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A espironema é uma planta herbácea e suculenta pertencente à família das Commelinaceae. Nativa da América Central, também é popularmente conhecida como tripogandra ou dragãozinho.

Seu caule é curto e emite ramificações que podem originar novas plantas. Apresenta folhas dispostas em roseta, de aspecto triangular, textura suculenta e cerosa, de cor verde-clara e margens destacadas, bem claras.

As folhas mais velhas adquirem tons avermelhados. Floresce o ano todo, despontando longas hastes florais com cerca de 60 cm de altura carregadas de pequenas flores roxas, atrativas para beija-flores.

A espironema é ideal para a formação de maciços, forrações e bordaduras, sendo uma planta de duplo propósito. Suas formas geométricas a tornam uma folhagem de eleição.

O florescimento delicado e vistoso é também um excelente atrativo, além de ser de extrema rusticidade e baixa manutenção, não exigindo podas ou aplicação de defensivos. Perfeita para os jardins contemporâneos, também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Ótima planta para lugares quentes, pois ela não tolera frio intenso ou geadas. Bastante resistente, ela não exige muitos cuidados. Mas atenção ao manuseá-la: sua seiva pode causar alergias.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra. Por ser uma planta rústica, gosta de solo fértil, drenável e rico em matéria orgânica. Aprecia solo ligeiramente úmido, mas sem encharcamento.

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Para fertilizar, aplique NPK na proporção 04-14-08, cerca de 1 a 2 colheres de sopa (conforme tamanho da planta), sempre ao redor do caule, nunca junto a ele, incorporando levemente e regando em seguida.

A fertilização deve ser feita de preferência pela manhã ou no final da tarde, quando o sol não está tão forte. Suspenda a adubação quando a planta estiver nos meses de dormência — nesse período, ela não tem atividade nenhuma.

Sua multiplicação é feita por divisão das touceiras e separação das pequenas mudas que se formam na haste floral após a floração.

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Vanila

Desde 1754 foram descobertas cerca de 110 espécies pertencentes ao gênero Vanilla, a imensa maioria em regiões tropicais úmidas do planeta, como a América Central e do Sul, África, sudeste da Ásia e em diversos arquipélagos dos oceanos Pacífico e Índico.

A importância da orquídea Vanilla vai muito além de seu valor estético, nada desprezível. Durante a era das especiarias, esta orquídea tinha seu preço atrelado ao do ouro, tamanho o valor não de suas flores, mas de suas vagens.

Largamente utilizadas pelos povos pré-colombianos da chamada Mesoamérica, onde hoje localiza-se o México, Honduras, Costa Rica, Belize, El Salvador e Guatemala, as vagens da orquídea eram usadas para aromatizar a bebida oriunda do cacau chamada de “tchocolatl”.

O conquistador espanhol Hernán Cortés levou à Europa tanto o futuro chocolate quanto o aromatizante que foi rebatizado de Vainilla, que deu origem ao nome científico. E se você ainda não adivinhou, este aromatizante é a tão famosa baunilha.

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A obtenção da baunilha por métodos naturais mostrou-se onerosa graças à pouca duração de suas flores; graças ao ciclo de vida curto do órgão reprodutor, a única forma de manter um nível de produção aceitável é através da polinização manual, que foi descoberta por um escravo da ilha de Reunião, região administrativa da França a leste da ilha de Madagascar, de nome Edmond Albius.

Existe um aroma sintético de baunilha que é utilizado pela indústria alimentícia, mas a produção do aroma natural é fomentada principalmente pela alta gastronomia e os maiores produtores mundiais são a Indonésia e a Ilha de Madagascar.

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A orquídea Vanilla cresce em grandes lianas (trepadeiras) e desenvolve uma relação quase que simbiótica com a árvore que a sustenta. As lianas podem atingir até 30 m lineares em algumas espécies, são reptantes e sustentam-se no tronco graças a raízes adventícias e ao desenvolvimento natural do caule.

As folhas dispõem-se alternadamente por todo o caule e tem forma linear e consistência coriácea.

As flores, tão delicadas quanto belas, são a personificação do imaginário popular quando se trata de orquídeas: sépalas e pétalas bem delineadas mas bem mais separadas do que suas irmãs (mais especificamente a Cattleya e a Vanda); o labelo destaca-se do conjunto e possui coloração branca ou amarelada, além de exalar um intenso porém fugaz perfume.

O polinizador natural da orquídea Vanilla (e de diversas outros gêneros) é a abelha Euglossini, ou abelha-das-orquídeas.

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Cultivas orquídeas Vanilla não é tarefa fácil. Ela é exigente quanto à luminosidade, preparo do substrato e condições climáticas, além da já dita fragilidade da flor.

Se mesmo assim alguém quiser desbravar o árido mundo da produção da baunilha, aqui vai uma informação interessante: de acordo com informações, a baunilha só perde para o açafrão (Crocus sativus) como especiaria mais cara.

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A ajuga é uma espécie de planta com flor pertencente à família das Lamiacea, a mesma de muitas ervas culinárias como alecrim, menta e orégano.

Com origem na Ásia e Europa, é uma planta perene e de crescimento lento. As folhas inferiores são roxas, oblongas e obtusas, com bordas suavemente dentadas.

Dessa massa colorida e rasteira surge o caule de até 20 cm, que floresce no início do verão. Tem preferência pelos climas continental, mediterrâneo, subtropical, temperado e tropical.

A ajuga é uma planta herbácea, estolonífera e reptante, muito usada em forrações e conhecida popularmente por suas propriedades medicinais, pelas quais é bastante apreciada — principalmente para estancar sangramentos.

Suas folhas são ovaladas, basais, pubescentes e com nervuras bem marcadas. A folhagem, grande atrativo desta planta, possui textura média e cores muito variadas, de acordo com a cultivar.

As mais comuns são: “purpurea” (folhas bronzeadas a violáceas), “multicolor” (com pintas coloridas) e “variegata” (verde-escura, com margens de cor creme ou branca).

As flores da ajuga, apesar de terem importância ornamental secundária, podem se muito decorativas na primavera. Geralmente são azuis ou violáceas, e surgem em inflorescências do tipo espiga.

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São muito atrativas para borboletas, abelhas e mamangavas. Ocorrem ainda variedades com flores róseas, avermelhadas e brancas. Produz pequenas sementes marrons no verão.

A ajuga é uma forração muito rústica e bonita, ideal para as áreas sombreadas e semi-sombreadas, onde geralmente o gramado e as flores não se adaptam. Ela gosta de locais frescos, ventilados e pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Sua textura e cor, aliados às suas necessidades, a tornam uma ótima planta para jardins de pedra, valorizando o paisagismo.

No Brasil, é utilizada como planta ornamental pela beleza de sua folhagem bem escura, que se alastra bastante horizontalmente formando um carpete. Cresce em quase todo tipo de solo, mas prefere locais úmidos com boa drenagem e na meia-sombra ou sombra total.

Apesar das flores roxas serem de pouca importância ornamental, podem ser muito decorativas na primavera. Porém, para a floração ser plena é preciso um período de vernalização (pelo menos 5 semanas de temperaturas baixas, em torno de 5°C).

Como no Brasil são pouquíssimos lugares capazes de fornecer essas condições, por aqui as flores aparecem esparsas e sem causar grande efeito. Ocorrem ainda variedades com flores róseas, avermelhadas e brancas.

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Cultivo
Deve ser cultivada em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o frio subtropical e não tolera o calor excessivo ou pisoteio. Sob sol pleno, fica com as folhas pequenas e muitas vezes queimadas, mas floresce com mais abundância.

Pode se tornar invasiva em algumas situações. O ideal é que seja plantada em canteiros com delimitadores subterrâneos. Multiplica-se por sementes, estacas e mais facilmente pela divisão das mudinhas que se formam nos estolões, em torno da planta-mãe.

Inflorescência
Flores roxo-azuladas crescem em espiral ao redor de uma espiga, e entre elas nascem folhas pequenas da mesma cor, o que dá à planta inteira um tom azulado. No fim do verão, as folhas mudam de cor, ficando verde-escuras e manchadas de violeta.

Certa variedade tem folhas verdes e cor-de-rosa. As raízes formam novas plantas toda primavera, de modo que é muito fácil criar um canteiro de ajuga. Ela é muito usada em forração substituindo o gramado. Toda a parte da planta é utilizada.

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A espécie popularmente conhecida como cacto dedo-de-dama, caracteriza-se por apresentar segmentos alongados, dotados de vários espinhos brancos, que apesar de pequenos, demandam cuidados no manuseio da planta, que é delicada e perde seus ramos facilmente.

Esse cacto é originário do México, tendo, contudo, se adaptado rapidamente ao clima brasileiro e sem muitos sacrifícios. Trata-se de uma plantinha utilizada comumente na decoração de ambientes.

Por ser pequeno e de crescimento lento, é quase sempre cultivado em vasos, onde se adapta muito bem, desde que receba, é claro, os cuidados necessários. Portanto, se você tem interesse de ter um cacto dedo-de-dama em casa, fique atento a essas dicas que separamos quanto aos cuidados básicos para cultivo dessa espécie.

Como cultivar
Para começar, vale lembrar que cactos são plantas, em geral, pouco exigentes que se adaptam a viver com escassez de recursos.

Todavia, não é porque sua plantinha tem potencial para se adaptar a meios extremos, que você precisa explorar o máximo dela, não é mesmo? Seja gentil e atencioso! Vai valer a pena, pois seu cacto vai crescer mais forte e resistente.

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Pois bem, para o cultivo, separe um vaso e certifique-se que o recipiente esteja furado no fundo. Depois disso, acrescente pedras ou argila expandida. Isso vai ajudar no escoamento de água, evitando que o vaso fique com umidade excessiva, o que pode contribuir para o apodrecimento das raízes.

Posteriormente, coloque por cima das pedras uma camada de manta de drenagem e só depois preencha com o substrato. Aí é só colocar a muda enterrando bem as raízes.

O substrato adequado para os cactos deve conter terra e parte de areia. Se achar necessário, coloque adubo. Um pouco de húmus de minhoca é o suficiente.

Mammillaria-elongata

Quanto à iluminação, o cacto prefere sol pleno, com incidência de raios diretos, apesar de também sobreviver bem à meia-sombra.

Por fim, regue cerca de duas vezes na semana, sempre atento para que a água não fique empossada no vaso. Dessa forma, você terá uma verdinha sempre saudável e bonita.

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