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Planta espelho 1

A planta-espelho , também conhecida como coprosma, arbusto-espelho, brilhantíssima e planta-do-sol-nascente ,  é uma planta arbustiva e ornamental de caule lenhoso, pertencente à família das Rubiaceae. É caracterizada pelo seu crescimento rápido e ciclo de vida perene.

Originária da Oceania, mais precisamente da Nova Zelândia, vive em clima mediterrâneo, oceânico, subtropical, temperado e tropical. Sua altura pode variar entre 1 e 9 metros.

É uma espécie dióica, arbustiva, lenhosa e com folhagem muito ornamental. O significado do nome botânico Coprosma é derivado do grego, que significa “cheiro de esterco”. Pode atingir mais de cinco metros de altura, embora o porte seja facilmente controlado através da poda.

Com grande capacidade de adaptação, essa espécie comporta-se de maneira diferente conforme o local onde é plantada. Em locais ensolarados e expostos, suas folhas diminuem, ficam retorcidas e com tons bronzeados, além de adquirirem porte compacto, como um arbusto, na maioria das vezes prostrados.

Em locais com luz filtrada e protegidos, sua ramagem fica mais esparsa e maior, podendo atingir até 9 metros de altura. As flores ficam maiores e com margens lisas, na coloração verde, embora as cores da planta possam mudar conforme o plantio (como acima citado), podendo ser verdes, acobreadas, avermelhadas e matizes.

As folhas são grossas e duras, coriáceas (com textura parecida com couro), glabras, ovaladas, brilhantes e com margens recurvadas, o que lhe rendeu seu nome popular.

Este brilho reflete a luz do sol permitindo que ela resista à insolação, calor e ventanias, reduzindo assim a perda de água por transpiração, o que permite sua sobrevivência em áreas costeiras e locais mais agrestes.

As flores aparecem na primavera e no verão, sendo quase que imperceptíveis. Os cachos nascem nas axilas foliares (as flores femininas aparecem em agrupamentos pequenos e as masculinas em agrupamentos densos e compostos) e o valor ornamental é baixo.

Os frutos gerados são comestíveis, mas o sabor não é muito agradável, em geral. Há quem os prefira torrados, como substitutos de grãos de café. Por outro lado são bastante decorativos, do tipo drupa e de coloração alaranjada.

Coprosma repens

A planta-espelho no paisagismo
A planta-espelho é considerada um curinga no paisagismo em casas praianas, podendo formar maciços coloridos sob pleno sol, além de compor renques ou bordaduras.

É uma excelente ornamental, bastante usada para decorar jardins e varandas ensolaradas. Pode ser utilizada como sebe, e também são fáceis de manter em vasos ou jardineiras.

Por tolerar podas, podem ser conduzidas com aspecto solto ou formal, respeitando o estilo em geral do jardim a qual foi plantada. Moldável, adaptável e rústica pode se encaixar em qualquer tipo de jardim.

O cultivo da planta-espelho
Por ser uma planta rústica, a planta-espelho é capaz de se adaptar e sobreviver a diversos climas. É tolerante a podas, podendo ser conduzida em aspecto solto ou mais formal, respeitando o estilo do jardim em que foi plantada. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra. Vale ressaltar que quanto mais luz receber, mais brilhantes suas folhas ficarão. O solo deve ser fértil, rico em matéria orgânica e drenável. Deve ser regada com frequência, mantendo o solo ligeiramente úmido, mas sem encharcamentos.

Seu crescimento pode ser ótimo em diversos tipos de solos, mas prefere os que tenham o pH neutro ou ligeiramente ácidos. Apesar de preferir solos arenosos, é possível mantê-la cultivada em solos mais pesados. Resiste a salinidade e ventos como em locais litorâneos. Tolera o frio, mas não tolera geadas e neve.

Um ponto importante para manter o brilho e a coloração da folhagem é a adubação. É recomendado utilizar adubo equilibrado — na proporção 10-10-10, por exemplo — a cada 2 ou 3 meses. Também pode ser usado um adubo orgânico, como húmus de minhoca, esterco curtido ou bokashi.

Coprosma repens

Reage muito bem à podas sebes com formas geométricas. A realização da poda é opcional e depende do formato e da altura escolhida para a planta. A multiplicação é feita por estacas de caule, retiradas no final do inverno ou princípio de outono. As estacas devem ser enterradas pela base numa mistura de substrato poroso e devem ser mantidas úmidas em local sombreado.

A reprodução por semente também pode ser feita, porém são mais raras, pois o processo é bem mais demorado (em torno de um ano para germinar). Na fase inicial as pequenas plântulas devem ser cultivadas em ambiente protegido do frio. Pode se tornar invasiva em algumas situações.

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