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orquídea do mato

As Orquídeas do Mato são uma enorme curiosidade. Principalmente para nós que amamos plantas. Pois além de serem lindas, elas são cultivadas apenas em lugares específicos.

Neste artigo vai ser mostrado os tipos de orquídeas  e que essas plantas são divididas em 3 grupos.

São eles as: epífitas, rupícolas e terrestres.

As orquídeas do mato são terrestres e nós a encontramos apenas em vegetações selvagens, ou seja,  no meio de florestas. Assim, as orquídeas do mato criaram uma grande preferência por ambientes a céu aberto. Apesar disso, muitas pessoas tentam cuidar de orquídeas do mato em casa.

Mas já adianto, isso não é recomendado para iniciantes e irei dizer o porque logo adiante. A estimativa é que existam cerca de 30 mil espécies de orquídeas, sendo que mais de 1500 delas vivem em lugares como a Mata Atlântica.

São essas que conhecemos como as orquídeas do mato. É possível encontrar orquídeas do mato de diversos tamanhos, cores e formatos. E todas com lindas flores.

De modo geral, cuidar de orquídeas requer que você a coloque em um ambiente que seja adequado, independente de qual grupo a orquídea pertença. E como você pode imaginar, com as orquídeas do mato não é diferente.

Criar orquídeas do mato em casa
Cultivar orquídeas do mato em casa não é impossível, apesar de ser muito difícil. Isso porque estas orquídeas precisam que o seu habitat natural seja reproduzido quase a perfeição, para que elas possam se desenvolver.

O hábito de retirar as orquídeas do mato de seu local natural pode levar as espécies à extinção. Apesar disso, ainda existem pessoas que querem cultivar orquídeas do mato em casa.

Para isso será necessário muito conhecimento para reproduzir a iluminação, umidade e outros fatores do ambiente natural da planta. Portanto, é um cultivo difícil para a maioria das pessoas, principalmente para os que são iniciantes.

Tipos de Orquídeas do mato
A beleza das orquídeas do mato chamam muito a nossa atenção. Abaixo uma lista dos 10 principais tipos de orquídeas do mato que você deve conhecer.

Acianthera Saurocephala

1 – Acianthera Saurocephala
Nós encontramos essa orquídea do mato no Brasil, mas apenas no Pará, Acre e Amazonas.

Elas nascem em moitas e possuem folhas ovaladas muito características. O aspecto robusto dessa orquídea é dado graças a seu caule cilíndrico. Apesar de ser ovalada, as folhas dela são alongadas e geralmente na cor amarela. Quando estão abertas essas orquídeas apresentam algo parecido com verrugas em seu interior.

brassia

2 – Orquídeas do mato Brassia
Nós encontramos essa orquídea no Brasil, assim como em outros lugares da América do Sul como Bolívia e Peru. Um pouco mais distante, encontramos a orquídea do mato Brassia no México e na Flórida.

Essa orquídea também é conhecida como “orquídea aranha” e o período de floração pode durar semanas. Sabemos que ela produz muitas flores neste tempo de floração. A maior parte delas são epífitas e crescem em troncos de árvores.

Por fim, ela é uma orquídea tropical e que gostam muito de calor e de umidade constante.

Cattleya Granulosa

3 – Cattleya Granulosa
Nós encontramos essa espécie de Cattleya apenas no Nordeste brasileiro. Nos Estados de Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Mas é no Rio Grande do Norte onde encontramos a maior concentração dessa espécie de orquídea.

A floração pode ocorrer em diferentes épocas, dependendo da região em que ela está. Mas de modo geral, elas florescem entre os meses de junho e julho. Porém não se engane, nós também encontramos essa orquídea do mato florindo em outros meses. Principalmente entre os meses de dezembro e fevereiro.

Cattleya Júlio Conceição

4 – Cattleya Júlio Conceição
A orquídea do mato Cattleya Júlio Conceição é a primeira orquídea híbrida no Brasil.

Hoje em dia nós a encontramos facilmente em florestas e matas do Brasil, como na região amazônica. Apesar da Cattleya Júlio Conceição não ser nativa do nosso país.

Seu nome é em homenagem a Júlio Conceição, que foi o criador do Jardim Botânico de Santos. Ela possui uma floração linda, com flores brancas que duram cerca de 15 dias.

Possuem pouco perfume, mas com um cheiro bem característico. Além disso, é uma espécie que não pode ser retirar de seu local, pois não gostam de serem replantadas.

Cattleya labiata

5 – Orquídeas do nato Cattleya Labiata
Você irá saber se encontrar a orquídea Cattleya Labiata entre o final do verão e o começo do outono.

Pois o perfume dela é o seu maior atrativo.

Sendo que é no nordeste brasileiro que você poderá ter essa experiência, pois não é atoa que essa orquídea ficou conhecida como a “Rainha do Nordeste”.

Encyclia

6 – Orquídeas do mato
Assim como a orquídea Brassia, a orquídea Encyclia é mais uma orquídea do mato nativa da América Tropical.Assim ela também precisa de uma alta temperatura, boa iluminação e boa umidade para sobreviver.

As flores são pequenas e com uma enorme variedade de cores. Mas todas com um perfume super agradável.

Gomesa

7 – Orquídeas do mato Gomesa
Nós encontramos essas plantas epífitas em locais úmidos e próximo de rios. Apenas os Estados do Espírito Santo e o Rio Grande do Sul possuem ela em suas vegetações.

O período de floração dessa orquídea do mato é no verão e dura cerca de 15 dias. Sendo que suas flores são pequenas e bem peculiares.

Assim como as Encyclia, a Gomesa tem uma grande variedade de cores e possui um perfume muito agradável. Diferente da maioria das orquídeas do mato, a Gomesa são mais fáceis de cuidar.

E é na Mata Atlântica onde encontramos de modo mais fácil dois tipos delas, a gomesa crispa e a gomesa recurva.

Liparis-nervosa-3

8 – Orquídeas do mato Liparis Nervosa
Essas orquídeas gostam de florestas úmidas, encharcadas e baixas. E dificilmente se adapta a uma região diferente.

Suas pequenas flores aparecem entre os meses de dezembro e fevereiro. E é raro nós encontrarmos alguma delas. Além disso, é um tipo muito bonito e peculiar de orquídeas do mato.

Maxillaria-schunkeana-02

9 – Orquídea Maxillaria Schunkeana
Alguns Estados brasileiros têm a honra de contar com elas em sua vegetação. Como o Espírito Santo e o Rio Grande do Sul.

Apesar de possuir flores de um vermelho intenso, que pode ser confundido com o preto, é difícil de se ver. Pois as flores são pequenas e ficam escondidas na folhagem. Além disso, é uma orquídea do mato que possui muitas florações ao longo do ano.

Porém de períodos curtos, de apenas 5 dias. É uma planta que gosta de locais úmidos e de sombra. Mas não gostam que suas raízes fiquem encharcadas de água.

Rodriguezia Bahiensis

10 – Rodriguezia Bahiensis
Está é uma orquídea nativa do Brasil. Nós encontramos a orquídea Rodriguezia Bahiensis na Mata Atlântica. Em regiões como Pernambuco, Bahia e Paraíba. Além de Minas Gerais.

É uma orquídea epífita e possui raízes muito finas, embora em muita quantidade. As flores dela podem assumir diversas cores. De modo geral, essa orquídea do mato é conhecida como “buquê de noiva”.

Essas foram os 10 tipos de Orquídeas do Mato mais comuns. Sendo que encontramos algumas delas no Brasil!

girassóis

coqueiro-de-venus

O coqueiro-de-vênus também conhecido por fiteira, lírio-palma, cordiline, dracena-vermelha, peregum e peregum-roxo  é uma planta arbustiva e perene pertencente a família Asparagaceae.

Originário do sudeste asiático, Papua Nova Guiné, Melanésia, nordeste da Austrália, além das Polinésias e outras ilhas do Oceano Índico, o coqueiro-de-vênus pode atingir de 1 a 3 metros de altura.

Apesar de ser considerado um coqueiro pelo nome e aspecto, não é um coqueiro de fato. Se for preciso encaixá-lo em uma categoria, é mais fácil atribuir ao coqueiro-de-vênus um parentesco próximo às dracenas e aos aspargos.

Seu aspecto original, decorativo e colorido fez da espécie pantropical, originando-se, ao longo do tempo, dezenas de cultivares de cores, formas e tamanho de folhas distintas. As cores podem variar de diversos tons de verde, rosa, vinho, púrpura, laranja e amarela.

Uma folhagem deslumbrante, ornamental e que acrescenta uma deliciosa sensação tropical ao jardim, assim podemos caracterizar o uso paisagístico do coqueiro-de-vênus. As cores vibrantes e diferentes, são perfeitas para adicionar belos contrastes o ano todo.

Este arbusto ereto e lenhoso possui apenas um tronco. Apresenta rizóforos, aéreos e subterrâneos, profusamente ramificados e intumescidos, que funcionam como um “órgão reserva”.

O caule é delgado e ereto, com pouca ramificação, dando aspecto linear à planta. Expande-se apenas nas suas extremidades por conta do leque de folhas, que por sua vez apresenta-se com filotaxia espiralada e folhas dispostas em roseta, mantendo eretas, levemente arqueadas.

Suas folhas podem atingir até 50 cm de altura, podendo ser oblongas, lanceoladas ou elípticas. São também pecioladas, flexíveis, com bordas lisas e nervuras finas paralelas ao longo da lâmina. O caule fica com uma cicatriz à medida que as folhas caem, e com o tempo se torna cheio de anéis horizontais.

Suas flores têm um aroma doce, com pétalas brancas ou rosadas, distribuídas densamente em longos e pendentes terminais do tipo panícula, que contribuem mais ainda para o uso decorativo. Seu fruto é tipo baga, de cor púrpura, com pequenas sementes escuras.

Cordyline fruticosa

Curiosidades sobre o coqueiro-de-vênus
Há quem diga que o coqueiro-de-vênus foi levado pelos nativos do sudeste asiático às ilhas do Pacífico e proximidades, até chegar ao Havaí, regiões onde seu cultivo foi essencialmente iniciado, tornando-se naturalizada e popular. É localmente conhecida como Ti plant (planta Ti).

Sua utilidade para os povos nativos variou muito de local para local. Além da medicina tradicional, revelou-se também uma extensa cultura etnobotânica com ritualidade e religiosidade profundas.

Outros usos curiosos também apareceram, como usar as folhas para embrulhar alimentos, cobrir telhados e em rituais para fins de magia, por ser uma planta considerada supostamente capaz de comunicar-se com o sobrenatural. Devido a isso, foi considerada sagrada e auspiciosa.

Ela encontra-se presente em casas, terrenos, altares, santuários e cemitérios, ou seja, sendo utilizada das mais diversas formas, até mesmo como amuleto, oferenda e alimento em cerimônias.

Também é comumente usada em rituais de iniciação, de cura, de guerra, de caça, exorcismo, noivados, casamentos, funerais, demarcação de terras e fronteiras, plantios, pesca, entre outras coisas.

Sua função nos rituais é sempre proteger ou mediar junto à entidade superior, para pedidos de proteção e sorte, atraindo assim bons espíritos e afastando os maus.

No Havaí, as folhas do coqueiro-de-vênus são usadas tradicionalmente na confecção das saias usadas para dança havaiana e nos colares usados pelas mesmas.

E não acabou por aí. Além de todos usos já citados, ainda tem o seu uso como sandálias, amarradas às solas dos pés dos famosos firewalkers (homens praticantes da inacreditável e tradicional caminhada sobre brasas).

Eles explicam que a imunidade ao fogo, supostamente é concedida pelos espíritos através das folhas, devido aos poderes mágicos de conexão consagrados nelas. Seja por poderes mágicos ou devido às propriedades medicinais, há cosméticos à base desta folha usados especialmente para alívio e hidratação dos pés.

Dracena-cordyline

O cultivo do coqueiro-de-vênus
O coqueiro-de-vênus deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, nas variedades coloridas, ficam com as cores mais intensas e bonitas no sol pleno. O solo é fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica. A irrigação deve ser regular.

É uma espécie que tolera o frio e a salinidade de regiões litorâneas. Não resiste à estiagem e baixa umidade do ar, embora não deva ser encharcada para que suas raízes não apodreçam.

Água que contenha flúor, entre outros produtos químicos, pode manchar as folhas. Dê preferência por irrigá-la com águas naturais, como de poço, da chuva e afins. O fertilizante deve ser aplicado durante o período de crescimento, mas tome cuidado para que ele não atinja as folhas.

Multiplica-se facilmente por estaquia, além de brotos que surgem espontaneamente direto do rizoma, em torno da planta-mãe, preservando assim as características da cultivar.

A reprodução por estaquia é realizada mediante o corte de segmentos maduros do caule da planta, postos a brotar em substrato mantido úmido, sob sombra filtrada. Após a brotação, é realizado um corte na região brotada e replantada em vasos para o enraizamento.

A reprodução por sementes é mais rara, muitas vezes resultando em diferenças com a planta-mãe. A taxa de germinação é alta e leva de um a três meses para se completar.

banquinho

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A cosmos é uma planta muito popular. Ainda que você não a conheça pelo nome, é muito comum que já tenha visto essa espécie nos jardins de espaços como escolas, igrejas, parquinhos, entre outros.

É uma flor muito utilizada para formar maciços decorativos no jardim, pois apresenta um aspecto visualmente interessante quando plantada em grupo.

Outro uso comum é o cultivo junto a cercas e muros. Também há cultivares de cosmos-anãs, que podem ser facilmente plantadas em vasos e jardineiras.

Cosmos_bipinnatus

Características do Cosmos
A planta é originária da América do Norte, mais especificamente do México e do sul dos Estados Unidos e também é conhecida como “cósmea”.

A cosmos é uma planta que possui folhas muito finas e divididas, com caules bastante ramificados, característica que transmite delicadeza. Apesar disso, ela é muito resistente e, dependendo das condições de cultivo, alcança tamanhos consideráveis.

Algumas variedades de cosmos podem ultrapassar até mesmo 2 m de altura. Porém, devido às condições de cultivo, a média costuma ser de 30 cm a 1 m.

As flores, que geralmente possuem de 5 a 10 cm de diâmetro, podem ser vermelhas, violeta, brancas, cor de rosa ou ainda em tons intermediários.

cosmos

Como plantar cosmos?
A propagação é feita através de sementes. Coloque-as no local definitivo, a uma profundidade de até 0,5 cem no solo.

O processo completo de germinação acontece geralmente dentro de uma ou duas semanas.

Para cultivos em solo, o espaçamento é de 30 a 60 cn. A distância pode variar de acordo com a altura da variedade escolhida.

Solo para cosmos
A cosmos também cresce bem em solos relativamente pobres. Em solos muito férteis, crescem muito mas produzem poucas flores.

É uma planta bastante tolerante quanto ao solo, mas o ideal mesmo é um solo bem drenado, moderadamente fértil e com pH entre 6,5 e 7,5.

cosmos

Regas
É importante manter o solo sempre úmido, mas nunca encharcado. A cosmos é uma planta relativamente resistente a curtos períodos de seca.

Clima e Iluminação
Para o bom desenvolvimento da espécie é preciso que ela tenha contato com luz solar direta por várias horas diárias. Como se trata de uma planta de clima quente, ela  não suporta baixas temperaturas e nem geadas.

Época de floração e ciclo
A floração da cosmos depende muito da época de plantio. Geralmente começa a florescer aproximadamente dois meses após a germinação. São plantas de ciclo anual.

janela-flor24

amor-perfeito

O amor-perfeito é uma flor muito fácil de plantar. Em locais de clima ameno, se desenvolve muito bem e em diferentes espaços, como vasos, jardineiras ou canteiros de jardins.

Neste artigo o passo a passo para plantar amor-perfeito usando sementes, indicando o tipo ideal de solo, frequência de regas e como mantê-la saudável.

Amor-perfeito
Existe um grande número de cultivares, com flores de muitas cores que formam um grande número de padrões, geralmente combinando três cores. Também há as flores bicolores e de uma única cor.

O amor-perfeito costuma não ultrapassar os 30 cm de altura (tem normalmente de 15 a 25 cm de altura), produzindo flores que em média têm cerca de 6 cm de diâmetro.

Há cultivares com flores menores, de 2 ou 3 cm, e cultivares com flores maiores, de aproximadamente 10 cm de diâmetro.

Originária da Europa, os amores-perfeitos híbridos surgiram na Inglaterra, no século XIX. São plantas que atendem pelo nome científico de Viola × wittrockiana ou Viola tricolor.

A viola tricolor é pouco cultivada atualmente, ao contrário dos amores-perfeitos híbridos desta espécie com outras espécies do gênero Viola, plantas que recebem a denominação Viola × wittrockiana.

Além de ser linda é comestível, quando cultivada para esta finalidade.

amor-perfeito

Como plantar amor-perfeito?
Mesmo sendo considerada de fácil cultivo, algumas dicas garantem melhores condições para que a amor-perfeito mantenha-se saudável.

Solo
Tolera várias condições de solo, mas o ideal é um solo fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado e moderadamente ácido, com um pH do solo entre 5,5 e 6.

Clima
Prefere clima ameno, com temperaturas entre 15º C e 25° C. Não suporta bem altas temperaturas.

Iluminação e irrigação
O amor-perfeito prefere sol direto ou sombra parcial, mas com alta luminosidade.

O solo deve permanecer sempre úmido, mas sem ficar encharcado. A planta é sensível a falta de água.

amor-perfeito

Época de floração
Geralmente floresce no outono e primavera. Pode manter a floração no inverno, caso a região tenha um inverno ameno. A floração normalmente cessa nos meses quentes de verão.

Cultivada quase sempre como anual e bienal, em condições adequadas de cultivo é uma planta perene.

Como plantar amor-perfeito?
O amor-perfeito pode ser propagado por sementes, que devem ser semeadas superficialmente no solo, podendo ser cobertas apenas com uma fina camada de terra peneirada ou substrato.

A germinação normalmente demora de uma a quatro semanas. Se semeada em sementeiras, transplante as mudas quando estiverem com 6 a 8 folhas verdadeiras.

Outra forma de propagar a amor-perfeito é por divisão de plantas bem desenvolvidas, porém, as mudas obtidas dessa forma raramente se mantêm vigorosas como as oriundas de sementes. O espaçamento recomendado para o plantio em solo é de 15 a 30 cm.

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