gynura aurantiaca, cujo nome popular mais conhecido é veludo roxo. é uma excelente opção para quebrar a monotonia do onipresente verde, em nossas florestas urbanas.

Na realidade, as folhas da planta veludo roxo apresentam um tom bem fechado de verde. O aspecto arroxeado vem da delicada penugem que recobre a folhagem, formada por tricomas na coloração púrpura. São estas estruturas, em forma de pelos, que conferem à Gynura aurantiaca sua característica aparência aveludada.

Por causa destas propriedades anatômicas peculiares, a espécie Gynura aurantiaca é conhecida como paixão púrpura ou planta veludo. Curiosamente, seu nome científico não tem relação com a cor roxa.

Em latim, o termo aurantiaca significa alaranjado. Trata-se de uma referência à coloração das flores produzidas pela planta veludo roxo, que fazem um belíssimo contraste com a folhagem arroxeada.

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A Gynura aurantiaca faz parte da família botânica Asteraceae, a mesma de conhecidas plantas floríferas, tais como a margarida e o girassol. Também fazem parte deste grupo várias plantas suculentas, como aquelas pertencentes ao gênero Senecio, por exemplo.

A planta veludo roxo é originária de diversos países localizados no sudeste asiático. No entanto, como se trata de uma espécie de rápido crescimento e propagação, acabou tornando-se invasora, sendo naturalmente encontrada em diversos continentes ao redor do mundo.

Por ser uma espécie adaptada à vida em ambientes mais sombreados, em seu habitat de origem, a Gynura aurantiaca é frequentemente cultivada dentro de casas e apartamentos.

Ainda que seja considerada uma planta de sombra, o veludo roxo aprecia bastante luminosidade indireta, difusa. Quando mantida em ambientes demasiadamente sombreados, esta bela folhagem roxa tende a adquirir uma coloração mais esverdeada, perdendo seu principal atrativo ornamental.

Em ambientes internos, a planta veludo roxo precisa ficar posicionada próxima a uma janela que receba uma luminosidade difusa.

Perto de aberturas face oeste, a Gynura aurantiaca precisa ser protegida do sol direto da tarde, por uma cortina fina ou tela de sombreamento. O mesmo vale para coberturas, varandas e floreiras ensolaradas.

gynura-roxa

O veludo roxo floresce tipicamente durante os meses mais quentes do ano, principalmente no verão. Embora sejam bonitas e delicadas, suas flores são famosas por exalarem um odor não muito agradável.

Este inconveniente se torna ainda mais pronunciado em interiores. Neste sentido, existem cultivadores que simplesmente removem os botões florais, antes que desabrochem. Uma vantagem do cultivo dentro de casas e apartamentos é o fato de, por se tratar de um ambiente com menos luminosidade, o processo de floração da Gynura aurantiaca tornar-se menos favorecido.

Esta é uma planta que pode ser cultivada como uma trepadeira ou sob a forma pendente, em vasos suspensos. Em ambos os casos, é interessante manter a folhagem mais densa e compacta, através de podas de manutenção, para que o colorido arroxeado das folhas seja preservado e acentuado.

A espécie Gynura aurantiaca pode ser cultivada em vasos de plástico ou barro, sem maiores problemas. O importante é que estes recipientes tenham furos no fundo e uma boa camada de drenagem, que pode ser formada por argila expandida, pedrisco ou cacos de telha.

Por cima deste material, uma manta geotêxtil ajuda a reter o substrato e impedir que as raízes do veludo roxo entupam os drenos. Há cultivadores que reaproveitam o filtro de café, com esta finalidade.

Gynura 5

A planta veludo roxo aprecia um solo fértil, rico em matéria orgânica, levemente ácido. O substrato precisa ser bem aerado, pouco compactado e facilmente drenável. De modo geral, uma mistura em partes iguais de terra vegetal e composto orgânico, que pode ser húmus de minhoca ou esterco curtido, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento da Gynura aurantiaca.

As regas devem ser moderadas, de modo a permitirem que o substrato seque bem, entre uma irrigação e outra. Podemos perceber que o momento de dar água ao veludo roxo chegou através do peso do vaso.

Quanto mais leve estiver, mais seco estará o solo, em seu interior. Além disso, ao colocarmos o dedo sobre o substrato, afundando levemente, teremos uma noção do nível de umidade no material. O importante é que as raízes não fiquem úmidas por um período muito prolongado, situação que pode causar seu apodrecimento.

Outro cuidado a ser tomado, durante as irrigações, é quanto ao acúmulo de água sobre as folhas aveludadas da Gynura aurantiaca.

Da mesma forma, caso permaneçam úmidas por muito tempo, estas estruturas podem ser atacadas pelo fungo Botrytis cinerea, que causa manchas amarronzadas em suas superfícies. Portanto, na hora de regar o veludo roxo, é melhor evitar molhar as folhas, da mesma forma que fazemos com as violetas.

A adubação da planta veludo roxo pode ser básica, complementar ao adubo orgânico já contido no substrato. Caso o intuito seja evitar que a planta floresça, basta utilizar fórmulas com menor teor de fósforo, a letra P do NPK.

Gynura

De modo geral, adubos ricos em nitrogênio tendem a estimular o desenvolvimento vegetativo, em detrimento das florações. Qualquer fertilizante usado para a manutenção de folhagens é suficiente para garantir um bom desenvolvimento da Gynura aurantiaca.

A multiplicação do veludo roxo pode ser obtida através de segmentos removidos da planta principal. Estacas resultantes das podas podem ser aproveitadas para a obtenção de novas mudas. Este procedimento é importante para garantirmos alguns backups da planta, uma vez que ela tende a ficar menos atraente, à medida que envelhece.

A espécie Gynura aurantiaca é listada como não tóxica para gatos, cachorros e cavalos, segundo a associação americana pela prevenção contra a crueldade a animais. Sendo assim, seu uso como planta ornamental de interior torna-se ainda mais interessante e seguro.

fagulhas

algodoeiro-da-prais

O Talipariti tiliaceum, mais conhecido como algodoeiro-da-praia, é uma árvore que  pode ser cultivada em todos os climas e regiões, porém, recebe este nome por seu plantio ser mais comum em regiões litorâneas.

Suas folhas apresentam características simples e suas flores são grandes, com pétalas amarelas e uma mancha em tons de vermelho escuro na base.

Pela facilidade em se desenvolver, o algodoeiro-da-praia é considerado até mesmo uma erva daninha em alguns locais, prejudicando outras plantas que estejam em seus arredores por conta de sua demanda de nutrientes do solo.

Nativa da Índia e naturalizada no Brasil, esta espécie é utilizada na ornamentação e na arborização em diversas localidades do país.

O algodoeiro-da-praia é conhecido também pelos nomes de aguaxima-do-mangue, algodoeiro-da-índia, algodoeiro, baru, embira, embira-do-mangue, guaxima-do-mangue, ibaxama, manhoco, quiabo-do-mangue e uacima-da-praia – estas nomenclaturas variam conforme a região do Brasil.

Para plantá-lo, abra buracos de 30 cm, tanto de profundidade, quanto de largura. Nestes buracos, adicione em torno de 2kg de composto orgânico, esterco ou húmus para misturar ao solo.

Para cultivar o algodoeiro, se o local escolhido é degradado e conta com luz direta o dia todo, tenha atenção com a umidade do solo, para evitar ressecamento. Se o local for úmido e sombreado, remova as estopas da raiz e atente para que o solo não fique encharcado.

flores do algodoeiro

As flores desta árvore florescem o ano todo, especialmente em maio e setembro, o que torna esta espécie ainda mais atrativa para quem pretende dar um up no jardim, já que suas flores irão colorir ainda mais seu espaço.

É originário das ilhas do Pacífico, já está disseminado mundialmente nos trópicos e subtrópicos. No Brasil é cultivado pela ornamentabilidade.

algodoeiro-da-praia variegado

A forma variegata é muito rara e muito bela, tanto as folhas como as flores possuem 3 tons distintos de cores, folhas brancas, verdes e vermelhas, flores amarelas, vermelhas e laranjas, tornam a forma variegata desta planta uma das mais exóticas do mundo.

Pode florir várias vezes ao ano, crescimento rápido e muito vigorosa, pode sofrer com geadas.

borboletas