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alocasia amazônica

A orelha-de-elefante é uma planta tóxica e impressiona por se destacar com suas grandes folhas em formato de orelha de elefante. É também conhecida como cara-de-burro ou punhal-malaio,

Natural do Sudeste Asiático, a Alocasia (​​Alocasia x amazonica) é uma planta tropical popular, com folhas verde-escuras, que são acentuadas por nervuras esbranquiçadas ou verde-claras. As folhas são  verde-escuras, que são acentuadas por nervuras esbranquiçadas ou verde-claras.

As folhas são grosseiramente serrilhadas e, em alguns casos, a cor da folha aparece quase verde-púrpura.  Podendo chegar a 60 cm, se cuidadas do jeito certo,.

Veja as dicas valiosas para o cultivo adequado da suculenta orelha-de-elefante, para que você possa apreciar sua presença exuberante em casa ou no jardim.

Local ideal para o cultivo
Ao cultivar a suculenta orelha-de-elefante é essencial escolher o local adequado para que ela possa prosperar. Considere as seguintes dicas:

Iluminação
A orelha-de-elefante  prefere luz indireta e sombra parcial. Evite expô-la diretamente ao sol intenso, pois isso pode queimar suas folhas delicadas.  Um local próximo a uma janela com luz filtrada ou uma área sombreada no jardim são opções ideais.

Temperatura
Essa suculenta aprecia temperaturas amenas, entre 18°C e 25°C. Evite expô-la a correntes de ar frio ou a temperaturas extremas.

Umidade
A orelha-de-elefante  aprecia um ambiente úmido, mas não tolera o excesso de umidade. Certifique-se de que o solo esteja levemente úmido, mas não encharcado.  Pulverizar água nas folhas regularmente também pode ajudar a aumentar a umidade ao redor da planta.

Cuidados essenciais para o cultivo saudável
Além do local adequado, existem outros cuidados essenciais que você deve ter ao cultivar a suculenta orelha-de-elefante. Veja as seguintes dicas:

Rega
A orelha-de-elefante  precisa de regas regulares, mas evite encharcar o solo. Deixe o solo secar entre as regas para evitar o apodrecimento das raízes.  Verifique a umidade do solo colocando o dedo cerca de 2 cm abaixo da superfície. Se estiver seco, é hora de regar.

Fertilização
Para manter a orelha-de-elefante  saudável e vibrante, é recomendado fertilizá-la durante a estação de crescimento (primavera e verão).

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Use um fertilizante balanceado para plantas suculentas, seguindo as instruções do fabricante. Evite fertilizar durante o período de dormência da planta, no outono e inverno.

Transplante
À medida que a orelha-de-elefante  cresce, pode ser necessário transplantá-la para um vaso maior. Faça isso quando notar que as raízes estão se tornando muito compactas.

Use um substrato bem drenado, rico em matéria orgânica, e certifique-se de não enterrar muito profundamente o rizoma da planta.

Ao seguir essas dicas de cultivo, você estará proporcionando as condições ideais para que a suculenta orelha-de-elefante  floresça em todo o seu esplendor.

alocásia

Lembre-se de observar as necessidades da planta e ajustar os cuidados conforme necessário.

Com paciência e dedicação, você poderá desfrutar da beleza exótica dessa suculenta única em seu espaço, adicionando um toque de elegância tropical.

folhas caindo_1

Thunbergia

O sapatinho-de-judia é uma planta trepadeira tropical que traz uma beleza singular aos jardins. Originária do sul da Espanha e do sudeste da Índia, suas pétalas em formato de sapatinho encantam a todos. Além de ser uma opção incrível para paisagismo, o sapatinho-de-judia é fácil de cuidar e traz um toque especial à decoração da casa.

Como plantar o sapatinho-de-judia
Ao plantar o sapatinho-de-judia, você tem a opção de utilizar sementes ou mudas. Na hora de escolher o local de plantio, é importante considerar cuidadosamente as necessidades da espécie. Evite colocá-lo em muros, onde seu desenvolvimento pode ser comprometido.

Uma excelente opção é plantar o sapatinho-de-judia em pergolados altos ou caramanchões, permitindo que ele se destaque na decoração do jardim.  Certifique-se de escolher um local com boa sustentação, pois a planta pode atingir até seis metros de altura quando adulta.

Se estiver cultivando em vasos, você pode utilizar um fertilizante NPK de formulação 4-14-8, aplicando cerca de 100 g por muda.  Lembre-se de adicionar um fertilizante rico em fósforo no início da época de floração, que pode variar conforme a região do país.

Thunbergia mysorensis

Cuidados com o sapatinho-de-judia
Leve em consideração o clima do local em que você está plantando o sapatinho-de-judia, já que essa planta não tolera geadas e ventos fortes. Em climas mais frios, posicione-a em locais com sol pleno.

Em climas mais quentes, escolha um local que receba sol pela manhã e sombra à tarde. A rega adequada é essencial para o crescimento saudável da planta. Quando jovem, regue-a duas vezes por semana, evitando encharcar o solo.

Regas moderadas e diárias são recomendadas para trepadeiras, pois elas não gostam de solo encharcado. A poda não é necessária, mas pode ser feita para orientar o crescimento e remover ramos secos ou malformados.

As  flores do sapatinho-de-judia merecem atenção especial. Com sua bela coloração amarela e tons de vermelho, elas contêm muito néctar e atraem beija-flores.

Dicas de cultivo
Sapatinho de Judia é uma planta ideal para ser apoiada em gazebos, pérgulas, arcos ou armações para permitir que grandes ramos desta trepadeira se pendurem e se exibam e se multipliquem.

Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial. Não tolera geadas e ventos fortes. O solo deve ser fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado com regas moderadas. No final do inverno, realizar uma poda leve em ramos secos.

sapatinho_de_judia

Como fazer mudas
A técnica de estaquia é utilizada para fazer mudas do sapatinho-de-judia, permitindo o replantio ou presentear outras pessoas com essa bela planta.

Antes de mais nada, certifique-se de limpar bem a tesoura que será utilizada para evitar a contaminação por fungos. Em seguida, corte os ramos suficientemente desenvolvidos e plante-os em outro local, junto com as raízes.

Para auxiliar no enraizamento, utilize um biofertilizante no local escolhido para o replantio.

coração

Clusia -orthoneura

Planta possivelmente originária da cordilheira oriental de Boyacá, na Colômbia, a clúsia-porcelana é uma espécie com características adaptativas interessantes, que pode se comportar como planta epífita, trepadeira, arbusto ou árvore.

Cresce geralmente entre 1,5 e 3,6 m, mas pode alcançar até 15 m de altura. É bastante ramificada desde a base, com ramagem forte, lenhosa e emite raízes adventícias grossas nos ramos inferiores que nem sempre objetivam formar um torrão, mas preferem contornar o vaso para encontrar o chão ou algum suporte onde se apoiar.

Em seu habitat, geralmente regiões serranas com altitudes superiores a 800 metros, ela pode nascer no solo ou em forquilhas, e se encontra alguma árvore próxima, usa suas raízes para subir. Nesses casos, pode se comportar como as gameleiras, que gradativamente vão sufocando e matando a planta hospedeira.

Essa incrível planta se destaca por suas flores brancas e delicadas, que lembram porcelana. Ela é muito versátil e pode ser cultivada tanto em vasos quanto em jardins, desde que receba luz solar direta ou indireta e regas regulares.

A seguir, conheça todos os detalhes sobre a exuberante beleza da clúsia-porcelana e os segredos para mantê-la saudável e bonita.

A clúsia-porcelana pertence à família Clusiaceae, que reúne cerca de 40 gêneros e 1200 espécies de plantas, muitas delas com propriedades medicinais ou ornamentais.

Suas folhas verdes e brilhantes, que medem entre 5 e 10 cm de comprimento. As flores são o grande atrativo dessa planta, são grandes, vistosas e perfumadas, com pétalas brancas e um centro amarelo. Elas se abrem pela manhã e se fecham à tarde, durando cerca de dois dias, e a floração ocorre entre os meses de outubro e março, mas pode variar de acordo com o clima e o cultivo.

clívia-porcelana

Com fácil cultivo, a clúsia-porcelana se adapta bem a diferentes ambientes. Pode ser plantada em vasos, canteiros ou bordaduras, formando belo conjunto com outras plantas.

Prefere solos ricos em matéria orgânica, bem drenados e levemente ácidos. A rega deve ser feita sempre que o solo estiver seco ao toque, evitando encharcar as raízes.

A clúsia-porcelana gosta de receber luz solar direta ou indireta, mas não tolera geadas ou ventos fortes. Ela pode ser podada para manter o formato desejado ou estimular sua floração.

O momento ideal para a poda é após a floração, removendo os ramos secos, doentes ou excessivos. A multiplicação da clúsia-porcelana pode ser feita por sementes ou por estaquia, usando ramos semilenhosos com cerca de 15 cm de comprimento.

Clusia_orthoneura

Essa é uma planta que encanta pela beleza e delicadeza, trazendo um toque de elegância e sofisticação para qualquer ambiente.

No jardim e na decoração, a clúsia-porcelana se destaca por ser uma das poucas espécies de arbustos que se mantém densos e bonitos em condições de meia-sombra ou luz filtrada. Assim, é possível aproveitar essa espécie em cercas vivas, sob a sombra de um dossel não muito fechado.

Da mesma forma, pode ser conduzida em vasos, em ambientes internos, desde que recebam abundante luz indireta, como a proporcionada pela proximidade de uma clarabóia, varanda ou janela ensolarada.

Há que se ter cuidado ao utilizar a espécie plantada próximo de construções, como muros, residências ou piscinas, pois se deixada crescer livremente pode se tornar um tanto destrutiva.

Além disso, ela consegue atrair borboletas e abelhas, contribuindo para a polinização e a biodiversidade. Agora que você sabe tudo sobre o cultivo dessa linda planta, é só adicioná-la em sua casa ou jardim!

chuva no mar

Oxalis triangularis atropurpurea1

Conhecida como trevo roxo, esta delicada planta é popular em todo o mundo. O nome científico  do trevo roxo é pomposo: Oxalis triangularis atropurpurea, existindo também a variação Oxalis regnellii atropurpurea.

Trata-se da mesma espécie, apenas apresentando duas nomenclaturas botânicas que são consideradas sinonímias. Estas denominações remetem ao formato triangular dos três folíolos característicos do trevo roxo, ao passo que o termo atropurpurea faz alusão à bela mancha púrpura mais clara, na região central das folhas.

O trevo roxo é uma planta encantadora que se destaca pela folhagem triangular e escura e pelas delicadas flores rosadas ou brancas.

Originária do Brasil, essa espécie é fácil de cultivar e pode trazer um toque de cor e beleza para o seu lar. Veja, a seguir, cinco dicas cruciais para cuidar do seu trevo-roxo e mantê-lo sempre saudável.

O nome do gênero, Oxalis, faz referência ao elevado conteúdo de ácido oxálico presente nas folhas do trevo roxo e de todas as outras espécies relacionadas. É esta substância que dá o sabor ácido aos trevos, sendo este o motivo de muitos trevos terem o nome popular de azedinha, aqui no Brasil.

Algumas espécies de trevo são consideradas PANCs, plantas alimentícias não convencionais. Elas são usadas na salada, graças ao seu sabor diferenciado. Também há quem faça chá de trevo.

Além disso, muitos povos antigos já atribuíam diferentes propriedades medicinais aos trevos, que são consumidos pela humanidade há milênios.

Oxalis triangularis atropurpurea7

No entanto, é importante salientar que o ácido oxálico, presente nos tecidos vegetais desta planta, pode causar algum tipo de intoxicação, se ingerido em grandes quantidades.

Como cuidar do seu trevo-roxo
1. Escolha um local com luz indireta

O trevo-roxo não gosta de sol direto por muito tempo, mas o sol da manhã é bem-vindo na planta. O ideal é colocá-lo em uma janela iluminada, mas sem incidência direta dos raios solares, ou em um local de meia sombra.

Caso receba calor solar direto no local escolhido por você, o ideal é que a planta permaneça nessas condições por cerca de três horas diárias.

2. Regue com moderação
O trevo-roxo não tolera o excesso de água, pois isso pode apodrecer o seu bulbo e causar doenças fúngicas. O melhor é regar apenas quando o solo estiver seco na superfície, verificando com o dedo antes de molhar. No verão, a rega pode ser mais frequente, mas no inverno deve ser reduzida.

3. Adube periodicamente
Para estimular a floração e a vitalidade do trevo-roxo, é recomendável adubar a planta durante o período de crescimento, que vai da primavera ao outono.

Para isso, você pode usar um substrato caseiro, combinando húmus de minhoca ou farinha de osso com terra vegetal. É o suficiente para sua planta ornamental se desenvolver bem.

4. Pode quando necessário
O trevo-roxo não precisa de muita poda, mas você pode remover as folhas e flores secas ou murchas para manter a planta bonita e saudável.

Além disso, você pode cortar as hastes florais depois que as flores caírem, para evitar que a planta gaste energia produzindo sementes.

5. Respeite o período de dormência
O trevo-roxo é uma planta que entra em dormência quando as condições não são favoráveis, como no verão muito quente ou na falta de água.

trevo-roxo

Nesse período, as folhas se fecham e perdem a cor, parecendo que a planta está morrendo. Mas não se preocupe, isso é normal e faz parte do ciclo da espécie.

Nesse caso, você deve parar de regar e adubar a planta e esperar que ela volte a brotar quando as condições climáticas melhorarem.

O trevo roxo se desenvolve melhor em regiões de sol pleno, cujo solo ofereça uma boa umidade e fertilidade.

No caso de cultivo em vasos, você deve assegurar que o vaso ofereça uma boa drenagem. Já a fertilização deve ser feita mensalmente.

Um comportamento exótico dessa planta que vale a pena notar é que suas folhas se fecham no período noturno e se abrem com o nascer do sol.

Como plantar trevo-roxo
Veja algumas dicas, truques e exigências do trevo roxo e seu cultivo:
Luz: Por ser uma planta brasileira, tipicamente tropical, o trevo roxo precisa de muitas horas de sol por dia. É importante escolher um local bem iluminado, mas nem tanto, uma vez que muito sol pode ocasionar manchas brancas nas folhas.

Quando cultivadas em região de pouca luz, a tendência dessa planta é alongar seus caules e direcionar para onde tem luz.

Solo: Como dito na introdução, ele exige um solo rico, úmido e bem drenado. Você pode utilizar uma mistura de envasamento para reter a umidade. Mas cuidado, o excesso de umidade pode apodrecer os bulbos radiculares.

Para verificar se a drenagem é adequada, perceba se, ao regar, sobra alguma água acumulada na superfície. O ideal é que a água escoe rapidamente para o fundo.

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Irrigação: Esse é um dos pontos que você deve tomar mais cuidado com o trevo roxo. A irrigação deve ser feita de modo que a água escorra por toda a terra. Após fazer a primeira camada, faça uma nova irrigação para assegurar que todo o solo ficou úmido.

Regue sempre que o solo estiver seco, caso contrário espere secar. No verão, é necessário irrigar mais vezes que no inverno – devido a rápida secura do solo. Utilize apenas água filtrada ou da chuva para irrigar o trevo roxo.

Umidade: não é necessário utilizar um umidificador quando o cultivo for dentro de casa. Por vezes, durante os meses gelados de inverno, o ar de casa pode secar.

Nesses casos, a planta pode alertar com sinais de folhas murchando e você pode precisar borrifar água com um spray por toda ela.

Fertilização: deve ser feita mensalmente principalmente durante o primeiro desenvolvimento da planta. Opte por fertilizantes de liberação lenta.

Poda: por ser uma planta de crescimento bem lento, a poda é facultativa e quase nunca necessária. Você só precisa podar caules e folhas mortas.

Doenças e Pragas
Clorose: é uma doença causada por uma deficiência de ferro no solo, que afeta as folhas, deixando-as verdes pálidas. O tratamento é a aplicação de um fertilizante com ferro.

Oidio: é uma doença fúngica que causa manchas brancas nas folhas e podem causar a queda das mesmas. O tratamento é o uso de um fungicida.

Podridão dos caules: é uma doença causada por um fungo que ataca os caules, podendo causar a morte da planta. O tratamento é o uso de um fungicida.

Mosaico: é uma doença viral que causa manchas nas folhas e pode reduzir o crescimento da planta. Não há tratamento para este vírus, portanto, a planta infectada deve ser destruída.

Verrugas: são tumores causados por um vírus e podem afetar gravemente o crescimento da planta. Não há tratamento para este vírus, portanto, a planta infectada deve ser destruída.

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