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Stapelia_gigantea

Parece um cacto, mas não pertence à família Cactaceae. De nome científico, Stapelia gigantea, essa suculenta é ideal para jardins-de-pedra. Suas flores possuem formato de estrela, não possui um aroma agradável, o que ajuda a atrair moscas e  besouros para fazerem a polinização.

Devido a esse odor “podre” que suas flores exalam, a espécie é popularmente conhecida como Stapelia, flor-carniça ou planta-sapo. Mas calma, esse aroma só é percebido muito perto de suas pétalas.

Nativa da África do Sul e Zâmbia, a suculenta não possui aréolas e nem espinhos.

Como cultivar e plantar a Stapelia?
A flor pode ser plantada de várias formas: em vaso ou diretamente no solo. Em jardins externos, jardineiras e até em arranjos com outras suculentas e cactos.

Vale utilizar substrato indicado a cactos e suculentas, porém  e espécie aceita ser plantada em outros tipos de solo, desde que ofereçam uma boa drenagem.

Em vasos, necessariamente é indicado o uso do substrato para suculentas ou para plantas ornamentais à base de turfa e casca de pínus moída

Além disso, é recomendado enriquecê-lo com matéria orgânica e fazer regas regularmente, evitando excesso. Resistente, a planta também suporta a sombra parcial e o frio subtropical. Entretanto, apesar de gostar de climas quentes. O sol muito forte muito forte de verão pode ocasionar retardamento de seu crescimento.

A Stapelia gigantea não é tóxica. Seus ramos parecem dedos. São quatro lados e uma linha serrilhada nos ângulos formados por estes lados.

A espécie se multiplica por sementes (o que é mais difícil e demorado), o mais simples é por estacas ou divisão de touceira.

Stapelia_gigantea

Para florirem, as Stapelias precisam de algumas horas diárias de sol. Quando acontece a floração desta planta, é possível conhecer flores cremes/amarelas, com formatos de estrelas, e com “pelinhos” bordô e vinho. Porém, quando abertas elas exalam um odor desagradável que atrai os seus polinizadores, moscas e besouros.

Os insetos são enganados quando pousam na flor e depositam ovos dentro, pois a espécie se fecha. Essa planta curiosamente faz o controle de moscas e besouros no ambiente. A floração se estende do final do verão ao outono.

golfinhos

maranta

As plantas são elementos que diferenciam a decoração. Um simples vasinho de cimento com uma espécie que você gosta já consegue oferecer o toque final para um ambiente. Por isso, entre as opções mais interessantes estão os tipos de maranta.

Então, para ter mais paz, leveza e verde em sua casa, conheça mais sobre essas belezas. Confira também os cuidados essenciais para manter sua maranta sempre bonita e com um ar de bem tratada.

As características da Maranta
A maranta é um gênero que define uma diversidade de espécies com características similares. Assim, os tipos de maranta apresentam folhas ricas em texturas, cores e estampas.

Essas plantas são de origem tropical, somando em torno de 30 tipos. Popularmente, elas são conhecidas como “rezadeiras”, tendo tonalidades que lembram uma melancia.

O seu maior destaque está na folhagem, que consegue refletir luzes e iluminar um ambiente. Cada maranta tem folhas, tonalidades e padrões diferenciados. Por isso, há tanta diversidade que é possível fazer um jardim apenas com essas espécies!

A maranta pode chegar a 1 m de altura, mas não precisa de muita luz solar. Com isso, ela se ajusta bem para interiores. Quando bem cuidados, esses exemplares podem viver por mais de uma década.

Os tipos de marantas
Confira as espécies mais populares dessa planta vívida.

Maranta-cascavel
Ela tem as folhas alongadas, com bordas trazendo leves ondas. Sua coloração é verde-clara com locais em verde mais escuro. Já a parte posterior da planta apresenta a cor roxa. Essa espécie gosta de meia-sombra ou luz difusa, ficando ótima dentro de casa ou em canteiros.

maranta-burle-marx

Maranta Burle Marx
Sua folhagem é mais arredondada, com um fundo em verde-claro e manchas em verde-escuro. Não suporta o sol direto, porém prefere ambientes iluminados. Por isso, ela é um tipo de maranta mais sensível, mas que fica bem em decoração de jardim e para interiores.

maranta-pavão

Maranta-pavão
Essa planta apresenta muita exuberância, com folhas em formato oval, tom verde-escuro e padronagem em linhas transversais com cores claras. Sua origem é brasileira e pode ser cultivada no interior de um imóvel, já que se acostuma à meia-sombra.

maranta riscada

Maranta-riscada
As folhas dessa espécie apresentam uma tonalidade verde profundo, com listras delicadas em cor-de-rosa. Na parte de trás, essa planta é arroxeada. Elas têm manutenção fácil, com porte pequeno e boa adaptação à meia-sombra.

maranta tricolor

Maranta-tricolor
Essa maranta é rica em cores, variando em nuances de rosa e verde. Esse tipo é nativo da Mata Atlântica, vivendo bem à meia-sombra. Contudo, elas gostam de locais que recebem sol menos intenso, como o começo da manhã ou fim da tarde.

maranta zebrina

Maranta-zebrina
Elas apresentam a folha verde-clara com traços em verde mais escuro. Seu cultivo é fácil, preferindo temperaturas amenas. Jamais as exponha ao sol direto ou a períodos de seca. Essa espécie prefere locais frescos e com claridade.

Veja agora como cuidar da sua planta para que ela esteja sempre linda e exalando beleza em sua decoração.

Como cuidar da Maranta
Apesar de serem fáceis para cuidar, todos os tipos de maranta precisam de atenção específica para um melhor desenvolvimento.

Como são plantas nativas de regiões tropicais, elas gostam de lugares quentes e úmidos, não suportando bem invernos rigorosos ou tempos sem chuva. Confira os cuidados necessários com as marantas.

Luz
Essas espécies devem sempre estar à sombra. Isso ocorre já que suas folhas são sensíveis, não suportando o sol intenso, que pode causar queimaduras.

Caso seu vaso esteja na área interna, deixe que ele fique em um ambiente arejado a cada 15 dias. A planta necessita de 2 a 3 horas de claridade diárias, mas sem luz direta.

maranta

Solo
Durante o processo de plantação, misture adubo orgânico para garantir mais nutrientes para sua maranta. Plante as mudas com, pelo menos, 5 cm de distância umas das outras. Já para plantar maiores, use 10 cm.

Para vasos, confira se as raízes estão com espaço para o crescimento. Elas gostam do substrato com uma parte de adubo orgânico, duas de terra vegetal, uma de terra comum e mais uma de areia. Sempre faça a adubação a cada 6 meses.

Rega
Seja diretamente no solo ou em um recipiente próprio, é importante conferir diariamente a sua planta. Em especial, durante o verão ou quando a umidade do ar está em baixa. Nas épocas mais quentes, borrife as folhas dia sim, dia não.

Caso seja necessário, realize a poda, removendo folhas mortas ou secas. Assim, a maranta pode voltar a crescer com força. Tenha em mente que é preciso manter o solo com um bom sistema de drenagem e nutrição, mas nunca encharcado.

folhas no lago

dinheiro em penca

Originada do continente americano, a dinheiro-em-penca é uma planta muito utilizada no paisagismo. Além de dinheiro-em-penca em alguns lugares ela é conhecida como tostão, e esses nomes não são à toa: segundo a crença popular, essa planta tem o poder de atrair sorte, dinheiro e fartura para quem a cultivar.

Entenda como cultivar dinheiro-em-penca
Antes de aprender como cultivar a planta deve-se conhecer um pouco mais da planta. Este é um tipo de vegetação utilizada para coberturas vegetais de jardim, pois possui o porte pequeno.

A dinheiro-em-penca fica ótima em locais úmidos e entre pedras diversas, contudo, não resistente muito ao sol quente. Isso porque o sol queima as folhas, então, meia-sombra é o clima ideal.

Além de ser usada em jardins, a planta também se dá bem com cultivos em vasos suspensos, uma vez que os ramos pendentes formam belas decorações em um ambiente interno. Mas, devemos ressaltar em cômodos onde tem ar-condicionado a espécie não resiste por muito tempo.

Tirando esses detalhes, a adaptação é bem tranquila, assim como o plantio, que é simples. Basta cortar o raminho, enfiando-o no substrato. Em seguida, deixe-o à sombra, sempre úmido. Ressaltando que vários ramos podem ser cultivados em um mesmo local.

Outra questão é que a dinheiro-em-penca precisa ter o substrato fértil, e a irrigação feita regularmente. Somente com esses cuidados, segundo a crença, é possível ter sorte e dinheiro.

dinheiro-em-penca-planta

Como recuperar a planta
Após algum certo tempo, a espécie vai decaindo, ficando feia. Portanto, os caules acabam tornando-se compridos, com as folhas apenas nas extremidades. Essa, então, é a hora do replantio. Assim, siga as dicas abaixo:
* Retire a planta toda do vaso, mas não fique preocupada com raízes;
* Em seguida, faça a seleção. Então, elimine e também pode ramos secos;
* Afofe bastante o substrato, retirando parte dele para acrescentar o substrato novo contendo matéria orgânica;
* Coloque os raminhos selecionados dentro de um vaso ou dentro de vários vasinhos, no caso de fazer mais mudas;
* Coloque mais substrato novo, regando bem. A planta é rústica, assim pegará logo.

Rapidamente os ramos com a folhagem nova nascerão e o vaso ficará bonito outra vez!

campoflorido

Bifrenaria Harrissoniae

Se tem alguma coisa que anima um ambiente são as flores. Suas cores vivas e beleza estonteante têm o poder de mudar o dia. Ao escolher qual você quer ter no conforto do lar, muitas dúvidas surgem sobre o cuidado e o plantio.

A orquídea é uma flor muito delicada, tanto na aparência quanto nos cuidados. Com várias espécies para você escolher, as orquídeas demandam muita atenção, mas com as medidas certas, podem crescer muito bonitas e saudáveis.

É legal sempre procurar orientação na hora da compra, já que um profissional saberá o que é necessário para cada espécie.

Materiais para o plantio
Para os materiais começaremos pelo recipiente para manter as orquídeas. Opte por vasos mais profundos, que não sejam muito largos, pois isso afeta o crescimento da plantinha.

O melhor material é o barro ou a cerâmica, já que isso ajuda na transpiração da flor. Você pode comprar vasos de vidro ou plástico também.

Outro item essencial para os cuidados com a orquídea são os materiais para a sustentação da planta. Você pode utilizar um pedaço de bambu e alguns arames, dessa forma, ela crescerá reta e saudável, sem balançar durante o dia.

Quanto ao substrato, que é a base onde os nutrientes para o crescimento são armazenados, opte por misturar diferentes tipos de materiais. Alguns exemplos são carvão, musgo seco, fibra de coco, chips de madeira e até mesmo isopor. O adubo para complementar deve ser rico em elementos como potássio, cálcio e fósforo.

Brassocattleya Pastoral Innocence

A montagem do vaso
Agora que você já sabe quais os materiais necessários para cultivar a orquídea, vamos falar um pouco sobre o passo a passo para montá-la. Depois de retirar a muda do vaso original com muito cuidado, você deve lavar bem as raízes em água corrente.

Após a lavagem, é hora de forrar o vaso com um material para drenagem, como o isopor, por exemplo. Por cima dele vem o substrato mais umedecido, mas tome sempre muito cuidado para não encharcar demais esse material.

Com tudo isso certo, é hora de realizar o plantio da orquídea, sempre deixando-a centralizada no vaso para que possa crescer de forma correta. Após isso, adube e  deixe o solo bem fértil. Pronto! A flor está plantada de forma segura e saudável, com todos os cuidados necessários.

Outros cuidados com as orquídeas
Existem outras dicas importantes para cuidar de orquídeas. O adubo, por exemplo, deve ser trocado a cada 15 dias no começo do plantio. Depois do crescimento, pode ser feito mensalmente.

Dendrobium_fimbriatum

Quanto ao substrato, você deve trocá-lo entre um e dois anos, pois a decomposição acaba por trazer acidez para o solo da flor.

A iluminação deve ser amena e indireta. Se as folhas estiverem num tom mais claro de verde, é porque precisam de mais luz solar. Sobre as regas, elas geralmente dependem da estação em que estamos.

Nas mais frias, regar uma vez por semana é o bastante. Já no calor, duas vezes por semana. É sempre importante observar as especificações de cada gênero.

beijaflor