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Disocactus flagelliformis1

O cacto rabo-de-rato é uma suculenta de clima tropical e subtropical floresce na primavera, presenteando-nos com suas flores lindas, em forma de funil, nas cores vermelha ou rosa, que se distribuem ao longo dos ramos.

De beleza exótica, suas características instigam a criatividade quanto as possibilidades para fins paisagísticos.

O cacto rabo-de-rato é uma herbácea, da família das Cactaceae. Originária do México, é uma espécie muito ornamental e florífera.

Por ser uma epífita, essa espécie escultural dá certo quando plantada em tronco de árvores e é ideal para ser usada em jardineiras suspensas, além de compor muito bem jardins de estilo árido.

As hastes do rabo-de-rato são verdes, cilíndricas, alongadas, cobertas de espinhos, que mais parecem pêlos, com diâmetro aproximado de 2,5 cm e podem chegar até 1,5 m de comprimento.

Disocactus flagelliformis

Elas ramificam desde a base, crescendo inicialmente eretas, mas, posteriormente, tornam-se pendentes. Essas características são o que as difere dos cactos rabo-de-macaco, por exemplo.

A espécie é uma planta rasteira e pode ser cultivada como forração de outras espécies maiores, ou em vasos como espécie pendente. As flores possuem um rosa intenso e se destaca com o verde amarronzado da planta.

Apesar de não ser uma planta tóxica, é necessário ter atenção em seu manuseio. O rabo-de-rato possui espinhos pontiagudos e perigosos, por isso use luvas grossas quando for mexer com ele e mantenha fora do alcance de crianças pequenas.

Cultivo
As flores da Disocactus flagelliformis são duráveis e o seu período de florescimento pode durar dois meses. Para plantar em outro lugar, deve-se fazer um corte e retirar um pouco das folhas para colocar na terra. Todas as suculentas se enraizam muito rápido.

Além do solo arenoso, é recomendável o uso de substrato próprio para cactos, suculentas ou, ainda, substrato para bromélias e orquídeas, já que a rabo-de-rato também é uma epífita.

Em regiões muito quentes, o cacto deve ser cultivado sob meia sombra, evitando a exposição direta ao sol intenso; nas demais regiões pode ser cultivado à meia-sombra ou a sol pleno.

Disocactus flagelliformis

O maior cuidado é nas baixas temperaturas, por não tolerar frio intenso, muito menos geada. Como todo cacto, com esse não é diferente, aprecia substrato bem drenável e arenoso.

Sua rega deve ser espaçada, permitindo que o substrato seque bem antes de regar novamente.

Sempre é bom lembrar que os cactos são vulneráveis a pragas, como pulgões e cochonilhas, por isso eles devem ser retirados com inseticidas. Coloque sua muda em um lugar ventilado e iluminado.

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 Haemanthus multiflorus

O Haemanthus multiflorus é uma planta bulbosa da família Amaryllidaceae, nativa da maioria da África subsaariana do Senegal a Somália e África do Sul. Também é nativo da Península Arábica (Arábia Saudita, Iêmen, Omã e às Seychelles).

É naturalizada no México e no Arquipélago de Chagos. A coroa imperial é uma planta especial, ela se abre no início do verão na época de natal. A haste da flor tem uma inflorescência arredondada de 8 a 12 cm de diâmetro. A planta pode viver por muitos anos e florescerá anualmente.

Acredita-se que essa planta chegou ao Brasil trazida pelos escravos africanos que a usavam na alimentação. Porém, atualmente a planta é considerada ornamental e é muito utilizada em jardins.

Uma das causas para ela não ser utilizada como condimento como era na África é que algumas espécies da família de Amaryllidaceae são tóxicas. O seu consumo pode trazer graves distúrbios intestinais e estímulo do sistema nervoso central.

Uma das espécies brasileiras, mais conhecida como açucena, se consumida, provoca uma forte diarréia. Isso acontece graças à concentração de alcalóide licorina.

Mas nem todos os princípios ativos das plantas são nocivos. Por exemplo, a galantamina presente na Coroa Imperial está sendo utilizado em testes para o combate à doença de Alzheimer.

coroa imperial

Como cultivar a coroa imperial
Durante a estação de crescimento a planta precisa de sol, se possível sol direto durante duas horas por dia. Durante a dormência no inverno, o sol é sem importância, mas a temperatura não deve cair abaixo de 13ºC.

As folhas são grandes e de textura fina, com uma nervura central distinta e uma margem ondulada. Uma planta bem cultivada pode chegar até 70 cm de altura com uma extensão de até 110 cm. Cada flor é vermelha com estames salientes carregando anteras amarelo brilhante.

Embora tóxica, a coroa imperial é muito utilizada como planta ornamental. Para cultivá-la em casa, é preciso ter consciência que você não pode ter bichinhos de estimação como cachorros e gatos por perto, para evitar problemas.

Na hora de plantá-la, escolha um substrato rico em matéria orgânica e a mantenha longe do sol, à meia-sombra. As plantas precisam de umidade consistente e uniforme com drenagem intensa durante a estação de crescimento. Reduza a umidade no inverno. Você pode plantar os bulbos no final do inverno.

Para isso, você deve cavar um buraco de cerca de 20 cm e adicionar estrume bem decomposto. A areia precisa estar bem molhada. Coloque os bulbos a uma profundidade de 15 cm e cubra com terra, mas não compacte.

Escolha bem o lugar, pois a coroa imperial apesar de duradoura não gosta de mudança de terrenos, podendo vir a morrer. O indicado é que elas fiquem, no mínimo, por cinco anos em um lugar só.

Haemanthus multiflorus

Embora sejam muito bonitas, elas não possuem um odor agradável. Suas flores têm um formato de sinos e podem variar do vermelho até o amarelo. A floração acontece por volta da primavera.

Se você prefere plantar a coroa imperial em um vaso, reserve para isso, um de mais de 50 cm de diâmetro e com, no mínimo, 40 cm de profundidade.

Não esqueça que o recipiente deve ter um bom sistema de drenagem para não deixar a planta muito molhada, o que pode atrapalhar o seu desenvolvimento e sua floração.

Água livremente enquanto está em crescimento. Duas adubações anuais são o suficiente: uma no outono com húmus de minhoca ou esterco bem curtido, e outra na primavera com NPK 4-14-8.