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Hoya kerrii

Popularmente conhecida como cacto-coração, a espécie botânica Hoya kerrii não é, de fato, uma cactácea. Ela pertence a outra família, chamada Apocynaceae, da qual  também faz parte a famosa flor-de-cera (Hoya carnosa). Neste sentido, um apelido mais apropriado para esta espécie seria planta-coração.

A planta apresenta raízes e um caule fino e comprido, com o aspecto de trepadeira, de onde surgem diversas folhas em forma de coração. Elas podem ser completamente verdes, que correspondem à forma tipo da espécie, ou apresentar bordas mais claras, em creme e amarelo, características da forma variegata da Hoya kerrii.

O cacto-coração é nativo do sudeste asiático, ocorrendo originalmente em países como Tailândia, Laos e Vietnã. Atualmente, é cultivado em todo o mundo como planta ornamental, fazendo bastante sucesso entre os colecionadores. Sua origem tropical nos dá várias dicas de como podemos cuidar desta curiosa espécie de planta suculenta.

Por definição, esta é uma planta que não tolera baixas temperaturas. O cacto-coração desenvolve-se bem em ambientes internos, onde as temperaturas são mantidas constantes ao longo de todo o ano.

No entanto, dentro de casas e apartamentos, é importante garantir que a Hoya kerrii seja exposta a bastante luminosidade, ainda que indireta. O ideal é que a planta coração receba algumas horas de sol direto por dia, no início da manhã ou no final da tarde, para um desenvolvimento mais vigoroso.

Hoya kerrii

Quando cultivada em áreas externas, deve ser protegida do frio intenso, geadas, ventos excessivos e sol direto nas horas mais quentes do dia.

A inflorescência da Hoya kerrii é bastante parecida com a produzida pela sua prima mais popular, Hoya carnosa, conhecida como flor-de-cera. Ambas são esféricas, compostas por um pequeno guarda-chuva formado por delicadas flores brancas, em forma de estrela, bastante perfumadas. O cacto coração costuma florescer durante os meses do verão.

Como toda suculenta, o cacto-coração é capaz de armazenar grandes quantidades de água em suas folhas, de modo que as regas devem ser bem espaçadas, realizadas apenas quando o solo estiver bem seco. Ainda que não seja um cacto verdadeiro, a Hoya kerrii também detesta o excesso de água em suas raízes.

Devido ao seu ritmo lento de crescimento, o cacto-coração não necessita de um esquema muito intenso de adubação. Caso o intuito seja estimular a floração, um adubo mais rico em fósforo pode ser aplicado, na estação que antecede a floração, a primavera.

Ao contrário da flor de cera, no entanto, são as folhas as estruturas que mais fazem sucesso, no caso do cacto-coração.

Hoya-kerrii-Variegata

Ainda que seja uma suculenta, a Hoya kerrii é originária de regiões de clima tropical, motivo pelo qual não se faz necessário um substrato muito arenoso. O cacto coração desenvolve-se bem em um substrato próprio para plantas epífitas, comumente utilizado no cultivo de orquídeas, geralmente composto por casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco.

À esta mistura pode ser adicionado um solo rico em compostos orgânicos, em partes iguais, de forma que o material resultante não fique muito compactado.

O cacto-coração é uma planta muito versátil, podendo ser cultivado sob a forma pendente, em vasos suspensos, que se tornam bastante decorativos, com suas cascatas de corações. Alternativamente pode ser conduzida através de treliças de madeira, como uma planta trepadeira. Neste caso, o crescimento é direcionado para cima.

A melhor forma de se multiplicar o cacto-coração é através do método de estaquia, bastando plantar separadamente segmentos de seu caule. Este procedimento é facilitado em função da produção natural de raízes aéreas ao longo da planta madura.

Outra alternativa, como já mencionado, é destacar folhas de seu caule, desde que elas tenham as gemas em suas extremidades, e aguardar pela formação de novos brotos. As espécies do gênero Hoya, de um modo geral, são conhecidas por liberarem uma seiva leitosa, do tipo látex, quando cortadas.

Hoya kerrii

Ainda que esta substância não seja tóxica para animais de estimação, é prudente evitar o contato com ela, já que a situação pode causar reações alérgicas.

O cacto coração é uma planta resistente e de fácil cultivo, ainda que apresente um crescimento bastante lento. O principal desafio, no entanto, é encontrar uma muda verdadeira de Hoya kerrii, que não seja apenas uma folha espetada em um vasinho enfeitado.

A procura vale à pena, já que esta é uma planta única, que abrilhantará a coleção de qualquer aficionado por cactos e suculentas.

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Kalanchoe luciae

A espécie botânica Kalanchoe luciae, popularmente conhecida como suculenta orelha-de-elefante, muito provavelmente é a mais famosa. Seguramente, é a planta de maior porte, fazendo jus ao apelido.

Suas folhas imbricadas, de aspecto fosco, empoeirado, apresentam uma belíssima gama de colorações, incluindo o verde e azulado, que se mesclam a diversos tons amarelos, alaranjados, e culminam em bordas tingidas de púrpura.

O gênero botânico Kalanchoe, do qual a suculenta orelha de elefante faz parte, pertence à rica e diversificada família Crassulaceae, mundialmente conhecida e apreciada por seus representantes frequentemente colecionados como plantas ornamentais.

Existe uma certa confusão quanto ao nome científico da orelha-de-elefante. Muito embora seja comum encontrarmos citações que mencionam a espécie Kalanchoe thyrsiflora, os especialistas costumam utilizar a nomenclatura Kalanchoe luciae com mais frequência, quando se referem à suculenta orelha de elefante.

Trata-se de uma espécie nativa de países do continente africano, tais como Moçambique, Zimbábue e África do Sul.

Embora estas estruturas arredondadas arranjem-se em forma de roseta, elas não adquirem o tradicional aspecto de rosas-de-pedra, característico de suculentas pertencentes ao gênero Echeveria, entre outros.

Kalanchoe luciae2
Quanto mais luminosidade puder ser fornecida à suculenta orelha-de-elefante, mais coloridas ficarão suas folhas. Particularmente, as bordas apresentarão uma intensa coloração avermelhada, extremamente ornamental.

Infelizmente, a orelha-de-elefante não é a espécie mais apropriada para ser cultivada dentro das casas e apartamentos, por necessitar de bastante luz, preferencialmente sol pleno.

Ainda assim, a planta pode ser mantida em varandas bem ensolaradas, coberturas ou floreiras localizadas na parte externa das janelas. Se não houver outra alternativa, em interiores, é importante que a orelha de elefante fiquem bem próxima a uma janela ensolarada, preferencialmente face norte, capaz de receber algumas horas de sol direto por dia.

Em ambientes muito sombreados, a suculenta orelha de elefante tende a ficar estiolada rapidamente. Isto significa que seus caules começam a se tornar mais finos e compridos, em busca de mais luminosidade. Além disso, sob estas condições não ideais, a Kalanchoe lucie tenderá a ficar menos colorida, adquirindo um aspecto predominantemente verde.

Além da questão estética, a luminosidade desempenha um papel importante na floração da suculenta orelha de elefante, que costuma ocorrer no período entre o final do inverno e o início da primavera, sob a forma de longas inflorescências repletas de pequenas flores amareladas, em forma de estrela.

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Infelizmente, a espécie Kalanchoe luciae é monocárpica, o que significa que a planta morre após o término da floração. Este é um fenômeno comum, ocorrendo em diferentes espécies e gêneros de plantas suculentas.

Por este motivo, não é raro que os cultivadores evitem que suas suculentas floresçam, para prolongar seu tempo de vida e valorizar seu aspecto vegetativo.

A suculenta orelha-de-elefante pode ser multiplicada através de folhas destacadas da planta mãe. Quando colocadas em um berçário de suculentas, estas estruturas irão produzir raízes, a partir de suas extremidades, podendo gerar novas mudas, no decorrer dos próximos anos.

No entanto, este é um processo bastante demorado e incerto. Nem sempre as folhas conseguirão produzir novas plantas. A propagação da orelha de elefante através de sementes também é um processo bastante difícil e demorado.

O método mais tranquilo de se multiplicar a Kalanchoe luciae é através da separação de brotos laterais, que são formados a partir da base da planta mãe.

O cultivo da orelha-de-elefante é bastante tranquilo, uma vez que esta é uma suculenta resistente e de crescimento vigoroso. Ela se desenvolve melhor em áreas externas, sob sol pleno, em jardins rochosos de inspiração desértica.

Quanto mais quente e seco for o clima, melhor será seu desenvolvimento. Devido à sua origem africana, a suculenta orelha de elefante não se dá bem com temperaturas muito baixas ou geadas.

O excesso de água no solo também deve ser evitado. As regas precisam ser espaçadas, ocorrendo somente quando a terra estiver bem seca. O ideal é utilizar um solo mais arenoso, próprio para o cultivo de cactos e suculentas.

Caso a orelha-de-elefante seja plantada em vaso, é importante que ele tenha furos no fundo e uma boa camada de drenagem, composta por qualquer material particulado, que pode ser obtido com cacos de telha, argila expandida ou brita.

Um fato interessante é que a planta tende a ficar mais colorida, com as folhas mais avermelhadas, quando a planta é submetida a um inverno mais rigoroso. Além disso, como já foi mencionado, o sol pleno é um fator decisivo para que esta suculenta exiba a sua melhor versão, em termos de colorido.

Kalanchoe luciae
Por esta razão, nem sempre é possível ter belas suculentas orelha de elefante em interiores. Para estes locais, existem excelentes opções de  suculentas de sombra, incluindo algumas espécies de Kalanchoe, que podem se adaptar à vida em ambientes com menos luminosidade.

Sempre que possível, vale a pena ter um exemplar de Kalanchoe luciae na coleção, em função de seu porte avantajado e sua incrível aparência exótica, de um colorido bastante diversificado, além da resistência e facilidade de manutenção.

Dentre as orelhudas, a suculenta orelha de elefante é a que tem maior apelo paisagístico, sendo bastante ornamental em qualquer área externa ensolarada.

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A Peperômia melancia é uma plantinha de jardim bastante chamativa e que vem ganhando cada vez mais espaço.

As folhas são arredondadas, lustrosas e listradas, bastante semelhantes à casca da melancia. O verde escuro com riscas acinzentadas dá um charme a essa plantinha especial. E como se fosse um toque especial, ela ainda tem pecíolos vermelhos.

E ela é muito fácil de ser cultivada, tornando-se uma ótima alternativa para qualquer jardim.

A peperômia melancia é uma plantinha pequena, que chega a no máximo 30 cm de altura e é típica da Mata Atlântica brasileira. Por isso ela cresce facilmente em ambiente doméstico e não exige muitos cuidados específicos.

Ela produz inflorescências longas, semelhante a pequenas espigas de coloração creme ou branca.

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A coloração das folhas é verde escura, com listras acinzentadas, bastante semelhantes a casca da melancia. Essa cor se destaca ainda mais quando se observa o caule avermelhado.

Por ser uma planta da mata Atlântica, é acostumada a viver em ambientes sombreados, de modo que a luz direta queima as suas folhas.

Por isso é preciso deixá-la em ambiente de luz difusa. Sendo assim, ela é excelente para ambientes de dentro de casa, como a cozinha e a sala de estar, por exemplo.

Você pode deixar a planta também em janelas que não recebam luz direta do sol ou ainda em locais sombreados do seu jardim.

Mas tenha atenção porque a planta não aprecia luz direta, mas necessita de um pouco de luminosidade. O sol até as 10h da manhã pode ser benéfico.

Atenção ao cultivo dessa espécie
A peperômia melancia é uma espécie que possui raízes curtas. Por isso ela pode ser facilmente cultivada em vasos pequenos ou recipientes mais baixos.

Você pode até mesmo utilizar tigelas e cestos suspensos, mas sempre com o cuidado de que o recipiente seja furado para que a água escoe.

Ao montar os vasos, use uma camada de drenagem para evitar que a água se acumule na região das raízes.

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Cuidados para regar
Se observar bem vai perceber que as folhas da peperômia melancia são carnudas e macias, assemelhando-se de certa forma às suculentas.

Sendo assim, você não deve jamais exagerar na quantidade de água disponibilizada ao vegetal. Então, procure colocar a água diretamente na terra aos poucos, até que comece a escorrer pelos furinhos do vaso.

Não molhe as folhas porque isso faz com que elas apodreçam e caiam. E espere até que a terra fique bem seca antes de regar a planta novamente.

Ela tem esse nome porque as suas folhas são arredondadas, lustrosas e listradas, bastante semelhantes à casca da melancia. O verde escuro com riscas acinzentadas dá um toque de charme a essa plantinha fácil de ser cultivada em interiores.

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Frequentemente considerado uma planta exótica, na realidade, o cacto monstro é nativo da América do Sul. Super versátil, ele pode chegar a 9 m de altura, mas, quando cultivado em vaso, costuma crescer apenas até 1 m.

Além disso, é possível encontrar no mercado uma versão mini, indicado para quem dispõe de pouco espaço.

Como se trata de uma suculenta, o cacto monstro é bastante tolerante à seca, por armazenar muita água.

O ideal é regar, em média, uma vez por semana, ainda menos no inverno. Para não errar, verifique se o solo está seco antes de adicionar mais água. Porr conta disso, é uma ótima opção para quem não tem muito tempo.

Caso deseje cultivar a espécie em vaso, escolha um modelo com furos no fundo e garanta uma boa drenagem. Procure sempre preparar uma versão caseira de substrato, misturando terra vegetal e areia grossa, em partes iguais.

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Disponha cacos de telha, brilha ou argila expandida no fundo, seguida de uma manta de jardim, impedindo que a areia escape pelos furos.

O cacto monstro aprecia sol pleno e clima quente, mas também pode ser cultivado à meia sombra. Neste caso, é importante garantir que receba pelo menos quatro horas de sol por dia.

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