Conhecida popularmente como amor-agarradinho, a planta apresenta um comportamento de trepadeira e folhas verde-claras em formato de coração. A estética romântica é reforçada pelos ramos lenhosos e flores rosas ou brancas pendulares, que caem como cascata.
Nativa do México, a espécie se adapta bem ao clima brasileiro e é intolerante ao frio. Deve ser plantada em locais com bastante sol direto e solo fértil.
A rega deve ser regular, mantendo o solo sempre úmido, mas sem encharcar. A recomendação é regá-las duas vezes por semana, sempre verificando antes a umidade.
Seu uso paisagístico como trepadeira é facilitado pela presença de gavinhas, que ajudam a planta a se apoiar em árvores e suportes, podendo atingir até 12 m de altura. É muito usada para cobrir pergolados, grades, muros e cercas por ser de crescimento rápido e intenso.
O cultivo do amor-agarradinho em vasos é possível, mas o recipiente deve ser adequado ao crescimento, com solo rico em matéria orgânica e regas frequentes. Com o tempo, ela pode apresentar um aspecto seco e dar a impressão que está morrendo.
Neste caso, é necessário adubar a terra e podar a planta, diz. As podas são importantes para controlar o crescimento e estimular a floração.
As flores costumam aparecer entre a primavera e o verão, e tem um aspecto delicado, organizadas em inflorescências pendulares. As principais cores do amor-agarradinho são branco e rosa. Esta floração abundante costuma atrair muitas abelhas, devido ao pólen e ao néctar.
Embora muitas pessoas pensem que a planta amor-agarradinho é tóxica, ela é considerada uma planta alimentícia não convencional (PANC) adequada ao consumo humano.
Flores, folhas, caule e até mesmo as raízes podem ser usadas na gastronomia, ainda que seja incomum encontrá-las à venda.