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Lavatera_trimestris

A lavatera-de-três-meses é uma planta herbácea e anual, que se destaca por sua floração abundante e bela. Pertencente à família das Malvaceae, seu porte é um pouco maior que a maioria das floríferas anuais de jardim.

Ela chega a atingir a altura de 45 a 80 cm. Seu caule é ramificado, ereto e verde, porém algumas variedades desenvolvem tonalidades avermelhadas com o tempo.

As folhas são alternas, com margens serrilhadas, sendo as inferiores cordadas e as superiores lobadas. Os ramos e as folhas podem apresentar pelos finos e espalhados.

As flores surgem na primavera e verão, são grandes, axilares, solitárias, simples, em forma de trompete e muito vistosas.

Lavatera-trimestris

Podem ser róseas, brancas ou vermelhas, de acordo com a cultivar. Elas são bastante atrativas para abelhas e borboletas. Os frutos são do tipo esquizocarpo, divididos em 12 mericarpos, contendo as sementes.

A lavatera-de-três-meses no paisagismo
No jardim, a lavatera-de-três-meses é ótima opção para a formação de maciços e bordaduras. As tonalidades delicadas de suas flores acrescentam charme e sofisticação ao paisagismo.

Combina com jardins de inspiração campestre e européia, como os ingleses, franceses ou italianos. Por sua resistência à seca também pode compor jardins rochosos e áridos. Serve para ser plantada em vasos e jardineiras, adornando pátios e varandas.

Lavatera_trimestris

O cultivo da lavatera-de-três-meses
A lavatera-de-três-meses deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares.

Não tolera encharcamento, o que pode provocar rapidamente o apodrecimento de suas raízes. Pode, no entanto, tolerar curtos períodos de estiagem.

Multiplica-se por sementes que devem ser postas a germinar no final do inverno (em estufas) ou no início da primavera (no jardim). Sensível a transplantes. Não resiste às geadas. A renovação dos canteiros é anual.

flores-e-chuva

PlainsCoreopsis

A margaridinha-escura  é uma planta de ciclo de vida anual/bienal, pertencente à família das Asteraceae. Nativa da América do Norte, é ótima para conferir um ar campestre ao jardim.

Ela é facilmente encontrada no Canadá, no nordeste Mexicano e nos Estados Unidos. Uma tribo nativa norte-americana, conhecida como povo Zuni, tradicionalmente usa essa planta para fazer corante vermelho mogno para tingir roupas.

Suas folhas são subdivididas, afiladas e opostas, sendo as inferiores pecioladas e bipinadamente divididas. A divisão final é linear lanceolada ao oblongo linear, tipicamente glabra.

As flores são pequenas, amarelas e com manchas marrom-avermelhadas no centro que podem variar de tamanho, chegando até mesmo a cobrir a flor por completo.

A margaridinha-escura pode crescer até 1,5 m de altura, apresentando raízes fibrosas e caule carinado, glabro, herbáceo, único na base e ramificando-se na parte superior.

As inflorescências têm um único capítulo no ápice dos ramos. O pedúnculo mede até 6 centímetros, o invólucro é dividido em duas séries de filárias de até 3 mm de comprimento e 1,5 mm de largura.

As filárias são verdes, lanceoladas, glabras, com séries internas de até 8 milímetros de comprimento e aproximadamente 3 mm de largura. A coloração é marrom-arroxeada, as glabras são unidas à base por 1 a 2 mm, abruptamente encurvadas e agudas, que se espalham próximo ao ápice.

Comumente, a margaridinha-escura apresenta oito flores do raio por capítulo, ligula de 1,5 cm de comprimento, espessando-se levemente na base e superficialmente lobada no ápice, com um lóbulo maior central e dois menores laterais.

Os aquênios são achatados, de 1,4 mm de comprimento em flor. Seu ápice é truncado, branco, amplo (em relação ao aquênio do disco), com papis diminuto ou ausente.

O disco contém até 8 mm de largura, é subgloboso e com tubo da corola medindo em média 3 mm de comprimento. A coloração é amarelo-alaranjada e roxo bem escuro no ápice.

coreopsis

A margaridinha-escura no paisagismo
A margaridinha-escura é uma planta que cresce espontaneamente em lugares abertos, reproduzindo-se rapidamente e criando uma imensa colônia, desde que não seja suprimida por uma vegetação secundária. Isso faz com que penetre menos luz no substrato, já que suas folhas são muito estreitas.

Por conta da sua floração abundante, é amplamente cultivada como ornamental. É visitada por diversos insetos, mas em especial as abelhas. Os frutos são dispersos por autocoria ou anemocoria.

É uma planta de fácil cultivo. Basta algumas mudas iniciais e, ao longo do tempo, a planta vai se multiplicando por sementes, tornando-se comum e espontânea nos locais onde é introduzida.

Ao fim do longo processo de floração, restarão milhares de sementes no solo, que no raiar da primavera do ano seguinte, produzirão centenas de mudinhas, reiniciando o ciclo.

Essa característica de auto-semear é excelente para formação de campos apícolas. Sua alta multiplicação e floração constantes da primavera ao fim do outono faz dela uma excelente pastagem apícola de custo zero.

Pode ser plantada como extensos maciços ou misturada com outras espécies do mesmo porte, dando uma característica e um efeito colorido. Outra forma de plantio é em jardineiras grandes.

Coreopsis tinctoria

Cultivo
A margaridinha-escura se multiplica em qualquer solo, mas se desenvolve melhor em solos mais ricos e com relativa distribuição de água anual. Tolera a seca, o frio e solos pobres.

Deve ser cultivada em solo fértil, preparado previamente com adubos químicos ou orgânicos, e a pleno sol. Aceita sombra parcial, mas com direto de 6 a 8 horas por dia, pelo menos. Necessita de reformas anuais dos canteiros.

A propagação é feita por sementes, colhidas dos capítulos secos. As semeaduras diferem no país. Apesar de seu ciclo ser bianual, é considerada planta de verão e tratada como anual, com ciclo de 60 dias no verão. No inverno cortar a folhagem, deixando 5 cm junto ao solo para rebrote, se desejar.

Deve ser plantada em vaso com boca larga e altura de no mínimo 40 centímetros para ter bom efeito. Preparar o fundo do vaso com pedrinhas, pedaços de TNT (não tecido) ou geomanta, para garantir a drenagem. Por cima, colocar um pouco de areia.

A mistura recomendada para canteiros pode ser o mesmo para os vasos. O espaçamento será menor, cerca de 10 a 15 cm, e formará uma vegetação mais compacta e ornamental.

Se semeadas em caixotes, usar composto orgânico misturado com areia na proporção de 3:1, regando para não deixar secar. Conservar em local protegido do sol e da chuva.

A germinação ocorre entre 7 e 14 dias, e o transplante poderá ser feito quando a planta estiver com pelo menos 15 cm de altura.

borboletas amarelas

Polygala myrtifolia (Small)

O Arbusto-borboleta, também conhecido como Ervilha-doce, é um arbusto pertencente à família das Polygalaceae. Nativo da África do Sul, atualmente pode ser encontrado em especial no arquipélago da Madeira e em áreas de climas quentes.

Com ciclo de vida perene, tem crescimento é rápido, resistente e se adapta em diversos tipos de jardim. Costuma crescer em torno de 0,6 a 1,8 m de altura livremente, contudo, seu porte pode ser modificado mediante uma poda adequada. Esse gênero

contém cerca de 360 espécies e conta com ampla distribuição nos trópicos e zonas temperadas.

O Arbusto-borboleta tem um nome interessante: em grego, poly significa “muito”, e gala, “leite”. Por outra lado, em latim, myrti é “mirtilos”, e folia, “folhas”.

Dessa forma, já tem-se uma ideia de como é esta planta: tem uma seiva leitosa e as suas folhas são similares às do mirtilo, embora sua característica mais chamativa sejam as flores de cor malva ou roxa.

Esta planta é florífera, bastante ornamental e de textura lenhosa. Sua ramagem é ereta e ramificada, com aspecto arredondado e ramos encalhados desde a base da planta.

Suas folhas são alternas, coriáceas, oblongas, de cor verde-clara, verde-escura ou cinza-azulada, lembrando as folhas da murta. Sua floração se inicia na primavera e se repete no outono quando plantada em clima subtropical a temperado. Já em clima quente a floração pode durar o ano todo.

As inflorescências são o grande atrativo desta planta. Nasce em pequenos rácemos terminais, com flores de três pétalas, sendo duas laterais e uma central, com uma crista, o que dá a aparência de uma borboleta, origem de seu nome popular.

As cores podem variar entre rosa, roxa ou branca, dependendo da cultivar. Outro ponto desta floração é que ela atrai bastantes insetos polinizadores. O seu fruto é uma cápsula marrom e ovóide, alada e com uma única semente.

polygala-myrtifolia

O Arbusto-borboleta no paisagismo
O Arbusto-borboleta encanta os jardins com uma textura delicada, com contraste interessante entre a folhagem e as flores, ainda mais com sua floração longa, que a torna mais desejada em tê-la plantadas.

Deve ser pensada como arbusto informal, solto, como cercas-vivas, bordaduras, grupos, conjuntos entre outras espécies ou isolada. Por ser versátil se encaixa em qualquer estilo de jardim, mas em especial os de inspiração mediterrânea ou rochosa. Além de poder ser plantada em vasos e jardineiras para decorar varandas, pátios, sacadas e afins.

Apesar do nome, este arbusto não é uma “planta hospedeira” para borboletas, já que não suporta a reprodução e o ciclo de vida destes insetos. As lagartas não se alimentam de arbustos. Além disso, fornece néctar apenas para borboletas adultas.

Se você tiver um arbusto deste, certifique-se de adicionar plantas hospedeiras nativas, como serralha, áster e endro, se quiser que as borboletas permaneçam.
O cultivo do arbusto-borboleta,

Polygala myrtifolia

É uma planta bastante rústica e de baixos requerimentos, porém necessita de muita luminosidade para ficar mais densa, enfolhada e florífera. Pode cultivá-la em meia-sombra, mas certifique-se de que irá receber bastante luz solar. O ideal é que seja cultivado sob sol pleno.

O solo deve ser fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica. As regas devem ser regulares nos primeiros meses de implantação. Sendo uma planta de zonas quentes, sofre com as geadas e deve ser protegida de temperaturas baixas, embora aguente melhor a escassez de água.

Contudo, se quer vê-la florescer durante todo o ano, faça uma rega frequente mas sem a encharcar, então evite plantá-la em locais sujeitos a alagamentos. Se adapta bem também em regiões litorâneas, devido à sua tolerância com a maresia e salinidade do solo.

Aceita podas leves para limpezas e/ou para manter seu porte, forma e tamanho, que devem ser realizadas após a floração. Isto favorece a floração, já que mantém o formato da planta e a iluminação no centro dela.

polygala-myrtifolia

Dica de poda
Para cultivá-la como uma pequena árvore, pode os ramos inferiores, deixando um só caule, e recorte os ramos laterais para que cresça em altura. Quando quiser mantê-la como um arbusto mais baixo, deixa vários caules principais e pode os ramos salientes ou doentes.

Pode ser podada em qualquer época do ano, no entanto é recomendado que seja durante o clima frio. Deve-se podar este arbusto quando ele está em seu estágio dormente, pois, se for cortado durante a estação de crescimento, pode-se, acidentalmente, acabar cortando as flores da planta.

Também pode cortar este arbusto durante a primavera. Se desejar podá-lo durante a estação da primavera, certifique-se de manter uma altura de 3 m de mata. As podas durante a primavera irão promover o crescimento de flores novas.

Não há nenhuma regra para melhor podar o Arbusto-borboleta. Primeiro deve-se remover quaisquer ramos mortos ou doentes, mantendo a altura apropriada. Para podá-lo será necessário uma ferramenta de poda apropriada, tal como uma tesoura bem afiada. Você também pode aplicar antisséptico bucal diluído após cortar um ramo doente.

Através da aplicação de uma pequena quantidade dessa solução no ramo cortado, ele irá proteger o arbusto de qualquer infecção. Também pode cortar a planta em qualquer forma que você quiser, embora seja melhor manter uma forma natural do arbusto, em vez de moldá-lo em uma forma retangular.

Polygala myrtifolia

As fertilizações ajudam a promover a floração e a manter a planta em bom estado fitossanitário. Para tal deve ter o cuidado de incorporar adubo orgânico no inverno e fertilizante equilibrado e rico em azoto e potássio na primavera.

Sua multiplicação é facilmente feita por sementes e estacas de ponteiro, postas a enraizar no outono, devendo ser mantidas em estufas, ou na primavera.
Como plantar o arbusto borboleta

Para plantar o Arbusto-borboleta, afrouxe o solo, misture o composto e cave um buraco com o dobro do diâmetro do recipiente da planta.

Ao colocar a planta no buraco, o topo do torrão deve estar nivelado com a superfície do solo. Espace as plantas com 1,5 a 3 m de distância, dependendo da variedade. Além disso, regue abundantemente.

arbusto-borboleta

Pragas e doenças
O Arbusto-borboleta não costuma ser afetado por muitas pragas ou insetos. Os climas mais secos podem causar-lhe problemas com a cochonilha ou os pulgões, mas podem ser erradicados se estiver atento à sua aparição.

Outros problemas frequentes são derivados de uma má drenagem do solo ou falta de fertilizante. O mais habitual é que a planta não floresça ou não tenha um aspecto saudável se estiver muito encharcada, se não recebe luz solar suficiente ou não tem um solo nutrido.

ninféias

índice

A beldroega é uma planta suculenta e de grande versatilidade que, além de ornamental, tem elevado valor medicinal. Também é considerada um planta alimentícia não convencional ,  as chamadas PANCs.

Nativa da Europa, é atualmente encontrada em todas as partes do mundo. Em parte da América do Sul e da América do Norte é considerada daninha, enquanto na Índia é silvestre e consumida há milhares de anos. É bastante cultivada no Oriente Médio e em parte da França. Foi popular na Inglaterra na época de Elizabeth I.

Pertencente à família Portulacaceae, é uma espécie de herbácea prostrada e rasteira, com ramagem bem densa e de caule liso e avermelhado, bastante ramificada. Pode atingir até 20 centímetros de altura.

As flores são axilares, hermafroditas e solitárias, com corola simples e pentâmera, podendo apresentar várias cores conforme a cultivar (como amarelo, vermelho, laranja, rosa, branca e mesclas destas cores).

Elas se abrem apenas por algumas horas nas manhãs ensolaradas, podendo surgir em diferentes épocas do ano — com frequência menor no inverno e maior em períodos de chuva.

Suas folhas são carnosas, ovaladas a espatuladas, suculentas, simples, glabras, de cor verde brilhante, alternas ou opostas e surgem agrupadas nos nós caulinares.

Portulaca oleracea

O fruto formado é do tipo cápsula deiscente, com numerosas sementes diminutas. A beldroega é uma das raras espécies que se utiliza tanto do mecanismo de fotossíntese CAM quanto de C4, ou seja, que envolvem quantidades de água bastante escassas.

Comumente cultivada em vasos ou jardineiras, é uma boa opção para cultivar na janela da cozinha, combinando sua função com o ambiente. No jardim, podemos utilizá-la formando maciços ou bordaduras, oferecendo um aspecto delicado e campestre à paisagem.

Também é considerada uma excelente planta companheira, ajudando a cobrir e proteger o solo, mantendo-o úmido e rico para as outras plantas. Por ser capaz de penetrar o solo duro, ela melhora a textura da terra e cria canais por onde as raízes das outras espécies podem penetrar.

Cultivo
A beldroega uma planta adaptada a diversas condições climáticas, crescendo bem na faixa de temperatura que vai de 15°C a 35°C. Ou seja, deve ser cultivada sob meia-sombra ou sol pleno, apreciando clima tropical e subtropical.

É uma espécie de crescimento rápido que aceita diferentes tipos de solo, mas que tem preferência pelos arenosos e ricos em matéria orgânica, bem drenados, leves, profundos, férteis e com pH entre 5,5 e 7.

Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, sem que fique encharcado. Quando bem desenvolvida pode suportar períodos de seca, mas os ramos e as folhas terão melhor qualidade e sabor se não faltar água.

Em condições de baixa disponibilidade de água e/ou altas temperaturas, a beldroega muda suas vias metabólicas normais para o metabolismo ácido das crassuláceas.

Este método consiste em absorver o dióxido de carbono durante a noite e armazená-lo como ácido málico até a incidência da luz solar durante o dia, quando este será metabolizado em glicose.

Esta é a razão pela qual apresentam um sabor mais ácido se colhidas no início da manhã e menos ácido se colhidas no fim da tarde.

Plantio
Sua propagação pode ser por estacas dos ramos, porém é mais comum por sementes. Semeie no local definitivo da horta ou em sementeiras, saquinhos para mudas ou copinhos de papel, transplantando quando as mudas tiverem de 4 a 6 folhas verdadeiras. As sementes devem ser cobertas apenas por uma leve camada de terra peneirada ou de serragem fina.

O espaçamento recomendado varia de 30 a 80 cm entre as linhas de plantio, e de 25 a 40 cm entre as plantas, dependendo do porte da variedade cultivada e das condições de cultivo.

A beldroega pode ser uma planta invasora difícil de ser erradicada, pois cada planta pode produzir um grande número de pequenas sementes e estas permanecem viáveis por mais de uma década.

Contudo, muitas vezes é também considerada uma invasora benéfica em plantações, por ser uma boa planta companheira para várias outras (por exemplo, para o milho).

pombos