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Kalanchoe luciae

A espécie botânica Kalanchoe luciae, popularmente conhecida como suculenta orelha-de-elefante, muito provavelmente é a mais famosa. Seguramente, é a planta de maior porte, fazendo jus ao apelido.

Suas folhas imbricadas, de aspecto fosco, empoeirado, apresentam uma belíssima gama de colorações, incluindo o verde e azulado, que se mesclam a diversos tons amarelos, alaranjados, e culminam em bordas tingidas de púrpura.

O gênero botânico Kalanchoe, do qual a suculenta orelha de elefante faz parte, pertence à rica e diversificada família Crassulaceae, mundialmente conhecida e apreciada por seus representantes frequentemente colecionados como plantas ornamentais.

Existe uma certa confusão quanto ao nome científico da orelha-de-elefante. Muito embora seja comum encontrarmos citações que mencionam a espécie Kalanchoe thyrsiflora, os especialistas costumam utilizar a nomenclatura Kalanchoe luciae com mais frequência, quando se referem à suculenta orelha de elefante.

Trata-se de uma espécie nativa de países do continente africano, tais como Moçambique, Zimbábue e África do Sul.

Embora estas estruturas arredondadas arranjem-se em forma de roseta, elas não adquirem o tradicional aspecto de rosas-de-pedra, característico de suculentas pertencentes ao gênero Echeveria, entre outros.

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Quanto mais luminosidade puder ser fornecida à suculenta orelha-de-elefante, mais coloridas ficarão suas folhas. Particularmente, as bordas apresentarão uma intensa coloração avermelhada, extremamente ornamental.

Infelizmente, a orelha-de-elefante não é a espécie mais apropriada para ser cultivada dentro das casas e apartamentos, por necessitar de bastante luz, preferencialmente sol pleno.

Ainda assim, a planta pode ser mantida em varandas bem ensolaradas, coberturas ou floreiras localizadas na parte externa das janelas. Se não houver outra alternativa, em interiores, é importante que a orelha de elefante fiquem bem próxima a uma janela ensolarada, preferencialmente face norte, capaz de receber algumas horas de sol direto por dia.

Em ambientes muito sombreados, a suculenta orelha de elefante tende a ficar estiolada rapidamente. Isto significa que seus caules começam a se tornar mais finos e compridos, em busca de mais luminosidade. Além disso, sob estas condições não ideais, a Kalanchoe lucie tenderá a ficar menos colorida, adquirindo um aspecto predominantemente verde.

Além da questão estética, a luminosidade desempenha um papel importante na floração da suculenta orelha de elefante, que costuma ocorrer no período entre o final do inverno e o início da primavera, sob a forma de longas inflorescências repletas de pequenas flores amareladas, em forma de estrela.

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Infelizmente, a espécie Kalanchoe luciae é monocárpica, o que significa que a planta morre após o término da floração. Este é um fenômeno comum, ocorrendo em diferentes espécies e gêneros de plantas suculentas.

Por este motivo, não é raro que os cultivadores evitem que suas suculentas floresçam, para prolongar seu tempo de vida e valorizar seu aspecto vegetativo.

A suculenta orelha-de-elefante pode ser multiplicada através de folhas destacadas da planta mãe. Quando colocadas em um berçário de suculentas, estas estruturas irão produzir raízes, a partir de suas extremidades, podendo gerar novas mudas, no decorrer dos próximos anos.

No entanto, este é um processo bastante demorado e incerto. Nem sempre as folhas conseguirão produzir novas plantas. A propagação da orelha de elefante através de sementes também é um processo bastante difícil e demorado.

O método mais tranquilo de se multiplicar a Kalanchoe luciae é através da separação de brotos laterais, que são formados a partir da base da planta mãe.

O cultivo da orelha-de-elefante é bastante tranquilo, uma vez que esta é uma suculenta resistente e de crescimento vigoroso. Ela se desenvolve melhor em áreas externas, sob sol pleno, em jardins rochosos de inspiração desértica.

Quanto mais quente e seco for o clima, melhor será seu desenvolvimento. Devido à sua origem africana, a suculenta orelha de elefante não se dá bem com temperaturas muito baixas ou geadas.

O excesso de água no solo também deve ser evitado. As regas precisam ser espaçadas, ocorrendo somente quando a terra estiver bem seca. O ideal é utilizar um solo mais arenoso, próprio para o cultivo de cactos e suculentas.

Caso a orelha-de-elefante seja plantada em vaso, é importante que ele tenha furos no fundo e uma boa camada de drenagem, composta por qualquer material particulado, que pode ser obtido com cacos de telha, argila expandida ou brita.

Um fato interessante é que a planta tende a ficar mais colorida, com as folhas mais avermelhadas, quando a planta é submetida a um inverno mais rigoroso. Além disso, como já foi mencionado, o sol pleno é um fator decisivo para que esta suculenta exiba a sua melhor versão, em termos de colorido.

Kalanchoe luciae
Por esta razão, nem sempre é possível ter belas suculentas orelha de elefante em interiores. Para estes locais, existem excelentes opções de  suculentas de sombra, incluindo algumas espécies de Kalanchoe, que podem se adaptar à vida em ambientes com menos luminosidade.

Sempre que possível, vale a pena ter um exemplar de Kalanchoe luciae na coleção, em função de seu porte avantajado e sua incrível aparência exótica, de um colorido bastante diversificado, além da resistência e facilidade de manutenção.

Dentre as orelhudas, a suculenta orelha de elefante é a que tem maior apelo paisagístico, sendo bastante ornamental em qualquer área externa ensolarada.

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A Peperômia melancia é uma plantinha de jardim bastante chamativa e que vem ganhando cada vez mais espaço.

As folhas são arredondadas, lustrosas e listradas, bastante semelhantes à casca da melancia. O verde escuro com riscas acinzentadas dá um charme a essa plantinha especial. E como se fosse um toque especial, ela ainda tem pecíolos vermelhos.

E ela é muito fácil de ser cultivada, tornando-se uma ótima alternativa para qualquer jardim.

A peperômia melancia é uma plantinha pequena, que chega a no máximo 30 cm de altura e é típica da Mata Atlântica brasileira. Por isso ela cresce facilmente em ambiente doméstico e não exige muitos cuidados específicos.

Ela produz inflorescências longas, semelhante a pequenas espigas de coloração creme ou branca.

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A coloração das folhas é verde escura, com listras acinzentadas, bastante semelhantes a casca da melancia. Essa cor se destaca ainda mais quando se observa o caule avermelhado.

Por ser uma planta da mata Atlântica, é acostumada a viver em ambientes sombreados, de modo que a luz direta queima as suas folhas.

Por isso é preciso deixá-la em ambiente de luz difusa. Sendo assim, ela é excelente para ambientes de dentro de casa, como a cozinha e a sala de estar, por exemplo.

Você pode deixar a planta também em janelas que não recebam luz direta do sol ou ainda em locais sombreados do seu jardim.

Mas tenha atenção porque a planta não aprecia luz direta, mas necessita de um pouco de luminosidade. O sol até as 10h da manhã pode ser benéfico.

Atenção ao cultivo dessa espécie
A peperômia melancia é uma espécie que possui raízes curtas. Por isso ela pode ser facilmente cultivada em vasos pequenos ou recipientes mais baixos.

Você pode até mesmo utilizar tigelas e cestos suspensos, mas sempre com o cuidado de que o recipiente seja furado para que a água escoe.

Ao montar os vasos, use uma camada de drenagem para evitar que a água se acumule na região das raízes.

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Cuidados para regar
Se observar bem vai perceber que as folhas da peperômia melancia são carnudas e macias, assemelhando-se de certa forma às suculentas.

Sendo assim, você não deve jamais exagerar na quantidade de água disponibilizada ao vegetal. Então, procure colocar a água diretamente na terra aos poucos, até que comece a escorrer pelos furinhos do vaso.

Não molhe as folhas porque isso faz com que elas apodreçam e caiam. E espere até que a terra fique bem seca antes de regar a planta novamente.

Ela tem esse nome porque as suas folhas são arredondadas, lustrosas e listradas, bastante semelhantes à casca da melancia. O verde escuro com riscas acinzentadas dá um toque de charme a essa plantinha fácil de ser cultivada em interiores.

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Frequentemente considerado uma planta exótica, na realidade, o cacto monstro é nativo da América do Sul. Super versátil, ele pode chegar a 9 m de altura, mas, quando cultivado em vaso, costuma crescer apenas até 1 m.

Além disso, é possível encontrar no mercado uma versão mini, indicado para quem dispõe de pouco espaço.

Como se trata de uma suculenta, o cacto monstro é bastante tolerante à seca, por armazenar muita água.

O ideal é regar, em média, uma vez por semana, ainda menos no inverno. Para não errar, verifique se o solo está seco antes de adicionar mais água. Porr conta disso, é uma ótima opção para quem não tem muito tempo.

Caso deseje cultivar a espécie em vaso, escolha um modelo com furos no fundo e garanta uma boa drenagem. Procure sempre preparar uma versão caseira de substrato, misturando terra vegetal e areia grossa, em partes iguais.

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Disponha cacos de telha, brilha ou argila expandida no fundo, seguida de uma manta de jardim, impedindo que a areia escape pelos furos.

O cacto monstro aprecia sol pleno e clima quente, mas também pode ser cultivado à meia sombra. Neste caso, é importante garantir que receba pelo menos quatro horas de sol por dia.

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