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Ficus Microcarpa ginseng

Ginseng é uma planta popularmente conhecida como árvore-de-bonsai. A principal característica desta planta são seus crescimentos achatados (folhas e caules), que dão a impressão de um bonsai.

O ginseng pode ser cultivado em vasos, jardineiras ou diretamente no solo, nas regiões tropicais e subtropicais do Brasil. A planta não é muito exigente quanto à luminosidade, mas prefere solos bem drenados e bem adubados. Se cuidada adequadamente, a planta pode viver por vários anos.

O ginseng é uma planta bastante resistente, mas às vezes pode ser atacada por pragas, como tripes e pulgões.

A melhor forma de prevenir o ataque dessas pragas é manter a planta sempre bem limpa, removendo as folhas e os caules mortos periodicamente. Além disso, é importante fazer um controle quando os primeiros sintomas aparecerem, para que o problema não se agrave.

No entanto, cuidar de um ginseng não é tão difícil assim. Com alguns cuidados simples, você pode ter uma planta bonita e saudável por muitos anos.

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Aqui estão algumas dicas:
* Plantio:
escolha uma área do jardim que receba bastante luz solar direta durante o dia. Prepare o solo retirando todas as pedras e plantas daninhas e adicione um pouco de composto orgânico. Depois basta colocar a muda na cova, pressionar levemente para firmar e regar bem;

* Mudas: para propagar o ginseng, você pode usar estaquia. Escolha um ramo bem vigoroso da planta, corte-o logo abaixo da ponta e envolva-o com uma meia de nylon (para evitar que ele seque). Depois é só colocar o ramo em uma vasilha com terra úmida e mantê-lo em local iluminado mas sem sol direto.

Características da planta e como identificá-la
A Ficus microcarpa ginseng é uma planta da família Moraceae, nativa da Ásia. Seu nome científico é Ficus microcarpa, e ela é popularmente cultivada como planta ornamental.

Trata-se de uma planta arbórea que pode atingir até 10 m de altura, mas quando cultivada em vasos, como bonsai, geralmente não ultrapassa 1 m.

Suas folhas são opostas, ovaladas, de cor verde escura e brilhante, e medem de 3 a 7 cm de comprimento. As flores da ficus microcarpa ginseng são pequenas, brancas e aglomeradas em inflorescências chamadas “pseudo-inflorescências”. Os frutos dessa planta são bolotas pretas ou marrons, que contêm muitas sementes.

Cuidados especiais na hora de plantar
A ficus microcarpa ginseng é uma planta bastante resiliente e pouco exigente, mas ainda assim há alguns cuidados que devem ser tomados para assegurar o seu bem-estar.

É importante escolher um local bem iluminado para plantar sua ficus microcarpa ginseng, pois ela precisa de bastante luz para crescer e se desenvolver adequadamente. O ideal é que ela receba pelo menos 4 horas de sol direto por dia.

O solo também é importante: a ficus microcarpa ginseng prefere solos ricos em matéria orgânica e bem drenados. Se o seu solo for argiloso ou muito compactado, você pode acrescentar areia para melhorar a drenagem.

Outra opção é cultivar a ficus microcarpa ginseng em um vaso com substrato próprio para bonsai.

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Pragas e doenças da ficus microcarpa ginseng: como identificá-las e tratá-las
Felizmente, a ficus microcarpa ginseng é bastante resistente às pragas e doenças. No entanto, às vezes elas podem ser atacadas por alguns insetos, como ácaros, pulgões e tripes.

Esses insetos sugam a seiva da planta e podem causar danos significativos às folhas e caules. Se você suspeitar que sua planta esteja infestada.

rve cuidadosamente as folhas e caules à procura de insetos ou outros sinais de dano. Se os danos forem severos, você pode tratar a planta com um inseticida específico para o problema.

Além disso, às vezes a ficus microcarpa ginseng pode ser atacada por fungos ou bactérias, principalmente se o ambiente estiver muito úmido ou se as condições do solo forem inadequadas.

Esses problemas podem causar manchas nas folhas ou no caule, podridão dos caules ou doenças na raiz. Se você suspeitar que sua planta está doente, consulte um especialista para diagnosticar o problema e receber orientações sobre o tratamento adequado.

Dicas para manter sua ficus microcarpa ginseng saudável e bonita
Para manter sua ficus microcarpa ginseng saudável e bonita, bastam alguns cuidados básicos:
* Regue a planta regularmente, mantendo o solo sempre levemente úmido; evite encharcar o solo ou deixar a planta em locais muito úmidos;
* Adube a planta duas vezes por ano – uma vez no início da primavera e outra no final do verão – usando um fertilizante orgânico ou um fertilizante específico para bonsai;
* Poda as ramificações excessivas para dar formato à planta; isso também estimula o crescimento de novas ramificações;
* Transfira a planta para um vaso maior quando ela começar a ficar muito grande para o vaso atual; isso deve ser feito a cada 2 ou 3 anos.

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Replante ou transplante da Ficus microcarpa
Para fazer o replantio ou transplante da planta Ficus microcarpa, você vai precisar de:
*
1 pá
*
1 garrafa pet * 1 vasilha * 1 colher (sopa) *1 facão * 1 regador * 1 pincel * (opcional) 1 lâmpada fluorescente

Modo de Preparo
Passo 1:
Comece limpando bem a área onde a planta vai ser replantada. Depois, remova a planta do vaso e coloque-a em uma vasilha com água. Deixe-a descansar por uns 20 minutos.
Passo 2: Após esse tempo, faça um buraco no solo do tamanho da raiz da planta. Coloque a planta dentro do buraco e cubra com terra.

“Dica extra”: Se estiver transplantando uma planta para um vaso maior, acrescente uma camada de areia no fundo do vaso antes de colocar a planta. Essa areia vai permitir que a água drene bem e evitar que as raízes da plantas fiquem encharcadas.

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Para os cultivadores mais interessados no assunto, é importante conhecer cada uma das espécies de rosas do deserto.

Qual o motivo para isso? Basicamente por que por mais que estejamos falando de uma mesma planta, os cuidados diários no cultivo podem ser totalmente diferentes.

Por exemplo, a rosa do deserto amarela (espécie rara) necessita de uma intensidade de iluminação muito superior a rosa do deserto preta, que, recomenda-se uma exposição ao sol em horários em que os raios solares não são tão intensos.

Nesses casos, se a rosa preta for exposta em horários em que o sol está muito forte, provavelmente, acabará despigmentando, ou seja, perdendo a sua cor tão característica.

Mas, esse foi apenas um dos milhares de exemplos que eu poderia lhe citar, sem contar na questão dos cuidados com a floração, poda, rega, entre outros fatores importantes no cultivo, não é mesmo?

Então, para não restar mais dúvidas sobre o assunto e para que você saiba reconhecer e cuidar corretamente de suas rosas do deserto esse guia completo vai ajudar você.

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1- Rosa do deserto Adenium obesum
Esse tipo de rosa do deserto é o mais comum de se ver por aí, justamente por ser o mais plantado ao redor do mundo.

De modo geral, quando germinada por semente tende a formar um caudex mais“rechonchudo” (obeso, como o nome sugere), onde a planta na fase adulta desenvolve um tronco mais robusto e baixo.

Porém, quando plantada via estaca, o formato pode mudar um pouco, onde a planta não forma o tronco tão cheio, no qual só vai engrossando com o passar dos anos.

Quanto sua floração, os formatos das flores podem variar bastante, mas o mais usual são pétalas em tons de rosa e vermelho escuro nas extremidades e mais perto ao miolo tende a embranquecerem.

Além disso, essa espécie de rosa do deserto tende a ter uma floração bem extensa no período do verão, especialmente em locais de cultivo mais quentes e com bastante exposição à energia solar.

Lower Sabi KNP

2 – Rosa do deserto Adenium multiflorum Já esse tipo de rosa do deserto, embora seja considerada por muitos especialistas como uma variedade da obesum, as características são bem típicas em alguns aspectos.

Assim, é a segunda espécie mais comum e fisicamente o seu reconhecimento pode ser feito pelo tronco, que é mais delgado (pouca espessura, mais fino).

Mas, não é tão cultivada quanto a Obesum devido a que tem crescimento mais lento e necessita de luz intensa no período do inverno, além de menores temperaturas.

A curiosidade sobre essa rosa do deserto é que ela entra no período de dormência no inverno e sua floração dura apenas cerca de 3 meses, ao mesmo tempo em que perde suas folhas. Com relação às flores geradas, tem pétalas únicas, onde sua característica marcante são as flores com bordas avermelhadas e com tons brancos mais próximo da parte interna.

Adenium Swazicum

3 – Rosa do deserto Adenium Swazicum Esse tipo de rosa do deserto é encontrado apenas em locais específicos. Isso ocorre devido ao fato que é uma espécie de fácil cultivo, porém muito suscetível ao ataque de ácaros.

Além do mais, é importante cuidar da iluminação nessa espécie, pois em locais de cultivo com menos exposição ao sol, seu caudex tende a pender, justamente para sair da sombra.

Quanto à floração dessa rosa, suas flores são incrivelmente charmosas, no qual mesmo tendo pétalas de uma só cor, apresenta tons únicos de rosa e em alguns casos até um lilás mais intenso.

Assim, seu período de floração, normalmente, se situa entre o fim do verão e começo do outono.

Adenium Somalence

4 - Rosa do deserto Adenium Somalence
Como o próprio nome sugere, esse tipo de rosa do deserto é natural do sul da Somália.

Assim, quando cultivada sob condições de seu habitat natural, tende a se desenvolver pouco, chegando a um máximo de 4,5 metros de altura.

Sua principal característica é o tronco com aspecto inchado, com traços semelhantes à Obesum, que se desenvolve enterrado ao solo de plantio.

Já com relação a suas flores, sua floração origina pétalas menores, mas fisicamente parecidas com a Obesum.

De modo geral, apresenta pétalas rosadas com tons de vermelho em suas bordas e têm rápido crescimento, principalmente durante o inverno.

Adenium Crispum

5 - Rosa do deserto Adenium Crispum
Embora muitos cultivadores de rosas do deserto acreditem que esse tipo é o mesmo da somalense, mas apresentam singularidades cada uma.

Essa espécie é oriunda da costa desértica da Somália, além de ser considerada mais baixa.

Basicamente, seu caudex se desenvolve em miniatura, chegando apenas até 0,5 metros de altura. Outra diferença é que seu tronco é mais encorpado na base com ramificações mais finais no topo.

Com relação à floração dessa espécie, suas flores são bem menores que os outros tipos de adenium, entretanto, produzem bastante volume de flor, com tons de vermelho e branco.

Adenium oleifolium

6 – Rosa do deserto Adenium Oleifolium
O tipo Oleifolium também é de pequeno porte, mas sua diferença das demais é que apresenta um caudex subterrâneo, com o tronco rasteiro ao local de plantio, podendo chegar até 0,5 m de altura (menor espécie).

Dentre suas características, é importante destacar que apresenta crescimento relativamente lento e as flores são pequenas.

Não é uma espécie muito cultivada aqui no Brasil devido a suas características menos atrativas, mas é possível encontrá-la em viveiros específicos.

Adenium Arabicum

7 - Rosa do deserto Adenium Arabicum
Essa espécie é típica da Arábia, e, embora muitos cultivadores não saibam, ela pode apresentar duas variações.

A arabicum 1 é uma planta comum do deserto saudita e tem como característica um caudex alongado e rechonchudo, que se desenvolve na vertical, podendo chegar a aproximadamente 3,5  m de altura.

Já a arabicum 2 é uma subespécie de menor porte (pode crescer até 1 metro de altura), geralmente, com um caudex inclinado e com ramificações. Porém, a semelhança entre essas duas subespécies é que ambas tem como período de dormência o inverno, desenvolvendo novas brotações e flores à medida que o clima esquenta (normalmente na primavera).

Adenium Boehmianum

8 – Rosa do deserto Adenium Boehmianum
Esse tipo de rosa do deserto é oriundo do ocidente e tem como principal característica o crescimento tardio, podendo demorar anos para gerar flores.

Normalmente, esse tipo de cultivo é de pequeno porte, visto que essa planta desenvolve arbustos pequenos (até 1,20 m de altura) e com poucas ramificações.

Com relação a sua floração, além de ter longo período de dormência, suas pétalas são redondas e em tons de rosa e roxo, com coloração pálida e uniforme.

Isso lhe confere o título de rosa do deserto peculiar, justamente por ter a capacidade de produzir flores únicas, como as de cor magenta.

Adenium Socotranum

9 – Rosa do deserto Adenium Socotranum
A última espécie de rosa do deserto é a socotranum, que particularmente é um dos tipos mais raros.

O motivo disso é que essa espécie apresenta como único habitat natural a ilha de Socotra, situada no Oceano Índico.

Assim, tem como característica um caudex imenso, tanto com relação à altura alcançada (4 m) quanto de diâmetro (2,5 m).

Por isso seu cultivo não é tão difundido mundo a fora, além do fato que suas sementes são altamente resistentes ao plantio fora da região citada.

Suas principais características são o crescimento demorado e que suas folhas raramente caem antes do verão.

Além disso, sua floração tende a aparecer algumas semanas antes do início da primavera, enquanto ainda está sem folhas.

Portanto querido leitor, agora você já conhece todas as espécies de rosas do deserto presentes ao redor do mundo.

Algumas dessas ainda não são comercializadas em razão do desenvolvimento fora de seu habitat natural, mas saiba que o que não falta é opção no mercado.

Há vários formatos de caudex, folhas, flores, cores e muito mais!

Essas são pequenas informações que te ajudarão a cuidar da sua rosa do deserto de uma maneira mais assertiva.

ondas

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aeonium

O Aeonium é um gênero de plantas suculentas pertencente à família Crassulaceae, é originário das Ilhas Canárias, Madeira e da costa da África Ocidental.

As principais características de Aeonium incluem folhas carnudas e suculentas, flores em forma de campânula, com cor variada de branco, amarelo, vermelho ou rosa, e formação de rosetas compactas.

Algumas espécies são arbustos pequenos, enquanto outras formam grandes touceiras.

Aeonium é uma planta fácil de cultivar e pode ser cultivada tanto ao ar livre como em vasos dentro de casa.

Cada espécie de Aeonium tem suas próprias características únicas, incluindo forma e cor das folhas e flores, tamanho e textura da planta. Algumas espécies são mais tolerantes ao sol, enquanto outras preferem sombra parcial.

A escolha do tipo certo depende do clima local e do uso planejado para a planta.

Aeonium mais comuns:
Alguns dos tipos comuns de Aeonium incluem:

Aeonium arboreum

* Aeonium arboreum: é uma espécie arbustiva com rosetas grandes e folhas verdes ou purpurinas. As flores são amarelas e aparecem em longas pressas.

Aeonium ‘Zwartkop’

* Aeonium ‘Zwartkop’: tem folhas escuras, quase negras, e flores vermelhas. É uma espécie menor e mais compacta, com rosetas pequenas.

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* Aeonium ‘Sunburst’: tem folhas amarelas e rosa, com bordas verdes. É uma planta de crescimento rápido, com flores rosa ou brancas.

Aeonium ‘Kiwi’

*Aeonium ‘Kiwi’: é uma espécie compacta, com folhas verdes e flores brancas ou rosas. É uma das espécies mais populares para cultivo em vasos.

Aeonium canariense

* Aeonium canariense: é uma espécie de tamanho médio, com folhas verdes e flores amarelas. É comumente cultivada como planta de jardim na costa sul da Califórnia.

Cultivo
Aeonium pode ser cultivado em sombra parcial ou luz solar total. Quando plantada à meia-sombra, suas folhas assumem um aspecto mais arroxeado com um belo tom esverdeado.

Uma planta que cresce em pleno sol tem folhagem escura e brilhante graças às suas condições ideais de luz.

Alternativamente, uma planta cultivada à luz do sol da tarde parece mais brilhante e mais escura.

Adubação
Para fertilizar Aeonium , aplique adubo orgânico, fertilizante de cacto ou uma solução NPK 10-10-10 na planta duas vezes por ano, isso ajudará a planta a crescer ao longo do ano.

O solo ideal para esta suculenta proporciona alta retenção de umidade e boa drenagem. Também pode se adaptar a solos de baixa qualidade se tiverem solo fértil para crescer.

Uma areia média de qualidade ou mistura de terra com excelente drenagem é ideal para uma melhor drenagem.

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Propagação:
O Aeonium produz plantas suculentas e redondas na primavera. Essas plantas enraízam facilmente quando cultivadas em uma base arenosa.

Alternativamente, Aeonium pode ser reproduzido por sementes e brotos laterais que crescem a partir da planta principal.

Cortar um caule em vários pedaços é a maneira mais eficaz de cultivar muitas plantas novas.

Simplesmente deixe o caule cortado secar por um dia ou dois em um local com baixa umidade.

Para resultados mais duradouros, escolha hastes com diâmetro mais grosso.

Quando as hastes das plantas suculentas secarem, coloque-as em uma mistura de solo bem drenado.

Regue a planta a cada poucos dias quando o solo estiver seco. Não coloque a planta na luz do sol até que tenha estabelecido novas raízes.

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Solo para plantio do Aeonium:
A planta  prefere um solo bem drenado, de preferência misturado com areia. No entanto, pode crescer em qualquer solo, desde que sua drenagem seja adequada.

Um solo encharcado faz com que a planta apodreça suas raízes e a mate; no entanto, isso não é necessário se o solo não estiver muito úmido. Aeoniuns prosperam em um ambiente úmido, mas não encharcado.

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Existem algumas folhagens perfeitas para compor o jardim externo e até mesmo decorar ambientes internos, como é o caso do xanadu. Essa plantinha ganhou fama nas redes sociais por causa das folhas exuberantes e com formato bem definido.

Se você procura uma folhagem ornamental para deixar a sua decoração com um toque tropical, considere a xanadu como opção. A seguir, veja um guia completo com características, como cuidar e fazer mudas.

Origem da planta Xanadu
Para entender completamente o xanadu, é fundamental conhecer suas origens. Esta planta pertence à família Philodendron, originária das florestas tropicais da América do Sul, mais especificamente do Brasil.

Inicialmente, acreditava-se que o filodendro xanadu era uma planta híbrida, que foi feita em um viveiro na Austrália. Nos anos 80, uma estufa no país começou a cultivar a espécie  e classificá-la como um híbrido do Philodendron bipinnatifidum, popularmente conhecido como guaimbê.

Já o termo “xanadu” foi patenteado nos Estados Unidos. Além de fazer referência ao nome de um filme, ele também homenageia a antiga capital do império mongol.

No entanto,  a grande descoberta foi que, na verdade, as sementes usadas pelos australianos foram coletadas na região sudeste do Brasil. Portanto, essa é uma planta brasileira!

Essa espécie botânica é nativa da Mata Atlântica, portanto, gosta de viver em ambientes sombreados. Ela é prima de algumas plantas bem conhecidas, como é o caso da costela de Adão (Monstera deliciosa) e jiboia (Epipremnum pinnatum).

O nome Philodendron deriva das palavras gregas “philo” (amigo) e “dendron” (árvore), o que faz sentido, pois muitos membros dessa família são epífitas que crescem em árvores.

O Xanadu, no entanto, é um pouco diferente em suas preferências de crescimento. Embora ainda seja nativo das florestas tropicais, ele é uma planta de solo, não uma epífita.

Portanto, isso significa que você encontra o Xanadu prosperando no chão da floresta, em vez de agarrado a uma árvore. Essa adaptação permite que ele forme aglomerados densos e exuberantes no chão, ou seja, uma vegetação espetacular que inspira muitos jardins pelo mundo afora.

Philodendron xanadu

Características marcantes do Xanadu
Folhas
A característica mais marcante do Xanadu é sua folhagem exuberante em tom de verde-escuro. Essas folhas recortadas, por sua vez, têm uma forma lobada e textura coriácea, o que lhes confere uma aparência tropical única.

Flores
As flores são coadjuvantes nessa planta, ou seja, ficam bem apagadas diante da exuberância da folhagem ornamental. Elas aparecem geralmente quando o cultivo do xanadu acontece em áreas externas.

Tamanho
Outro aspecto marcante da planta é o seu tamanho compacto: ela atinge no máximo 1,20 cm de altura. Sendo assim, o xanadu não adquire proporções enormes como outros tipos de filodendros.

Assim, o porte torna o xanadu perfeito para espaços menores. Cada exemplar da espécie tem tamanho médio de 60 cm a 90 cm.

Fácil cultivo
Uma das razões pelas quais o Xanadu é tão amado é sua simplicidade no cuidado. Ele prospera em condições de sombra parcial a luz indireta.

Além disso, gosta de umidade moderada. Trata-se de uma plantinha resistente a doenças e pragas, por isso é tão indicada para jardineiros iniciantes.

Toxicidade
O filodendro xanadu é amado por suas folhas recortadas, mas cuidado. A planta libera uma seiva tóxica, que pode ser prejudicial para os animais de estimação e crianças. Entre os humanos, há risco de irritação da pele e problemas respiratórios.

Dessa forma, ao cultivar xanadu dentro de casa, lembre-se de manter o vaso em um local mais alto, longe do alcance dos pets e das crianças.

Paisagismo
Por ser uma planta de sombra, o xanadu é perfeito para cultivar em vasos dentro de casa. No entanto, você também pode ter exemplares dessa planta no seu jardim, especialmente embaixo das copas das árvores. A folhagem é uma escolha perfeita para a forração.

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Como cuidar da planta xanadu
Luminosidade
O Xanadu é uma planta que adora luz solar indireta. Portanto, coloque-o perto de uma janela com cortina ou em uma área onde ela receba luminosidade natural filtrada.

Evite as condições de sol direto, pois isso pode queimar as folhas delicadas do seu xanadu. Aliás, se você notar que a folhagem está ficando amarela, pode ser um sinal de excesso de sol.

Regas
A rega é uma parte fundamental do cuidado do filodendro Xanadu. Então, deixe o solo secar levemente antes de molhar a planta, mas não permita que ele fique completamente seco.

Uma dica útil é verificar o topo do solo – se estiver seco ao toque, está na hora de regar. E, para não errar na frequência, experimente irrigar sua planta um dia sim e outro não durante o verão. Já nos meses de inverno, duas regas por semana são suficientes.

Não deixe a sua planta em um prato com água acumulada, pois isso pode levar ao apodrecimento das raízes.

Tão importante quanto as regas é a umidade do ar. O xanadu está acostumado com florestas quentes e úmidas, por isso o ideal é preservar a umidade do ambiente acima de 80%. Nos dias mais secos, experimente borrifar as folhas da sua planta com água.

Clima e temperatura
O xanadu é uma planta tropical, e seu ambiente ideal é um clima quente e úmido. Mantenha a temperatura ambiente entre 18°C e 24°C para garantir seu bem-estar. Evite correntes de ar frio e variações drásticas de temperatura, pois isso pode afetar negativamente a planta.

Por ser uma planta tropical, o xanadu não tolera as condições de frio da região sul do Brasil. Além disso, as geadas também prejudicam o desenvolvimento da planta, pois queimam as folhas.

Philodendron xanadu

Substrato
Um substrato bem drenado é essencial para o desenvolvimento do Xanadu. Dessa forma, use uma mistura de solo para vasos que inclua terra vegetal, turfa, perlita e casca de árvore.

Além disso, tenha certeza de que o vaso possui furos de drenagem no fundo para evitar o acúmulo excessivo de água.

O xanadu, assim como outros tipos de folhagens, gosta de um substrato rico em matéria orgânica. Portanto, adicione húmus de minhoca ou esterco curtido à mistura.

Adubação
O Xanadu se beneficia de uma adubação regular durante a estação de crescimento, que geralmente é na primavera e no verão.

Portanto, use um fertilizante equilibrado e diluído a cada 4 ou 6 semanas. Durante o outono e o inverno, reduza a adubação, pois a planta entra em um período de dormência.

A melhor opção é o NPK específico para a manutenção de folhagens. Em geral, esse tipo de produto apresenta uma quantidade maior de nitrogênio.

Pragas e doenças
Felizmente, o Xanadu é resistente a muitas pragas e doenças, mas ainda assim é importante ficar atento.

Desse modo, verifique regularmente as folhas em busca de sinais de infestação por ácaros, pulgões ou cochonilhas. Se notar algum problema, trate-o imediatamente com um inseticida adequado ou remova manualmente as pragas.

Além disso, mantenha a planta em um ambiente limpo e bem ventilado para evitar o surgimento de doenças fúngicas.

Podas
A poda ocasional ajuda a manter o Xanadu com uma aparência exuberante e saudável. Dessa forma, remova folhas amareladas, danificadas ou mortas para estimular o crescimento de novas folhas.

Durante esse processo, use tesouras de poda limpas e afiadas para evitar danos às plantas.

Replantio
O melhor momento para fazer o replantio da sua planta xanadu é no começo do verão. Ao lidar com a folhagem, tenha o cuidado de proteger as mãos com luvas, pois a seiva é tóxica.

Em geral, o replantio também é um bom momento de fazer mudas, pois você consegue dividir as raízes.

Como fazer muda de xanadu
Agora, se você deseja expandir sua coleção ou compartilhar essa beleza dessa planta com amigos e familiares, precisa aprender as técnicas de propagação.

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Acompanhe o passo a passo:
1: Reúna os materiais necessários
* Planta mãe:
escolha uma planta saudável e vigorosa da qual você deseja fazer mudas.
* Tesoura de podar: Tenha uma tesoura afiada e esterilizada à mão para cortar as estacas.
* Recipientes: Você precisa de pequenos vasos ou recipientes para plantar a sua planta.
* Substrato: Use um substrato bem drenado, como uma mistura de terra vegetal, turfa e perlita.
* Sacos plásticos transparentes: Esses itens ajudarão a criar um ambiente úmido para as mudas.

2: Escolha as estacas
O próximo passo é escolher as estacas que serão usadas para fazer as mudas. Procure por ramos saudáveis da planta mãe e que tenham pelo menos dois nós (os pontos onde as folhas se conectam ao caule). Os nós são importantes porque é neles que as raízes se desenvolverão.

Corte as estacas de cerca de 10 a 15 cm de comprimento. Ao fazer isso, garanta que cada estaca tenha pelo menos dois nós.

3: Prepare as estacas
Remova cuidadosamente as folhas da parte inferior da estaca e deixe pelo menos um nó intacto. Isso evita que as folhas entrem em contato com o substrato e previne o apodrecimento.

4: Plante as estacas
Preencha os recipientes com o substrato bem drenado e úmido. Faça um buraco no solo e coloque a estaca. Pressione suavemente o substrato ao redor da estaca para garantir um bom contato.

5: Crie um ambiente úmido
Para criar um ambiente úmido que estimule o enraizamento, você pode cobrir os recipientes com sacos plásticos transparentes. Isso ajuda a manter a umidade e a temperatura nas condições ideais para as mudas.

6: Cuidado adequado
Durante o período de propagação, verifique regularmente as mudas para garantir que o substrato esteja úmido, mas não encharcado. Evite a exposição direta ao sol. Após algumas semanas, você começará a ver raízes se formando nas mudas.

7: Transplante das mudinhas
Quando as mudas tiverem raízes bem desenvolvidas e estiverem prontas para o transplante, você pode transferi-las para vasos maiores com substrato para plantas adultas.

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