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Com florescimento na primavera e verão, a petúnia apresenta flores de cores variadas, como vermelho, azul, rosa, laranja, salmão, púrpura e branco.

Adapta-se muito bem a canteiros, vasos, jardineiras, cercas e forrações, que podem embelezar ao ar livre jardins residenciais, assim como praças e parques públicos, além de salas, escritórios, entre outros locais.

Pertencente à família Solanaceae, a mesma de pimentão, tomate e berinjela, a petúnia, apesar de ser perene, deve ser replantada a cada primavera para manter-se sempre florida.

Como a propagação é feita por meio de sementes, exigindo dedicação e familiaridade no processo de semeadura, a compra de mudas favorece a realização de um plantio mais simples.

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Vamos lá:
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ementes de petúnia podem ser adquiridas em lojas especializadas em produtos agrícolas. Para um cultivo mais rápido e fácil, opte pela aquisição de mudas de viveiristas idôneos e com referência.

Antes de concluir a compra, verifique a finalidade de cada tipo escolhido, pois existem os adequados para plantio em vasos e em jardins. As petúnias ainda são divididas em grupos de acordo com o tamanho e a formação das flores.

Ambiente
A incidência de sol pleno em parte do dia é importante para o bom crescimento da petúnia, porém, temperaturas muito altas podem murchar a flor – se próximas ou abaixo de zero, também podem matar.

Certifique-se de que o plantio está em região com clima ameno e sem chuvas intensas frequentes, o que danifica as pétalas da flor.

Plantio
É indicado ser feito na primavera, época do ano em que é alto o nível de floração. A petúnia apresenta bom desenvolvimento em solos férteis, ricos em matéria orgânica e bem drenados, além de contar com adubação com muito ferro.
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Espaçamento
É necessário, pelo menos, 30 centímetros entre cada flor plantada em solo sob meia-sombra na maioria das variedades de petúnia. Em área com sombra, a distância reduz para cerca de 22 a 25 cem.

Há também petúnias pequenas, que precisam apenas de 10 a 15 cm entre elas, e as do tipo que se alastram, espaçadas próximas a 45 centímetros.

Adubação:
Aplique a primeira após três meses do plantio realizado, com volume adicional de ferro, elemento muito exigido pela planta. Pela manhã e com a petúnia na sombra, utilize um fertilizante foliar.

Repita o procedimento mensalmente para garantir a saúde da flor. Em jardineira ou vaso, misture fertilizante de liberação controlada no solo.

A matéria orgânica deve ser incorporada ao solo até a profundidade de 20 a 25 cm, o que pode ajudar a quebrar o solo argiloso, obter melhor drenagem ou aumentar a habilidade do solo arenoso conter nutrientes e umidades.

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Cuidados
Regue a base das petúnias de duas a três vezes por semana. Sem encharcar o solo, para evitar que as flores murchem ou surjam doenças, a irrigação deve ser diária no verão.

Depois de geadas, como é difícil de recuperá-las, inicie um novo cultivo. Vulneráveis ao ataque de fungos, as folhas precisam ser observadas continuamente. Podas são necessárias somente para algumas variedades.

Produção
De acordo com a variedade e o tamanho do vaso, a petúnia floresce de 10 a 15 semanas após o plantio. Embora o ideal seria a venda das flores ainda em botões ou com uma ou duas unidades abertas para visualização da cor, os brasileiros dão preferência para a compra de exemplares completamente floridos.

O solo deve ser bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica. Clima ameno.

Florescimento: em média, de 10 a 15 semanas, dependendo da variedade e do porte do vaso.

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Tradescantia Zebrina

A Lambari é uma planta quem vem se popularizando e ganhando muitos adeptos. Comumente encontrada em projetos paisagísticos, a planta agora também pode ser vista na decoração interior de casas e apartamentos, esbanjando charme com suas folhas que caem em efeito cascata.

O sucesso da Lambari se deve à beleza de suas folhas. Além disso, a planta é bastante rústica, fácil de cultivar e generosa, pois além de crescer rapidamente, se reproduz facilmente por galhos e suporta uma boa gama de iluminação: desde sombra até sol pleno.

Como cuidar da Lambari em casa
Apesar de ser uma planta rústica que não exige muitos cuidados em ambientes externos, a Lambari precisa de uma atenção especial quando plantada em vasos dentro de casa.

A escolha do recipiente onde ela será plantada é importante, pois é uma planta espaçosa, que precisa se espalhar. Por isso o vaso escolhido deve ter a boca larga. Suas raízes são superficiais, então o vaso não precisa ser profundo. Um do tipo bacia é o ideal.

A drenagem deve ser bem-feita e para isso é necessário se certificar que o vaso tem furos no fundo. Também é preciso colocar pedras no fundo e cobri-las com areia ou manta de drenagem. Depois é só plantar a Lambari numa terra fértil.

O substrato deve ser misturado com algum tipo de adubo, orgânico como húmus de minhoca ou bokashi e areia.

Para a Lambari ficar deslumbrante, devemos colocá-la num local com ótima iluminação e que bata de preferência umas duas horas de sol por dia.

Depois é só cuidar da rega, evitando o estresse hídrico. Não encharque, nem deixe a terra esturricar: quando o solo estiver quase seco, regue.

As podas de limpeza também são indicadas. Assim que ela começar a crescer demais, é preciso cortar as pontas. Isso fará com que a planta se fortaleça e nos presenteie com lindos novos brotos.

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Mas onde colocar a planta?
Lambari é versátil e pode ser usada em qualquer cômodo. Na sala, quarto, corredor, cozinha, porta de entrada…ela se adapta bem aos ambientes internos desde que tenham uma boa iluminação natural”.

Apesar de não ser totalmente tóxica, a Lambari não deve ser ingerida por animais ou crianças, pois crua é rica em oxalato de cálcio.

Como não é uma planta apetitosa, por ser fibrosa, não é um grande problema para as crianças (mas é sempre bom bater esse papo com os pequenos). Agora se os pets da casa são verdadeiros devoradores enlouquecidos de plantas, é melhor evitar.

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Curiosidade sobre a Lambari
No México, país de onde a Lambari é originária, a planta é usada para fazer um delicioso refresco. É chamado Água de Matali e feito com a infusão das folhas da Lambari, limão, açúcar ou mel e muito gelo. É uma limonada rosa e maravilhosa.

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Essa é a Ficus lyrata, uma planta que cresce verticalmente e, na natureza, pode se transformar em uma árvore de até 15 m de altura. A Ficus lyrata é uma planta que faz parte da extensa família das figueiras.

Originalmente é nativa das florestas tropicais da África, o que poderia sugerir que não é uma planta adequada para interiores. Contudo, aqui no Brasil, ela é produzida nos viveiros para este fim e foi se adaptando para que possa ser cultivada dentro de casa.

Ainda assim, o cultivo de qualquer planta sempre precisa se referir ao seu habitat natural. No caso, a Figueira-Lira (Ficus lyrata) é uma planta que tem uma grande necessidade de luminosidade.

Por isso, é importante colocá-la próxima de janelas para que receba algumas horinhas de sol direto, seja pelo início da manhã ou pelo fim da tarde. Isso pode potencializar o desenvolvimento da planta, indica.

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Regas e substrato
O substrato precisa ser bastante drenável, para que a água não acumule nas raízes. Utilizar casca de pinus no substrato e areia grossa (lavada) pode ajudar a evitar esse acúmulo.

Quanto à rega, é importante não afogar a planta. Deixar o substrato secar levemente antes da próxima rega é o ideal. Uma dica para que a Ficus esteja sempre com um aspecto saudável é borrifar água nas folhas em dias mais quentes.

É uma planta cara, mas porque tem um crescimento mais lento. Então, para que ela chegue ao tamanho em que comumente é comercializada, primeiro precisa passar anos no viveiro.

Muita gente não entende o processo de produção das plantas e acha que o valor delas é unicamente definido pelo mercado e nem sempre é assim. Há muitos custos, profissionais e investimentos envolvidos.

Não é uma planta que exige cuidados especiais como algumas marantas, por exemplo, e por isso é considerada de fácil cultivo.

A Ficus Lyrata ganhou o coração dos usuários das redes sociais e não foi à toa, afinal ela tem grande apelo decorativo, graças às suas folhas verdes vibrantes e bastante grossas, que agregam um ar de rusticidade à decoração.

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É uma planta que vai super bem em cachepôs de fibras naturais, deixando o ambiente ao mesmo tempo rústico e sofisticado. É uma espécie que dialoga bem com decorações do estilo boho chic e até mesmo industriais.

Contudo, segundo a especialista, é preciso lembrar que ela necessita de bastante luz. Ao pensar em colocá-la em um ambiente, arrume tudo para que ela fique no local mais iluminado ou então ela pode acabar sofrendo com a falta de luminosidade adequada.

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O outono brasileiro não é necessariamente caracterizado pela perda das folhas. Ainda assim, a estação marca a transição do verão para o inverno, quando a maioria das espécies entram em dormência.

Portanto, é fundamental preparar o jardim para essa mudança de temperatura e de atividade metabólica.

Abaixo, dicas do que fazer durante o outono:
1 – Observe o jardim
Regra básica da jardinagem, a observação é sempre o melhor caminho para descobrir o que o jardim precisa. Nessa época, é comum que algumas plantas apresentem folhas amareladas e secas.

Analise se este é um processo natural da espécie ou alguma praga. A ação virá desta análise: no primeiro caso, a poda de limpeza e manutenção é a estratégia mais adequada.

No Brasil, temos poucas espécies caducifólias, mas este é o caso do jasmim-manga e de alguns ipês, então, não estranhe a queda das folhas.

2 – Cuidado com a água em excesso
Com as temperaturas amenas, não é preciso regar tanto as plantas, pois as raízes podem não secar a tempo e chegam a apodrecer, um processo comum em vasos.

Uma dica é sempre utilizar o dedo para verificar a umidade da terra. Caso esteja úmida, a terra irá grudar no dedo. Senão, estará solta e é hora de regar.

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3 – Faça uma poda consciente
O outono é a estação que precede o inverno, quando as espécies entram em um período de dormência e diminuem sua atividade metabólica. Por isso, é o momento de podar apenas o necessário.

Procure fazer a poda durante a lua minguante, quando há menor fluxo de seiva para os galhos, minimizando a perda. E lembre-se: plantas frutificando ou florindo não devem ser podadas. Já os galhos e folhas secas devem sempre ser retirados.

4 – Não há necessidade de adubação
O período de temperaturas mais frias faz com que a vegetação entre em dormência, logo a adubação é indicada no final do inverno.

Assim, quando a primavera começar e o período de dormência acabar, as plantas já terão alimento para crescerem e se desenvolverem.

5 – Espécies indicadas para cultivo
Nessa época do ano, o solo não está tão frio e ainda apresenta boa umidade para as práticas de jardinagem, o que facilita o desenvolvimento de várias espécies.

Pode ser plantio de capuchinha, girassol, cravos, begônias, gardênias, orquídeas, amor-perfeito, crisântemos, rosas e lírios.

Já nas hortas, boas opções são couve, alface, cebola, rúcula, agrião, aipo, salsa, cenoura, nabo, rabanete, repolho, chicória, acelga, cebolinha, manjericão, espinafre, feijão, morango e alho-poró.

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