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míldio

O míldio, também conhecido como mufa, mofo ou peronóspora, é uma doença que acomete uma variedade de plantase leva a necrose de algumas estruturas do vegetal. Causado pelo pseudofungo Plasmopara viticola, um oomiceto do Reino Chromista, o míldio ataca principalmente as partes verdes da planta e causa a queda das folhas e a destruição de flores e frutos.

Apesar de ser muito comum na viticultura (plantações de uvas para produção de vinhos) e nas espécies pertencentes à família Cucurbitaceae (cucurbitáceas), como abóboras, pepinos, melão e melancia, o míldio também pode afetar as plantas ornamentais.

Sintomas do míldio
Os principais sintomas da doença são manchas amareladas na parte superior das folhas, denominadas “manchas de óleo”. A frutificação do fungo é observável na outra superfície da folha, apresentando-se com uma cor esbranquiçada. Com o avanço do míldio, as manchas amarelas iniciais escurecem e se tornam necróticas.

Normalmente, o míldio ataca primeiro as folhas mais velhas da planta. “Em ataques mais intensos, o fungo atinge toda a planta, até mesmo as folhas novas, que secam e caem, deixando os frutos expostos à radiação solar e, com isso, ocorre a perda precoce do fruto”, explica o profissional.

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O míldio se desenvolve mais facilmente em locais úmidos e com temperatura amena (18 °C a 25 °C). “Ambientes com alta umidade ou em épocas de chuva intensa é onde e quando o fungo se desenvolve com rapidez.

Porém, outro aspecto que deve ser observado é a irrigação, que, em excesso, também pode atrair o fungo. Pelo Brasil ter um clima tropical, a doença pode surgir em quaisquer regiões do país.

O míldio ainda causa deformação na inflorescência, que passa a ter um aspecto de gancho e, se a planta estiver na floração, fica seca e cai.

Já as bagas mais desenvolvidas acabam ficando escuras e endurecidas, apresentam crescimento fúngico e depressões em sua superfície, o que lhes dá um aspecto de amassadas.

Como evitar o míldio?
A importância de escolher espécies de plantas resistentes para evitar o míldio é fundamental. Também é considerável se atentar às sementes certificadas e de qualidade na hora da compra.

Esta variedade tem maior habilidade para lidar com a enfermidade sem sofrer danos significativos.

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Como combater o míldio e o que fazer quando a planta já está infectada?
Uma das formas mais eficientes de controlar o míldio é conseguindo identificá-lo rapidamente, Para isso, é necessário se atentar aos sintomas da doença, como as manchas amareladas, e verificar sua presença nas folhas da planta.

Quanto mais cedo identificar a doença, mais eficaz será o controle. Retire as folhas e os ramos infectados a fim de impedir que o míldio se espalhe para outras partes da planta. Descarte esses pedaços de forma adequada e distante da área de cultivo.

Além de retirar as folhas infectadas, é importante também aplicar o fungicida e fazer um acompanhamento diário. Outra dica é borrifar leite de vaca em folhas, flores e frutos, pois ele é um fungicida natural.

O fungicida por si só removerá o fungo nas folhagens afetadas, mas se você tem essa planta em casa, o ideal é retirar as folhas afetadas e fazer a aplicação do fungicida.

Hoje temos grandes marcas com produtos para jardinagem amadora, então é só aplicar e fazer o acompanhamento diariamente, já que o fungo se desenvolve com muita rapidez.

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formigas

Por mais que sejam vistas como uma “praga” pelo ser humano, as formigas são fundamentais para o equilíbrio do ecossistema, reciclando a matéria orgânica, servindo de alimento para outros organismos, aerificação do solo e a dispersão de sementes.

No Brasil, a presença das formigas-cortadeiras, dos gêneros saúvas e quenquéns, faz parte do ambiente natural. Nesses casos, apenas o excesso dos insetos, ou quando prejudicam o desenvolvimento das plantas e invadem residências, indicam um problema.

Algumas folhas cortadas não atrapalharão o desenvolvimento das plantas. Às vezes, esse ataque de formigas é muito intenso, chegando a ferir muitas vezes a mesma planta, podendo levá-la à morte.

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Isso indica que houve um desequilíbrio ambiental, ou seja, a população de formigas está muito elevada, isso acontece quando os insetos estão em locais onde não tem mais vegetação nativa nem predadores naturais.

Para evitar que as formigas se tornem um problema é indicado evitar deixar alimentos expostos; restos orgânicos próximos às plantas, manter a higiene do ambiente; e realizar controle preventivo de pragas.

As formigas são atraídas por diversos fatores, como a presença de restos de comida, néctar de flores, secreções produzidas por pulgões ou cochonilhas, e abrigos adequados para construir seus ninhos. Nesses caos, podas regulares podem evitar o problema. Outra opção é plantar sementes que afastam a presença dos insetos.

Algumas plantas têm um odor que desnorteia o seu senso de direção, como gergelim. Então, plantar algumas espécies desse tipo, ao redor de plantas muito procuradas por formigas, diminui a incidência do inseto.

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Nesses casos, é sugerido: capim-limão, alecrim, hortelã, manjericão, lavanda, citronela, canela, cravo-de-defunto, calêndula, tomilho, boldo e salsa.

A eficiência depende da proximidade, da densidade dessas plantas e da quantidade de formigas no ambiente

O controle também pode ser feito por uma barreira física, como uma proteção na base do caule ou do tronco, a fim de evitar que a formiga suba na planta para cortar a folha.

Isso pode ser feito com um anel de borracha de silicone ou de garrafa pet, como se fosse um pequeno chapéu ao redor do caule, impedindo a passagem do inseto.

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As tulipas, conhecidas por suas flores vibrantes e elegantes, são originárias da Ásia Central, mais precisamente da região da Turquia. O seu nome deriva da palavra turca tülbend, referindo-se ao turbante tradicional usado pelos homens otomanos.

A flor foi introduzida na Europa no século 16 e rapidamente se popularizou, especialmente na Holanda, onde se tornou um símbolo de riqueza e status.

Características da tulipa
s são plantas perenes, que florescem na primavera. Elas se desenvolvem a partir de bulbos subterrâneos, que armazenam nutrientes para o seu crescimento.

As flores podem ter diversas cores, como vermelho, amarelo, laranja, rosa, roxo, branco e até mesmo combinações de cores. As pétalas podem ser lisas ou com bordas onduladas, e a altura da planta varia conforme o tipo, podendo chegar a até 60 cm.

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Curiosidades
* Comestíveis:
as pétalas de algumas variedades de tulipas são comestíveis e podem ser usadas em saladas, conservas e até mesmo na produção de chá.
* Fototropismo: as tulipas possuem a capacidade de se mover em direção à luz solar, um fenômeno conhecido como fototropismo.
* Símbolo holandês: a tulipa é a flor nacional da Holanda, sendo um importante símbolo cultural do país.
* Variedade: existem mais de 150 espécies de tulipas e milhares de híbridos com diferentes cores, formas e tamanhos.

Cultivo de tulipa no Brasil
Embora as tulipas sejam originárias de regiões com clima frio, é possível cultivá-las no Brasil, principalmente em regiões com clima ameno, como Holambra, no interior de São Paulo.

O plantio deve ser feito no outono, em solo bem drenado e rico em matéria orgânica. As plantas precisam de luz solar indireta e regas regulares, especialmente durante o período de crescimento.

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Cuidados
* Plantio:
plante os bulbos de tulipa no outono, a cerca de 10 cm de profundidade e com espaçamento de 10 cm entre eles.
* Solo: use terra bem drenada e rica em matéria orgânica.
* Luz: As tulipas preferem luz solar indireta. Evite o sol direto intenso.
* Rega: Regue as plantas regularmente, mantendo o solo úmido, mas não encharcado.
* Fertilização: fertilize as tulipas com um produto balanceado durante o período de crescimento.
* Poda: remova as flores murchas para estimular a produção de novas flores.

Dica extra: após a floração, deixe as folhas morrerem naturalmente antes de cortá-las. Os bulbos podem ser armazenados para replantio no próximo ano.

As tulipas também podem ser cultivadas em vasos, uma ótima opção para quem não tem jardim. Para isso, escolha um recipiente com pelo menos 15 cm de profundidade e use um solo bem drenado.

Plante os bulbos no outono e regue-os regularmente. As plantas precisam de luz solar indireta e devem ser protegidas do frio intenso.

As tulipas são flores versáteis, que podem ser usadas para decorar ambientes, presentear pessoas queridas e até mesmo para consumo culinário.

chuva de flores

chuva-de-prata

Chuva-de-prata ou folha-de-prata é uma espécie arbustiva que apresenta ramagem ramificada, com folhagem e florescimento muito ornamentais. Suas folhas, com aspecto de feltro, apresentam pubescência levemente prateada, daí o nome.

A espécie conhecida popularmente por chuva de prata, tem folhas em um tom prateado nas pontas e flores coloridas, principalmente rosa.

Conhecida por chuva de prata, a planta originária da América do Norte, especialmente nos Estados Unidos e México, caracteriza-se por folhas ovais e brilhantes, com uma tonalidade prateada na parte inferior, que fica mais evidente quando balançadas pelo vento.

Ao lado do efeito das folhas, as flores acrescentam beleza e se desenvolvem após as chuvas de verão em cores vibrantes, principalmente rosa, mas também podem ser encontradas em outras tonalidades, como roxa, branca e azul.

De fácil manutenção, a chuva de prata é resistente a climas tropicais e subtropicais, de jardins desérticos a quintais de clima litorâneo

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A planta arbustiva, encontrada também no Brasil, principalmente na região da Mata Atlântica, é muito usada na jardinagem para a prática da topiaria-arte de podar plantas ornamentais em formas artísticas.

É frequentemente usada em projetos de paisagismo como uma árvore ornamental devido à sua folhagem exuberante e características estéticas únicas. É ideal para jardins tropicais, parques e até mesmo como destaque em quintais residenciais, devido ao seu porte e a sua beleza.

Destaca-se o uso em jardins, que apresentem características desérticas , neste caso, acompanhada por espécies como o cacto,  além de ter presença garantida em jardins mais úmidos, como casas do litoral.

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Como cuidar da chuva de prata
Rústica e de baixíssima manutenção, a planta não necessita de muito investimento em seus cuidados.  Confira abaixo as dicas. * Solo: se desenvolve em solos pobres e não necessita de adubação,. Não deve ser plantada em áreas encharcadas, pois as raízes vão apodrecer rápido.

* Onde plantar: a chuva de prata pode ser plantada diretamente no solo, em jardineiras, floreiras, jardins ou vasos. Deve ser plantada em locais com espaço adequado para o seu crescimento, já que pode atingir uma altura considerável.

* Adubação: não necessita de adubação, entretanto, recomenda-se a aplicação anual de calcário para neutralizar o pH do sol.

* Regas: no caso da planta jovem, recomenda-se que seja realizada a rega duas vezes por semana. Para as plantas estabelecidas ou adultas, deve ser feita uma vez por semana.

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* Luminosidade/clima: a planta é resistente a climas tropicais e subtropicais. Prefere locais com bastante luz solar direta, mas também tolera sombra parcial.

* Podas: a planta apresenta crescimento lento, sendo pouco exigente em relação à poda. “O ideal é que seja realizada para manter o formato arbustivo da espécie. Para isso podas de formação, removendo galhos mortos ou doentes, sem, no entanto, realizar cortes drásticos, pois isso pode prejudicar a  saúde da planta.

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