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Pachyphytum oviferum

A suculenta pedra da lua é uma delicada representante desta categoria de plantas. Suas folhas assemelham-se a pequenos seixos arredondados, de aparência fosca, apresentando diversas nuances acinzentadas, azuladas, esverdeadas e rosadas, sempre em um discreto tom pastel.

O aspecto empoeirado do Pachyphytum oviferum é devido à deposição de pruína sobre suas folhas suculentas. Trata-se de uma substância de natureza cerosa, impermeável, que se assemelha a um pó translúcido.

Sua função é proteger o tecido vegetal da perda de água por evaporação, nos ambientes quentes e secos que constituem o habitat da suculenta pedra da lua.

Além disso, a semelhança desta e diversas outras plantas suculentas com pedras não é uma mera coincidência ou capricho da natureza.

Como vivem em habitats semiáridos, em solos arenosos, entremeadas por rochas, a suculenta pedra da lua e suas congêneres beneficiam-se de suas aparências pétreas, de modo a se camuflarem com o entorno, escapando da ação de predadores herbívoros.

O nome científico da espécie, Pachyphytum oviferum, faz referência ao aspecto arredondado de suas folhas, que lembram o formato de um ovo.

Como se não bastasse tanta delicadeza, a suculenta pedra da lua ainda produz pequenas flores rosa, em formato de sino, tipicamente entre o final do inverno e início da primavera.

De modo geral, as inflorescências das plantas suculentas são todas muito parecidas, entre si. Além disso, como consomem bastante energia da planta, muitos cultivadores preferem poupá-la do processo e cortam as hastes florais, tão logo surjam.

Pachyphytum oviferum

Deste modo, priorizam o aspecto vegetativo da suculenta pedra da lua, que é, indubitavelmente, seu maior atrativo. Os exemplares que não florescem tendem a manter suas estruturas mais compactas e simétricas. Além disso, apresentam um crescimento mais vigoroso.

A espécie Pachyphytum oviferum é nativa do México, assim como diversas outras suculentas cultivadas e colecionadas por seus atributos ornamentais, a pedra da lua pertence à família Crassulaceae.

A suculenta pedra da lua também é conhecida como sugar almond plant, em países de língua inglesa. Isso porque suas folhas arredondadas lembram aqueles pequenos confeitos de amêndoas, cobertos por açúcar.

É importante ter em mente que a camada esbranquiçada de pruína não é reposta pela planta, periodicamente. Portanto, é bom termos cuidado ao manusearmos a planta, já que a tendência é que ela fique toda marcada com nossas digitais.

Também é aconselhável evitar borrifar qualquer tipo de substância, principalmente oleosa, sobre as folhas da suculenta pedra da lua. As mais finas gotículas de inseticida, por exemplo, podem arruinar a aparência da planta.

Outro problema bastante comum é a perda das folhas desta suculenta, ao menor esbarrão. A pedra da lua é bastante delicada e se desmonta toda, com facilidade.

Felizmente, as folhas sadias que caírem da planta principal podem ser reaproveitadas. Basta colocá-las em um berçário de suculentas, para que enraízem e produzam novas mudas.

Pachyphytum_oviferum

A planta precisa de bastante luminosidade para crescer de forma compacta. Além disso, a luz solar é essencial para que suas folhas adquiram este delicado colorido rosado. Quanto mais luz puder ser fornecida à planta, mais atraente ficará seu aspecto vegetativo.

No entanto, como sempre, é importante proteger a planta do sol mais intenso, nas horas mais quentes do dia, principalmente durante o verão. Também é fundamental que a planta seja acostumada ao sol pleno de forma gradativa, caso tenha sido previamente mantida dentro de casas e apartamentos.

Nestes ambientes internos, a suculenta pedra da lua deve ser cultivada bem próxima a uma janela ensolarada. Coberturas, varandas e jardineiras externas, expostas ao sol pleno, também são boas opções para o cultivo da pedra da lua.

Em ambientes muito sombreados, a pedra da lua tende a ficar estiolada, apresentando um maior espaçamento entre as folhas. Além disso, seu caule fica mais fino, comprido e frágil.

Caso a planta esteja muito pescoçuda, convém realizar uma poda drástica, popularmente conhecida como decapitação. Basta cortar a roseta superior, no ápice do caule, e plantá-la separadamente.

Pachyphytum oviferum

O segmento remanescente pode continuar a ser cultivado normalmente, já que produzirá novos brotos e ramificações, que podem ser utilizados para a propagação da suculenta pedra da lua.

O melhor substrato para o cultivo do Pachyphytum oviferum é aquele que se assemelha ao encontrado em seu habitat de origem. A suculenta pedra da lua aprecia um solo arenoso, bem aerado, rapidamente drenável e pouco compactado.

De modo geral, estas misturas são pobres em matéria orgânica. Substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas são vendidos prontos para o uso, em lojas especializadas e garden centers.

Alternativamente, uma solução caseira pode ser obtida através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

Não há uma frequência ou intervalo fixos para as regas da suculenta pedra da lua. Tudo vai depender do clima local, estação do ano e material do vaso. O importante é que o substrato não fique úmido por um período muito prolongado.

Uma nova rega somente deve acontecer quando o solo estiver bem seco ao toque do dedo. Neste momento, podemos perceber que o vaso fica mais leve, fato que pode ser usado como um indicativo para ajudar a saber o melhor momento para regar.

A suculenta pedra da lua não precisa ser adubada com muita intensidade ou frequência. Um fertilizante de manutenção, do tipo NPK, próprio para o cultivo de cactos e suculentas, é suficiente para fornecer os nutrientes necessários para um bom desenvolvimento do Pachyphytum oviferum.

Esta é uma daquelas suculentas que nos despertam o desejo de apertar suas folhas, de tão fofas que são. A pedra da lua também é perigosamente apetitosa, de modo que deve ser mantida fora do alcance de crianças, ainda que não haja substâncias particularmente tóxicas em suas estruturas.

As flores da suculenta Pachyphytum oviferum aparecem geralmente no inverno e início da primavera. Apresentam cor intensa vermelho-laranla e são rodeadas por sépalas carnudas, possuindo a mesma tonalidade da folhagem.

Essas flores chamam a atenção por seu formato de “sino”. Além das flores, as folhas desta planta suculenta dão um toque a mais por serem rechonchudas em forma de ovo.

A bela espécie possui crescimento lento. Pode ser cultivada desde vasos e floreiras até canteiros, oferecendo um belo efeito visual ao jardim, principalmente quando associada a outras espécies de suculentas ou cactos.

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A Pachyphytum prefere temperaturas moderadas, apesar de suportar
temperaturas elevadas se protegida do sol de verão e do frio do inverno por curtos períodos de tempo até -7ºC.

As regas devem ser controladas para evitar o apodrecimento da planta. Uma vez por semana no verão e primavera e uma vez por mês no outono e inverno. O solo ideal é o fértil e rico em matéria orgânica e cultivada sempre sob sol pleno.

A transplante de vaso deve ser feito a cada 2 anos, na primavera. Sua multiplicação é feita por sementes, na primavera e divisão do caule em princípios do verão.

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