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Kalanchoe marmorata

As diferentes espécies do gênero Kalanchoe estão entre as suculentas mais populares e apreciadas pelos colecionadores. A diversidade de cores, tamanhos e formatos é quase infinita, considerando-se as variedades e híbridos que são criados a todo instante.

Neste universo, destaca-se a Kalanchoe marmorata, conhecida por suas folhas delicadamente pintalgadas, exibindo uma estampa que lembra a aparência do mármore.

A  Kalanchoe marmorata é toda pigmentada por manchas na coloração púrpura, depositadas sobre as folhas suculentas em um tom pastel de verde acinzentado, por vezes azulado. Apesar de seu aspecto delicado, as plantas adultas podem atingir mais de 1 m de altura, principalmente em seu habitat de origem.

A suculenta Kalanchoe marmorata é originária do continente africano, ocorrendo nativamente em países como Etiópia, Somália, Quênia e Sudão, entre outros. Esta é uma planta que pode ser encontrada vegetando em regiões de altitudes elevadas, planas, quentes e secas, frequentemente utilizadas como pastagem, nas porções central e ocidental da África.

floração

A floração da Kalanchoe marmorata ocorre predominantemente no final do inverno, início da primavera. Esta suculenta produz delicadas flores brancas, com nuances rosadas, portando quatro pétalas, em forma de estrela

No entanto, quando cultivada em ambientes mais sombreados, dentro de casas e apartamentos, é pouco provável que esta suculenta floresça.

Para que isso ocorra, a Kalanchoe marmorata deve ser cultivada em um local que receba várias horas de sol pleno por dia. Varandas, coberturas e floreiras externas, desde que ensolaradas, são bons locais para o cultivo desta suculenta.

Em ambientes internos, é importante que o vaso fique próximo a uma janela que forneça bastante luminosidade, preferencialmente face norte.

Ainda que goste de sol, a Kalanchoe marmorata pode ter suas folhas queimadas, caso seja exposta à insolação intensa, nas horas mais quentes do dia, principalmente durante a primavera e verão. Plantas acostumadas a ambientes internos devem ser expostas ao sol pleno de forma gradativa.

Esta é uma planta que fica ótima no paisagismo de áreas externas, em jardins de inspiração desértica, entremeada por rochas, cactos e outras suculentas. Neste tipo de ambiente, a Kalanchoe marmorata requer uma manutenção mínima.

Kalanchoe marmorata (2)

O principal cuidado é quanto à exposição desta planta a temperaturas muito baixas ou geadas, já que se trata de uma espécie africana.

Ainda assim, é possível cultivar a Kalanchoe marmorata em vasos, dentro de casas e apartamentos, desde que alguns cuidados sejam tomados. É importante que o recipiente no qual a suculenta vai ser plantada tenha furos no fundo.

Muitos gostam de plantar suculentas em xícaras, cachepots e terrários, mas a falta de um dreno para escoar a água das regas prejudica o desenvolvimento das raízes.

O vaso pode ser de plástico ou de barro, desde que tenha uma boa camada de drenagem, composta por pedrisco ou argila expandida. Uma manta geotêxtil por cima deste material ajuda a reter o substrato e impede que as raízes entupam os furos no fundo.

Vale lembrar que os vasos de plástico tendem a conservar a umidade no solo por mais tempo, de modo que a frequência das regas deve ser mais espaçada, neste caso.

A Kalanchoe marmorata deve ser regada de forma bastante esporádica, de modo que o substrato seque bem, entre uma irrigação e outra. Podemos perceber quando é hora de regar através do peso do vaso.

Quanto mais leve estiver, mais seco estará o solo, em seu interior. Também podemos aferir a umidade do substrato colocando o dedo sobre a terra e afundando levemente. Este é o motivo pelo qual eu evito colocar aquele acabamento de pedrisco branco por cima da terra, que tem função apenas decorativa e atrapalha esta aferição diária da umidade.

Kalanchoe-marmorata

Esta é uma suculenta que aprecia um solo arenoso, bem aerado e pouco compactado, capaz de permitir uma boa drenagem da água das regas. Estas características podem ser obtidas através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

Caso o cultivador opte pela praticidade, pode adquirir substratos próprios para o plantio de cactos e suculentas, prontos para o uso, em lojas de jardinagem.

A adubação da Kalanchoe marmorata não precisa ser muito intensa nem elaborada. Por estar acostumada a solos pouco férteis, o fornecimento de adubos orgânicos a esta suculenta pode ser dispensado.

Uma fórmula inorgânica de manutenção, do tipo NPK, própria para o cultivo de cactos e suculentas, pode ser fornecida à planta durante os meses mais quentes do ano, quando seu metabolismo está mais ativo.

Com o passar do tempo, a Kalanchoe marmorata tende a ficar cada vez mais alta. Quando cultivada em interiores, existe a tendência de que o espaçamento entre as folhas aumente, de modo que a planta fica com o aspecto estiolado.

Para corrigir este problema, basta efetuar uma poda drástica, popularmente conhecida como decapitação de suculentas, onde a porção superior da planta é cortada e plantada separadamente. O caule remanescente continuará a produzir novas brotações, que podem ser usadas para a obtenção de novas novas da suculenta.

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Uma outra forma fácil de se multiplicar a Kalanchoe marmorata é através da separação de brotos laterais, que surgem a partir da base da planta mãe.

As folhas destacadas, desde que saudáveis, também podem ser colocadas em um berçário de suculentas, onde irão se enraizar e produzir novas mudas. No entanto, este é um processo mais demorado, que requer bastante paciência.

As diferentes espécies de Kalanchoe, incluindo a Kalanchoe marmorata, produzem substâncias químicas que podem causar complicações gástricas e alterações no coração. Estes elementos tóxicos são denominados glicosídeos cardíacos. Portanto, é importante manter estas plantas longe do alcance de animais de estimação e crianças.

No mais, a Kalanchoe marmorata é uma excelente opção para tornar a coleção mais interessante e colorida, já que muitas outras espécies do gênero não costumam apresentar estampas em suas folhas. Trata-se de uma planta bastante ornamental, resistente e que se desenvolve com rapidez.

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crassula ovata

A suculenta Jade é de fácil cultivo e embeleza ambientes internos e externos Suculenta Jade, conhecida como “Árvore da Felicidade”, é fácil de cuidar.

Quem é fã de suculentas com certeza já se deparou por aí com a Jade (Crassula ovata), uma planta de folhas gordinhas e espessas, assim como todas as outras que integram a categoria, e que pode se transformar até em uma mini árvore.

Popularmente, também é conhecida como “árvore da felicidade” e, quando saudável, costuma dar lindas e de  delicadas flores brancas, com nuances rosadas nas pontas das pétalas.

Apesar de ser de fácil cultivo e uma espécie que praticamente “vai sozinha”, a Jade também pode ficar ainda mais bonita com alguns cuidados básicos. A Jade não exige tanta atenção no dia a dia e pode passar um tempo sem regas e até exposta ao sol tranquilamente.

É bem importante não regar a Jade demais, porque isso pode apodrecer as raízes e amarelar as folhas. Fazer adubagem, com adubo orgânico, uma vez por mês vai manter a plantinha sempre saudável.

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Fãs da claridade como acontece com todo o grupo de suculentas, a Jade também precisa de locais bem iluminados. Ela pode ficar em qualquer lugar da casa desde que tenha bastante claridade. A planta também gosta de sol direto, então não precisa se preocupar, pois as folhas não ficarão queimadas. Ela realmente gosta e reage bem à exposição solar.

A dica principal é nunca deixar a Jade em lugares em que a iluminação seja escassa. ela precisa de claridade para não estiolar, que é quando a planta cresce meio esticada, procurando luz.

Um alerta: quem tem animais e crianças e mesmo assim quer ter a planta em sua coleção de verdinhas, precisa deixar o vaso em um local onde pets e os pequenos não alcancem, pois a planta é considerada tóxica.

A Jade é uma planta que chama muito a atenção por sua beleza. Se colocada em um vaso charmoso, deixará a decoração viva, criativa e muito interessante. A Jade pode ser usada na área externa, compondo o paisagismo com suculentas e cactos em uma pegada de jardim mais desértico.

Outra dica é colocar a planta em um vaso grande — ou direto na terra — e, em volta, alternar com vasos menores.

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Já em ambientes internos, a dica é colocar os vasos em cima de mesas ou em prateleiras combinados com vasos de outras plantas. A dica é ir alternando tamanhos e cores, de acordo com a decoração da casa.

E falando em vasos, as Jades se dão bem com vários materiais. Ela aceita qualquer tipo de vaso. O que muda é o quanto o dono da planta vai precisar ficar atento para regar corretamente, já que alguns materiais deixam a água evaporar mais rápido do que outros.

A dica de “enterrar” o dedo na terra para sentir se está seca só na superfície ou também no interior, é o grande truque das regas da Jade. “Se estiver seco também no interior, é hora de regar.

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