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O beijo-pintado é uma flor que provavelmente você já viu, mas não sabia o seu nome, ela é uma flor bem delicada de aparência, além disso, uma das suas vantagens é que ela pode ser de muitas cores diferentes, isso ajuda a aumentar a sua popularidade, sendo que por esse movito ela muitas vezes é usada para embelezar os jardins por aí.

Essa flor é nativa do continente africano e foi trazida para o Brasil, essa importação para terras brasileiras pode ter acontecido na época da escravidão, quando a chegada de navios negreiros de escravos, infelizmente eram comuns em nossos portos.

O gênero dessa flor é Impatiens, que é o mesmo gênero de outras flores que também recebem o nome de beijo, em seus nomes populares, são elas a beijo turco e a beijo de frade, nomes bem curiosos, não é mesmo? Mas bem comuns, pode acreditar.

Características da flor Beijo-pintado
É importante mencionar quais são as características físicas dessa planta, que assim como já foi citado anteriormente, tem um aspecto físico bem delicado.

As suas folhas seguem a linha delicada e tem como características serem bem macias, já o seu caule é bem espesso, rígido e suculento, outra informação sobre os seus caules é que a coloração deles é um vermelho em tonalidade mais escura, tal como os seus galhos pequenos laterais e os seus ramos.

Vale ressaltar, no entanto, que algumas variedades da flor beijo pintado pode ter o seu caule e até mesmo as suas folhas em tonalidades diferentes, que podem ser um verde amarelado, ou até mesmo um verde escuro, isso vai depender do tipo de flor e da subespécie que você escolher.

Quando a subespécie escolhida for a do tipo que tem folhas amarelas, normalmente há uma linhazinha, na cor verde mais escuro nas beiradas das suas folhas e elas podem crescer em uma organização de três folhas juntas.

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Normalmente as cores das diferentes variedades da flor beijo de pintado, no que diz respeito às suas flores, elas podem variar em diferentes cores, mas todas elas são cores consideradas vibrantes, entre essas cores estão o rosa mais claro e o rosa mais escuro, o violeta, o vermelho e o branco, é importante dizer que ainda existem flores beijo pintadas de outras tonalidades, porém elas são consideradas mais raras e bem incomuns, tal como os tons pasteis em geral.

Normalmente quando essa planta começa a dar flor, ela produz um grande número de flores, fazendo com que fique bem florida e cheia, ótima para enfeitar o seu jardim, se por acaso você quiser trazer mais cor a ele. Outra característica também é que as suas muitas flores surgem em um formato mais circular, que se assemelha ao formato de um buquê tradicional.

A flor beijo pintada não tem uma época mais provável de dar flores, ao contrário de muitas outras espécies, ela dá flores durante o ano todo, sem data ou estação definida, basta que esteja submetida a cuidados adequados a sua espécie.

Outro ponto importante a ser destacado é de que as plantas que são híbridas têm uma maior resistência do que as que não são, portanto, podemos dizer que as plantas híbridas tendem a durar mais e viver saudáveis por muito mais tempo, ainda que sofram intempéries durante a sua vida, elas podem resistir em casos de situações e condições mais extremas.

Beijo-pintado

Essa planta atinge normalmente uma altura que pode variar desde os 30 centímetros de altura, a até os 50 cm de altura, ela normalmente não tem problema quanto a viver plantada diretamente no solo ou viver plantada dentro de vasos, cabe a você escolher de acordo com o seu espaço.

Em geral os cuidados com a flor beijo-pintado não requerem muita atenção, ou nada muito complicado, elas são bem resistentes em geral, principalmente as híbridas, ela não precisa de muita manutenção, como algumas outras espécies precisam.

Os climas preferidos da flor beijo-pintado são os climas mais quentes, que podem ser o clima tropical, o clima equatorial e até mesmo o clima subtropical, mas o que ela não gosta muito é de ficar em locais em que fique completamente sujeita aos ventos.

Ela tem uma grande facilidade em se adaptar em diferentes ambientes e com diferentes médias de temperaturas (desde que não sejam muito frias), mas elas podem não resistir a um lugar com ventos, vale ressaltar também que ela não gosta de grande incidência de sol direto e deve ser regada com frequência.

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STANHOPEA (TIGRINA X INSIGNIS)

Todos nós já sabemos das belezas que são as flores das orquídeas. São tantas variedades de cores, formatos e aromas, que às vezes fica difícil identificar aos olhos comuns que tipo de planta é essa. O texto hoje é sobre as orquídeas Stanhopea.

Stanhopea é um gênero de orquídeas epífitas, ou seja, se desenvolvem e crescem sobre outros vegetais, as espécies possuem crescimento simpodial (crescem para os lados). Até o momento esse gênero possui 66 espécies descritas.

A maioria dessas espécies possuem flores em formato de espiral, além de apresentarem um perfume que muito agrada a quem o sente, o único problema é que essas flores duram apenas alguns dias.

As orquídeas Stanhopea podem ser encontradas em ambiente natural que possuem até 4.000 metros de altitude em relação ao nível do mar.

Ainda sabemos pouco sobre a origem das orquídeas mas, acredita-se que elas tenham se originado na Austrália há aproximadamente 112 milhões de anos.

Orquídea Stanhopea Lietzeii (branca)

Sim, é bastante tempo! Em seguida elas se espalharam pela Antártica e mais tarde para o restante do mundo, onde atualmente está presente em todos os continentes.

Pesquisadores descobriram que a grande quantidade de espécies de orquídeas que podem ser encontradas em ilhas vulcânicas, depende em grande parte da área e da altitude em que se encontram. Por elas estarem presentes em todo o planeta, isso comprova que possuem ampla variedade de adaptações para os mais diferentes habitats.

Cultivo das Orquídeas Stanhopea
A melhor maneira para se realizar um bom cultivo de uma orquídea Stanhopea é, abrigá-las em vasos vazados ou cestas suspensas, devido ao crescimento das suas hastes florais que normalmente crescem para baixo.

Assim os buracos do recipiente onde a planta estiver serão essenciais para o seu desenvolvimento. Os recipientes para cultivo podem ser comprados diretamente em alguma loja especializada em plantas ornamentais, ou feitas através de artesanato com madeira e metal dobrável para se fazer um tipo de rede de sustentação.

STANHOPEA graveolens

Aqui vai algumas dicas sobre as principais variáveis à se preocupar:
* Luz:
As orquídeas estão mais bem adaptadas a uma forte incidência luminosa, geralmente uma potência de 3000fc é o suficiente para o seu melhor crescimento.

A maior recomendação é que elas nunca sejam expostas diretamente a luz solar, isso pode causar sérios danos a planta e prejudicar o seu desenvolvimento.

* Umidade: Como padrão estabelecido para a maior parte das espécies do gênero, é necessário manter umidade em torno de 70-90%.

Em alguns casos, é necessário deixar a orquídea em descanso seco durante o inverno, se essa for a ocasião, você deve regar apenas o necessário para que as pequenos brotos não murchem, isso deve ser feito até que eles retomem o crescimento e volte a normalidade. Passado essa fase, a rega pode retomar normalmente ao seu padrão.

* Temperatura: Esse fator é muito importante quando tratamos de orquídeas. As Stanhopea geralmente se adaptam melhor a uma temperatura média entre 21-25 °C durante os períodos da manhã e tarde, situação um pouco diferente durante a noite, onde a melhor temperatura está entre 10-15°C.

Sabemos que é difícil fazer todo esse controle de temperatura funcionar perfeitamente, mas basicamente o que os especialistas afirmam é que se você tem uma temperatura ambiente agradável para você, provavelmente estará agradável para as Stanhopea também.

* Rega: Como vimos no tópico acima sobre umidade, deu pra perceber que elas gostam realmente de água. Elas se desenvolvem melhor em condições mais úmidas, nesse caso é necessário ficar atento quando a terra estiver seca ou começando a ficar seca.

Uma dica que auxilia bastante na retenção de água pelo solo, é usar substratos como musgo, lã de rocha ou fibra de osmunda (gênero de samambaias principalmente de região temperada da família Osmundaceae).

Naturalmente irá haver um grande fluxo de ar em contato com a planta e o substrato, provenientes das aberturas do recipiente em que estiver, sendo assim, tome muito cuidado com a rega, pois você ainda pode acabar sufocando-as acidentalmente com excesso de água.

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Algumas curiosidades sobre as Orquídeas
Apesar da maior parte das pessoas não conhecerem todas as orquídeas e muito menos ter se deparado com uma grande quantidade delas, provavelmente devido a não comercialização das mesmas, a ciência já descreveu milhares de espécies desse grupo de plantas.

Cerca de 70% das orquídeas, aproximadamente 18.850 espécies, são epífitas e representam aproximadamente 70% de todas as espécies de plantas epífitas do mundo.

As flores das orquídeas podem ter uma vida notavelmente longa, chegando até a alguns meses de vida, porém, algumas duram apenas um dia. Atualmente já se sabe que quando as flores são polinizadas de forma incorreta, ou seja, pelo pólen de outra planta que não seja da mesma espécie de orquídea, essas flores tendem a viver mais do que as polinizadas corretamente.

Isso está diretamente relacionado a variação genética que é adicionada ao genoma natural da determinada espécie.

Na natureza, estima-se que talvez 60% das orquídeas sejam polinizadas por abelhas. Elas são o principal animal que realiza a polinização das orquídeas Stanhopea, e além disso muitos insetos fazem uso do aroma da flor que fica impregnado em seu corpo, como uma das táticas de atração de fêmeas para cópula.

Isso nos faz pensar bastante na posição ecológica em que as abelhas ocupam, e a necessidade de preservá-las para continuarmos desfrutando das belezas da natureza.

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As sementes das orquídeas são extremamente pequenas, impossível de se ver uma semente ao olho nu, o que podemos ver é apenas uma nuvem de “poeira de sementes” se chacoalharmos a planta.

O tamanho de uma semente de orquídea é algo em torno de 150 micrômetros, isso é o equivalente a 0,00015 m. Frequentemente as orquídeas produzem uma grande quantidade, até 4 milhões de sementes por fruto, ou 74 milhões de sementes por cada planta. Esses fatores tornam as orquídeas um grupo bem diferenciado das suas plantas parentes.

Existem milhares e milhares de espécies de orquídeas, e isso se deve ao seu longo histórico de vida em nosso planeta. Algo que começou a milhões de anos atrás em algum lugar da Terra e continua até hoje.

Acontece que quanto maior o tempo que elas sobrevivem, maiores são as adaptações aos diferentes habitats. Sem dúvidas são plantas que sempre irão despertar interesse pela sua beleza e aroma, em qualquer parte do globo.

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Mudas de suculentas criadas num ambiente que atenda as suas necessidades básicas tendem a criar raízes num tempo entre seis e oito meses. É interessante ainda mencionar que boa parte das suculentas tem facilidade de propagação, o processo acontece a partir de folhas que se desprendem da planta mãe.

Alguns exemplos de plantas suculentas que realizam essa propagação facilitada são: andromischus, crassulas echeveria, sanseveria e grande parte de kalanchoes.

Qual é a época de propagação sugerida?
O período mais interessante para realizar a propagação de mudas de suculentas é aquele entre o fim da primavera e o começo do verão. As plantas que são cultivadas nesse período produzem raízes rapidamente.

Esse é o período ativo de crescimento, a temperatura indicada para que o processo de enraização aconteça é de cerca de 21°C. Uma dica importante é ser muito cuidadoso para o manuseio de folhas e caules de suculentas no período de propagação, pois se danificam com grande facilidade.

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Qual meio de enraizamento escolher?
As mudas de suculentas podem utilizar diversos meios de enraizamento, eles geralmente incluem uma mistura de metade-metade (sendo metade areia e metade substrato vegetal).

Também é possível promover o enraizamento das suculentas usando um substrato de boa qualidade e com textura arenosa, de areia fina, areia pura ou vermiculita.

As yuccas, por exemplo, tem facilidade para se enraizar em água misturada com carvão. Há estudos que indicam ainda o uso de pedra-pomes (um tipo de rocha vulcânica aerada) como uma possibilidade para o enraizamento.

Aprenda o método de muda
A retirada das mudas deve ser feita com uma faca afiada ou usando uma ferramenta afiada de corte. Independente da escolha é essencial fazer a esterilização do objeto com álcool metílico para evitar infecções na planta.

O corte deve ser feito abaixo de uma junta do caule em que a folha esteja conectada. A muda deverá secar por alguns dias.

A recuperação dos tecidos danificados é essencial para evitar uma chance de infecção fúngica. Para acelerar a produção de raízes mergulhe a sua muda num hormônio de enraizamento.

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A muda deve ser plantada imediatamente num vaso devidamente preparado. O vaso deverá ser colocado inteiro numa sacola plástica previamente selada e deixado num ponto aquecido, mas longe da exposição solar direta.

A cada dois ou três dias abra a sacola e regue com água suficiente para manter as raízes levemente umedecidas. A sacola plástica deverá ser removida quando a muda começar a crescer.

Realizando o processo de plantio da muda corretamente e cuidando da sua suculenta não demorará para ela começar a crescer.

Dicas para cuidar de suculentas
Para que as suculentas cresçam rapidamente e com saúde é fundamental seguir algumas dicas de cuidados. Abaixo você encontra uma lista com as principais recomendações para que as suas plantas se mantenham belas e vigorosas.

* Saiba escolher o vaso certo
Você deve evitar plantar as suas suculentas diretamente em cachepots ou em bases que não tenham furo no fundo.

O escoamento da água é essencial para manter a sua suculenta saudável por muitos anos, então opte por vasos com furos no fundo para que a água possa ser escoada a cada rega. Lembre-se de que água em excesso pode matar a sua suculenta.

Se você deseja usar um cachepots pode adotar a seguinte estratégia, encaixe nele um vaso furado no fundo. Quando regar a sua planta retire o vaso furado de dentro do cachepot para eliminar o excesso de água. Somente após fazer isso você deverá encaixar o vaso no cachepot de novo.

* Regas de suculentas
Em linhas gerais as suculentas necessitam de poucas regas, uma forma de acertar na quantidade de água é seguir um cronograma simples, no verão você deverá regar uma vez por semana e no inverno de uma a duas vezes por mês.

Para ter certeza de que a planta realmente necessita da rega é indicado conferir se a terra do substrato está seca. Se a terra estiver úmida não regue a suculenta.

Uma forma simples de fazer a conferência é afundar o seu dedo ou um palito no substrato para verificar se está úmido. Não jogue água nas folhas da suculenta, pois isso pode levá-las a apodrecer. Tenha em mente que excesso de água leva esse tipo de planta a morte.

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* Luminosidade
As suculentas são plantas que preferem o sol da manhã e em grande parte dos casos precisam de iluminação direta. No caso de quem mora em apartamento ou outro local com pouca incidência de luz é recomendado deixar as plantas em janelas, sacadas ou outros locais em que receba o máximo de luminosidade possível.

A luz é fundamental para as suculentas de forma que elas não se adaptam bem a locais internos distantes do sol como estantes, prateleiras internas ou banheiros.

* Adubação
Plantas suculentas demandam a adição de nutrientes regularmente, a cada três meses é o ideal. Há adubos específicos para suculentas disponíveis nas lojas especializadas. Uma opção caseira de adubo é usar casca de ovo triturada no liquidificador, o cálcio ajuda a deixar as folhas e caules mais resistentes.

* Substratos
Resumidamente o substrato é a terra em que a sua suculenta será plantada. Essas plantas se adaptam melhor ao serem plantadas em terra adubada previamente misturada com areia de construção lavada. É importante que a terra seja leve sem conter torrões para tornar mais fácil a sua drenagem.

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A clívia é uma das plantas indicadas para quem está começando na jardinagem, pois apresenta facilidade de florescimento e não demanda muitos cuidados. Além disso, quando essa planta tem qualquer problema produz alertas visíveis que ajudam a identificar a necessidade de socorro.

Exatamente pela facilidade de manutenção a clíva, que é nativa da África do Sul, está presente em praças e parques públicos. O gênero Clívia conta com apenas quatro espécies.

O auge do florescimento de espécies de clívia é no verão, as flores começam a se abrir no fim da primavera dando origem a lindos buquês de coloração alaranjada. Quando em grupos criam um lindo efeito dando origem a canteiros quando a meia sombra. Continue lendo para saber como cuidar de uma planta clívia e como fazer o seu plantio.

Conhecendo a planta Clívia
Trata-se de uma espécie herbácea, rizomatosa e perene que pode alcançar até 0,60 metros de altura. As flores dessas plantas podem chegar a até 0,80 m de altura. Dificilmente os rizomas se tornam aéreos, algo mais comum em plantas velhas, geralmente são bem compactos.

Suas folhas são estreitas tendo entre 5 e 7 cm de largura e podendo chegar a até 1,0 m de comprimento.

Quanto à cor, as folhas têm tonalidade verde-escura sendo lisas e coriáceas. Possui flores vistosas de cor alaranjada intensa, apresentam gargantas amarelas. As flores estão dispostas em inflorescência do tipo umbela e quando há um número considerável de flores dá origem à forma de uma cabeça.

Depois da floração a clívia dá origem a frutos do tipo baga carnosa com aproximadamente 20 sementes que são em geral viáveis. Essa planta gosta de climas mais amenos como das regiões Sul e Sudeste.

Clívia

Como cuidar da planta Clívia
Como mencionamos plantas do gênero clívia tendem a ser muito fáceis de cuidar, pois não demandam muitos cuidados diários. Além disso, quando essas plantas estão com algum problema costumam emitir sinais de alerta bem visíveis.

O ideal é cultivar essas plantas em clima ameno e com solo úmido. Fique atento apenas para não deixar água parada no ‘olho’ da planta.

Você saberá que está regando excessivamente uma planta clívia se ela passar a apresentar manchas amareladas em suas folhas. Aos poucos esse acúmulo excessivo de água pode fazer com que as raízes apodreçam.

Se o problema for sombra em excesso você perceberá que as folhas estão se partindo verticalmente. A haste ficará longa e terá poucas flores.

Quando as plantas clívia não florescem na primavera significa que receberam muita água durante o inverno. Para ajudá-las a florescer é interessante deixá-las mais secas nos meses de temperaturas mais baixas.

A irrigação padrão (duas a três vezes na semana) deve ser retomada quando a planta apresenta haste de 15 cm. Um cuidado que garantirá que a clívia apresente floração perfeita por muitos anos.

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Como plantar Clívia
As plantas do gênero clívia podem ser cultivadas em recipientes ou canteiros que devem estar sempre a meia sombra. A seguir vamos explicar como fazer o plantio em canteiros e em vasos.

* Como plantar em Canteiros
Quem deseja cultivar as suas plantas clívia em canteiros deve iniciar o processo revolvendo bem a terra. Em seguida adicione em torno de 3 kg/m2 de adubo de animal de curral (deverá estar bem curtido) junto com composto orgânico de folhas. Atenção que deverá estar bem misturado.

As mudas deverão ser plantadas com espaçamento de 50 cm entre si. Regue abundantemente e mantenha as regas regulares para manter o solo do canteiro com alguma umidade.

* Como plantar em Vasos
O plantio em vasos deve ser feito após a aplicação de impermeabilizador asfáltico, aguarde que seque bem. O furo de drenagem deverá estar bem protegido com cascalho, brita, areia úmida e cacos de vasos. Se desejar poderá fazer a substituição da geomanta.

Num recipiente mistura 1 parte de esterco de animal curtido com 4 partes de composto orgânico e 1 parte de areia. Uma parte deverá ser colocada no fundo, adicione então o torrão da planta e faça o preenchimento das laterais com a mistura.

Regue abundantemente. Aos poucos a sua planta começará a dar sinais de florescimento e irá enfeitar a sua casa ou jardim.

* Como adubar Clívia
O ideal é fazer adubação de reposição com adubo granulado tipo NPK com fórmula de 4-14-8 no começo da primavera e depois de florescer. Adicione uma colher de sopa previamente diluída num litro de água. A proporção de nutrientes do adubo é essencial para dar à planta aquilo de que ela precisa.

Faça isso um dia antes de regar o canteiro ou o vaso. Isso dará origem a um bulbo de umidade no entorno das raízes. No dia seguinte você deverá regar com água e nutrientes dissolvidos. Isso possibilita que os nutrientes alcancem as raízes com mais facilidade.

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Como obter mudas de Clívia
Como as raízes da clívia são superficiais se adapta bem a vasos, no entanto, é importante dizer que não se dá bem com transplantes. A adição de nutrientes ao solo deve ser feito preferencialmente com adubo diluído em água de forma que possa ser incorporado durante as regas.

Assim que acabar a floração você deverá remover as mudas dividindo então a touceira, esse é um método de propagação mais eficiente e prático do que esperar que as sementes germinem sozinhas. Com os cuidados certos você poderá ter lindas flores de tonalidade laranja para enfeitar a sua casa e os seus canteiros.

Clívia no paisagismo
Essas plantas são perfeitas para canteiros extensos e estreitos em especial aqueles que ficam sob janelas de casas e empresas em que o arbusto ultrapassa o nível das janelas reduzindo assim a luminosidade na parte de dentro.

Recomenda-se para locais que estejam a meia sombra ou então com orientação para leste, pois assim o sol da manhã não se mostra tão intenso. Lembre-se que a meia sombra é uma condição relevante para as plantas clívia.

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