Com folhas delicadas, que parecem ter sido criadas à mão, essa planta vai te conquistar. Os ramos finos carregam pequenos corações descendo das alturas, para inspirar os mais experientes.
Sua aparência não dá pistas de que seja uma espécie suculenta. Mas basta chegar mais perto para ver a folhagem gordinha, pronta para guardar a reserva de água e nutrientes. De tempos em tempos, a corações-emaranhados presenteia com suas flores exóticas, os pequenos tubos que colorem de rosa e roxo as estações mais quentes.
A Ceropegia woodii, popularmente conhecida como corações-emaranhados justamente por conta do formato de suas folhas que caem em efeito cascata, parece ter roubado para si este título de favorita dos “pais de planta”.
Essa suculenta de folhas “mais grossinhas” deve ser regada de forma espaçada, porém atenciosa. O ideal é esperar os primeiros centímetros de terra secarem entre uma rega e outra.
Mas o ideal mesmo é que o substrato não seque por completo, o que faz dessa uma planta que precisa de bastante atenção, não sendo recomendada para os mais distraídos.
A corações-emaranhados também aprecia muita claridade, mas tolera somente o sol fraco da manhã ou do fim do dia, não podendo ficar exposta diretamente aos raios solares entre 10h e 16h.
Se ficar mais do que duas horas por dia no sol, a planta também vai acabar com as folhas murchas.
Mas como precisa de claridade, deve ficar sempre próxima da janela, na varanda, sempre tomando cuidado com o sol forte.
Por ser uma planta suculenta e que, portanto, não precisa do solo muito úmido, a corações-emaranhados se adapta bem aos vasos porosos, como os de cimento ou barro. Caso prefira os de plástico, alumínio ou cerâmica, é preciso atentar à rega, porque esses materiais retém umidade e, em excesso, ela pode apodrecer a planta.
Com alto potencial decorativo, a corações-emaranhados pode ser acomodada em belos vasos de barro ou cimento e colocada em diversos cômodos da casa.
Folhas enrugadas na superfície indicam que a sua planta pode estar precisando de água. Caules amarronzados, que saem na mão depois de uma leve puxada, podem ser sinal de que você pesou a mão na rega e as raízes estão apodrecendo.
Se a sua moradora está com poucos ramos, faça mudinhas: coloque na água os pequenos tubérculos que despertam ao longo dos caules ou na base das folhas. Além disso, lembre-se dos nutrientes essenciais e mantenha a adubação em dia.
Ela fica ótima se cultivada pendente em um suporte de macramê, por exemplo, ou ainda no alto de uma estante ou prateleira.
Mas quem optar por deixar a planta em locais mais baixos, não precisa se preocupar: ela não possui toxicidade, sendo segura tanto para pets como para crianças.