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O gênero de orquídeas Cymbidium é amplamente comercializado no Brasil e destaca-se por apresentar uma variedade de cores muito vibrantes. Sua floração ocorre comumente no inverno, sob a forma de longas hastes carregadas de flores.

Não obstante, esse gênero de orquídeas se adapta bem a temperaturas mais baixas, e, de modo geral, se desenvolve de forma intensa em solos em decomposição.

O cultivo da espécie requer alguns cuidados básicos indispensáveis para o sucesso do plantio, e a gente traz todos eles aqui para você. Acompanhe!

O ideal é que esta planta seja cultivada em locais com temperatura mais amenas, visto que sua floração depende de uma queda de temperatura entre o final do verão e o início de outono.

Algumas pessoas, que moram em lugares de climas mais quentes e desejam cultivar a Cymbidium, costumam regar a planta com água gelada neste período para simular essa queda de temperatura.

Todavia, não é sempre que o método funciona. Mas evidente, que sempre vale tentar.

Apesar de serem plantas terrestres, as Cymbidium podem ser cultivadas sem terra. Recomenda-se, pois, que sejam apoiadas em substrato com presença de terra vegetal, carvão, areia, pequenas pedras e cascas de pinus.

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Para isso, basta escolher um vaso de bom tamanho e colocar no fundo do recipiente um pedaço de manta de bidim para que o substrato não vaze com as regas.

Isso também vai facilitar a boa drenagem de água, para que o solo não fique encharcado e acabe por apodrecer as raízes da orquídea.

Depois, insira o substrato cobrindo as raízes e firmando a planta. As regas devem ser feitas com frequência, de modo que o substrato fique levemente úmido.

Vale ressaltar ainda, que a Cymbidium gosta de claridade indireta. Portanto, atente-se ao local onde vai colocar o seu vaso. As condições de luminosidade devem ser boas, mas sem incidência de sol direto na planta, que pode “queimar” e murchar.

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Outra dica, que certamente vai dar mais destaque na floração desse gênero é o plantio em vasos pendentes. Como pode apresentar crescimento vertical, a Cymbidium fica linda se exposta dessa maneira, dando um ar todo especial na sua decoração.

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palmeira-do-açúcar

A arenga é um gênero botânico pertencente à família das Arecaceae, com ciclo de vida perene e nativa da Ásia tropical, do leste da Índia até a Malásia, Indonésia e Filipinas no leste.

Os nomes popularmente conhecidos incluem arenga, palmeira-da-malásia, palmeira-do-açúcar, tuaqueira, gomuti, palmeira-de-açúcar, palmeira-de-arenga, entre outros.

É uma palmeira que chega a atingir 20 m de altura, com o tronco coberto pelas ásperas bases das folhas velhas. Essas têm de 6–12 m de comprimento por 1,5 m de largura, são pinadas, com as orelhas em filas.

O fruto é subgloboso, com 7 cm de diâmetro, verde com maturação negra. Apresenta estipe (tronco) alto e retilíneo, recoberto com espinhos e longas fibras negras, que são resquícios da queda das folhas. As folhas são pinadas, levemente curvadas e alcançam 8,5 m de comprimento.

Não é uma espécie ameaçada, embora seja localmente rara em algumas partes de sua distribuição. Ele serve como uma parte importante da dieta de várias espécies ameaçadas de extinção.

A arenga é uma palmeira monóica, bastante ornamental e muito útil. Ela é largamente cultivada no sudeste asiático por ser uma importante fonte de açúcar e fibras.

Elas também são brilhantes, de cor verde-escura na superfície e esbranquiçadas na página inferior. Floresce em longos cachos pendentes e subsequentes entre as folhas, com numerosas flores amarelas e pequenas.

As inflorescências surgem inicialmente no topo, depois vão descendo ao longo do tronco — de acordo com o crescimento da planta — e tem de dois a três metros de comprimento.

Após o florescimento a planta morre (espécie monocárpica). No entanto, ela leva de 10 a 14 anos para iniciar a floração e esta dura de 4 a 6 anos. Os frutos são drupas sub globosas, marrons ou pretas quando maduras e contêm de 2 a 3 sementes cada.

A arenga é uma palmeira belíssima, com um interessante tronco fibroso, mas boa para ser apreciada à distância, devido aos espinhos. Seu plantio deve levar em consideração o crescimento moderado e o curto período de vida da planta.

Não obstante, é uma planta de efeito impactante, mesmo quando jovem, ideal para grandes áreas e também jardins tropicais. Pode ser plantada isolada ou em grupos.

Arenga pinnata

Cultivo
Deve ser cultivada sob meia-sombra ou a pleno sol, em uma ampla variedade de solos irrigados regularmente nos primeiros anos após o plantio.

Como muitas espécies de palmeiras, o ideal é que as arengas jovens sejam protegidas do sol forte nas horas mais quentes do dia, mas à medida que crescem, elas buscam por uma maior luminosidade.

Tem baixa tolerância à salinidade do solo e ventos fortes, por isso não é muito recomendada para áreas litorâneas. Após bem estabelecida, é resistente a curtos períodos de estiagem.

Multiplica-se facilmente por sementes recém colhidas de frutos maduros, postas a germinar em substrato úmido. A germinação ocorre entre 2 e 6 semanas.

Arenga pinnata

Alerta
Planta com espinhos, manuseie com cuidado e mantenha longe do alcance de crianças pequenas. Frutos tóxicos, não consumir in natura.

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barba-de-serpente

A barba-de-serpente é uma planta herbácea, de ciclo perene, estolonífera e de folhagem ornamental, pertencente à família das Ruscaceae.

Semelhante a uma gramínea, ela cresce em tufos (touceiras) baixos — de 20 a 40 cm de altura,  e apresenta folhas longas e estreitas como fitas, coriáceas, glabras e recurvadas.

Nativa da Ásia, mais precisamente da China e Japão, apresenta coloração verde-escura em sua espécie típica, embora a forma mais ornamental e difundida seja a variegada, cujas folhas apresentam estrias branco-creme ou amarelo-pálido.

As inflorescências surgem no verão, em espigas com flores delicadas, em forma de sino, brancas ou arroxeadas. Embora belas, são pequenas e possuem importância ornamental secundária. Após a floração pode formar belos frutinhos do tipo baga, oblongos, de cor violácea a azul.

Ophiopogon jaburan

A barba-de-serpente no paisagismo
No paisagismo, a barba-de-serpente é uma ótima opção para forrações, em locais ensolarados ou semi-sombreados, como sob a copa das árvores, por exemplo. Também pode ser utilizada como bordadura, indicando caminhos e demarcando canteiros.

O aspecto recurvado e pendente de suas folhas combina com cultivo em vasos e jardineiras, enfeitando varandas e pátios. As espigas com os frutos arroxeados podem ser colhidas para compor belos arranjos florais com outras espécies.

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O cultivo da Barba-de-serpente
A barba-de-serpente deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, leve, enriquecido com matéria orgânica e com regas regulares, mantendo o solo úmido, mas não encharcado. Reduzir a rega durante o inverno.

Tolera geadas e o frio do inverno subtropical. Rústica, é pouco exigente em manutenção. Na primavera-verão usar um fertilizante liquido NPK na proporção 10-10-10, seguindo a orientação do fabricante.

Sempre regar primeiro antes de fertilizar, a fim evitar queimar as raízes. Não necessita podas. Pode ser plantada em regiões litorâneas. Multiplica-se por divisão das touceiras ou mais raramente por sementes.

floresta magica

Clerodendro roxo cotonete Clerodendrum quadriloculare mudas 2

O clorodendro cotonete pertence à família das Lamiaceae, sendo uma das quase 150 espécies do gênero Clerodendrum.

Etimologicamente seu nome deriva do grego klero, que significa “acaso” ou “destino”, e dendron, que significa “árvore”. Também é conhecido pelos nomes flor-cotonete, chuva-de-fogo, fogos-de-artifício, chuva-de-estrelas, estrela-cadente e árvore-do-cotonete.

É bastante frequente sua presença nas matas e beiras de estrada nas regiões de origem, tendo se tornado invasora em outros países onde foi introduzida. Como sua dispersão por sementes, brotos e rebentos das raízes é intensa, acabam colonizando grandes espaços.

Não é o caso aqui no Brasil, onde encanta graças ao colorido da folhagem e à sua curiosa florada que lembra cotonetes quando as pétalas ainda não se abriram totalmente.

O clerodendro-cotonete é uma planta arbustiva, semilenhosa, de folhagem e florescimento ornamental. Pode ser perenifólia a semidecídua, dependendo das condições climáticas de onde é cultivada. É nativa das Filipinas e da Nova Guiné.

Seu caule é ramificado desde a base, ereto e capaz de atingir 6 m de altura, porém normalmente não ultrapassa os 3 m.

Suas folhas são grandes, opostas, lanceoladas, elípticas a oblongas, pubescentes, com nervuras bem marcadas e margens irregularmente denteadas.

Tem uma característica marcante das folhas que é a página superior verde-escura a azulada, e a página inferior arroxeada, o que deixa a planta atraente mesmo quando está sem flores.

Sua inflorescência aparece na primavera e desponta em terminais do tipo panícula. É densa, com numerosas flores tubulares e longas. Apresenta cinco pétalas recurvadas quando abertas, que revelam os estames.

Tem cálice vermelho e a corola varia de rósea a branca. Os frutos são drupas elipsóides de cor violácea, com quatro lóculos, o que lhe rendeu o nome botânico quadriloculare.

Embora pouco utilizada no paisagismo, pode ser usada isoladamente, como ponto focal, ou em grupos e renques. Também pode ser usada como cerca-viva, oferecendo privacidade à propriedade.

Sua folhagem escura pode servir como pano de fundo para espécies menores e de cores mais claras. É uma floração que atrai visitantes graciosos como borboletas e beija-flores.

Caso seja usada como arvoreta, é interessante para compor calçadas, mas também é indicada para plantio em vasos amplos, decorando pátios, varandas, entre outros.

Clerodendro-Cotonete

Cultivo
Rústica, não exige muita manutenção. Geralmente se resume à remoção das novas mudas que surgem a partir das raízes e podas anuais, realizadas após o término da floração. Através de podas, pode-se manter e estimular o comportamento arbustivo e o adensamento da planta.

Dependendo da região pode tornar-se uma planta incômoda em pouco tempo por conta do grande número de brotações das raízes que formam amplas colônias, ultrapassando os limites dos canteiros.
Solo: o solo para plantio de clerodendro-cotonete deve ser fértil, rico em matéria orgânica e enriquecido com farinha de osso, bem drenável;

Clima: aprecia o calor e a umidade tropicais. Durante as geadas ou o frio intenso, a planta pode perder todas as folhas e eventuais botões;

Rega: as regas devem ser realizadas com frequência durante o pegamento da planta, mantendo o solo sempre úmido mas evitando o encharcamento. Após o pleno estabelecimento da planta, se torna resistente a curtos períodos de estiagem ou chuvas intensas;

Luz: é importante que seja cultivada exposta em pleno sol ou à meia-sombra;

Poda: pode-se remover as novas mudas que surgem a partir das raízes ou conduzir como uma arvoreta, removendo brotações laterais à medida que for crescendo ou realizar podas anuais, sempre após o término da floração.

Fertilizar na primavera-verão com NPK 04-14-08, seguindo a orientação do fabricante. Multiplica-se por sementes, mas mais comumente por separação dos brotos que surgem espontaneamente em torno da planta-mãe.

Clerodendrum quadriloculare

Dicas de como plantar
Adubo para Plantio
Na aplicação direto no solo, independente da espécie, recomenda-se usar 200 gramas para cada um metro quadrado. Se for aplicar o adubo misturado na terra para um vaso ou jardineira, a dose é de 5 gramas para cada um litro de terra.

Quando a aplicação é na cova de plantio recomenda-se a dosagem conforme o tamanho da cova: 30×30x30 cm, 150 gramas; 40×40x40 cm, 300 gramas; 60×60x60 cm, 1 quilo; e cova de 80×80x80, 2,5 quilos do adubo. Espalhar sobre a terra e regar em seguida, ou misturar o produto junto da terra/solo de plantio, revolvendo-a para que o adubo se misture bem.

Manutenção
Para plantas em vasos, jardineiras e forrações a recomendação é diluir 10 gramas em 1 litro de água e regar. E para flores em canteiros no solo recomenda-se 50 gramas (1 copo plástico de café) para cada 1 metro quadrado.

Para vasos, jardineiras e forrações a frequência é semanal. E para os canteiros de flores a aplicação é a cada 15 dias.

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