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Digitalis Purpurea

A Dedaleira é uma espécie vegetal originária do continente europeu e que pertence a família botânica chamada Plantaginaceae. No Brasil, encontramos essa planta sendo cultivada com facilidade na cidade paulista de Campos do Jordão.

Essa espécie vegetal pode ser cultivada tanto como planta com fins medicinais como também com planta de fins ornamentais. Contudo, se consumida em alta dosagem pode se tornar letal, pois é uma espécie vegetal venenosa.

Uma curiosidade sobre a Dedaleira é que ela pode servir como um medicamento (uma espécie de fortificante e tonificante) para as espécies vegetais que são cultivadas ao seu redor. Normalmente, nos locais em que encontramos Dedaleiras sendo cultivadas, as demais plantas crescem, se desenvolvem e se manter fortes e vigorosas.

A família botânica Plantaginaceae
A família Plantaginaceae ou as plantas plantagináceas como são chamadas, possuem em torno de 1855 espécies abrigadas em 97 diferentes gêneros.

Essa família botânica se caracteriza por se adaptar com facilidade a diversas localidades do planeta, no entanto são encontradas com maior facilidade nos locais de clima temperado, pois nesse tipo de clima as espécies vegetais dessa família conseguem se desenvolver melhor.

São encontradas com maior frequência em formato de arbusto e de ervas, sendo encontradas com menor frequência em forma de plantas aquáticas. As espécies vegetais dessa família possuem grande importância econômica, pois elas produzem substância capazes de ajudar no tratamento de varias doenças, como por exemplo: leishmaniose e doenças cardíacas.

Digitalis purpurea

Características
A Dedaleira é uma espécie vegetal que possui esse nome popular, pelo fato de suas flores se apresentarem em forma de dedal.

Trata-se de uma planta herbácea, perene e arbustiva. Essa espécie vegetal se caracteriza por apresentar caule ereto e liso. O caule pode apresentar estrutura lenhosa ou semi lenhosa, isto significa, que essa espécie vegetal possui lignina em sua composição para que o caule consiga ter esse tipo de estrutura (lenho).

O ciclo de vida é bienal, isto é, a planta vivem em média por 2 anos. A Dedaleira é uma espécie vegetal de médio porte que apresenta uma altura média que varia de 0,90 m a 1,20 m.

As folhas da Dedaleira são rugosas e se apresentam em forma de roseta, e possuem nervuras que são elevadas em sua parte interior, apresentando uma cor mais clara.

A inflorescência desta espécie vegetal se caracteriza por ser longa e as suas flores apresentam formato de dedal, e podem apresentar coloração branca, rosa e roxa, podendo ter pequenas pintas em sua parte interior. Essa variação de cor acontece conforme a variedade da Dedaleira cultivada.

Das folhas e das flores da planta pode ser extraída uma substância denominada digitalina, que é usada no tratamento de doenças do coração.

No entanto, o consumo exagerado dessa substância ou de medicamentos que sejam baseados nela, podem causar danos aos rins, portanto, devido a presença da digitalina é considerada nefrotóxica. A Dedaleira é uma espécie vegetal que floresce normalmente nos períodos da primavera e do verão.

Digitalis Purpurea1

Cultivo
A Dedaleira é uma espécie vegetal nativa da Europa, sendo cultivada principalmente nas regiões mais altas (locais que sejam acima do nível do mar – com altitude) e que apresentam um clima mais ameno.

A espécie vegetal pode tranquilamente ser cultivada em regiões que apresentam os climas temperado, subtropical e mediterrâneo. É uma planta que deve ser cultivada a sol pleno e nos casos de locais que apresentem temperaturas um pouco mais elevadas das localidades onde a Dedaleira é comumente cultivada em meia sombra.

O solo para cultivo deve ser fértil, e para a manutenção do solo fértil, capaz de gerar os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da planta, pode ser feita a fertilização do solo através da aplicação de adubos (orgânicos e inorgânicos).

A espécie vegetal que pode ser cultivada em vasos, jardineiras e podem compor maciços e bordaduras com muita facilidade. A Dedaleira é uma planta que precisa ser renovada a cada dois anos, por isso no período bienal, os canteiros precisam ser completamente limpos e reformados para a renovação das espécies vegetais cultivadas.

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Multiplicação
A Dedaleira é uma espécie vegetal que se multiplica de 02 (duas) formas: pela dispersão de suas sementes e pela divisão das plantas.

A multiplicação de plantas por dispersão das sementes é um dos meios mais comuns de propagação das espécies vegetais. Nesta situação, é necessário que as sementes sejam espalhadas (seja naturalmente – pelo vento, por exemplo – ou pela ação humana) pelo solo, e encontre condições favoráveis de desenvolvimento (iluminação, água, nutrientes e etc.).

Na multiplicação por divisão da planta, ou como popularmente é chamada – pega de galho, ocorre a divisão de ramos com a presença raízes (principalmente no caso das espécies vegetais que apresentam bulbos ou rizomas), e estes são plantados em novas covas, de forma que a nova planta se desenvolva.

dedaleira

A utilização da Dedaleira
A Dedaleira é uma espécie vegetal que pode ser utilizada para ornamentar os ambientes, pois é uma planta muito bonita e graciosa. A sua inflorescência se caracteriza por ser graciosa e imponente, se destacando no ambiente em que a planta é cultivada.

A Dedaleira é uma espécie vegetal que contém substâncias tóxicas que podem levar uma pessoa a sofrer de paralisias e até mesmo à morte.

flores vermelhas

mini-rosa

A rosa é uma flor de jardim, no entanto podemos ter esta bela e cheirosa flor dentro de casa, na varanda, etc. Um vaso com mini-rosas, alegra muito a casa. Mas, para ter essa flor tão popular no mundo dentro de casa, é necessário cuidados que deve ter para manter a roseira saudável e bonita.

A forma de cuidar de mini rosas é diferente, não se deve cuidar da mesma maneira que se cuida das rosas do jardim, então aí vai uma pequena explicação, de forma simples,  como cuidar de mini rosas.

Cuidados da mini-rosa em vasos
Os cuidados gerais a ter com as mini rosas são, as regas que devem ser controladas, isto é deve manter a terra sempre úmida mas não encharcar com água.

Quando o tempo estiver mais quente a rega deve ser diária para o solo não secar completamente, nas estações do ano mais frescas deve regar apenas 2 vezes por semana.

Regue a planta logo de manhã cedinho para evitar as horas de maior calor, convém que as mini-rosas já estejam úmidas nessa fase do dia.

Outro cuidado muito importante é o local onde coloca as mini rosas, as rosas precisam muito de sol para poderem florescer, portanto deve colocar o vaso perto de uma janela, ou em outro local onde receba muita luz diária.

rosinhas

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Substrato e adubação da mini rosa
Fertilize as rosas regulamente com fertilizantes contendo, nitrogênio, fósforo e cálcio sendo as proporções (5, 9 e 6). Procure usar fertilizante em épocas que as folhas começarem a crescer e sempre após as florações que derem muitas rosas, no entanto, isso vai dar mais força as mini rosas.

Local em que a mini rosa deve permanecer e rega ideal
As rosas mini precisam de espaço onde outras plantas não as sufoquem, esse tipo de planta possui uma grande variedade em cores e tipos, havendo 4 principais variações, que são:
* Minifloras – a planta em si e as suas flores são um pouco maiores do que nas outras variedades, chegando entre 0,5 a 1,2 m;

* Microminis – esta é a menor variedade com tamanhos de 20 a 38 cm de altura, suas flores são tão pequenas que só alcançam 0,5 a 2,6 cm;

* Rasteiras – que possuem galhos que crescem para o alto e depois caem em cascatas, perfeitos para vasos aéreos;

* Trepadeiras – que são as rasteiras que podem ser utilizadas para cobrir suportes como treliças.

mini rosas

Como mudar a mini-rosa de vaso
O vaso onde foi comprado as mini-rosas nunca é aquele que pretendemos que elas fiquem, para umas mini rosas bonitas, tem que ter um vaso à altura. No entanto não deve assim que chega a casa com as mini rosas novinhas, mudá-las logo de vaso.

Tenha calma espere uns 10 dias para elas se habituarem ao novo espaço e depois coloque-as no vaso que escolhido.

Antes de plantá-las precisamos cuidar do solo, para que as mini-rosas se mantenham bonitas. O solo deve ser muito rico, argiloso e que tenha uma boa drenagem da água. O vaso deve ter furinhos no fundo para permitir que a água escoe e deve também conter uma camada de argila expandida no fundo para facilitar essa drenagem.

Antes de transplantar a rosa deve-se molhá-la bem, encher o vaso com 1/3 de terra e fazer uma covinha. Retire cuidadosamente a rosa do vaso onde está, tendo atenção para não danificar as raízes, coloque a planta na cova anteriormente feita e preencha com um pouco de terra os espaços até que ela fique firme.

Regue mais uma vez a mini-rosa e continue regando todos os dias até a mini-rosa pegar.

mini-rosas-em-vaso

Manutenção
Não se descuide da mini-rosa. Pelo menos uma vez por semana deve focar-se nelas durante um tempinho, cortar as folhas secas e contemplá-las com carinho de modo a observar se está tudo certo com elas.

Três vezes por ano fertilize a mini-rosa. A adubação ideal para que ela se desenvolva e floresça é a orgânica. As mini rosas são tão pequenas que não é necessário podá-las, a menos que o queira fazer para dar forma à roseira.

Caso decida podá-las escolha os meses de julho ou agosto, e nunca pode as mini rosas antes estarem plantadas.

Pronto, agora você pode ter muitas outras flores que normalmente se encontram em jardins, dentro da sua casa em vasos bonitinhos, precisa apenas de ter alguns cuidados e muita dedicação.

barcos

Worsleya-rayneri1

Embora não seja uma orquídea, é sem dúvida uma bela e rara espécie. Apesar de ser ainda muito desconhecida, vale saber da sua existência. Se não preservamos as poucas que sobraram na natureza, em questão de tempo, só serão vistas em cultivo.

E mesmo em cultivo são raras, mantê-las em coleção costuma fracassar com o apodrecimento dos bulbos ou com a desidratação devido a calor.

Durante muito tempo foi comentada como uma raridade e de lendária beleza, depois recebeu a status de espécie à beira da extinção. Atualmente tornou-se mais conhecida e documentada visualmente, principalmente pela ação da internet e dos grupos sociais visando a sua preservação, utilizam a notória beleza da espécie para sensibilizar e captar simpatias.

Essa famosa e desejada espécie de Amaryllidaceae fluminense sempre foi rara, nunca houve fartura de fornecimento, ainda hoje há grande demanda por exemplares entre os colecionadores de plantas bulbosas.

Crescia originalmente nos campos rupestres e encostas rochosas nas altitude de apenas 12 montanhas graníticas da Região de Araras , próxima a Petrópolis-RJ, nos dias de hoje é abundante em apenas uma. Em porte, é a maior espécie dessa família, uma das mais belas e com uma vegetação de características altamente singulares.

Encontra-se fortemente ameaçada de extinção, seja pela intensiva coleta predatória, como também pelos sucessivos incêndios provocados pela mão do homem, estes arrasam com a vegetação nativa das altitudes dessa região.

Está conservada em algumas poucas áreas de preservação, já a décadas encontra-se na lista oficial de plantas brasileiras ameaçadas de extinção.

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É tradicionalmente designada de Flor-da-Imperatriz, também é chamada de Íris ou Amarílis-Azul ou ainda de Rabo-de-Galo, este é o nome mais usado ultimamente e deriva do peculiar formato das folhas. Essa é a única espécie desse gênero.

No seu habitat natural, apresenta populações mais significativas a partir dos 1.000 m de altitude, divide espaço com uma flora também endêmica, interessante e variada.

É também especialmente encontrada, próxima à quedas d’água, onde repete-se o quadro de muita umidade e movimento de ar.

O clima é o típico dessas altitudes nas gigantescas pedras graníticas do RJ , há muita insolação, movimentação constante de ar e neblina noturna diária intermitente, e constante durante o passar dos dias chuvosos ou nublados. Podendo sofrer repentinas quedas de temperatura e até mesmo secas ocasionais, mas o calor nessas altitudes é inexistente.

O solo onde se desenvolve, é composto por uma mistura dos minerais resultantes do intemperismo da rocha matriz e acúmulo de material orgânico do próprio local.

A Worsleya só sobrevive em brita com uma concentração mínima de matéria orgânica, ela detesta ter raízes abafadas, precisa de intenso atiramento. Deduz-se que a obtenção de nutrientes é através da água que escorre, carreando material orgânico decomposto e sais minerais das rochas graníticas.

Portanto uma adubação química, semelhante a classicamente fornecida às orquídeas, seria bastante recomendada.

Como o habitat está sujeito às fortes alternâncias metereológicas, onde extremos de variáveis ambientais ocorrem sem raridade, o ciclo de vida e morte dessa flora saxícola é acelerado, e acumula-se então alguma matéria vegetal em decomposição no ambiente.

Resumindo o quadro ambiental: vive na turfa rasa misturada a detritos variados, em cima de rocha granítica, sujeita a todas as intempéries, menos a altas temperaturas (sendo já crítico o patamar de 28°C no verão ), o frio congelante prolongado também a danifica.

A planta é bulbosa, acumula nutrientes, energia e água; como tal, é de fácil transferência por propagação vegetativa, mas apenas em locais de clima compatível. Não há muito mistério para a sua propagação, esta pode ser por dividida por touceiras, estacas (mudas) de bulbos ou por sementeira. Floresce no verão. Sua altura varia de 70 cm a 1,5 m de altura.

É muito apreciada em países, ou locais, de clima temperado, tal qual as orquídeas do gênero Sophronitis. Isso se deve ao fato do verão por lá ser ameno, o inverno rigoroso é amenizado pela calefação das estufas ou do interior das casas. O calor excessivo ou a insolação sem circulação forte de ar úmido e fresco, desidrata-as em pouco tempo.

Eithea blumenavia

No Estado do Paraná temos, em ambientação similar nas alturas da Serra do Mar, uma parente próxima da Flor da Imperatiz, é a Eithea blumenavia (foto acima), uma espécie igualmente pouco comum, porém bem menor em porte e menos vistosa.

O gênero é também mono-específico e a espécie é ainda mais desconhecida que a anteriormente aqui comentada.