Com flores exuberantes e de cor arroxeada, a orquídea-grapete necessita de cuidados especiais para florescer vigorosa.
Que as orquídeas são plantas muito belas, disso ninguém tem dúvidas! Com uma infinidade de formas, cores e tamanhos, a grande maioria de espécies dessa planta floresce apenas uma vez ao ano, o que as tornam ainda mais especiais e admiráveis.
Hoje, em particular, vamos dar destaque a um tipo de orquídea cujas flores apresentam singela coloração arroxeada, além de um frescor e aroma muitíssimo agradáveis: a orquídea-grapete.
Seu cultivo, apesar de simples, tem algumas particularidades, já que a planta, diferentemente das outras orquídeas, não necessita de substrato especial. Além disso, é uma espécie terrestre, não havendo necessidade que o plantio se dê em vasos pendentes ou no tronco de árvores.
Assim, se você tem interesse em saber mais sobre a orquídea-grapete, acompanhe, logo abaixo, algumas dicas preciosas para cultivo.
Cultivo
Para o cultivo dessa planta com flores cor de uva (a origem de seu nome popular), você não precisará de nenhum substrato especial, somente terra e húmus de minhoca, já que se trata de uma orquídea terrestre.
Ela também pode ser cultivada diretamente no chão, numa mistura de terra, areia e composto orgânico, adicionando farinha de osso à terra uma vez por mês.
Se preferir fazer a adubação das folhas, dilua 1 colher (café) de NPK 20-20-20 em 1 litro de água e borrife a folhagem uma vez por semana, de preferência de manhãzinha ou no final da tarde, quando o sol não está tão forte.
Essa espécie adora sol e tem folhas grandes e plissadas. Além disso, a orquídea-grapete também gosta de água: regue-a dia sim, dia não, mas não deixe que a água fique parada em suas raízes.
Mantenha a planta úmida especialmente durante os meses em que estiver florida, diminuindo as regas quando notar que a floração acabou.
Em lugares onde há alta umidade e incidência direta dos raios de sol durante quase o ano todo, a orquídea-grapete pode apresentar-se na forma de grandes touceiras.
Os numerosos botões surgem numa haste que pode alcançar 1 m de altura, e se abrem em sequência, uns cinco ou seis ao mesmo tempo, ao longo do ano todo, com mais frequência na primavera e no verão.