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Avenca-Japonesa

A espécie Oxalis hedysaroides ’Rubra’, cujo cujo nome popular mais comumente utilizado é avenca roxa. Também há quem a chame de avenca roxa rubra. Na verdade, suas folhas apresentam um tom de púrpura que tende ao vermelho.

Outros apelidos frequentemente atribuídos à Oxalis hedysaroides ’Rubra’ são avenca japonesa e azedinha. No entanto, as avencas verdadeiras pertencem à família botânica Pteridaceae, o que não é o caso da avenca roxa.

Ela é parente do popular trevo roxo, cujo nome científico é Oxalis triangulares atropurpurea. As diferentes espécies do gênero Oxalis fazem parte da família Oxalidaceae.

Em países de língua inglesa, a avenca roxa é conhecida como fire fern, algo como samambaia de fogo, graças à coloração avermelhada de suas folhas. No entanto, como sabemos, também não se trata de uma samambaia verdadeira.

Assim como acontece com o trevo roxo, considerado comum demais, no Brasil, a avenca roxa recebe mais destaque em países do hemisfério norte, onde costuma ser cultivada como planta ornamental, principalmente em ambientes internos.

Trata-se de uma típica, planta de interior cultivada nos parapeitos das janelas.

Em países de língua inglesa, a avenca roxa é conhecida como fire fern, algo como samambaia de fogo, graças à coloração avermelhada de suas folhas. No entanto, como sabemos, também não se trata de uma samambaia verdadeira.

A espécie Oxalis hedysaroides é originária do continente sul americano, ocorrendo nativamente em países como Colômbia, Venezuela e Equador.

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A avenca roxa aprecia as temperaturas amenas e constantes ao longo de todo o ano, típicas de regiões tropicais, de modo que sua adaptação aos ambientes dentro de casas e apartamentos é bastante facilitada.

Para que a avenca roxa adquira a belíssima tonalidade avermelhada de suas folhas, é necessário que seu local de cultivo receba bastante luminosidade, inclusive com algumas horas de sol direto por dia, no início da manhã ou final da tarde. Durante as horas mais quentes do dia, convém proteger a planta com uma cortina fina ou tela de sombreamento.

As flores da avenca roxa podem surgir ao longo de todo o ano. Estas estruturas apresentam cinco pétalas em um tom bem vivo de amarelo, que contrasta lindamente com a superfície púrpura da folhagem. Quanto mais iluminado for o ambiente de cultivo, mais abundantes serão as florações da planta.

Da mesma forma que outras espécies do gênero, a avenca roxa move suas folhas constantemente, ao longo do dia, em resposta à luminosidade incidente. Durante a noite, as folhas se fecham, como borboletas em repouso.

A avenca roxa pode ser cultivada em um solo composto por terra vegetal e matéria orgânica, em partes iguais. Substratos adubados, próprios para o cultivo de folhagens em geral, podem ser comprados prontos para o uso. O importante é que o material seja bem aerado, fértil, pouco compactado e facilmente drenável.

O vaso mais prático para o cultivo da avenca roxa é o de plástico, por ser mais leve e apresentar a capacidade de reter a umidade do solo por um período mais prolongado. O substrato deve ser mantido sempre levemente úmido, nunca encharcado.

É importante reduzir a frequência das regas durante o período em que a Oxalis hedysaroides encontra-se em seu período de dormência, tipicamente durante os meses de inverno.

A avenca roxa forma um pequeno arbusto que chega a 30 cm de altura, apresentando um porte mais alto em relação aos trevos em geral. Esta é uma planta que se desenvolve bem tanto em ambientes externos como internos.

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Podas periódicas podem ser realizadas para controlar o tamanho da planta, bem como estimular o adensamento de sua folhagem.

Esta é uma planta que não necessita de uma adubação muito intensa, uma vez que o substrato já é rico em composto orgânico. Uma adubação mineral, complementar, do tipo NPK, pode ser fornecida durante a fase de desenvolvimento da avenca roxa, principalmente ao longo dos meses mais quentes do ano.

Uma fórmula própria para a manutenção de folhagens é suficiente para garantir um bom desenvolvimento da Oxalis hedysaroides ‘Rubra’. Durante o período de dormência, a fertilização pode ser suspensa.

A propagação da avenca roxa é bastante tranquila. Podemos aproveitar as estacas resultantes das podas de manutenção, bastando colocá-las para enraizarem em um novo vaso.

A melhor época para a realização deste procedimento é o início da primavera, quando as temperaturas encontram-se em elevação e o metabolismo da planta está mais ativo.

Esta é uma espécie de Oxalis que pode ser multiplicada frequentemente, de modo que novas mudas podem ser distribuídas entre parentes e amigos.

Pouco valorizada em terras tupiniquins, como planta ornamental, a avenca roxa é ideal para compor as florestas urbanas, por ser resistente, de fácil cultivo, e apreciar temperaturas amenas. Além disso, por apresentar um porte compacto, cabe em qualquer canto, desde que seja bem iluminado.

Por fim, eventuais mordiscadas em suas folhas, por parte de gatos curiosos ou crianças espevitadas, não vão resultar em um acidente mais sério. Convém, no entanto, ficar de olho, já que a ingestão de ácido oxálico em excesso pode causar problemas gástricos.

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A folha-de-prata, também conhecida como chuva-de-prata e sálvia-do-texas. é uma planta arbustiva e perene, pertencente à família das Scrophulariaceae.

Nativa do Deserto de Chihuahua, que cobre partes dos Estados Unidos e México, essa espécie apresenta ramagem lenhosa e ramificada, com folhagem e florescimento ornamentais.

Suas folhas são alternas, ovais e onduladas, com pubescência (coberta de pelos) prateada, o que confere à planta um aspecto de feltro.

As flores são axilares, solitárias e tubulares, e podem ser observadas nas cores branca, rosa, roxa ou azul, de acordo com a variedade. O florescimento ocorre após as chuvas de verão.

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A folha-de-prata no paisagismo
De baixíssima manutenção, a folha-de-prata é uma escolha excelente para jardins rochosos e de inspiração desértica. Também pode ser aproveitada em diversos outros estilos de jardim por se tratar de um arbusto bastante versátil.

Funciona muito bem isolada, em grupos ou em renques, oferecendo um belo pano de fundo para o jardim com sua tonalidade prateada.

Em jardins mais secos, a folha-de-prata tende a adquirir uma forma mais densa, enquanto em jardins mais úmidos, sua ramagem se torna mais esparsa.

Vegeta bem em vasos também. Como curiosidade, as folhas e flores secas, fazem um chá gostoso e levemente calmante e sedativo. Bom para a hora de dormir.

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O cultivo da folha-de-prata
A folha-de-prata deve ser cultivada sob sol pleno. Não é exigente quando ao solo, mas aprecia pH levemente alcalino e boa drenagem. Os espécimes jovens devem ser regados duas vezes por semana. Já as plantas estabelecidas, apenas uma vez no tempo muito seco.

Não é necessário fertilizá-la, pois aprecia solos pobres, embora a reaplicação de calcário anualmente favoreça a planta. É tolerante à seca, a regiões litorâneas e a temperaturas extremas, suporta até -7°C no inverno e até 38°C no verão.

Permanece compacta, com cerca de 1,5 m de altura em condições áridas. Já em jardins onde recebe água regularmente, a planta tende a atingir alturas acima de 2,4 m.

Aceita podas ocasionais de contenção de ramagem após um ciclo de floração, nunca cortar mais de 1/3 da planta. Sua recuperação vai demorar um pouco por conta de seu crescimento lento, mas irá manterá a planta compacta.

Não plantar em locais encharcados, pois apodrece facilmente suas raízes. Sua multiplicação se dá por sementes e por estacas semi-lenhosas, postas a enraizar no final do verão, em substrato leve e drenável, mantido úmido.

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