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avenca-roxa

Há um pequeno grupo de plantas cujas folhagens fogem ao lugar comum imposto pelo onipresente verde, em suas mais diversas tonalidades. É o caso da espécie Oxalis hedysaroides ‘Rubra’, cujo nome popular mais comumente utilizado é avenca-roxa.

Também há quem a chame de avenca roxa-rubra. Na verdade, suas folhas apresentam um tom de púrpura que tende ao vermelho.

Outros apelidos frequentemente atribuídos à Oxalis hedysaroides ‘Rubra’ são avenca-japonesa e azedinha. No entanto, as avencas verdadeiras pertencem à família botânica Pteridaceae, o que não é o caso da avenca-roxa.

Ela é parente do popular trevo-roxo, cujo nome científico é Oxalis triangulares atropurpurea. As diferentes espécies do gênero Oxalis fazem parte da família Oxalidaceae.

A avenca-roxa é conhecida por apresentar altas concentrações de ácido oxálico em suas folhas, originando-se deste fato o nome popular azedinha. Não se trata de uma substância tóxica. De fato, muitas espécies do gênero Oxalis são consideradas PANCs, plantas alimentícias não convencionais.

O sabor ácido destas espécies costuma dar um toque especial às saladas. No entanto, existem relatos de que o ácido oxálico, se ingerido em grandes quantidades, pode causar algum tipo de intoxicação, principalmente em crianças e animais domésticos.

Em países de língua inglesa, a avenca-roxa é conhecida como samambaia-de-fogo, graças à coloração avermelhada de suas folhas. No entanto, como sabemos, também não se trata de uma samambaia verdadeira.

avenca roxa

Assim como acontece com o trevo-roxo, considerado comum demais, no Brasil, a avenca roxa recebe mais destaque em países do hemisfério norte, onde costuma ser cultivada como planta ornamental, principalmente em ambientes internos. Trata-se de uma típica planta cultivada nos parapeitos das janelas.

A espécie Oxalis hedysaroides é originária do continente americano, ocorrendo nativamente em países como Colômbia, Venezuela e Equador. A avenca-roxa aprecia as temperaturas amenas e constantes ao longo de todo o ano, típicas de regiões tropicais, de modo que sua adaptação aos ambientes dentro de casas e apartamentos é bastante facilitada.

Para que a avenca-roxa adquira a belíssima tonalidade avermelhada de suas folhas, é necessário que seu local de cultivo receba bastante luminosidade, inclusive com algumas horas de sol direto por dia, no início da manhã ou final da tarde.

Oxalis hedysaroides 'Rubra'

Durante as horas mais quentes do dia, convém proteger a planta com uma cortina fina ou tela de sombreamento.

As flores da avenca roxa podem surgir ao longo de todo o ano. Estas estruturas apresentam cinco pétalas em um tom bem vivo de amarelo, que contrasta lindamente com a superfície púrpura da folhagem.

Quanto mais iluminado for o ambiente de cultivo, mais abundantes serão as florações da Oxalis hedysaroides. Da mesma forma que outras espécies do gênero, a avenca-roxa move suas folhas constantemente, ao longo do dia, em resposta à luminosidade incidente. Durante a noite, as folhas se fecham, como borboletas em repouso.

A avenca-roxa pode ser cultivada em um solo composto por terra vegetal e matéria orgânica, em partes iguais. Substratos adubados, próprios para o cultivo de folhagens em geral, podem ser comprados prontos para o uso. O importante é que o material seja bem aerado, fértil, pouco compactado e facilmente drenável.

O vaso mais prático para o cultivo da avenca-roxa é o de plástico, por ser mais leve e apresentar a capacidade de reter a umidade do solo por um período mais prolongado. O substrato deve ser mantido sempre levemente úmido, nunca encharcado.

É importante reduzir a frequência das regas durante o período em que a Oxalis hedysaroides encontra-se em seu período de dormência, tipicamente durante os meses de inverno.

A avenca roxa forma um pequeno arbusto que chega a trinta centímetros de altura, apresentando um porte mais alto em relação aos trevos em geral.

Esta é uma planta que se desenvolve bem tanto em ambientes externos como internos. Podas periódicas podem ser realizadas para controlar o tamanho da planta, bem como estimular o adensamento de sua folhagem.

Esta é uma planta que não necessita de uma adubação muito intensa, uma vez que o substrato já é rico em composto orgânico. Uma adubação mineral, complementar, do tipo NPK, pode ser fornecida durante a fase de desenvolvimento da avenca-roxa, principalmente ao longo dos meses mais quentes do ano.

Uma fórmula própria para a manutenção de folhagens é suficiente para garantir um bom desenvolvimento da Oxalis hedysaroides ‘Rubra’. Durante o período de dormência, a fertilização pode ser suspensa.

A propagação da avenca-roxa é bastante tranquila. Podemos aproveitar as estacas resultantes das podas de manutenção, bastando colocá-las para enraizarem em um novo vaso.

avenca roxa

A melhor época para a realização deste procedimento é o início da primavera, quando as temperaturas encontram-se em elevação e o metabolismo da planta está mais ativo. Esta é uma espécie de Oxalis que pode ser multiplicada frequentemente, de modo que novas mudas podem ser distribuídas entre parentes e amigos.

Pouco valorizada em terras tupiniquins, como planta ornamental, a avenca roxa é ideal para compor as florestas urbanas, por ser resistente, de fácil cultivo, e apreciar temperaturas amenas.

Além disso, por apresentar um porte compacto, cabe em qualquer canto, desde que seja bem iluminado. Por fim, eventuais mordiscadas em suas folhas, por parte de gatos curiosos ou crianças espevitadas, não vão resultar em um acidente mais sério.

Convém, no entanto, ficar de olho, já que a ingestão de ácido oxálico em excesso pode causar problemas gástricos.

pingosnas folhas

coleus

Em pátios e varandas, ou em uma janela bem iluminada, o cóleus será uma espécie muito decorativa, podendo ser plantado em vasos ou jardineiras. Em climas quentes, é possível desfrutar de sua beleza colorida o ano todo.

É uma planta de baixa manutenção, não exigindo podas e tolerando um pouco a estiagem.  Ela originou-se da hibridização entre espécies do gênero Solenostemon, como S. laciniatus e S. bicolor e atualmente conta com numerosas cultivares.

Suas folhas são grandes, macias e podem apresentar diversas cores e combinações entre amarelo, vermelho, rosa, roxo, verde e marrom. É interessante observar que as cores das folhas podem formar degradeés ou contrastar bruscamente.

Com uma grande variedade de padrões, cores e formatos, o coléus ou coração-magoado, como é conhecida popularmente essa planta, é garantia de um jardim ou vaso bem colorido.

Essa é uma espécie ótima para decoração da casa e suas cores são bem variadas, podendo ter folhas vermelhas, marrom, rosas, roxas, e com tonalidades de verde e amarelo.

Apesar da origem asiática, a espécie de pequeno porte (de 40 a 90 cm de altura) se adaptou super bem por aqui, principalmente nas regiões mais quentes.

coléus1

Para quem pretende plantá-la em casa, a primeira informação importante a ser considerada é justamente essa: o clima ideal.

Essa é uma planta de fácil cultivo e que suporta altas temperaturas, como as comuns nas regiões Norte e Nordeste. Por outro lado, não se adapta tão bem a lugares de frio intenso e não tolera geadas.

E haja sol para essa plantinha! A paisagista explica que o local ideal para cultivar coração-magoado é no sol pleno ou meia-sombra, com exposição mínima de quatro horas de luz direta por dia. Portanto, ambientes externos são super indicados.

Ao mesmo tempo, essa é uma espécie que gosta de ter seu solo sempre úmido. Por isso, a rega deve seguir a dica clássica da jardinagem,  Sinta a terra com o dedo e regue assim que sentir que a superfície do substrato ficou levemente seco.

Como o coléus gosta de receber bastante água, é importante evitar que suas raízes fiquem encharcadas. Por isso, é recomendado que a pessoa use um substrato rico em matéria orgânica e com boa drenagem.

coleus

O coléus é uma planta perene. Suas folhas são grandes, macias e podem apresentar diversas cores e combinações entre amarelo, vermelho, rosa, roxo, verde e marrom. É interessante observar que as cores das folhas podem formar degradeés ou contrastar bruscamente.

Atinge cerca de 40 a 90 cm de altura, de acordo com a variedade. Em climas quentes, é possível desfrutar de sua beleza colorida o ano todo.

As flores azuladas surgem em inflorescências do tipo espiga, acima da folhagem, em qualquer época do ano e têm importância ornamental secundária.

Plantio:
Adubo para Plantio
– Na aplicação direto no solo, independente da espécie recomendamos usar 200 gr para cada 1 m quadrado. Se for aplicar o adubo misturado na terra para um vaso ou jardineira, a dose é de 5 gr para cada um litro de terra.

E quando a aplicação é na cova de plantio recomendamos a dosagem conforme o tamanho da cova: 30×30x30 cm seria 150 gr. Espalhar sobre a terra e regar em seguida, ou misturar o produto junto da terra/solo de plantio, revolvendo-a para que o adubo se misture bem.

solenostemon-scutellarioides

Manutenção
Adubo para Flores
– Para plantas em vasos, jardineiras e forrações a recomendação é diluir 10 gr em 1 litro de água e regar. E para flores em canteiros no solo recomendamos 50 gr (1 copo plástico de café) para cada 1 m quadrado.

Para vasos, jardineiras e forrações a frequência é semanal. E para os canteiros de flores a aplicação é a cada 15 dias.

chuvas-2

Sedum dasyphyllum

A suculenta Sedum dasyphyllum é conhecida como corsican stonecrop, em referência à ilha francesa localizada no Mediterrâneo, Córsega.

O termo stonecrop consiste em um nome popular dado a diversas espécies de natureza suculenta, conhecidas por serem tão rústicas e resistentes que seriam capazes de sobreviver até mesmo sobre as pedras. Ela faz parte da família Crassulaceae.

Devido à característica aparência delicada e rechonchuda de suas folhas suculentas, o Sedum dasyphyllum também costuma ser apelidado Sedum lágrimas-azuis. Existem duas principais variedades em cultivo, atualmente.

Sedum dasyphyllum 'Minor'

O Sedum dasyphyllum ‘Minor’ não forma rosetas características, suas folhas são esféricas, gorduchas, organizadas de forma bastante compacta ao redor do caule, formando um tapete baixo, bem rente ao solo. Quando exposta ao sol pleno, esta variedade tende a adquirir uma coloração avermelhada.

O Sedum dasyphyllum produz flores pequenas e discretas, em forma de estrelas, que se assemelham a pequenas margaridas, com as pétalas brancas e o centro amarelo. A floração desta suculenta costuma ocorrer durante os meses mais quentes do ano, tipicamente no início do verão.

Para que isso aconteça, no entanto, a suculenta precisa ser cultivada em um ambiente com bastante luminosidade, de preferência exposta a algumas horas de sol direto por dia.

Dentro de casas e apartamentos, é mais difícil fazer com que o Sedum dasyphyllum floresça. Esta é uma suculenta ideal para ser cultivada em varandas ensolaradas, coberturas ou jardineiras externas, nas janelas.

Em países de clima tropical e subtropical, como o nosso, é preciso tomar cuidado com o sol mais intenso, nas horas mais quentes do dia, principalmente durante o verão. Estas condições mais drásticas podem causar queimaduras nas folhas do Sedum dasyphyllum.

A luminosidade ideal para o cultivo do Sedum dasyphyllum é aquela existente na condição de meia sombra, com bastante luz difusa e indireta, na maior parte do dia, e algumas horas de sol pleno, no início da manhã ou final da tarde.

Em locais muito sombreados, principalmente em ambientes internos, existe a tendência de a suculenta ficar estiolada, condição na qual seu caule cresce aceleradamente, em busca de mais luz, ficando fino e comprido, com um grande espaçamento entre as folhas.

Sedum dasyphyllum

Felizmente, existe uma forma rápida e prática de se consertar a aparência pescoçuda desta e de diversas outras plantas suculentas, através do método popularmente conhecido como decapitação de suculentas.

Trata-se de uma poda drástica, na qual apenas a roseta superior da planta é cortada e plantada separadamente, gerando uma nova muda, mais compacta.

O segmento remanescente continua a se desenvolver, emitindo novas brotações. Sendo assim, esta é uma excelente maneira de se propagar o Sedum dasyphyllum, ao mesmo tempo em que se melhora a aparência da planta, através da formação de uma touceira mais densa.

O Sedum dasyphyllum pode ser plantado diretamente na terra, em jardins contendo cactos e outras plantas suculentas, desde que apresentem as mesmas necessidades de insolação e regas. Esta é uma espécie adaptada à vida em solos rochosos e arenosos, pobres em matéria orgânica.

Trata-se de uma espécie bastante utilizada em terrários abertos ou bacias de suculentas. É praticamente impossível se deparar com um arranjo de suculentas e não encontrar um Sedum dasyphyllum em meio à composição.

Quando cultivada em vasos, é importante que esta suculenta tenha um eficiente sistema de drenagem. O recipiente deve ter furos no fundo e uma camada de argila expandida ou qualquer outro material particulado.

flores da Sedum dasyphyllum

Uma manta geotêxtil pode ser posicionada logo acima, para ajudar a reter o substrato e impedir que as raízes do Sedum dasyphyllum entupam os drenos.

É importante ter em mente que o vaso de plástico tende a reter a umidade do solo por um período mais prolongado, de modo que a frequência das regas deve ser mais espaçada. O vaso de barro, por ser mais poroso, permite a secagem mais rápida do substrato.

O solo ideal para o cultivo do Sedum dasyphyllum deve mimetizar aquele encontrado em seu habitat de origem. Esta espécie aprecia substratos arenosos, bem aerados, pouco compactados e facilmente drenáveis.

Uma mistura de terra vegetal e areia grossa de construção é capaz de fornecer estas características ao solo. Não há a necessidade da adição de compostos orgânicos, já que esta é uma espécie bastante rústica, que se desenvolve com facilidade, até mesmo em solos pobres em nutrientes.

Caso o cultivador prefira praticidade, pode recorrer a uma das diversas marcas de solos especificamente desenhados para o cultivo de cactos e suculentas, à venda no mercado.

Da mesma forma, existem adubos específicos para esta classe de plantas, com formulações do tipo NPK, em níveis equilibrados para o seu correto desenvolvimento.

Convém evitar a utilização de adubos ricos em nitrogênio, já que este elemento químico tende a estimular o crescimento acelerado dos tecidos vegetais, resultando em plantas fracas e estioladas.

As regas do Sedum dasyphyllum devem ser bem espaçadas, ocorrendo somente quando o substrato estiver completamente seco. Como esta suculenta forma um denso tapete sobre a terra, fica mais difícil usar o método do dedo, para aferir o nível de umidade presente no solo.

sedum

Neste caso, o ideal é averiguar o peso do vaso. Quanto mais leve, mais seco estará o substrato em seu interior. Com o tempo, adquirimos a prática e passamos a fazer esta correlação de forma automática.

Não existem relatos de que o Sedum dasyphyllum seja tóxico, caso ingerido acidentalmente por crianças ou animais de estimação. O principal perigo é o completo desmantelamento da planta, por estes seres curiosos, já que sua aparência é uma tentação ao manuseio excessivo.

Infelizmente, este procedimento arruína a aparência da suculenta, que perde sua camada fosca de pruína, ficando toda manchada. Além disso, suas folhas suculentas caem facilmente, ao menor toque.

Mas trata-se de um pequeno óbice, de natureza apenas estética. O Sedum dasyphyllum é uma suculenta bastante resistente, de fácil cultivo, pouco exigente quanto à manutenção, além de ser bastante ornamental.

Tanto em vasos como em jardins, esta planta é uma excelente adição à coleção dos apaixonados pelas suculentas em forma de tapete.

banconolago

Echeveria-nodulosa

Dentre as muitas espécies de suculentas cultivadas com fins ornamentais, aquelas pertencentes ao gênero botânico Echeveria costumam ocupar um lugar de destaque junto à preferência dos colecionadores.

Em meio a este micro nicho, sobressai-se a espécie Echeveria nodulosa, cujo principal diferencial está no intenso colorido avermelhado, tendendo ao vinho, presente em suas folhas suculentas.

Esta interessante pigmentação concentra-se nas bordas das folhas e ao longo de suas superfícies, formando um belíssimo padrão composto por linhas geométricas, que contrastam com o fundo em um tom bem claro de verde, tendendo ao prateado.

Ainda que esta seja uma suculenta de pequeno porte, ideal para aqueles que dispõem de pouco espaço para o cultivo de suas plantas, convém salientar que a Echeveria nodulosa é uma típica suculenta de sol pleno. Por este motivo, pode ser mais complicado cultivá-la dentro de casas e apartamentos.

Caso deseje cultivá-la neste tipo de ambiente interno, é importante que a planta seja posicionada bem próxima a uma janela ensolarada, preferencialmente voltada ao norte. Janelas face oeste, que recebem todo o sol da tarde, também são boas opções para o cultivo da planta.

Esta é uma suculenta que se desenvolve bem em varandas que recebem bastante luz solar, assim como em jardineiras localizadas na parte externa das janelas. Obviamente, coberturas também são excelentes para o cultivo desta suculenta.

Echeveria nodulosa

Os elevados níveis de luminosidade contribuem para o desenvolvimento de folhas mais pigmentadas, com um colorido mais intenso e bem delineado.

Em ambientes externos, a Echeveria nodulosa faz belíssimas composições com outras plantas de sol pleno, entre cactos e suculentas. É importante agrupar estas plantas em jardins temáticos, de inspiração desértica, compostos por solos arenosos e rochosos, expostos a generosos níveis de insolação.

A espécie pertence à família botânica Crassulaceae, sendo nativa de alguns estados mexicanos, tais como Oaxaca e Puebla, onde diversas outras espécies de interesse ornamental são originalmente encontradas.

Suas flores podem surgir predominantemente durante os meses do verão, apresentando pétalas amarelas. Sendo que estas estruturas apresentam um efeito ornamental secundário, existem cultivadores que costumam cortar as hastes florais, tão logo comecem a surgir, de modo a priorizar o crescimento vegetativo da planta, que economiza energia para a formação de novos brotos e rosetas. De modo geral, as suculentas que não florescem costumam ficar mais compactas e vistosas.

echeveria nodulosa

Ainda que a Echeveria nodulosa aprecie o sol, convém protegê-la da insolação muito intensa, nas horas mais quentes do dia, principalmente durante o verão.

Também é importante tomar cuidado ao expor plantas, acostumadas à vida dentro de casas e apartamentos, aos ambientes externos, sob sol pleno. O processo de transição deve ser feito de maneira gradual, para que não ocorram queimaduras nas folhas.

Por ser originária de ambientes áridos e semi áridos, quentes e secos, a suculenta Echeveria nodulosa não necessita de solos muito ricos em matéria orgânica. Esta é uma espécie que aprecia solos arenosos, que podem ser obtidos através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

Também existem substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas de jardinagem e garden centers.

É importante que o substrato seja bem aerado e facilmente drenável. O vaso pode ser de plástico ou barro, desde que tenha furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por pedrisco ou cacos de telha. Por cima deste material, uma manta geotêxtil ajuda a reter o substrato arenoso e impedir que as raízes da suculenta entupam os drenos.

As regas da planta  devem ser bem espaçadas, ocorrendo somente quando o substrato estiver completamente seco.

Echeveria nodulosa

Esta situação pode ser aferida através de um toque mais profundo, com a ponta dos dedos. Além disso, pode-se obter uma estimativa através do peso do vaso. Quanto mais leve o recipiente estiver, mais seco estará o solo em seu interior.

Como toda planta de natureza suculenta, a espécie Echeveria nodulosa não necessita de esquemas muito elaborados ou intensos de adubação. Pelo contrário, o excesso de adubo, principalmente aqueles mais ricos em nitrogênio, pode acarretar em um desenvolvimento mais acelerado da planta, tornando-a estiolada, com o caule fino e comprido, apresentando um grande espaçamento entre as folhas.

O fertilizante com uma formulação de manutenção, do tipo NPK, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta suculenta. Existem adubos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda no mercado.

Ainda que não necessite de podas constantes, a Echeveria nodulosa pode ficar mais pescoçuda, com o passar do tempo.

Para corrigir este problema, que é meramente estético, pode-se recorrer a uma poda drástica, popularmente conhecida como decapitação de suculentas, que consiste em decepar a roseta superior, plantando-a separadamente.

O caule remanescente continuará a produzir novos brotos, que poderão ser utilizados na propagação da Echeveria nodulosa.

As folhas destacadas desta suculenta também podem ser utilizadas na formação de novas mudas. Basta colocá-las em um berçário, para que comecem a formar novas raízes e brotos. No entanto, vale ressaltar que este é um processo bastante lento. Serão necessários vários anos de cultivo, até que estas mudas se tornem plantas adultas.

coração