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adenium

A Adenium obesum é cultivada como uma planta doméstica e decorativa em regiões temperadas.

A Rosa do Deserto ou Adenium deve ser regada, mas não deve ser mantida em terra ou substratos encharcados e se faz altamente recomendável o uso de substratos de alto poder de drenagem, como por exemplo, substrato de fundo de rio.

A Rosa do deserto deve ser cultivada em vasos e ambientes ensolarados com temperatura mínima de 10ºC.

A Rosa do deserto tem plantios semelhantes aos cactos e como o próprio nome sugere se adapta muito bem a exposições a climas de baixa umidade.

Numerosos híbridos foram desenvolvidos, são plantas apreciadas por suas flores coloridas e cáudices grossos e incomuns.

Podem ser cultivados por muitos anos em um vaso e são comumente usados para bonsai. Porque as plantas cultivadas por sementes não são geneticamente idênticas à planta mãe, as variedades desejáveis são comumente propagadas por enxertia.

Adenium boehmianum

Adenium multiflorum

As plantas geneticamente idênticas também podem ser propagadas por corte. No entanto, as plantas cultivadas por corte tendem a não desenvolver o caudex espesso desejável tão rapidamente quanto as plantas obtidas das sementes.

A seiva do Adenium boehmianum, Adenium multiflorum e do Adenium obesum contém glicosídeo cardíaco tóxico e é usado como veneno para as flechas em toda a África para caçar grandes animais.

pássaro noturno

adenium_obesum

Adenium é um gênero de planta com flor da família Apocynaceae na família. É nativa uma planta nativa da África.

Elas conquistaram os corações dos brasileiros, e a cada dia, mais e mais colecionadores pipocam apaixonados de norte a sul do país. As rosas-do-deserto são realmente maravilhosas.

Fáceis de cultivar, rústicas e com florações abundantes, que a cada nova cultivar despertam o desejo ardente dos amantes da jardinagem. Mas com tantos novos adeptos ao hobby da rosa-do-deserto são também cometidos muitos erros que prejudicam a saúde e o florescimento da planta.

Mas, a partir deste artigo você estará vacinado contra os principais erros que os iniciantes cometem, e poderá respirar tranquilo de que está fazendo o melhor pelas suas plantas.

Segredos da adubação
Você sabe quais os fertilizantes e adubos utilizados pelos viveiristas profissionais para ter flores abundantes, enormes e com cores vivas? Vamos descobrir o que eles não te contam.

1. Falta de sol
É muito comum ao adquirir uma rosa-do-deserto florida, tentar ambientá-la dentro de casa. Afinal, queremos apreciar suas flores e ela não se parece muito com as plantas do jardim.

No entanto, este é um grave erro. A rosa-do-deserto é uma planta de sol pleno, e que necessita de pelo menos 4 horas diárias de sol para crescer bem. Ainda assim, o ideal é que ela receba sol o dia todo para as florações mais abundantes.

Em cultivos comerciais de larga escala, os viveiristas costumam cultivá-la sob luz filtrada, para que elas desenvolvam muita folhagem. Assim, ao levarmos nossas mudas para casa, é importante fazer uma adaptação gradual, de forma que as plantas se acostumem com o sol.

Muitas vão perder suas folhas juvenis, o que é um processo normal, uma vez que elas precisam de novas folhas adaptadas às condições de sol pleno. Assim, não coloque suas rosas-do-deserto dentro de casa, perto da janela, ou em um corredor frio e escuro.

Essas condições de luz são insuficientes e vão provocar o declínio e enfraquecimento da planta, que estaciona seu crescimento e nunca mais floresce.

2. Falta de água
As rosas-do-deserto são de fato suculentas, e por essa razão, muitas pessoas acreditam que elas devem receber pouca água. Mas o que muita gente não sabe, é que até mesmo as suculentas recebem muita água.

O que varia com relação à outras plantas é a frequência. Enquanto que a maioria das plantas prefere um substrato regularmente úmido, as rosas-do-deserto prefere que seu substrato seque entre as regas.

Assim, quando for irrigar suas rosas-do-deserto (e outras suculentas também), capriche na quantidade. Molhe bem o substrato, com água em abundância, de forma que escoe pelos furos de drenagem.

A rega feita dessa forma, permite que a água atinja todas as partes do substrato e ainda elimine o excesso de sais da própria água e dos adubos, que tendem a acumular no vaso. Lembre-se que as rosas-do-deserto armazenam muita água em seu caudex gordinho, e para isso, elas precisam ser bem regadas.

rosa do deserto

3. Excesso de água
Da mesma forma que a falta de água é comum, o excesso também é. Geralmente esta é uma falha daqueles jardineiros muito zelosos com suas plantas, que regam seu jardim e suas plantas diariamente por medo de que desidratem.

Mas este erro inocente pode ser fatal. Se não deixarmos o substrato secar entre as regas, nossas rosas-do-deserto não florescem, e tem apenas o crescimento de folhas estimulado.

E o pior, se o substrato permanecer constantemente úmido, estaremos propiciando o surgimento de doenças fúngicas e bacterianas, que provocam o apodrecimento do caudex e podem levar à morte da planta.

Atente aqui, que o excesso de água, está mais relacionado com uma frequência muita alta, que não permite que a planta seque entre as regas, do que com a quantidade de água utilizada.

Molhe sua rosa-do-deserto, mas permita que ela seque entre as regas. Para isso, se necessário, verifique o substrato, e não apenas superficialmente. Cave e veja as camadas mais profundas. Se ainda estiver úmido, espere mais um pouco.

4. Pouca ou nenhuma adubação
Muitas pessoas não acreditam na adubação, e pensam que a natureza trará tudo que a planta precisa para viver. Mas esquecem que suas plantas estão em vasos, em um ambiente muito diferente do que é o natural para a planta.

Em seu habitat natural, as rosas-do-deserto podem enfiar suas raízes nas camadas mais profundas do solo e procurar por nutrientes e água em um amplo espaço.

A natureza realmente provê, renovando os nutrientes com folhas secas, fezes de animais, e uma série de resíduos orgânicos que podem apodrecer e voltar para o solo.

Mas no ambiente restrito do vaso é nosso papel alimentar as plantas, adicionar os nutrientes que elas precisam de tempos em tempos, para que nossas plantas cresçam saudáveis e floresçam em abundância.

Assim, lembre-se de adquirir bons fertilizantes e utilizar um cronograma regular de adubação para que nunca faltem nutrientes para as suas plantas.

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5. Adubação em excesso
O excesso de zelo também pode vir na forma de adubação. Na ânsia de ver as plantas saudáveis e floridas, muitos jardineiros iniciantes exageram na dose, e aplicam muito adubo.

Às vezes fazem ainda um verdadeiro coquetel com vários tipos diferentes. Mas a adubação em excesso pode trazer vários problemas. Além das plantas não conseguirem absorver toda essa carga, o desequilíbrio provocado pode atrair pragas e doenças.

O excesso de nitrogênio, nutriente presente em adubos químicos e naturais, estimula o crescimento da folhagem, atraindo pulgões e reduzindo a floração por exemplo.

A adubação orgânica em excesso, como o uso indiscriminado de estercos e húmus podem provocar a degradação do substrato, que se torna pastoso e perde a capacidade de drenagem.

Além disso, adubos além da conta, ainda provocam a salinização do substrato, assim como queimaduras em folhas e raízes, que podem ser fatais.

6. Escolha errada de substrato
Muitas vezes, por desconhecer as particularidade da espécie, montamos substratos inadequados para os nossos Adeniuns. E não é raro ver plantas sendo cultivadas em substratos excessivamente humosos, ricos em matéria orgânica, ou pior, em terra argilosa, retirada do quintal.

Enquanto que para outras plantas, esses materiais pouco influenciariam, para as nossas rosas-do-deserto pode ser fatal. Eles dificultam a drenagem e afogam as raízes da planta, prejudicando sua respiração. O resultado é um caudex amolecido, falta de crescimento e floração.

Lembre-se sempre de utilizar substratos próprios para rosas-do-deserto, ou na falta desde, de misturar materiais que facilitem a drenagem e a aeração das raízes.

Materiais como carvão picado, areia, perlita, casca de arroz carbonizada, casca de coco ou pinus compostados são opções interessantes para se ter na mistura para melhorar as características físicas do substrato.

7. Vasos inadequados
Ao plantarmos nossas rosas-do-deserto em vasos, devemos sempre pensar que estes devem ser proporcionais ao tamanho das plantas. Muitas pessoas, na esperança de que as plantas cresçam logo, plantam suas mudas em amplos vasos.

Mas isso é um engano, e o efeito o contrário. Mantenha a proporção. Por serem suculentas, o ideal é que o substrato seque rapidamente entre as regas, drenando o excesso de água.

Assim, os vasos escolhidos devem ser preferencialmente do tipo cuia, mais rasos do que fundos, e com uma largura adequada para comportar o caudex em crescimento. Eles devem ser muito bem furados, facilitando a drenagem da água das regas.

rosa do deserto

8. Não podar
Jardineiros iniciantes tem grande receio de podar suas plantas, e desta forma atrasar o crescimento de suas plantas. Outros defendem a idéia de terem plantas o mais natural possível, sem podas.

No entanto, as podas têm um papel importante no desenvolvimento das rosas-do-deserto. Elas estimulam o engrossamento do caudex, o desenvolvimento de mais ramos, e florações mais abundantes.

Além disso, a planta podada, tem um aspecto mais denso, que lembra um pequeno baobá miniaturizado, o que valoriza o caudex. Plantas sem poda, desenvolvem ramos alongados e poucos, deixando a planta com aspecto fraco.

Elas usualmente florescem em menor quantidade, despontando apenas umas poucas flores na ponta dos longos ramos. Não tenha medo de podar suas rosas-do-deserto, elas ganham em beleza e graça após podas bem feitas.

9. Podar na hora errada
É muito comum que iniciante na arte do cultivo, empolgado com suas novas plantas, queira realizar todos os manejos de uma vez só e colocar em prática seus aprendizados. E na tentativa de trazer mais qualidade para as suas plantas, ele corre o risco de prejudicá-las.

Assim, antes de sair podando suas plantas, leve em consideração a época adequada para este manejo. Se você mora na região centro-oeste, norte e nordeste, evite o período chuvoso, que poderá propiciar infecções nas plantas.

Já quem mora no sul deve evitar o inverno quando as plantas estão com o crescimento estacionado. Nunca pode plantas que estejam em dormência e evite fazer podas na lua minguante.

Prefira a lua crescente ou cheia, que estimula a circulação da seiva nos novos brotos. É de bom tom também, aguardar o final da floração, para iniciar os trabalhos de poda.

Adenium

10. Não replantar
Como toda planta em vaso, as rosas-do-deserto também necessitam de replantes regulares. Não deixe que passem 18 meses sem o replantio. Melhor ainda, marque no calendário o replantio anual das suas plantas.

O replantio não somente renova o substrato, como é a ocasião ideal para o levantamento do caudex da planta. Além disso, é a ocasião para uma boa inspeção nas raízes, que podem estar infestadas de cochonilhas ou outras pragas.

11. Não inspecionar
O amante das rosas-do-deserto só pode se considerar assim, quando examina regularmente as suas plantas. Comprar plantas caras só por consumismo e exibicionismo não faz um verdadeiro jardineiro.

Examine em detalhes regularmente as suas plantas. Aperte o caudex de cada uma delas à procura de murchas e outros problemas. Compre uma lupa para examinar as folhas e esteja sempre atento.

Verificar problemas no começo é muito melhor do que quando o problema já se estabeleceu.

Pragas como ácaros e pulgões na maioria das vezes iniciam discretamente, assim como manchas e outras problemas. Verificar no começo te dá a chance de virar o jogo rapidamente, sem grande perdas.

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cauda-de-sereia

Trata-se de um cacto “mitológico”, apelidado de Cauda de Sereia. Ele pertence a classe das suculentas e, como o próprio nome já diz, a sua forma, cheia de pequenas folhas longas, que parecem pelos ou espinhos, lembra a cauda de uma sereia.

O nome científico da espécie é Cleistocactus cristata, também conhecida como ‘Rabo de Peixe. É um cacto resistente e seu crescimento é lento, podendo atingir um tamanho considerável (até 50 cm de altura e de diâmetro, ou mais).

Assim como todo cacto e suculenta, a Cauda-de-Sereia é de fácil cultivo. Gosta de pleno sol ou meia sombra, de solo que possua bom dreno, sem água em excesso. Precisa de regas apenas quando estiver com o solo bastante seco.

Se for plantada direta no chão, não terá problemas, mesmo em dias de chuva. Se cultivar em vasos, deverá ter cuidado para não acumular água.

É recomendado, ainda, não usar pratinhos para acumular água no fundo, ou se usar, retirar toda água reunida.

A rega durante a estação de crescimento ativo (primavera e verão) estimulará o crescimento constante e evitará que a crista se torne flácida. Durante os meses de inverno, eles devem ser mantidos um pouco secos.

Os cactos e as suculentas são uma verdadeira paixão. Se é fã destas espécies de plantas vai ficar completamente fascinado pelo cacto rabo de sereia. Uma verdadeira maravilha da natureza. O cacto cauda-de-sereia pertence a classe das suculentas.

A grande diferença deste tipo de cacto é que tem o formato que faz lembrar as caudas das sereias. Perfeito para decorar a sua casa de forma criativa e original.

cacto-caida-de-sereia

Este é um cacto com características muito diferentes dos cactos comuns. O seu formato faz lembrar a cauda de uma sereia, figura mítica dos mares que é uma das mais queridas.

Este é um cacto resistente, perfeito para ter dentro de casa, mesmo para aquelas pessoas que gostam de plantas não têm muito tempo para tratar delas.

Esta planta pode ser usada no interior da casa ou no jardim, no entanto, deve ter em consideração o seu crescimento. Apesar de demorar a atingir a sua altura máxima este é um cacto grande. Pode atingir cerca de 50 cm de crescimento.

Os cuidados são os mesmo das outras plantas deste tipo de espécie. O cacto rabo de sereia também é conhecido por outros nomes, no entanto, ele é fácil de identificar por possuir o formato de uma cauda de sereia ou de peixe.

É sem dúvida uma das plantas mais bonitas e originais que vai encontrar. Perfeito para adornar a sua casa, o seu jardim de inverno, a sua varanda ou o seu jardim.

entardecer

hortensia rosa

O vegetal se adapta com facilidade às temperaturas amenas, e ainda é possível ter a planta com lindas flores no jardim seguindo algumas dicas

Existem mais de setenta tipos de hortênsias, mas a Hydrangea macrophylla, conhecida como hortênsia francesa, é a mais cultivada pelos jardins.

Apesar de apreciarem climas mais frios e amenos, já existem plantas geneticamente modificadas para cultivo em regiões mais quentes.

A coloração da flor é determinada pelo pH do solo. Quem quiser ter uma hortênsia azul no jardim, por exemplo, precisa de um solo mais ácido, como é o caso do encontrado no Brasil.

Quanto mais alcalino for o solo, mais ela vai puxando para a cor rosa. Isso acontece porque o pH determina a absorção do alumínio presente no local.

A aplicação do calcário em poucas doses ajuda a alcalinizar o pH e que o sulfato de alumínio pode ser utilizado para acidificar o solo.

Além disso, deve-se prestar atenção ao lugar onde a hortênsia será plantada. O ideal é que ela pegue pelo menos umas três horas de sol da manhã, pois o sol da tarde é muito forte para ela e pode queimar flores.

Esse período de exposição ao sol é primordial para que a planta floresça.

hortensia azul

Cultivo em vasos
No fundo do vaso, faça uma camada de drenagem, que impede que a água excedente das regas acumule, fazendo com que a plantinha apodreça.
1 – Para isso, é necessário colocar uma camada de aproximadamente 3 cm de argila expandida ou pedra brita no fundo do recipiente. Em seguida, adicione um pedaço de manta bidim que cubra toda argila ou pedra.

2 - Acrescente uma camada de aproximadamente 6 cm de substrato para formar uma “caminha” para o torrão da planta, que é a parte que contém as raízes e o bloco de terra do vegetal.

3 - Coloque a muda de hortênsia dentro do novo vaso. Em caso de trocas de vasos, uma dica para facilitar a retirada da planta é apertar as laterais do recipiente antigo para remover o vegetal com mais facilidade.

4 - Agora, é só completar com o substrato para hortênsias. Após o plantio, regue o vegetal, mas sem encharcar.

5 – Também há a opção de adicionar uma camada de cobertura – que pode ser feita de pedrisco e casca de pinus – para ajudar a manter a umidade.

Manutenção e cuidado
A floração da hortênsia acontece de sete a oito meses após o plantio, nos períodos da primavera e verão.

Por esse motivo, é recomendado que a poda seja feita no outono. Em relação à adubação, os jardineiros podem optar por sulfato de ferro e fósforo, além da matéria orgânica.

gaivotas