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carvão

As orquídeas estão entre as plantas mais queridas das pessoas, principalmente dos brasileiros, no entanto, não dá para falar sobre as orquídeas e tratá-las como se elas fossem homogêneas, pois elas possuem uma grande variedade de espécies, de cores, de tamanhos, de preferências, etc.

Há algumas orquídeas que gostam mais de viver sobre os substratos, como carvão, como a madeira cortada, ou madeira do tronco de árvores, assim como também há algumas espécies que podem ser plantadas no solo, na terra mesmo.

Por esse motivo é muito importante na hora de adquirir a sua flor, ou a sua muda de flor, que você pergunte ao vendedor de qual tipo ela é, do que ela gosta, qual o nome específico da sua espécie, para que assim você possa cuidar dela melhor e ela possa ser mais saudável dando muitas lindas flores.

Para cuidar das suas flores em casa, é indicado que você pesquise um pouco sobre elas, em geral, as orquídeas não gostam de muito sol direto e nem de muita água, por esse motivo uma coisa muito importante é que elas estejam plantadas em lugares onde a água possa escoar, como em vasos perfurados ou substratos espaçados.

Orquidea-no-Carvao

Substrato de Carvão
Substrato é onde se coloca ou planta uma orquídea, é o material em cima do qual ela irá crescer, é o material que fornecerá para elas nutrientes, apoio e sustentação.

Muitas pessoas optam por plantar suas orquídeas sobre o carvão ou adicionar carvão ao local onde elas estão, isso porque o carvão é rico, por exemplo, em potássio o que faz com que ele possa trazer mais vitalidade à planta e inclusive salvá-la em casos que ela está quase a morrer.

Há opções de cortar o carvão em pedaços bem pequenos, como quadradinhos de 1 ou 2 cm, por 1 ou 2 cm e colocar no local onde elas estão, no vaso ou em volta dela na terra, ou ainda há a opção de colocá-las em substratos de pedaços grandes de carvão, seja qual for a sua opção, tenha a certeza que isso pode ajudar muito a sua planta.

O mais indicado é que o carvão seja novo, para que as impurezas de um carvão reutilizado não contaminem a planta ou interfiram negativamente no crescimento dela.

carvão

No entanto, é importante citar que não são todos os tipos de orquídeas que gostam realmente do carvão, você pode fazer testes observando como ela se sai com a introdução desse mineral, se ela começar a mostrar respostas positivas e maior vitalidade, continue com o tratamento, se ela aparentar ficar meio caidinha, secar ou qualquer outro sintoma negativo, interrompa o seu tratamento.

Como saber se posso usar ou não, você pode pesquisar sobre a espécie de orquídea que tem em casa, existem muitos sites especializados nessa planta, afinal ela é muito popular, mas se ainda assim você não encontrar tantas informações, faça o teste você mesmo e aos poucos, observe a sua planta todos os dias para avaliar as suas respostas ao tratamento.

Lembre-se também que a maneira mais verdadeira de saber é testando, pois existem muitos fatores que podem afetar a saúde da sua planta, tal como o meio onde ela está inserida, o clima do local e condições meteorológicas, como a umidade e as temperaturas médias, além disso, há o tipo de solo ou substrato, entre muitos outros fatores.

Por fim, é a combinação de todos eles que irá definir o que fazer e como cuidar da sua orquídea, e também como ela irá reagir à suas ações de tratamento.

janela-brisa

columéia

A Columnea hirta rouba a cena e ganha status de protagonista no final da primavera e durante todo o verão, com seus longos ramos repletos de flores vermelho-alaranjadas cobertas por uma pelugem muito delicada.

Parente da conhecida Columeia-gloriosa (Columnea gloriosa) e de tantas outras columéias, a herbácea é generosa com quem não tem o sol sempre à disposição: precisa e apenas duas horas diárias de luz e floresce mais que suas irmãs – enquanto a maior parte das columéias concentra as flores apenas nas pontas dos ramos, a Columnea hirta tratou de de espalhá-las por toda a ramagem semi pendente. Oferece ainda como bônus a visita constante dos beija-flores.

Nativa da Costa Rica, a espécie é típica de clima quente e úmido e vai bem em quase todo o Brasil – a exceção é a região Sul, onde as temperaturas são mais baixas. Porém, com alguns cuidados, – o plantio em local protegido do frio e de geadas, como as varandas e jardins de inverno – é possível cultivá-la até mesmo nessas áreas.

columéia hirta

Versátil como ela só, pode ser plantada em vasos e jardineiras suspensas; em jardins verticais, combinada com samambaias; e usada para forrar vasos mais altos.

Para ter belas flores
O recomendado é acomodar a columéia em vasos para pendentes preenchidos com uma mistura de terra vegetal, 10% de húmus de minhoca e 2% de torta de mamona.

As regas podem ser feitas três vezes por semana no verão e duas vezes no inverno, pois a planta não é fã de solos encharcados.

Já a adubação, sempre nos meses de agosto, novembro e fevereiro, limita-se à aplicação de NPK 4-14-8. Use uma colher de café nos vasos de até 10 litros e triplique a dose nos maiores.

colummea

Para controlar o crescimento da columéia e estimular novas brotações, é importante podar os ramos logo após o fim da florada – no máximo até o mês de fevereiro.

Essa pode ser leve, apenas com o corte dos ponteiros, ou mais radical se o objetivo for revigorar a planta e intensificar a florada na primavera seguinte. Nesse caso, reduz o comprimento dos ramos a apenas 15 cm.

No que se refere às pragas, o ataque mais comum é o de cochonilhas, combatidas com aplicações de óleo mineral ou vegetal agrícola nas folhas da planta. Quem preferir um tratamento mais caseiro pode recorrer a uma solução de sabão neutro.

Outra dica é, na hora da rega, molhar também as folhas da planta, principalmente nos dias mais secos, já que muitas vezes as cochonilhas se escondem na parte inferior das lâminas.

colummea hirta

Características
* Família: Gesneriáceas.
* Origem: Costa Rica.
* Características: herbácea, perene de hábito epífito. Tem ramos espessos, de consistência suculenta, retorcidos e semipendentes, que podem atingir até 1 m de comprimento.
* Folhas: são verde-claras ou variegadas, estreitas, longas – com até 4 cm de comprimento – e cobertas por pelugem. Nascem aos pares, diametralmente opostas e com mais intensidade na parte terminal dos ramos.
* Flores: despontam isoladas ao longo dos ramos no final da primavera e durante o verão. São tubulares, com até 7 cm de comprimento, e têm o lobo superior elevado e os lobos laterais longos e estreitos. De tonalidade vermelho-alaranjadas e interior amarelo, são cobertas por pelugem e atraem beija-flores.
* Luz: meia-sombra ou sombra.
* Solo: poroso, rico em matéria orgânica, solto e bem drenado.
* Clima: tropical quente e úmido.
* Regas: três vezes por semana no verão e duas no inverno.
* Plantio: preencha um vaso de 5 litros com terra vegetal acrescida de 10% de húmus de minhoca e 2% de torta de mamona. Acomode as mudas e cubra o torrão com substrato.
* Adubação: em agosto, novembro e fevereiro, com NPK 4-14-8. Use uma colher de café nos vasos de até 10 litros e três nos de 15 ou 20 litros.
* Podas: após a florada – e no máximo até o mês de fevereiro –, corte os ponteiros para controlar o tamanho da planta e estimular novas brotações. Quem preferir também pode fazer uma poda mais radical e deixar os ramos com apenas 15 cm de comprimento.
* Propagação: por sementes, estaquia ou divisão de touceira.
* Pode ser plantada em vasos, jardineiras suspensas e é sucesso em jardins verticais.
* Se destaca por sua folhagem e flores alaranjadas cobertas por uma pelugem delicada. * Não precisa de muita luz solar e floresce por toda sua extensão, sendo perfeita para atrair beija-flores.

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