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Melaleuca marmillaris

A melaleuca é uma árvore arbustiva de crescimento muito vigoroso. Suas folhas são pequenas “agulhas”, enquanto as flores se destacam por serem brancas e em forma de escovilhão.

Rústica e resistente, a espécie tolera muito bem a plena exposição solar, o calor e a salinidade, sendo uma ótima opção para a ornamentação de jardins.

Além disso, pode também ser cultivada em vasos grandes, desde que observadas condicionantes como o clima, a exposição ao sol, ao vento ou à salinidade.

O cultivo da planta, inclusive, pode se dar com o intuito de aproveitar suas propriedades benéficas, já que a melaleuca pode ser utilizada com diversas finalidades, como para prevenir a proliferação excessiva de fungos, ajudar na cicatrização de feridas ou servir como repelente natural, por exemplo.

Desse modo, se você tem especial interesse no plantio da espécie, aprenda as principais dicas de cultivo para não errar.

Melaleuca armillaris

Cultivo
A melaleuca adapta-se a uma grande variedade de solos e situações. Contudo, é imprescindível que o local escolhido seja bem iluminado, com incidência de sol pleno durante a maioria do dia.

Para o plantio, o recomendável é que se adquira uma muda já desenvolvida em um viveiro ou floricultura. Apesar de pouco exigente, plante sua melaleuca em solo bem drenável e faça regas regulares no início da sua implantação. Ao fim do primeiro ano, as regas já poderão ser mais espaçadas.

Se o cultivo se der diretamente no solo, proteja sua árvore de ventos fortes nos primeiros meses. Caso opte pelo plantio em vasos, escolha um grande que contenha orifícios para o escoamento de água. Plante sua muda, regue e adube com frequência.

Não tente mudar a melaleuca de lugar depois que ela já estiver firme e desenvolvida, já que elas não respondem bem ao transplante.

Melaleuca armillaris8

Como mencionado anteriormente, essa é uma espécie de crescimento rápido e vigoroso, por isso, podas são extremamente necessárias. Para manter a forma e dimensão sem perder o controle, deve ser podada três a quatro vezes por ano.

Ademais, para evitar que fique com troncos grossos e despida por baixo, deve ser podada regularmente desde pequena, o que se recomenda que seja feito com uma tesoura de poda afiada.  Com paciência e dedicação, logo você terá uma graciosa arvoreta em casa, cheia de vigor e energia.

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Peperomia obtusifolia 3

A Peperomia obtusifolia pertence à família botânica Piperaceae, o que a torna parente da pimenteira.

O habitat nativo da espécie corresponde a uma extensa região que compreende as Américas do Norte e Central. Esta é uma planta originária do estado americano da Flórida, sendo também encontrada no México e em diversos países do Caribe.

Esta é uma planta típica do chão de florestas úmidas, o que significa que suas folhas apreciam a luminosidade filtrada pelas copas das árvores.

As raízes da Peperomia obtusifolia absorvem os nutrientes a partir da decomposição das folhas e detritos que se depositam sobre a superfície do solo. Estas são características importantes a serem observadas, pois darão as diretrizes principais para o modo de cultivo desta típica planta de interior.

O importante é que bastante luminosidade indireta seja fornecida à planta. A Peperomia obtusifolia pode tolerar algum sol pleno, no início da manhã ou no final da tarde, mas deve ser protegida durante as horas mais quentes do dia, principalmente em janelas e varandas face oeste.

A forma tipo, completamente verde, costuma requerer menos luminosidade, em relação à versão variegata. Quando cultivada em ambientes muito sombreados, esta última pode acabar perdendo as belas nuances em amarelo e creme de suas folhas.

A luz também é importante para que a planta floresça, No entanto, esta não é a parte mais ornamental da planta. Sua folhagem é muito mais atrativa, o que deixa as florações em segundo plano. Como toda peperômia, esta espécie produz aquelas típicas inflorescências longas, cilíndricas e afiladas, que lembram a cauda de um rato.

Embora seja cultivada dentro de casas e apartamentos, a Peperomia obtusifolia não aprecia ambientes muito secos, principalmente quando estes sofrem a ação de aparelhos de ar condicionado.

Peperomia obtusifolia 8

Os níveis de umidade relativa do ar ideais para o cultivo desta espécie giram em torno dos 60%. Umidificadores de ambiente e bandejas umidificadoras ajudam a tornar o microclima ao redor da planta mais saudável.

O vaso pode se apoiar sobre um recipiente raso, preenchido com areia ou pedrisco, e uma lâmina de água no fundo, que não entra em contato direto com as raízes da planta.

Esta é uma espécie que se dá bem em vasos de plástico ou resina, já que estes recipientes ajudam a reter a umidade no solo por um período mais prolongado. O importante é que tenham furos no fundo e uma camada de drenagem, que pode ser construída com qualquer material particulado, como pedrisco, brita ou argila expandida.

A Peperomia obtusifolia aprecia um solo rico em matéria orgânica, como aquele encontrado nas florestas que constituem seu habitat original. Além disso, como sempre, o substrato precisa ser bem aerado, pouco compactado, e capaz de drenar rapidamente a água das regas.

Uma mistura de terra vegetal e composto orgânico, como húmus de minhoca ou esterco curtido, em partes iguais, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta planta. Substratos adubados, prontos para o uso, também podem ser adquiridos em lojas especializadas.

As regas devem ser moderadas. O solo não pode ficar encharcado por muito tempo, mas também não deve secar completamente, a ponto de se tornar esturricado.

Peperomia-Obtusifolia

O importante é manter o substrato levemente úmido, regando apenas quando a parte superior do vaso já estiver razoavelmente seca. Para evitar acidentes, o ideal é não deixar o pratinho sob o vaso, para que este não acumule a água das irrigações. No inverno, é importante reduzir a frequência das regas.

Assim como acontece com as peperômias em geral, esta espécie também pode ser propagada através de suas folhas. Basta destacar algumas, da parte inferior dos caules, desde que estejam saudáveis, e deixá-las descansando, por algumas horas, até que os cortes sejam cicatrizados. Depois, elas podem ser colocadas para enraizar, na água, areia úmida ou diretamente no solo.

Além disso a Peperomia obtusifolia também pode ser multiplicada a partir de cortes do caule, que podem ser colocados para enraizarem, da mesma maneira. O importante é ter paciência e saber que, nem sempre, o procedimento é bem-sucedido.

É interessante observar que, quando uma folha variegata é utilizada, isoladamente, no processo de propagação, a muda resultante nasce completamente verde, perdendo a variegação. Já quando um corte da planta é utilizado como matriz, com caule e folhas, a nova muda mantém a característica bicolor original.

A adubação da Peperomia obtusifolia deve ser apenas complementar, já que o substrato contém nutrientes orgânicos. Uma formulação do tipo NPK, balanceada, própria para o cultivo de folhagens, é suficiente para garantir uma boa manutenção da planta.

O ideal é concentrar a fertilização durante os meses mais quentes do ano, quando o metabolismo está mais ativo. Durante o inverno, não é necessário adubar.

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