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Caesalpinia pulcherrima1

O flamboianzinho é um arbusto ou arvoreta perene, originária das Antilhas e muito popular no paisagismo tropical.  É também conhecido popularmente como barba-de-barata, flor-do-paraíso, flamboyan-de jardim.

Ele apresenta caule lenhoso, ramificado e cheio de espinhos. Suas folhas são grandes e de coloração verde, com numerosos folíolos ovalados.

As inflorescências são compostas por flores vermelhas, vermelho-alaranjadas, vermelho-rosadas ou amarelas, de acordo com a variedade, todas caracterizadas por longos estames. A floração ocorre na primavera e verão. Os frutos são do tipo legume e surgem no outono.

De rápido crescimento é apropriado para o plantio em maciços ou grupos lineares, formando excelentes cercas vivas. As podas deixam a planta com aspecto mais compacto.

Caesalpinia_pulcherrima

Também pode ser plantado em vasos grandes, ou conduzido como arvoreta em calçadas, podendo alcançar 3 a 4 m.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou sombra parcial, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e muito bem drenado. As adubações anuais estimulam uma intensa floração.

São tolerantes ao frio leve, em climas subtropicais ou mediterrâneos, perde as folhas no inverno e multiplica-se por sementes.

lagoinha

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Existem inúmeras diferenças entre o cultivo de plantas num jardim e o cultivo de plantas em vasos, mas a principal delas é a necessidade do transplante no cultivo em vasos.

Veja aqui, quando e como realizar esta tarefa. O cultivo de plantas em vasos nos permite ter dentro de casa as mais variadas espécies. É claro que para mantermos as plantas bonitas e saudáveis é preciso alguns cuidados especiais, principalmente com relação à luminosidade, temperatura, adubação e regas, mas existe também um outro fator fundamental, que muitas vezes é esquecido: o transplante.

No jardim, as raízes das plantas têm espaço e liberdade para crescer e podem buscar na terra toda a água e nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Mas nos vasos essa liberdade fica limitada.

Com o tempo, mesmo com adubações regulares, a qualidade do solo fica prejudicada e o espaço para a expansão das raízes torna-se pequeno. Daí a necessidade do transplante.

Mas, como saber quando transplantar nossa plantinha? Alguns sinais podem indicar o momento certo. Eis alguns:
* raízes saindo pelos furos de drenagem;

* partes das raízes aparecendo na superfície da terra;

* o vaso começa a ficar pequeno em relação ao tamanho da planta;

* florescimento escasso ou inexistente;

* aparecimento de folhas muito pequenas ou defeituosas;

* raízes formando um bloco compacto e emaranhado.

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Passo à passo, para não errar
Para facilitar o trabalho com o transplante de plantas, faça tudo planejado, em etapas:
1 – No dia anterior ao transplante, de preferência à noite, comece os preparativos: regue todas a plantas que serão transplantadas, para facilitar a retirada do vaso.

Limpe bem os vasos que serão utilizados. Se for utilizar vasos novos de cerâmica ou barro, mergulhe-os num tanque cheio de água até que parem de soltar bolhas. Isso ajuda a limpá-los bem e impedem que absorvam a umidade da mistura de terra que será colocada;

2 – Antes de iniciar o trabalho, escolha um local sombreado. Separe todas as plantas que necessitam de transplante e deixe todo o material necessário à mão (vasos, ferramentas, mistura de solo, cascalho para ajudar a drenagem, etc.);

3 – Prepare a mistura de terra ideal para o replantio e reserve. Coloque cascalhos para drenagem no fundo do vaso, de forma que não obstruam totalmente o furo, prejudicando o escoamento do excesso de água;

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4 – Coloque uma parte da mistura de solo no fundo do vaso e reserve;

5 – Agora é a hora de retirar a planta do vaso. A terra um pouco umedecida facilita o trabalho. No caso de haver muita compactação, afofe a terra superficialmente e passe uma faca de lâmina comprida entre o vaso e o torrão;

6 – Se a planta estiver num vaso pequeno, coloque a mão espalmada por baixo das folhas, cobrindo a superfície da terra e firmando as hastes entre os dedos. Vire o vaso para baixo e, para facilitar, bata-o levemente na beirada de uma mesa ou balcão.

Normalmente, a planta sairá com facilidade, mas se isso não acontecer, evite puxá-la com força. Volte o vaso na posição inicial e tente soltar o torrão passando a faca novamente. Se houver nova resistência, quebre o vaso;

7 – Para retirar uma planta de um vaso grande, passe a lâmina de uma faca longa entre o torrão e o vaso. Deite o vaso na mesa e bata levemente com um pedaço de madeira nas laterais para soltar o torrão.

Segure a planta com uma das mãos e vá virando o vaso lentamente, batendo devagar em toda a superfície. Quando perceber que o torrão está solto, puxe a planta delicadamente com o vaso ainda deitado;

8 – Com a mistura de solo já firmada no fundo do novo vaso, posicione o torrão da planta bem no centro. Na maioria dos casos, o topo do torrão deve ficar entre 2 e 5 cm abaixo da borda;

9 – Continue a colocar a mistura de solo, pressionando-a nas laterais para firmar bem a planta. Espalhe mais um pouco da mistura por cima e observe que a terra deve cobrir as raízes, sem encostar nas folhas inferiores.

Para eliminar as bolhas de ar e acomodar a terra, bata o vaso levemente sobre a mesa e depois pressione a superfície com os dedos.

vasos1
Misturas de solo paras vasos ou jardineiras
Mistura rica em matéria orgânica:

1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
2 partes de composto orgânico

Ideal para plantas como: licuala ou palmeira-leque (Licuala grandis), camélia (Camellia japonica), cróton (Codiaeum variegatum), cica (Cycas revoluta), gardênia (Gardenia jasminoides), lantana (Lantana camara), planta-camarão amrelo (Pachystachys lutea), azaléia (Rhododendron xsimsii), flor-de-cera (Hoya carnosa), calceolária (Calceolaria herbeohybrida), petunia (Petunia x hybrida), calendula (Calendula officinalis), margarida (Chrysanthemum leucathemum).

Mistura argilosa:
2 partes de terra comum de jardim
2 partes de terra vegetal
1 parte de areia

Ideal para plantas como: papiro (Cyperus papyrus), gladíolo ou palma-de-santa-rita (Gladiolus), narciso (Narcissus poeticus), bastão-do-imperador (Nicolaia elatior), prímula (Primula obconica), gloxínia (Sinningia speciosa), estrelitzia (Strelitzia reginae, copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica), calla (Zantedeschia aethiopica ‘Calla’).

plantas em vasos

Mistura arenosa:
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
2 partes de areia

Ideal para plantas como: palmeira-bambu (Chamaedorea elegans), planta-camarão vermelho (Beloperene guttata), buxinho (Buxus sempervirens), caliandra ou esponjinha(Calliandra), bico-de-papagaio ou poinsétia (Euphorbia pulcherrima), hibisco (Hibiscus rosa-sinensis), hortênsia (Hidrangea macrophylla), ixora (Ixora chinensis), giesta ou vassoura espanhola (Spartium junceum), primavera (Bouganvillea spectabilis), lírio-da-paz (Spatiphylum wallisii), espada-de-são-jorge (Sanseveria trifasciata), lança-de-são-jorge (Sanseveria cylindrica), onze-horas (portulaca grandiflora).

Mistura areno-argilosa:
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
1 parte de composto orgânico
1 parte de areia

Ideal para plantas como: palmeira-rápis (Rhapis excelsa), árvore-da-felicidade-fêmea (Polyscias fruticosa), árvore-da-felicidade-fêmea (Polyscias guilfoylei), gerânio (Pelargonium sp.), gerânio pendente (Pelargonium peltatum).

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olho_de_boneca

De fácil cultivo, a espécie olho-de-boneca produz flores por mais tempo e é considerada fácil de cultivar. Confira mais detalhes.

Essa espécie é uma epífita pertencente ao gênero Dendrobium nobile. De tamanho médio pode suportar mudanças drásticas de temperatura e é uma das mais fáceis de cultivar. Além disso, produz flores maravilhosas por mais tempo do que outras espécies semelhantes.

A orquídea olho de boneca tem esse nome porque as flores da planta têm certa semelhança com o olho do brinquedo.

Devido à sua genética, a orquídea olho-de-boneca é utilizada há muitos anos como substrato para o desenvolvimento de híbridos mais resistentes. Por exemplo, na tradição chinesa, esta espécie é considerada uma das 50 plantas medicinais mais importantes.

Pensando nisso, hoje vor falar um pouco mais sobre as propriedades dessa planta e como cultivá-la da maneira correta. Confira!

Cultivo no solo
Se plantada diretamente no solo, a orquídea morrerá rapidamente, pois é uma planta epífita. Dessa forma, o primeiro truque é plantá-la diretamente no tronco de uma árvore viva.

Para fazer isso, basta colocar um pouco de musgo (esfagno) entre as raízes da planta e o tronco. Em seguida, prenda com sisal, corda ou barbante para manter a planta bem fixa na árvore.

olho-de-boneca2

Cultivo no vaso
Se você preferir cultivar a orquídea em vasos, os mais indicados é que eles sejam de plástico, terracota ou madeira.

Depois de escolher o recipiente, use um substrato leve e de fácil drenagem, como fibra de coco, carvão e casca de pinheiro. Uma mistura desses dois materiais será suficiente.

Floração
A floração da orquídea olho-de-boneca dura cerca de 30 dias e ocorre no final do outono ou início da primavera.

As orquídeas possuem um perfume doce e suave e cada planta pode produzir cerca de 100 flores de cores diferentes. Branco, amarelo, lilás e branco com centro roxo ou marrom são as cores mais comuns.

Orquídea-olhos-de-boneca-3

Adubação e rega
Quanto a rega, ela deve ser feita uma vez por semana no inverno e duas vezes nos meses mais quentes do ano. Já o substrato deve estar suficientemente seco antes da irrigação.

Além disso, quando o outono chegar, aplique fertilizante orgânico e realize o procedimento um dia após a rega. Logo a sua orquídea olho-de-boneca estará cheia de flores.

marrevolto

Provavelmente, você já percebeu que existem vários tipos de samambaia, não é mesmo? Afinal, o verde tem um importante papel na decoração da casa ou dos estabelecimentos dos brasileiros. Mesmo que aquele “cacho de verde” pareça igual, não é bem assim!

Na verdade, existem mais de 12 mil espécies de samambaia no mundo. Apesar de impressionar, isso não é inacreditável, principalmente quando descobrimos que essa planta está no planeta há mais de 350 milhões de anos.

Esse é o mesmo período em que os pesquisadores dizem que os fungos se originaram,  incrível, não é mesmo?

Como há muitos tipos de samambaia no mundo, é impossível falar sobre todas neste conteúdo. Por isso, vamos contar quais são as características das principais.

Assim, você as conhece um pouquinho e escolhe a espécie de samambaia que mais condiz com a decoração da sua casa, o que acha? Se você considerou essa ideia interessante, continue lendo o conteúdo a seguir.

samambaia americana

1. Samambaia-americana (Nephrolepis exaltata)
O primeiro tipo que vamos apresentar é uma das mais cultivadas no Brasil: a samambaia-americana. Provavelmente, você já a viu em algum lugar, afinal a coloração verde-claro das grandes folhas que crescem para todos os lados é inconfundível.

Inclusive, quem tem essa grande samambaia, que cresce até 60 cm, em casa tende a colocá-la em um vaso suspenso. Isso dá um toque a mais de elegância à decoração, já que as folhas pesadas ficam caídas, criando um véu.

Lembre-se de que, se quiser ter esse tipo de samambaia em casa, é preciso procurar um lugar com sombra e ventos fortes. Isso porque, mesmo que goste do calor, ela não tende a florescer com luz solar direta.

Adiantum capillus-veneris

2. Samambaia-avenca (Adiantum capillus-veneris)
Desta vez, o que acha de conhecer um dos tipos de samambaia ornamental? Então, vamos saber mais sobre a samambaia-avenca, a escolha certa para quem gosta de jardinagem e decoração de ambientes internos.

Além de ser um “adereço” incrível para a decoração da sua casa, essa planta tem propriedades medicinais, já que é diurética, antioxidante, expectorante e laxante. Assim como o exemplo acima, ela também cresce até 40 cm de altura. Para chegar a esse tamanho, lembre-se de deixá-la na sombra, sempre evitando o ar livre.

Rumohra adiantiformis3. Samambaia renda-francesa (Rumohra adiantiformis)
Mesmo que a folhagem desse tipo seja mais fina, a samambaia renda-francesa é bem resistente e possui caules que chegam a ter a grossura de um polegar. Contudo, não é isso que chama a atenção, mas a altura de mais de 1 m e a idade de 20 anos.

Se for escolher essa planta, uma dica importante é não regá-la com frequência nem deixá-la em contato direto com o sol. Dessa forma, você cuida dela com o máximo esmero.

samambaia amazonica

4. Samambaia-amazonas (Polypodium decumanum)
Já a samambaia-amazonas é uma planta de grande porte, folhas largas e compridas. Assim como o nome sugere, a espécie é nativa do Brasil.

Além disso, ela cresce muito rapidamente, por isso não se espante! É possível encontrar algumas com até 1 m de comprimento em decorações ornamentais, afinal ela chama muito a atenção.

Mesmo com as diferenças, o cuidado não é tão distinto. Se for cuidar dessa planta, regue-a frequentemente, mas não deixe o solo encharcado, mantendo-a à meia-sombra e com ventos fortes à disposição.

Polypodium persicifolium

5. Samambaia-de-metro (Polypodium persicifolium)
Está em busca de uma versão grande? Então, a samambaia-de-metro  é exatamente o que está procurando. Afinal, ela é a maior de todos os tipos de samambaia no mundo.

Também conhecida como chorona, ela tem folhas que podem chegar a incríveis 2 m de comprimento. Por conta disso, é popular entre os decoradores, utilizada na criação de espaços verdes em varandas, salas de estar e até garagens.

A preferência é tê-la em um vaso suspenso para deixar livre o crescimento das folhas. Porém, também é possível plantá-la em copas de árvores, desde que tenha meia-sombra no local.

asplenio nidus

6. Samambaia-asplênio (Asplenium nidus)
A samambaia-asplênio é uma opção de planta para quem não tem muito espaço em casa, afinal as folhas crescem para cima. Porém, não se engane, porque ela chega a até 1 m de altura.

Se você estiver pensando em tê-la em casa, lá vai uma dica: se o inverno for muito intenso de onde mora, lembre-se de colocá-la dentro do lar. Isso porque ela não suporta temperaturas abaixo de 16ºC.

Phymatosorus scolopendria

7. Samambaia-jamaica (Phymatosorus scolopendria)
Apesar do nome, a samambaia-jamaica é original da Índia. Ela é uma planta forte, já que os galhos são enraizados na terra e tendem a crescer horizontalmente.

Inclusive, sabia que esse é um dos tipos de samambaia que cresce muito? Ela alcança até 70 cm de altura, impressionando à primeira vista. Incrível, não é mesmo?

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