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A onze-horas não ganhou esse apelido por acaso: é nos horários de maior incidência de sol que os botões da planta se abrem, enchendo o jardim de cores. Isso acontece graças as estruturas fotossensíveis presentes em suas folhas.

Por isso, as flores se fecham assim que a luminosidade diminui. É uma das plantas suculentas que mais florescem, por esse motivo é interessante usar nas bordas do jardim.

A seguir, cinco dicas de como cultivar a onze-horas.
Solo
É uma planta muito fácil de cuidar, desde que seja cumprida uma regra básica: a terra precisa ser bem drenável. Pode ser a terra vegetal que a gente compra pronta para floreiras misturada com 50% de areia.

Como a espécie é pouco exigente em adubação, se quiser enriquecer o solo, é recomendável acrescentar um pouco de húmus de minhoca a cada três meses.

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Em vasos
A onze-horas é muito utilizada em canteiros, mas se você não tem um espaço tão grande em casa pode cultivá-la em vasos.

A dica é evitar misturá-la com outras plantas porque as raízes se espalham bastante e ela costuma absorver os nutrientes de outras espécies que forem plantadas juntas. Ela fica interessante em vasos tipo cuia, como planta pendente, pendurada em vigas e pergolados e até em vasos de parede.

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Regas
Por ser suculenta, é preciso evitar o encharcamento. Depois de plantar no solo ou no vaso, no primeiro mês, sugiro irrigar um pouco todos os dias, tomando o cuidado de molhar só o substrato, e não a planta – e muito menos as flores, porque podem se prejudicar. Se chover, evite regar.

Depois do primeiro mês, regue o canteiro de duas a três vezes por semana e, em vaso, uma ou duas vezes ao longo da semana. Isso vai depender da temperatura no local e do clima na região. Na dúvida, faça o teste e só coloque água se a terra estiver seca.

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Ambiente
O melhor ambiente para cultivar a planta é externo, a sol pleno. Caso o vaso fique à meia-sombra por um período do dia, não há problema, desde que no restante do tempo ela receba sol direto, porque é isso que vai ajudar as flores a se abrirem.

Curiosidades
Antigamente só víamos onze-horas branca, rosa e roxa. Depois de um tempo vim conhecer as onze-horas de folhas dobradas. As folhas e flores são menores, com pétalas dobradas e super coloridas: branca, rosa, amarela, vermelha. Algumas delas têm duas cores.

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Uma prima da onze-horas é a beldroega, que é uma planta comestível, de alto valor nutritivo, e muito invasiva, fique atento se for cultivar.

fagulhas

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É muito prazeroso ter a sua própria floresta em casa, mas a cada dia que passa, os lares estão ficando menores e a única opção é deixar o pequeno jardim na varanda.

No entanto, são nesses locais que a ventania está super forte, podendo até mesmo estragar a folhagem de todas as suas plantas.

Quando estamos escolhendo plantas sempre precisamos nos perguntar sobre as condições do lugar. No caso específico de uma varanda, ela pode ter diferentes níveis de insolação, vento e umidade.

Por isso, para mantê-las saudáveis na varanda é preciso renovar o solo com nutrientes, matéria orgânica e areia, geralmente uma vez a cada dezoito meses. Manter regas que permitam haver umidade no solo também é algo importante para que ela cresça com saúde.

Além disso, deixar o solo exposto com plantas forrageiras, casca de árvore ou pedras é importante para que a ação do vento não desidrate o solo poroso.

Ademais, além de saber se ela tolera esta condição de vento forte, é preciso descobrir ao longo do ano como regar. Os fortes ventos e o sol vão desidratando o solo e a planta. Desta maneira precisamos estar sempre atentos aos sinais.

É possível também constatar que o vento, por sua ação física e mecânica pode romper importantes tecidos de sua plantação, além de desidratar o solo.

Devemos sempre lembrar que somos os verdadeiros responsáveis por nossas amigas plantas domésticas e que o exercício de mantê-las saudáveis nos ensina valores e nos dá a verdadeira consciência ambiental.

Plantas como palmeiras, dracenas, bromélias, árvores frutíferas e até mesmo cactos toleram bastante o vento. Aquelas cujas folhas são bem durinhas e rústicas também são bastante resistentes a lugares de clima hostil.

Além dessas, recomendo essas espécies para enfeitar e resistir a ventania da varanda:

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Yucca gigantea
Ótimas para a varanda, elas devem ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável e irrigado regularmente. Evite o excesso de água, pois provocará facilmente o apodrecimento de suas raízes. Lembre-se que ela precisa de muita iluminação e ventilação.

dracena marginata

Dracaena marginata
Com tronco fino e folhagem enorme, essa planta deve ser cultivada sob sol pleno ou sombra parcial. Deve ter solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica e com irrigações periódicas.

plemeria rubra

Plumeria rubra
Para dar uma colorida na sua “floresta”, elas devem ser cultivadas a pleno sol, com o solo fértil, leve e bem drenado. Pode ser cultivada isolada ou em grupos, em amplos espaços, preferencialmente na varanda devido ao forte perfume.

clusia fluminensis

Clusia fluminensis
Com seu tronco curto, elas devem ser cultivada a pleno sol ou meia sombra em solo fértil. Deve também ter regas periódicas e por ter a folhagem dura, são resistentes aos ventos.

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Os amantes de plantas sabem que elas são boas companhias para se ter em casa, mas nem todo mundo tem espaço – ou paciência – para cuidar de uma Ficus lira, por exemplo. A boa notícia é que existem várias espécies impressionantes no lado “pequeno da força”, como as mini suculentas.

Da família dos cactos, estas plantas possuem caules e folhas carnudos que armazenam água. Isso significa que elas precisam de pouca manutenção e são mais difíceis de morrer, mesmo que você esqueça de regá-las.

As mini suculentas existem em todas as formas, texturas e cores, tornando-as perfeitas para a decoração no jardim ou no interior da casa.

Mas é preciso ficar atento à cor da planta. Ficar com as folhas secas faz parte da renovação da planta, mas se você perceber que ela está amarelando demais e que isso está saindo ao toque, é sinal de água em excesso.

O recomendado é  borrifar uma vez por semana e escolher um dia para deixá-la tomando sol por meio período.

Para não errar na quantidade de água, o ideal é borrifar. Quando sentimos que ela está levemente mole, a gente sente a necessidade de colocá-la para tomar um banho de sol e de luz.

Assim ela fica mais firminha e a gente volta para dentro de casa. Além disso, a o indicado é abusar da criatividade: vale a pena usar vasos de cerâmica, folhas de bananeira, utilizar como enfeite de natal e arranjos na mesa.

Para se inspirar, confira essas sete espécies de mini suculentas – todas em tamanhos pequenos, mas cheias de estilo:

Cacto-pedra (Lithops)
1 – Cacto-pedra (Lithops)
As Lithops vêm em uma variedade de cores, que se camuflam em seu ambienta natural, embora sejam conhecidas por produzir belas flores amarelas ou brancas no outono.

Esses nativos sul-africanos não-tóxicos tendem a crescer em aglomerados e montículos e recebem seu nome por causa de sua aparência redonda e rochosa.

As pedras vivas preferem luz forte com pelo menos 4 horas de sol direto no verão. Mantenha o solo apenas úmido; não regue demais.

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2. Haworthia
Se você é um jardineiro distraído, esta humilde suculenta é perfeita para você – ela é difícil de matar porque requer muito pouca água e fica feliz em ficar longe da luz solar direta.

Nativa da África do Sul, a Haworthia recebe o apelido de planta zebra devido às listras de protuberâncias brancas em suas folhas.

Ela cresce lentamente, fica adormecida no verão e se desenvolve durante o inverno. Por isso, seu esquema de irrigação deve ser ajustado para cada época.

O ideal é manter as folhas secas e deixar solo secar antes de regar novamente. Caso contrário, corre-se o risco de ter a raiz apodrecida e as folhas pastosas.

echeveria mínima

3. Echeveria mínima
As folhas verde-azuladas das Echeverias estão dispostas em um padrão de roseta com pontas rosa. Eles ficam com menos de 7 cm de altura e 10 cm de diâmetro quando maduras.

Suas folhas perenes irradiam em fileiras a partir do centro, produzindo flores rosas e amarelas em forma de sino no topo de seus caules na primavera.

São recomendadas como presentes para pais de planta com animais de estimação, uma vez que não são tóxicas. Também não precisam de muita luz solar e irrigação frequente.

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4. Sempervivum
A Sempervivum é uma mini suculenta perfeita para espaços apertados, uma vez que vai ficar abaixo de 7 cm de altura e de diâmetro quando totalmente madura.

Suas folhas vibrantes em verde-limão crescem em um lindo padrão de roseta, tornando-se uma bela adição a jardins verticais suculentos.

Elas também prosperam do lado de fora e podem sobreviver não apenas à geada, mas a todo o inverno sob um manto de neve.

Embora possam sobreviver em luz parcial ou filtrada, vão prosperar sob pleno sol. Para evitar o apodrecimento da raiz, certifique-se de fornecer uma drenagem adequada e nunca deixe água parada no fundo do vaso.

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5. Sedum variegata
Procura uma suculenta que também possa pendurar em recipientes? Aposte na Sedum variegata, uma suculenta de crescimento rápido, com folhas verdes e brancas, que desabrocham em pequenas flores rosa no verão.

Devido à sua natureza de baixo crescimento, esta suculenta é ideal para cobertura do solo. Ela se difere de outras variedades da Sedum porque pode tolerar mais sombra, mas se desenvolve melhor em sol parcial.

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6. Kalanchoe Pumila
Quando as Kalanchoe Pumilas florescem entre o final do inverno e o início da primavera, as flores rosas contra as folhas largas e brancas são um espetáculo a ser visto.

Estas plantas são arbustos suculentos anões, o que as torna perfeitas para cobertura do solo de jardins externos ou recipientes suspensos.

As kalanchoes totalmente maduras têm cerca de 20 cm de altura e são relativamente fáceis de cuidar, pois requerem muito sol, pouca água e drenagem adequada. É preciso ter cuidado durante os meses frios, pois elas devem ser protegidas de geadas fortes.

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7. Crassula Ovata
Com folhas que podem ficar vermelhas se expostas à luz solar prolongada, as Crassula Ovatas são suculentas versáteis, que prosperam tanto em ambientes internos quanto externos.

Nativas da África do Sul, elas se mantêm naturalmente abaixo de 60 cm, mas suas folhas verdes brilhantes podem ser aparadas para manter uma estrutura menor.

Crassula Ovatas desabrocham lindos cachos de flores brancas em forma de estrela e são ideais para jardineiros em qualquer nível de habilidade. São perfeitas para o ar livre porque requerem cuidados mínimos, como luz solar parcial e pouca água.

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Uma planta de pelúcia. É assim que pode ser definida a suculenta orelha de gato, cujo nome científico é Kalanchoe tomentosa. Como se já não bastasse o charme de ter as folhas gordinhas, como é típico para a maioria das plantas suculentas, esta preciosidade ainda é recoberta por pelos.

As folhas da suculenta orelha de gato possuem um aspecto aveludado, macio ao toque, graças a uma distribuição mais densa e uniforme dos pelos.

Estes pelos são brancos na maior parte da superfície das folhas, o que lhes confere um tom cinza prateado, bastante peculiar. Nas bordas e extremidades, estas estruturas adquirem uma tonalidade marrom acobreada, que fica mais intensa quando a suculenta orelha de gato é cultivada em ambientes com bastante luminosidade.

A suculenta orelha de gato, Kalanchoe tomentosa, é nativa do continente africano, sendo também encontrada na ilha de Madagascar. Apesar de apreciar climas quentes e secos, esta é uma suculenta que precisa ser protegida dos raios diretos do sol, principalmente durante o verão, nas horas mais quentes do dia.

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Isso faz da Kalanchoe tomentosa uma planta suculenta ideal para ser cultivada dentro de casas e apartamentos. Tudo o que ela precisa é de um local com bastante luminosidade indireta, de preferência próxima a uma janela face norte.

As janelas voltadas a leste também são ideais, já que recebem o sol da manhã, mais ameno. No caso de aberturas face oeste, é importante que a luz da tarde seja filtrada por uma cortina fina ou tela de sombreamento. Janelas face sul talvez não consigam proporcionar a luminosidade ideal para o cultivo da orelha de gato.

Quando a incidência de luz é insuficiente, a planta tende a estiolar, ficando mais alta e pescoçuda.

O substrato para o cultivo da suculenta orelha de gato deve ser aquele mais arenoso, bem drenável. Existem misturas prontas para o cultivo de cactos e suculentas à venda no mercado.

Para uma versão caseira, basta misturar terra vegetal e areia grossa, em partes iguais. O fundo do vaso deve receber uma boa camada de drenagem, composta por pedrisco, brita ou argila expandida.

O ponto crucial para um cultivo bem-sucedido, tanto da orelha de gato como de qualquer outra suculenta, é a rega moderada. O excesso de água pode facilmente matar este tipo de planta.

A Kalanchoe tomentosa precisa de um grande intervalo de tempo, entre uma rega e outra. Para saber quando é hora de regar, basta verificar a umidade do substrato, com a ponta do dedo.

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Aferir o peso do vaso também dá uma boa idéia do quanto o solo está seco. Quanto mais leve o vaso estiver, menos umidade haverá retida em seu interior.

Além do necessário cuidado com a rega do substrato, também é importante evitar molhar as folhas da suculenta orelha de gato. Estas estruturas tendem a acumular água nos interstícios da pelagem, de modo a propiciar a proliferação de fungos e bactérias, nocivos à planta.

A adubação não precisa ser intensa ou elaborada, já que a Kalanchoe tomentosa está habituada a solos pouco férteis, em seu habitat de origem.

Além disso, é muito difícil que a suculenta orelha de gato floresça no cultivo doméstico, principalmente se for mantida em interiores. Desta forma, uma adubação de manutenção, do tipo NPK, é mais que suficiente para o desenvolvimento desta planta.

A propagação da suculenta orelha de gato pode ser tentada através das folhas. Basta destacar uma folha madura e saudável, da parte mais basal da planta, e colocá-la em um berçário de suculentas. É um processo que nem sempre dá certo, é uma questão de tentativa e erro.

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