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quaresmeira

Plantar árvores é importante e prazeroso, mas alguns cuidados devem ser tomados por quem quer deixar o mundo mais verde

Muitos pontos devem ser levados em conta quando se decide plantar uma árvore em frente de casa.

O porte da árvore para que não interfira na fiação elétrica, o tamanho das raízes para não quebrar calçadas e até o tráfego de pessoas no local são alguns itens essenciais que devem ser observados, para que se garanta o sucesso do plantio.

Também é importante garantir que a árvore tenha espaço suficiente para absorver água e nutrientes. Felizmente, muitas prefeituras hoje dispõem de planos de arborização urbana e os colocam a disposição da população para consultas.

Antes de plantar uma árvore, vale consultar o site da prefeitura da sua cidade e checar as normas e sugestões.

Os manuais normalmente indicam como fazer o plantio, quais cuidados tomar, que espécies escolher e até como fazer a manutenção após o plantio. Algumas prefeituras indicam ainda locais onde é possível encontrar mudas.

resedá

Cidades verdes
Certamente cidades bem arborizadas, proporcionam ambientes menos estressantes, ar mais puro, presença de pássaros e consequentemente, melhor qualidade de vida à população.

Não ligue para quem fala que a árvore “sujará” a rua. Folhas e flores que caem são um tapete divino que a natureza coloca no nosso caminho! Por isso, não tenha dúvidas quanto a plantar ou não plantar uma árvore na calçada. Ou seja, plantar, será sempre a melhor opção.

Em suma, é importante se certificar de que encontrará a árvore mais adequada ao clima local, ao seu gosto pessoal e que esteja de acordo com o plano de urbanização da sua cidade. Faça uma boa pesquisa e mãos à obra.

Abaixo sugerimos algumas árvores para arborização e destacamos algumas características que podem te ajudar na escolha, mas é importante fazer uma busca mais aprofundada antes de decidir.

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Ipê Amarelo Cascudo (Handroanthus chrysotrichus)
Família: Bignoniaceae
Ocorrência na natureza: ES, RJ, SP, PR e SC
Altura de 4 a 10 m. Entre tantos tipos de árvores denominadas como Ipês, essa espécie não cresce muito e por isso é muito utilizado na arborização urbana.

O crescimento é rápido e possui uma floração maravilhosa amarela que ocorre nos meses de agosto e setembro quase sem nenhuma folhagem, já que fica sem folhas durante o inverno.

O fenômeno da perda de folhas ocorre para poupar a umidade e para que a espécie possa sobreviver ao inverno do sul e sudeste, que geralmente é seco.

A floração ocorre como um ato de stress da árvore que, “ameaçada” de morte pela falta de água, busca se reproduzir. Contudo, em setembro começam as chuvas e um novo ciclo de vida se inicia.

Araçá - Psidium Cattleianum

Araçá ou Goiabeira Araçá (Psidium Cattleianum)
Família: Myrtaceae
Ocorrência na natureza: Desde a Bahia até o Rio Grande do Sul.
Essa frutífera tem porte pequeno, de 3 a 6 m de altura, mas é muito resistente e frondosa. Possui folhas simples, lisas e sem nervura e floração duradoura, que pode levar de junho a dezembro.

A produção de frutos também é igualmente longa, indo de setembro a março. Há variedade de frutos amarelos e vermelhos. São ótimos para consumo in natura, pois além de ricos em fósforo e vitamina C, apresentam pouca caloria.

Além de seus frutos serem para consumo humano, alimenta diversas aves saíras, sabiás e bem-te-vis, dentre outras. Gosta de áreas bastante úmidas, apreciando bastante várzeas.

Tibouchina granulosa

Quaresmeira (Tibouchina granulosa)
Família: Melastomaceae
Ocorrência na natureza: RJ, SP
Atinge entre 8 e 12 m de altura. É uma árvore muito apreciada na arborização urbana e no paisagismo pois floresce duas vezes ao ano. A primeira entre dezembro e março e a segunda entre junho e agosto.

As folhas são verde escuras, rijas, opostas cruzadas e com nervuras bem-marcadas. Embora predomine as plantas de floração de cor roxa, existe uma variedade de flores rosa.

Mesmo durante o período que está sem flores, é uma árvore muito apreciada pelo seu formato arredondado e coloração escura das suas folhas.

Como se trata de uma árvore rústica pode ser facilmente cultivada em solos pouco férteis. A exigência de água é maior durante o primeiro ano.

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Uvaia (Eugenia pyriformis)
Família: Myrtaceae
Ocorrência na natureza: SP, PR, SC e RS
Essa árvore pode crescer até 15 m de altura. A copa da Uvaia é estreita e alongada e o tronco geralmente se apresenta ereto.

Composta de flores brancas solitárias. Porém os frutos apresentam polpa carnosa e possuem 1 ou 2 sementes. Floresce de agosto a setembro e os frutos iniciam a maturação em setembro e seguem até janeiro. Por isso, é muito apreciada no paisagismo e nos pomares domésticos.

Os frutos são ácidos e possuem vitaminas A e C, comestíveis e apreciados na forma de sucos, compotas, sorvetes, doces e licores. Também fornece alimentos para diversas espécies de pássaros, como sabiás e bem-te-vis e pequenos mamíferos.

Além disso tudo, o chá das folhas possui propriedades terapêuticas, sendo usado para redução do colesterol e controle de hipertensão.

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Jacarandá (Jacaranda cuspidifolia)
Família: Bignoniaceae
Ocorrência na natureza: MG, GO, MS, MT, SP e norte do PR
Altura de 5 a 10 m.  Característica de solos rochosos, muito presente no Cerrado. Folhas compostas até 50 cm de comprimento, com 8 a 10 pares, terminando em 10 a 15 pares de folíolos.

A floração arroxeada é muito apreciada e difundida na arborização urbana. As flores surgem quando a planta está quase que totalmente sem folhas graças ao inverno e dura cerca de dois meses, iniciando em setembro. Conclusão: é um espetáculo de cor!

Campomanesia phaea

Cambuci (Campomanesia phaea)
Família: Myrtaceae
Ocorrência na natureza: MG, SP
Altura de 3 a 5 m. Curiosamente essa árvore que foi considerada árvore símbolo da cidade de São Paulo, dando inclusive nome a um antigo bairro da capital paulista, chegou quase a desaparecer das ruas da cidade.

Hoje, devido a vários projetos de arborização, têm sido bastante cultivada. Contudo, na natureza hoje ela não é facilmente encontrada, infelizmente.

A copa é piramidal, as folhas simples, ovaladas opostas. As flores são de cor branca e surgem de agosto a novembro. Os frutos amadurecem entre janeiro e fevereiro e são alimentos para diversas espécies de pássaros.

Cassia leptophylla

Falso Barbatimão – Radiante (Cassia leptophylla)
Família: Fabaceae Caesalpinioideae
Ocorrência na Natureza: Sul de SP, PR e SC
Pode atingir de 8 a 14 m de altura. Possui copa arredondada e folhas compostas de 8 a 12 pares de folíolos opostos. O tronco possui uma casca acinzentada que descama.

A abundante floração amarela que ocorre durante o verão, nos meses de novembro a janeiro, torna essa árvore muito atrativa. Os frutos são leguminosos em forma de vagem e ocorrem no inverno.

É uma árvore bastante difundida na arborização da região Sul do país, pois além da beleza é muito rústica e pouco exigente.

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plantas adubadas

Para cultivar qualquer espécie, é preciso atender às particularidades no que diz respeito à adubação. Ter um jardim bonito e cheio de vitalidade é o sonho de qualquer pessoa apaixonada por plantas. Para que isso seja uma realidade, é preciso mais do que regar ou podar com frequência.

Assim como acontece conosco, a vegetação precisa de nutrientes e estes são fornecidos pelo solo em forma de adubação. Saiba mais sobre do que se trata e como adubar plantas para que elas se desenvolvam sempre saudáveis.

Antes de escolher o tipo e a quantidade ideal de adubo para suas plantas, é necessário fazer uma análise para saber em que condições a planta e o solo se encontram. Alguns sintomas de deficiência, como ausência de flores e frutos, são facilmente notados.

O que é e qual a importância da adubação
Por meio da raiz, as plantas retiram do solo os nutrientes necessários para seu crescimento, floração, frutificação e multiplicação. Nesse processo, é comum que, com o passar do tempo, o solo fique empobrecido e necessite de reposição.

É aí que entra a adubação, que nada mais é do que devolver ao solo os nutrientes enviados à plantação. Os adubos dividem-se em dois grupos:
* Adubos Orgânicos – São insumos com grande valor nutricional provenientes de matéria orgânica de origem animal ou vegetal. Sua origem apresenta uma composição química equilibrada de macro e micronutrientes.

Fazem parte desse grupo dejetos de aves e de vacas, cabras e cavalos, restos de flores e frutos e composição feita a partir da compostagem de alimentos naturais, como frutas, legumes, ervas e verduras.

* Adubos Inorgânicos – Advém do refino do petróleo ou da extração mineral de alguns componentes. Por apresentarem composição química definida, são absorvidos com mais facilidade.

Quantidade de Adubo
Escolha a porção ideal para suas plantas. Os adubos inorgânicos são mais concentrados e o exagero pode provocar a queima química da planta ou interferir no seu crescimento. Na dúvida, leia sempre as instruções do fabricante.

O uso em excesso desse tipo de adubo pode causar desastres ambientais, interferindo diretamente na composição química do solo que, além de deixá-lo menos produtivo, causam graves danos ao ecossistema.

Como adubar plantas
Antes de escolher o tipo e a quantidade ideal de adubo para suas plantas, é necessário fazer uma análise para saber em que condições a planta e o solo se encontram. Alguns sintomas de deficiência, como ausência de flores e frutos, são facilmente notados.

Outros sinais, como rachaduras, opacidade, presença de fungos e bactéria também indicam que está na hora de adubar.

flores

Veja o passo a passo de como adubar plantas de forma correta e eficaz:
* Regue a Planta – Coloque uma pequena quantidade de adubo, regue a planta e depois coloque o restante. Esse processo ajuda a distribuir os nutrientes com mais facilidade e harmonia.

* Incorpore o Adubo ao Solo – Evite que ele fique próximo à raiz e do caule. Além disso, não o deixe exposto. O sol ou a chuva podem tirar os nutrientes da composição.

* Adube na Época Certa– As adubações são mais eficazes quando realizadas em períodos que antecedem o florescimento ou após a colheita ou poda, de forma a compensar a perda de nutrientes.

* Evite a Fertilização no Outono e Inverno – Nessas estações, as plantas entram em uma fase que se assemelha à hibernação. Há uma considerável redução de sua atividade vegetativa que dispensa a adubação.

* Prefira Adubos Orgânicos – Além de possuir menor custo, esse tipo de adubo não prejudica a planta e não contamina o solo. No entanto, se você está em uma região com muitos períodos de chuva, talvez seja necessário intercalar com adubo inorgânico.

Algum tipo de planta não precisa de adubagem? Qual?
As plantas carnívoras não devem ser adubadas porque usam os insetos que comem como fonte de nutrientes. Se são adubadas, elas queimam e morrem, pois estão acostumadas a pegar o que precisam para se desenvolver, ao atrair os insetos para comê-los.

Capuchinha-laranja

Qual a diferença entre os adubos NPKs?
NPK é a combinação dos símbolos atômicos nitrogênio (o N), fósforo (que antes era escrito com ph, então o P), e o potássio (que, em latim, é kalium, daí o K).

Se eles são equilibrados, como o NPK 10-10-10, não fazem nada de específico, só mantêm a planta bem.

Se tiver números diferentes para cada nutriente, como o NPK 4-14-8, é porque se busca algum objetivo, como fazer com que ela floresça.

Agora que você já sabe como adubar plantas, não deixe de dar a atenção que seu jardim merece para compor um ambiente alegre, saudável e cheio de vida

gotas de chuva

phalaenopsis amarela

Bonitas, duráveis e fáceis de cuidar, as orquídeas do gênero Phalaenopsis agradam a todos. É também uma das plantas mais usadas na hora de presentear, já que suas flores se mantêm vistosas por pelo menos três meses.

Elas surgem ao longo de hastes compridas e suas pétalas arredondadas parecem formar uma borboleta. Daí seu nome – em grego, phalaina, significa “borboleta noturna” e opsis, “semelhança”.

A questão que intriga quem nunca cultivou a planta, no entanto, é o que fazer com a falenópsis após o fim da florada.

As melhores opções são mantê-la em vaso – mas é importante trocar o substrato, pois com o tempo ele se decompõe e fica saturado de sais minerais –; prendê-la ao tronco de uma árvore; ou transferi-la para um recipiente suspenso – pode ser um cesto ou um vaso – e cultivá-la como pendente. Acompanhe explicações detalhadas de como proceder.

replantio

Replantio em vaso
Mesmo que você opte por manter a sua falenópsis em vaso, é importante, uma vez ao ano – sempre após a florada –, substituir o substrato. Se o tamanho das raízes estiver compatível com o do recipiente em que a planta se encontra, o replantio pode ser feito nele mesmo. Caso contrário, é melhor usar um vaso maior.

1. Delicadamente, retire a orquídea do vaso. Se as raízes estiverem presas ao recipiente, raspe com a ajuda de uma tesoura ou faca para soltá-las.

2. Com as mãos, vá soltando as raízes do substrato. Jogue fora a mistura antiga e corte as raízes mortas – aquelas mais escuras e murchas.

3. Acomode a planta em um novo vaso. Para que ele ofereça espaço suficiente para a orquídea se desenvolver por mais um ano, é importante que as raízes ocupem no máximo dois terços do recipiente.

Preencha o restante do espaço com casca de pínus tamanho 4 ou 5 ou com uma mistura de casca de pínus com pedra britada ou carvão.

4. Nos primeiros cinco dias após o replantio, não é recomendável regar a orquídea. Apenas pulverize água em suas folhas. Após esse período, as regas podem ser feitas normalmente, a cada dois dias, e a adubação, semanalmente com NPK 18-18-18 ou NPK 20-20-20.

Se as raízes da orquídea estiverem apertadas no vaso, replante-a em um recipiente maior. Assim a planta crescerá sem problemas por mais um ano

plantada em tronco de árvore

Plantio em tronco de árvores
Por serem plantas epífitas, as orquídeas conseguem se desenvolver sem dificuldades presas aos caules de árvores e palmeiras. A vantagem nesse caso é que o jardinista não precisa mais se preocupar em replantá-la ou substituir o substrato periodicamente, pois a planta passa a retirar da Natureza tudo o que precisa para se desenvolver.

Assim como no caso do replantio em vasos, a orquídea deve ser retirada do recipiente, ter as raízes limpas e o substrato antigo jogado fora. Feito isso, escolha uma árvore ou palmeira que aceite plantas epífitas – as mais indicadas são as que têm a casca mais grossa e rugosa, como o ipê – e siga os passos.

No início, a falenópsis deve ser regada diariamente e adubada semanalmente com NPK 20-20-20 ou NPK 18-18-18. Depois que as raízes se fixarem, esses cuidados passam a ser dispensáveis.

1. Posicione a falenópsis em uma parte do tronco de frente para o sol da manhã, para que ela receba boa luminosidade. A planta deve ficar levemente inclinada.

2. Coloque um pouco de musgo entre as raízes da orquídea, para reter a umidade, e fixe-a no caule da árvore amarrando-a com fio de barbante ou plástico ao redor do caule – evite usar arames e fios de metal. Com o tempo o material da amarração cairá sozinho. Caso isso não aconteça, você pode removê-lo depois que a planta tiver enraizado.

A falenópsis deve ser amarrada ao caule da árvore. Depois que a planta enraizar os fios podem ser removidos.

vaso pendente

Vasos pendentes
Um jeito de inovar na decoração da varanda e de ambientes internos com falenópsis é cultivando a orquídea em vasos e cestas suspensos. Assim, na época da florada, as hastes que sustentam as belas “borboletas” coloridas pendem do recipiente, criando um belo efeito.

Para que a orquídea cresça como pendente, plante-a inclinada em direção à borda do vaso

O procedimento é muito parecido ao adotado na hora de replantar a espécie em vasos: você deve retirá-la do recipiente antigo, descartar o substrato velho, limpar as raízes e acomodar a planta em uma cesta ou vaso suspenso.

Porém, na hora de posicioná-la, em vez de deixá-la com as folhas voltadas para cima, coloque-a inclinada em direção à borda, para que as folhas pendam para fora do recipiente.

Agora é só completar com substrato para manter a falenópsis no lugar. Com esse cuidado, quando surgir, a haste floral crescerá semi pendentes.

pingosnas folhas